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História A Filha do Presidente - Capítulo 27


Escrita por: Lutteo

Notas do Autor


Todos os créditos a diva da Monick <3

Capítulo 27 - Capítulo 27


– E o que tenho que fazer? – perguntou novamente. Estava bastante interessado e antes de receber uma resposta, bebeu um gole de seu whisky gelado.

– Quero que traga a irmã dele de Londres, sem que ele saiba, é claro. – responde o rapaz com tranquilidade.

– O que? – exclamou Simón.

– Isso que ouviu.

– Mas como vou fazer isso?

– Isso eu ainda não sei, mas logo aviso. Você não poderá deixar suspeitas, vestígios de que fomos nós que pegamos a menina.

– Isso será quase impossível. – alegou o moreno.

– Quase, ou seja, você vai conseguir.

– Acho que...

– Você não acha nada. – o interrompe, soltando as palavras com dureza. – Você aceitou e não dá para voltar atrás, meu caro. – bebeu de uma vez a dose de tequila que consumia.

Simón balançou a cabeça negativamente, sabia que aquilo não acabaria em algo bom, mas suas hipóteses nem se aproximavam do que iria acontecer.

 

Duas semanas depois

 

– Como eu disse, perguntar. Hoje fui com a Lu no médico. – disse Xabi, virando-se a Nina. Os três amigos estavam sentados na sala de visitas. O moreno não teve receio de investir na jovem que estava interessado. – A Lu é muito importante para mim, não resisti. Afinal, quero protegê-la de tudo e de todos. – abraçou a castanha na altura dos ombros.

– É, ele foi. – completou Luna. – Me acompanhou e sinceramente, foi bom isso. – sorriu forçado.

– Ah sim. – Nina, abaixou a cabeça queria disfarçar a pitada de ciúmes que sentira. – Sabe Lu, não te vi usar o pingente que te dei de aniversário no mês passado. – comentou para mudar de assunto.

– Ah Nina, desculpa, mas não tenho culpa se a Yam o tira do meu pescoço e não me devolve.

– Sei. – riu. – E você Xabi, o que deu a Lu de aniversário? – perguntou. A garota viu quando o segurança da amiga entrou no cômodo em silêncio e fixou o olhar em Xabi.

– Fora o lindo bracelete que ela está usando. – encarou Matteo. – Dei muitos beijos e abraços. – sorriu largamente para Luna. – Não foi mesmo, Lu lindinha? – a mesma forçou um sorriso ao ouvir o comentário do amigo.

– Como o Xabi é abusado, não é? Que engraçado. – tentou descontrair. Nina ainda estava enciumada.

– Lu, será que poderíamos conversar? – perguntou Nina. – A sós de preferência.

– Claro Nina. Assim que o Xabi ir embora nós...

– Não seja por isso, eu vou indo meninas. – o moreno despediu-se de Luna com um beijo na bochecha e um abraço. Em seguida deu um aperto de mão em Nina. – Matteo e eu vamos deixá-las sozinhas. – voltou a encarar o segurança. – Certo Matteo? – o rapaz assentiu e saiu sem deixar suspeitas no ar. – Luna ouviu a porta ser fechada.

– Pode dizer, Nina. Estamos sozinhas, não é?

– Sim, estamos. – assentiu. – Lu, seja sincera, por que você está agindo assim a semana toda?

– Agindo como?

– Não se faça de boba, você dá moral para as cantadas do Xabi. Ninguém merece ver aquela cena de vocês.

– Cena Nina? Que cena?

– Da despedida de agora a pouco, beijinho na bochecha e abraço, enquanto eu, um aperto de mão.

– Ai Nina. – a castanha riu. – Não vou poder esconder por muito tempo, não é?

– Eu achava melhor não. Matteo não gostou nada de ver isso.

– Matteo estava aqui?

– Estava. – respondeu. – Se ficasse mais um segundo aqui, mataria o Xabi só com o olhar.

– Ele realmente disse que tem ciúme, mas achei que tivesse entendido tudo.

