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História A Filha do Presidente - Capítulo 19


Escrita por: Lutteo

Notas do Autor


Todos os créditos a diva da Monick <3

Agradecimentos a: ~lunavb, ~4EverLutteo, ~CoalinhaGamer, ~Princess11, ~Kassia_Mel, ~Soltteo, ~LutteoIsLife, ~MagicTurtle13, ~Ali_McGarden, ~MaaySantos12, ~Lunatica4ever, ~Mar_Uzumaki, ~Anna_Lutteo, ~CamilaLuiz, ~SimbarIsLife, ~gihwebber, ~Byyahh, ~deboraasousa, ~Liliallicia, ~raura_forever29, ~kah_Izzy, ~Simbar_Lutteo, ~winnie_pigglet, ~Cris_Silva, ~SraFelicity, ~Epic_Love, ~Sophiavalente, ~Annah05, ~Ju_Pasquarelli, ~Dudinha_Scott, ~LutteoEver Obrigada Obrigada Obrigada!!!

Mais de 6.000 Visualizações, 406 comentários, 138 Favoritos... Que Perfeito Vocês São!!!!

É tão bom, gratificante saber que estão gostando da história, isso me deixa extremamente alegre. ~Fanfics_Monick sua diva, você merece <3

Capítulo 19 - Capítulo 19


– O Nico está de folga essa semana. Esqueceu-se?

– Ah é. – disse. “Na verdade sei disso. É que gosto de relembrar este detalhe, gosto de estar com você. O que acho estranho, pois nunca te vi e sei lá, te acho perfeito mesmo não sabendo o tamanho desta perfeição.”

– E então, quer ir ou não? Está uma brisa deliciosa lá fora. É melhor do que ficar aqui. – sugeriu e seu argumento pareceu convencê-la.

– Aceito sim. Adoraria na verdade. – sorriu. Os dois como sempre, entrelaçaram os braços e seguiram em silêncio pelos corredores largos da casa do presidente. – Sua irmã é uma graça. – comenta. – A danadinha estava tentando aprender a andar de salto, é uma fofa mesmo.

– Sabia que era com um dos seus sapatos, não é? – riu-se de leve. – O que me faz lembrar que depois vou brigar com ela por isso.

– Não, deixe-a. Ela me pediu pelo sapato e eu deixei, mas não sabia exatamente para o que era.

– Ela é uma graça mesmo. – brincou. – E a senhorita a dá moral, o que acaba fazendo ela me ignorar totalmente, sabia? Posso falar trinta vezes a mesma coisa para ela, mas não adiantará nada.

– Entenda, ela já está com doze anos, ela quer mandar em si mesma. Quer um pouco de independência, a qual também quero, mas não tenho.

– Opa, opa. Chega de melancolia. Não disse que estava com vontade de dar uma volta, então.

– E o que estamos fazendo? Estamos dando uma volta, certo? Mas não quer dizer que eu não possa falar das minhas tristezas.

– Deveria parar de reclamar tanto, tem uma boa vida. – disse tranquilamente.

– Olha hein, está invadindo meu pessoal de novo. – fingiu estar falando sério, ele riu.

– Já falei que não me importo, sabe que não dou ouvidos ao que me diz. – o moreno deu de ombros.

– Ah, então quer dizer que não ouve quando falo com você, me ignora. Aproveita que não vejo nada e abusa da minha simpatia. – deu uma leve batidinha com as pontas dos dedos no braço de Matteo.

– Primeiro, a sua tentativa de me bater falhou. – fala risonho. – Segundo, eu te ouço quando me interessa. E terceiro, não abuso de sua simpatia, não senhora. Na verdade, adoro seu jeitinho de tentar levar na brincadeira os seus problemas.

– Quando se convive com ele desde que nasceu, tem que aceitar. Em pensar que daqui a algumas semanas fará dezenove anos que não enxergo literalmente nada.

– Daqui a alguns dias fará dezenove anos que aquele desgraçado sumiu. – Matteo suspirou, acabou nem notando que dissera aquilo em voz alta.

– Olha, não sei se compreendeu o que eu quis lhe dizer, mas isso foi apenas uma indireta para dizer que meu aniversário está chegando, então, desculpa se te fiz...

– Eu entendi. – a interrompeu. – Não sou o Simón, Luna, digo senhorita.

– Pode me chamar só pelo nome, não me importo, na verdade. – sorriu doce. – Acho até melhor que senhorita.

– Tudo bem, mas meu cargo não me permite senhorita.

– Ah, pare com isso Matteo, ambos sabemos que você não trabalha aqui nem há um ano, mas poxa, convivemos todos os dias, somos amigos, que mal tem? – ela tentava encontrar um ponto negativo em ter uma verdadeira amizade com o moreno.

– Só você mesmo Luna. – balançou a cabeça negativamente e aí percebeu como a chamou. – Viu, de novo te chamei dessa forma. Não posso pegar esse habito, posso perder meu emprego senhorita.

