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História A Filha do Presidente - Capítulo 18


Escrita por: Lutteo

Notas do Autor


Todos os créditos a diva da Monick <3

Agradecimentos a: ~Sabrinators, ~nickbenson, ~gabilutteo, ~Anna_Lutteo, ~MaaySantos12, ~Kassia_Mel, ~gvanda, ~Epic_Love, ~MyBernasconi, ~iamsobwr, ~deboraasousa, ~raura_forever29, ~Sophiavalente, ~Maryklara1, ~kah_Izzy, ~Cris_Silva, ~Stefaniiii2417, ~mary722, ~Ali_McGarden, ~MagicTurtle13, ~Princess11, ~Mar_Uzumaki, ~Dudinha_Scott, ~lunavb. Obrigada pelos comentários amores <3

Capítulo 18 - Capítulo 18


Já passava das duas da tarde naquela quarta-feira.

– Nina, quero que conheça o Xabi. Xabi essa é a Nina, minha única e melhor amiga. – Luna apresentou a amiga para o mais novo amigo. Ela não podia ver, mas imaginava que Nina estava envergonhada com a situação.

– Oi. – cumprimentou a garota corada.

– Olá. – Xabi sorriu para jovem a sua frente. Luna riu baixinho e logo decidiu dar uma ajudinha.

– E então Xabi, conte para a Nina sobre seus gostos. Pelo que conheço de vocês, já sei que são bem parecidos.

Xabi notou as intenções de Luna e começou a conversar tranquilamente com Nina. A mesma estava tão nervosa com a presença do rapaz, que nem percebeu a forma sutil do moreno agir. Nina começou a se dedicar a conversa com o passar dos minutos e ambos se deram bem. Luna somente ouvia e não se intrometia.

– Seu pai está a chamando. – avisou Nico tocando levemente o ombro da castanha.

– Certo, me leve até lá. – o segurança a ajudou a se levantar e seguiram para a entrada da casa.

– Aonde vai Lu? – perguntou Nina ao ver a amiga se afastar.

– Falar com meu pai. Aproveite a companhia, tenho certeza que não sentirá minha falta, Nina. – falou sorrindo e saiu em seguida acompanhada de Nico. O percurso até o escritório do presidente era calmo, mas a curiosidade batia forte na moça. – O que meu pai quer?

– Parece que o senhor Reinaldo fará uma breve reunião e solicita que esteja presente.

– Ah sim. – em poucos minutos, ela já estava no escritório do pai, Nico a auxilio a sentar-se em uma das cadeiras da sala.

– Qualquer coisa me chame, estarei lá fora, não posso permanecer aqui. – avisou e se retirou.

[...]

– Bom, quem nós esperávamos chegou, portanto posso começar, certo? – disse o presidente, todos ficaram em silêncio profundo. – Para início, agradeço a sua volta Sr. Balsano. – comentou, o moreno que estava ali assentiu. Luna ficou um pouquinho inquieta por saber que seu ex-segurança estava presente. – Miguel e Ramiro me falaram sobre a maneira que encontraram para você poder retornar a trabalhar. Achei um tanto, inusitada, afinal nunca em toda história do país, um parente de um funcionário residiu aqui.

“Ah que interessante, será maravilhoso conviver com a esposa ou namorada do Matteo. Conviver com quem foi mais sortuda do que eu” pensou Luna “Que idiotice, Luna. Coloque na sua cabeça que você não tem chances com ele, pare de ser boba e volte à realidade!” dizia para si mesma.

– Sabemos disso senhor, mas foi a solução encontrada. – comenta Ramiro. – Sei que é algo inesperado e novo senhor presidente. Trabalho aqui há quase dez anos e nunca vi algo semelhante, mas não vejo problemas desde que a garota siga as devidas regras.

“É, tomara que essa garota seja legal. Não preciso de mais pessoas me julgando” falou a morena em pensamentos.