– Entendeu o que, mulher? Explique-me logo o que está havendo. – falou Nina ansiosa.

– Ele só age assim para chamar sua atenção, relaxe. O foco disso tudo é você. – garantiu Luna. – Eu não quis aceitar, sabia que uma hora ou outra você descobriria tudo.

– Que danadinho, ele conseguiu. – riu nervosa. – Bom, nisso dou um jeito depois, mas escuta, será que ele é ciumento como o Matteo?

[...]

Enquanto as duas conversavam tranquilamente na sala. Matteo estava no corredor, pensava até onde iriam as atitudes do amigo da amada “Até onde esse estúpido vai com isso? Sinceramante, não sei se isso é focado somente na Nina, com certeza só faz isso para me irritar. Teremos uma conversa, uma longa conversa.” suspirou derrotado, pois logo notara que não teria argumentos “O que eu iria dizer? Que estou com a Luna e não o quero perto? Não, não sou burro terei que aguentar firme. Se eu não gostasse tanto da Luna como gosto, eu desistiria disso”.

[...]

Eram por volta das oito e meia da noite, Simón e Sebastián estavam andando pela cidade. O rapaz de vinte e seis anos estava explicando o que tinha em mente.

– Ainda não sei como conseguirei isso. Não tenho contato com ninguém lá e na verdade, não sei que argumentos usar com a tal Lili Benson para que ela mande a garota de volta a Otherside. – disse Simón, após ouvir o que Sebastián havia dito.

– Isso é com você, invente, mas não esqueça: tudo tem que ser bem feito, o desgraçado não pode saber. – alertou Sebastián.

– Quanto tempo tenho para fazer isso?

– Uma semana, já falei. E se fazer um bom trabalho e tudo mais, te pago os trinta mil.

– Quero antecipado. – o moreno pediu autoritário.

– Mas é claro que não, acha que sou tonto de te pagar adiantado? Ai meu Deus, pensa que nasci ontem? – revirou os olhos.

– Espero receber mesmo, nem um centavo a menos.

– Que exigente, eu também quero a menina aqui, sem um dia de atraso. São sete dias e não oito dias, ouviu? – Simón assentiu a tarefa proposta.

[...]

No dia seguinte, Rey havia viajado a negócios e, portanto, Luna tomava café sozinha.

– Mandaram te entregar isso. – anunciou Yam colocando uma caixa sob a mesa ao lado da garota.

– De quem é? – apalpou o grande embrulho.

– Da Ámbar. – respondeu a empregada sorrindo.

– Ah, não creio. – ficou empolgada.

– Sim, ela mandou um cartão. Quer que eu leia? – sugeriu. A castanha assentiu. – Certo. – a loira sentou perto da garota e limpou a garganta antes de ler.

 

“Oi Lu...

Gostaria que esta carta estivesse sendo lida por você, mas enfim, saiba que estou com saudades, maninha. Isto que te mando é apenas uma lembrança, nada de mais. Espero que goste, mesmo não o vendo.

Gostaria que me respondesse, pode me ligar quando quiser. Sempre estarei aqui, Lu. Fale-me as novidades, me conte os assuntos do coração. Não sei, mas o fato é: Queria estar perto de você mesmo estando longe.

Bom, lhe desejo muitas felicidades e que todos seus sonhos se concretizem, até mesmo os impossíveis. Feliz aniversário, beijos de quem nunca te esquece...”

– Ámbar.

 

Algumas lágrimas escorreram dos olhos da moça e ela as secou.

– Ela lhe mandou um porta-retratos com vocês duas numa foto. Vocês eram umas graças quando pequenas. – comentou Yam. – Ah, e ela mandou também uma caixa de chocolates. Fofa ela, não? E, um frasco de perfume. – completou ao retirar os objetos que compunham o embrulho.

– Muito. – sorriu a castanha satisfeita. Era incrível como o relacionamento dela com a irmã, tivesse mudado tão depressa.

– Sabe, tenho certeza de que você ainda verá esse porta-retratos, sinto isso.