– Não é você mesmo que diz não se importar? Então... – ela fez uma pausa. – Pode me chamar de Luna sem a senhorita. – ela corou, abaixou a cabeça na esperança de Matteo não vê-la. Porém ele sorriu ao ver ela daquela forma.

– Luna... – chamou sem o sorriso no rosto, seu tom de voz era baixo. Ergueu a cabeça para prestar atenção no que ele diria.

– Oi.

– Sente saudade de sua mãe?

– Hã, sinto. Por quê?

– E da Ámbar? – acrescentou.

– Também, acho que até mais do que de minha mãe, se é que posso considerá-la isso.

– E você sabe o motivo dela te tratar daquela forma? – Matteo a olhou a espera de uma resposta mais completa.

– Ela sempre me dizia que era por eu ter nascido sem a visão, já me disse coisas absurdas. Mas fazer o quê? Não tem como mudar. – deu de ombros. – Mas por que a pergunta? Posso saber?

– Nada. Curiosidade, só isso.

– Não parece ser só isso, fale. Quem sabe os papéis se invertem e eu acabe o ajudando. – tentou animá-lo, mas não sabia se iria funcionar. Não sabia nem se ele a dava atenção.

– Para Luna, não tem necessidade.

– Tem sim, fale logo, por favor. – insistiu.

– Para que? Fará diferença para você? Não, então.

– Larga de ser chato e conte-me.

– Está bem, mas só porque você é bastante insistente. – cedeu. Luna ficou feliz, ter convencido Matteo foi algo novo. Ele a levou para sentar-se em uma das diversas cadeiras que havia no quintal.

 

O que nenhum deles sabia, era que estavam sob o olhar nada contente de Simón.

– Luna, não é? – disse o moreno para si mesmo. – Algo está acontecendo e eu vou descobrir. Esse Balsano está aprontando algo, sei disso. – completa se afastando.

 

Luna sentou-se e o segurança permaneceu de pé ao lado da moça.

– Não sei o que dizer. – falou Matteo.

– Diga de uma vez.

– Você hoje está complicada. – brincou. – Está mandona.

– Eu sei, faz parte da minha personalidade. Agora, adianta.

– Primeiramente, obrigado por aceitar a Flor, no momento só tenho ela em minha família.

– Não se reencontrou com seu pai quando foi resolver o assunto da morte de sua mãe? – perguntou.

– Não. – balançou a cabeça negativamente. – Só encontrei mais problemas.

– E Flor como estava? Tinha alguém cuidando dela?

– Hã. – não soube o que responder. Estava receoso em dizer a verdade. – Minha ex-namorada estava com ela. – respondeu. “Foda-se, agora já falei. Para ela eu não passo de uma segurança. Que diferença fará se ela souber disso? Ciúmes é a última coisa que sentiria. Minha vida pessoal não à afeta em nada”.

– Hum, e por que terminaram? – após perguntar, Luna se sentiu mal por ter dito aquilo. – Desculpa, fui bem intrometida agora. – ficou envergonhada.

– Tem nada não. Eu também as vezes sou bem intrometido nos seus assuntos, então estamos quites agora. – falou. – E te respondendo, eu terminei com ela, porque ela é uma irresponsável. Não faz nada certo e só me traz problemas. – suspirou para manter a calma. Logo se sentiu aliviado.

– Muita gente comentou sobre sua ida. Por que não me disse que ia embora? Fiquei sabendo pelo meu pai quando você já tinha ido. – indagou à castanha, ela tentava não transmitir a importância que ele tinha para ela.

– Foi tudo rápido demais, não teve como. – respondeu ele sem olhá-la. “Não quis desperdiçar os últimos minutos aqui com uma despedida. Sei que não sou nada importante para você, mas achei que não merecia se despedir de mais outra pessoa a sua volta. Deve estar cansada de perder as coisas que a rodeiam e mesmo que eu não a conheça, de longe dá para notar que é alguém especial, Luna” afirmou em pensamentos.

– Matteo? – Luna o chamava. – Matteo?

– Hã, o que foi?

– Não foi nada. Estou te chamando faz um tempo e você não respondeu, achei até que tivesse saído daqui.

– Me desculpe, estava pensando em algumas coisas.

– Sei. Tinha gente comentando que você além de ter que resolver o falecimento da sua mãe, você tinha que, que... – enroscou-se na fala.

– Já posso até imaginar. – sussurrou. – Aquela filha da mãe ainda me paga. – resmungou.

– A quem está se referindo?

– Quer saber? O assunto encerra aqui.

– Não quis te irritar, eu só...

– Tudo bem. Vamos esquecer tudo, certo? – ela ficou calada, sentiu-se mal por ter invadido daquela forma o pessoal do moreno. Agora ela sabia como Simón sentia-se em relação a ela.

[...]

Enquanto isso, Ada via sua vida indo por água a baixo. As coisas não estavam indo bem e a cada minuto, só pioravam. Pela terceira vez no dia ela tentava entrar em contato com Sebastián.

– Droga, por que não me atende? – esbravejou. Sua irritação a faz bater o celular contra a mesa da cozinha. O barulho de palmas na frente da casa fizera à ruiva se acalmar um pouco.