– Bem, não me importo, suas regras são validas a ela Sr. Balsano. – disse Rey torcendo um pouco os lábios. – Eu quase que ia me esquecendo. Luna? – chamou a atenção da filha, a qual encarava Matteo sem saber. – Aceita que Florencia Balsano more aqui?

– Não vejo problemas, desde que a mesma se comporte e tudo mais. Acho que seria uma boa experiência. – dá de ombros. Todos entraram no consenso e acabaram por encerrar a reunião.

[...]

– Você voltará ao seu cargo junto do Nicolás. Pegue já o turno da noite. – fala Miguel já no corredor para Matteo. – E você mocinha. – apontou para Flor. Ela havia estado do lado de fora durante a reunião. – Me acompanhe, temos um quarto para você. – Flor se animou e seguiu o homem. Matteo retornou ao antigo quarto e começou a reorganizar suas coisas.

[...]

A garota andava pelos corredores com os olhos brilhando, nunca vira algo daquela forma. Para ela tudo era mágico, brilhante e caro.

– Este aqui é seu quarto. – Miguel abriu a porta de um dos cômodos do longo corredor de paredes beges, os dois entraram. – Arrume suas coisas da maneira que preferir. Amanhã de manhã veremos o que podemos fazer em relação a sua escolaridade, mas provavelmente estudará com a Tamara, assim como foi o caso da Luna.

– Uhum. – foi tudo que ela conseguiu dizer, estava hipnotizada com o que via.

– Aqui, leia isso aqui e... – ele fez uma pausa. – Sabe ler, não é?

– Claro que sei, tenho quase doze anos. – responde. – Sou pobre, não burra. – riu e Miguel a acompanhou. Ele entregou o pequeno livro e se retirou. A menina sentou-se na cama que considerava agradável e começou a lê-lo.

[...]

Luna já estava de volta no jardim conversando com Nina e Xabi. Ela contou brevemente sobre a volta de Matteo e depois começaram a conversar sobre assuntos aleatórios.

[...]

Como Simón acabou se tornando somente um simples segurança, seu trabalho não passava de rondar a casa e observar se algo de errado acontecia. E nesse seu trabalho, às vezes via coisas que não o agradava, como por exemplo: Ver Xabi tão próximo da filha do presidente.

[...]

Quando era por volta das cinco da tarde, Nina foi embora e Xabi ainda continuou fazendo companhia a morena, mas também já estava de saída. Matteo andava sem rumo pela grande casa, relembrava cada cômodo que era necessário conhecer. Nem prestava atenção no percurso, até que se trombou na irmã.

– Oh Flor, presta atenção. Quase me derrubou.

– Desculpe, mas é que aqui é muito diferente. É bonito, caro, por que não disse que era assim? – os olhos dela brilhavam.

– Porque não tinha necessidade. – respondeu rindo e bagunçou os cabelos lisos da irmã. – Olhe por onde anda, não é todo mundo que vai gostar de trombar em uma garotinha por aí. – alertou.

– Me leva para conhecer algum lugar legal? – pergunta empolgada.

– Está bem. Venha, vou te mostrar os fundos daqui, vai gostar.

[...]

Poucos minutos depois, os dois já estavam nos fundos da casa, a grama verde e o ar fresco encantavam a garota.

– Aqui é lindo. Tão, tão colorido, perfeito!

– Vou não viu nada ainda.

– Voltou, é? – perguntou Simón se aproximando. – Disseram que você largou tudo para resolver problemas pessoais.

– Pois é, está vendo aquela menina bem ali? – apontou com a cabeça para Flor, ela estava um pouco afastada descobrindo aquele novo ambiente. – A mesma que senão parar de girar irá passar mal. – Simón assentiu.

– Hum, sua irmã? – pergunta indiferente.

– Uhum. – concordou com a cabeça. – E aí, como anda as coisas por aqui? – questionou, ainda observando a irmã que se divertia.

– Tranquila, mas digamos que agora a atenção é redobrada. Tem um amigo da Luna que frequenta bastante aqui, tem que estar atento.