[...]

Após o café, a garota decidiu falar com Lili, queria saber como Flor estava. Querendo ou não era um dever dela avisar a Matteo como a irmã do mesmo estava se saindo em outro país.

– Olá Luna. – começou Lili ao atender o telefonema da filha do presidente. – Achei que havia se esquecido de nós aqui.

– Não imagina. E aí, como andam as coisas, tia?

– Muito bem, a Flor está super animada com tudo e hoje à noite, ela vai desfilar.

– Imagino que ela esteja mesmo animada. – sorriu com a notícia. – Bem, eu queria saber, tem previsão de volta?

– Mês que vem, eu acho. O projeto começa hoje e não acaba assim tão rápido. Mas fica tranquila, ela está bem e me pediu até que eu tentasse de alguma forma mostrar para vocês ela desfilando.

– É, realmente seria bom ver, então posso dizer para o Matteo que está tudo bem?

– Sim, sim. Na parte da manhã ela faz umas tarefas escolares, à tarde e um pouco da noite, ela dedica às passarelas. Pode ficar despreocupada, ela está em boas mãos. – garantiu a tia da garota.

– Ok, muito obrigada Lili. Fico feliz em sabre que está tudo ocorrendo bem. – se despediram.

[...]

Luna passou o resto da manhã na companhia de Yam. Afinal, a filha do presidente também merecia seus dias de beleza, mesmo que não pudesse se ver no espelho. Novamente almoçou sem o pai, mas teve Nina como acompanhante. As duas conversaram, riram e fofocaram. Na parte da tarde, era turno de Nico, a castanha já começava a sentir um pouco de saudade de Matteo, pois não estava sendo observada e cuidada por ele.

– Então, o Xabi não apareceu mais? – pergunta Nina. As amigas estavam no jardim, o tempo nublado deixava o ambiente fresco e agradável.

– Não, não veio hoje ainda, seria bom se nem viesse, mesmo.

– Nossa, por causa dele vocês já estão tendo as DRs?

– Não é isso. É que a Yam anda meio desconfiada, eu não vejo, mas noto no tom de voz e tudo mais, ela está grudada em mim.

– Ai meu Deus, o que ela faria se soubesse disso? – ficou preocupada.

– Não faço ideia. – as duas continuaram conversando a tarde toda.

[...]

Eram por volta das sete e meia da noite, a garota já havia jantado em seu quarto. A mesma estava sob os cuidados de Nico.

– Senhorita. – chamou sua atenção. – Já, já faremos a troca de turnos, porém o Matteo irá demorar um pouco para vim. A senhorita ficará bem?

– Claro, fique tranquilo. – respondeu, acomodando-se mais na cama. – Mas, aconteceu algo com ele?

– É que o senhor Miguel quer conversar com alguns funcionários, e eu, ele e Yam estamos entre eles. – explicou o segurança. Ela assentiu. – Não demora mais que quinze minutos, creio eu. – acrescenta. – Bom, tenha uma boa noite. – disse e se retirou.

[...]

Eram apenas oito e meia da noite, mas o sono já estava tomando Luna. Para ela o dia fora agitado, estar na companhia de Nina a agradava, embora quem ela quisesse mesmo ter por perto fosse Matteo. Estava quase fechando os olhos quando ouviu a porta ser aberta. De imediato ela abriu os olhos, entretanto não adiantara muita coisa, a escuridão ainda a perseguia. Esfregou os olhos, era Matteo que estava ali, o moreno encostou a porta e se aproximou.

– Te acordei, não é? Desculpe. – comentou ao sentar-se em uma cadeira ao lado de Luna.

– Não tem problema. – bocejou. – Deveria bater antes de entrar, sabia?

– Imaginava que estivesse dormindo, então nem bati.

– Ah sim. E aí, sobre o que era a reunião?

– Nada de mais, mas... – deu de ombros. – Preciso falar depois sobre o que aconteceu nela com você.

– Matt, nunca diga: “depois eu falo” para uma mulher, ok.