– Olá, bom dia. – disse uma mulher ruiva e alta, tinha aproximadamente trinta e quatro anos. Ela encarava Ada. – O responsável da casa está?

– Sou eu mesma. – respondeu. Tecnicamente aquela era a verdade. – O que quer, hein?

– Posso entrar para conversamos melhor? – sugeriu. A moça deu de ombros, permitindo a entrada da mais velha.

Enquanto Cecília brincava na sala, Ada e a mulher – até agora desconhecida pela ruiva – estavam na cozinha sentadas uma de frente para outra.

– Bem, poupe-me de formalidades e diga logo o que quer. – começou com grosseria.

– Meu nome é Ana e vim por conta de um pedido de retirada. – disse a executiva abrindo a pasta que possuía nas mãos.

– Retirada?

– Há exatos dez dias, o senhor... – espiou os papéis que tinha nas mãos e depois retornou a conversa. – O senhor Matteo Balsano pediu que a casa fosse posta para alugar.

– Quem aquele idiota pensa que é? – falou brava. – Ele está querendo tomar a casa, é isso?

– Olhe senhorita, a casa estava no nome da mãe dele e com o falecimento da mesma, automaticamente a posse passa para o nome dele. E depois de conversamos com ele, o mesmo pediu para que a senhorita se retire o mais depressa possível.

– Mas ele só pode estar de brincadeira mesmo. Não saio de jeito nenhum. – garantiu mal criada.

– Mas senhorita...

– Quero ouvir da boca dele esse pedido. – cruzou os braços no peito irritada.

– Isso é impossível, ele trabalha para o presidente e foi difícil até para nós entrarmos em contato com ele, imagine você que não é nada dele.

– Sou a mãe da filha dele. – mentiu a ruiva.

– Bom, aí eu não sei, mas...

– Se for preciso eu ir à casa do presidente para impedir, eu vou. – soltou a cortando. – Ele me deixou sozinha com a menina e agora vai me tirar a única coisa que não perdi. Só por cima do meu cadáver! – bateu seu punho contra a mesa e pôs-se de pé.

– Faremos o seguinte, entrarei em contato com algumas pessoas e se acaso der certo, tentamos este encontro entre vocês para fazerem o acordo. – orientou a mulher que se vestia de forma elegante.

– Certo. – sorriu vitoriosa.

– Em breve nos revemos. – apertaram as mãos e a mulher se retirou. Ada não se deu ao trabalho de acompanhá-la até a saída.

[...]

– A bobona caiu direitinho. – comenta se jogando no sofá. – E depois do escândalo que eu fazer na casa do presidente, duvido muito que Matteo não coma aqui, na palma da minha mão. – seu sorriso só aumentava enquanto gesticulava.

– Com quem está falando, mamãe? – soou a garotinha que estava calada até o momento.

– Com ninguém. Vamos ver se o tio Sebastián e se o tio Lorenzo estão em casa? – ela sorria para a filha.

– Vamos. – se alegrou com a ideia sugerida pela mãe.

[...]

Depois de andarem por quase quinze minutos nas ruas um tanto vazias daquele bairro de classe baixa, as duas chegaram ao destino proposto. A ruiva entrou na casa sem ao menos anunciar sua chegada.

– Por que não atenderam o celular hoje? Liguei diversas vezes. – disse, sentando-se no sofá defronte ao homem de quarenta e cinco anos.

– Não estava com vontade, simples. – respondeu Sebastián. O rapaz saiu de dentro de um dos quartos e sentou-se ao lado da ruiva.

– Grosso.

– Cadê a Cecília? – pergunta o jovem de vinte e seis anos.

– Está ali fora brincando com a sua cachorra sarnenta. – disse. – Achei que nem ia mais perguntar sobre sua filha.

– Achou errado. – replicou levantando-se e se retirando do cômodo.

Ada e Lorenzo ainda continuavam ali, a ruiva olhou de um lado para o outro, hesitava em dizer.

– Hoje uma mulher me procurou, disse que me tiraria a casa.

– E eu com isso? – retrucou com frieza dando uma tragada no cigarro entre os dedos, em seguida soltando a fumaça no rosto da moça para incomodá-la.

– Não quer nem ao menos saber quem a mandou que fizesse isso? – arqueou uma das sobrancelhas. Sua pergunta despertou um pouco de curiosidade no homem de cabelos castanhos e olhos vazios.

– Hum, tanto faz. – é tudo que ele manifestou.

– O desgraçado do seu filho quer me ver na rua. O que eu faço, hein? – indagou indignada cruzando os braços na espera de uma resposta.


Notas Finais


Link da fic original: https://fanfiction.com.br/historia/602723/A_Filha_do_Presidente

Link do perfil da autora no Nyah: https://fanfiction.com.br/u/543490/

Link do perfil da autora no Spirit: https://spiritfanfics.com/perfil/nicolly_coletta

Obrigada a quem leu, comentou, favoritou.. Amo demais vocês <3


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