– Simón, de novo insiste em cuidar do pessoal dela. Pare com isso. – revirou os olhos, reprovando as atitudes do amigo.

– Pare você. Nem para ela eu trabalho mais, e tudo por causa desse tal Xabi. – falou irritado.

– Simón, Simón.

– É sério, olhe lá. – Simón seguiu o olhar para onde Luna e Xabi estavam. – Saca só o tipo do cara. Acredita que ele tentou beijar ela? Só por Deus. – comentava Simón.

– Ele, ele...

– É, ele tentou. – Flor corria em direção do irmão.

– Matteo, você sabia que... – estava com a respiração irregular, mas pausou sua fala ao ver o semblante sério de Matteo. – O que houve? – ninguém a respondeu. Logo ela olhou para onde o irmão olhava. – Por que tá olhando para aquele moço, Matteo? Nossa... – os olhos da menina se arregalaram. – Aquela é a Luna? Meu Deus, como ela é bonita. Posso ir falar com ela? – nem esperou resposta para sua pergunta. – Ai, eu sabia que ia deixar.

Ela saiu correndo em direção a Luna e Xabi. Matteo foi atrás da mesma. A garota se aproximou um pouco tímida, mas não deixava seu lado simpático de fora.

– Oi. – disse ela. Suas mãos estavam atrás das costas, devido à timidez, ela esfregada a ponta da sapatilha de plástico na grama úmida.

– Oi gracinha, como se chama? – Xabi sorria para ela.

– Quem está aqui? – Luna se virou para trás, na direção da voz conhecida por ela.

– Eu sou a Florencia, mas pode me chamar de Flor, prazer. – estendeu a mão e o rapaz a cumprimentou. – Sabe, você...

– Não me ouviu? Não ouviu ao Miguel e ao presidente? – interrompeu Matteo. – A senhorita tem que seguir as regras, mocinha. Acha que pode sair assim, falando com quem bem entender. – ele estava sério.

– Matteo? – perguntou Luna reconhecendo aquela voz que tanto a agradava.

– Senhorita Luna, perdão pela minha irmã. Prometo que ela não fará mais isso. – responde olhando para a castanha a sua frente.

– É bom mesmo que não faça. Onde já se viu? Ela não sabe seguir as regras, não? – Simón se intrometeu, aproximando-se dos quatro. – Desculpe senhorita, eles mal chegaram e já incomodam, não é mesmo?

– A garota não fez nada de mais. – falou a jovem tranquila.

– Quem incomoda na verdade é... – começou Xabi, mas Luna fez questão de interrompê-lo.

– Acho melhor mudarmos de assunto, não é? – sorriu nervosa. – Não queremos mais confusões, certo.

– Vou voltar ao meu trabalho, com licença. – anunciou Simón se retirando.

– Vai tarde. – sussurrou o moreno que se vestia com ótimas roupas. – Bem, eu vou indo, tenho umas coisas para fazer. – deu um rápido beijo na bochecha de Luna. – Tchau mocinha, gostei de você. – sorriu para menina que retribuiu o gesto. – E foi um prazer conhecê-lo. – estendeu a mão para o moreno.

– Igualmente. – foi tudo que Matteo soltara. Em seguida ambos se encararam. – Vamos flor, vamos entrar. – disse Matteo quando Xabi se afastou. – Desculpe-me senhorita. Quer entrar ou ficará por mais tempo aqui?

– Imagina, pode entrar. Vou esperar pelo guarda do outro turno vir.

– Esse serei eu. Daqui meia hora estarei aqui.

– Fique tranquilo, pode ir. – sorriu. – Tchau Flor.

– Tchauzinho. – a menina sorriu e acenou, até se esqueceu da deficiência de Luna.

[...]

Horas mais tarde, por volta das oito e meia da noite, Luna já havia jantado e voltava para seu quarto com a ajuda de Matteo.

– Novamente peço desculpas pela Flor, ela ficou toda empolgada por te ver e não consegui segurá-la.