– Depois, amanhã, temos que conversar sobre outra coisa.

– Já imagino sobre o que é. – se sentou na cama sorrindo fraco.

– É, realmente quero falar sobre seu amigo. Não acha que ele está indo longe demais, Lu lindinha? – disse o rapaz. – Tenho certeza que ele age assim para me provocar.

– Por que provocar? Ah Matteo, não exagere. – devagar, levantou da cama e com o auxilio das mãos, encontrou o segurança. Ficou de frente a ele.

– Eu sinceramente não tenho nada contra ele, mas é que agora que você se tornou minha namorada e eu...

– Sua namorada? Desde quando? – sorriu ao cruzar seus braços. Ela queria parar com tal assunto, sabia que um Matteo enciumado, era uma Matteo não muito amável.

– Ah Luna. – conseguiu distraí-lo. – Não creio que para você isso ainda é só uma amizade. – brincou o rapaz.

– Vou falar com o Xabi sobre isso amanhã.

– Espero. E sua amiga? Você me disse que falou de nós para ela, tem certeza que ela não contou para ninguém? – arqueou uma das suas sobrancelhas.

– Tenho, ela é boa com segredos, vai por mim. – garantiu.

– Hum. – resmungou. – Posso te fazer uma pergunta? – disse ao levantar-se e abraçá-la pela cintura.

– Pode, claro que pode. – passa as mãos nos braços de Matteo e as põe em seu ombro.

– Quer ser minha namorada, meu doce?

– Sim. – sorriu e o abraçou pelo pescoço. Assim como seu sorriso formou-se depressa, ele se desfez.

– O que foi? – acariciou uma das bochechas da garota a sua frente.

– Você sabe, o de sempre. – suspirou. – Queria ao menos ver como é meu namorado, mas acho que isso vai demorar. – abaixou a cabeça derrotada, logo ele a ergueu.

– E daí se demorar, sem problemas. Estarei aqui quando isso acontecer. – ele não deu tempo de Luna manifestar-se, passou a mão rapidamente para a nuca da castanha, trazendo-a para um breve beijo, ela se assustou com o ato repentino. – Vou te perguntar de novo, o que vou ter que fazer para você entender que eu não me importo com isso, hein? – diz quase tocando seus lábios nos dela.

– Nada, não precisa fazer nada. Eu só queria...

– Deveria parar de pensar tanto nisso. – a apertou contra seu corpo com mais força. – Se soubesse como eu te amo, não falaria mais sobre essas coisas. – sussurrou no ouvido dela, em seguida beijou seu pescoço.

Ela fechou os olhos com o carinho, os lábios quentes do rapaz em sua pele, lhe causavam arrepios satisfatórios. Matteo não esperou muito para beijá-la novamente, queria aproveitar a companhia da namorada ao máximo. Era um beijo quase desesperado, cheio de carinho por parte de ambos. Cada vez mais, Matteo a puxava para mais perto, logo era quase impossível eles ficarem mais próximos do que já estavam. Luna acarinhava o cabelo do rapaz com delicadeza, mas em alguns momentos ela mesma perdia o controle. O moreno sorria entre os beijos mais leves e não resistia em morder os lábios rosados da castanha. Para recuperar o fôlego perdido, ele beijava tanto as bochechas de Luna, quanto seu pescoço. Isso só a deixava mais apaixonada, fazendo esquecer-se de seus problemas e empecilhos diários. Logo ela se sentia amada. O que ambos não sabiam, era que eles não eram os únicos que estavam quebrando regras em nome do amor.


Notas Finais


Link da fic original: https://fanfiction.com.br/historia/602723/A_Filha_do_Presidente/

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Obrigada a quem leu, comentou, favoritou.. Muitíssimo obrigada pelos comentários, amo vocês <3

Então meu lindos, ouviram as novas canções de Soy Luna 2? Digam-me quais vocês gostaram mais, as minhas preferidas são: Vives en Mí, Alzo Mi Bandera, Princesa, La Vida es un Sueño e Fush, ¡Te Vas!


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