– Sem problemas. Gosto de crianças acho que ela será uma boa companhia. – responde gentil. Estavam com os braços entrelaçados.

– Mas ela não veio como...

– Sei os motivos de tê-la trazido, mas por que privá-la das coisas? Deixe-a, quero a companhia dela de vez em quando.

– Se realmente quiser, sei que ela vai amar. – um sorriso brincava em seus lábios.

Luna sorriu, pois sabia que era melhor ter a menina a seu favor do que contra. Mas para si mesma, a castanha deixou claro que não teria nenhuma segunda intenção, queria a amizade da menina e nada mais.

 

Dois meses depois

 

Luna não recebia a visita de Xabi há alguns dias, pois ele havia ido viajar junto do pai. Nina vinha à casa da amiga com mais frequência, na esperança de revê-lo. Flor e Luna se davam bem e quase a todo o momento, a menina estava junto da filha do presidente. A garota de doze anos tinha aulas todas as manhãs com Tamara – a mulher que também deu aulas a Luna. A castanha andava mais contente, havia feito uma cirurgia recentemente e aguardava ansiosa pelo resultado. Já Simón, seu receio só crescia em relação à Xabi. O rapaz tentava por na sua cabeça que não fazia nenhum sentido esse carinho pela garota para quem trabalhava.

Era uma tarde de sábado em pleno outono, Luna encarava o teto sem qualquer foco exato. Tudo que via eram borrões, sombras sem nitidez alguma, mas para quem nunca vira nada, aquilo já era o bastante.

– O que está fazendo, Flor? – perguntou Luna ao ouvir a inquietude da menina no quarto.

– Tentando andar de salto, mas... – caiu sentada no chão e suspirou. – Não consigo.

– Ah, eu também não consigo andar, acredita? – disse em consolo.

– Mas você tem seus motivos. – rebateu. Ouviu uma batida na porta.

– Veja quem é para mim, Flor, por favor. – pediu a jovem.

– Sim, sim. – abriu a porta, em seguida revirou os olhos ao ver quem era. – É o Matteo. – avisou.

– O que ele quer? – ficou nervosa de repente, surpreendeu-se.

– Não sei, ele só está aqui. – parou por alguns instantes. – Te encarando. – riu.

– Eu vim te fazer um convite na verdade. – falou em defesa.

– Que convite, Matt? – Flor pergunta curiosa.

– A Tamara tá te chamando.

– Por que ela me chamaria? – agora fora a vez de Luna perguntar.

– Não, não, refiro-me a Flor. – responde sem graça. – Ela chamou pela Flor.

– Não creio, ela vai mesmo me levar à praça, amo ela! – exclamou a menina, saindo do quarto correndo pelos corredores da casa.

– Ela saiu correndo, não é? – Luna riu. – Tadinha, estava cansada de ficar aqui. – suspirou. – E eu também estou.

– Não seja por isso. Não quer dar uma volta?

– Não era o turno do Nico? – se sentou na cama, apoiando-se nos cotovelos.

– O Nico está de folga essa semana. Esqueceu-se?

– Ah é. – disse. “Na verdade sei disso. É que gosto de relembrar este detalhe, gosto de estar com você. O que acho estranho, pois nunca te vi e sei lá, te acho perfeito mesmo não sabendo o tamanho desta perfeição.”

– E então, quer ir ou não? Está uma brisa deliciosa lá fora. É melhor do que ficar aqui. – sugeriu e seu argumento pareceu convencê-la.

– Aceito sim. Adoraria na verdade. – sorriu.


Notas Finais


Link da fic original: https://fanfiction.com.br/historia/602723/A_Filha_do_Presidente/

Link do perfil da autora no Nyah: https://fanfiction.com.br/u/543490/

Link do perfil da autora no spirit: https://spiritfanfics.com/perfil/nicolly_coletta

Obrigada a quem leu, comentou, favoritou.. Amo muito vocês!!!


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