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História A Filha do Presidente - Capítulo 28


Escrita por: Lutteo

Notas do Autor


Todos os créditos a diva da Monick <3

Capítulo 28 - Capítulo 28


Para recuperar o fôlego perdido, ele beijava tanto as bochechas de Luna, quanto seu pescoço. Isso só a deixava mais apaixonada, fazendo esquecer-se de seus problemas e empecilhos diários. Logo ela se sentia amada. O que ambos não sabiam, era que eles não eram os únicos que estavam quebrando regras em nome do amor. Matteo não pensava um minuto sequer nos problemas que poderia ter ao se envolver com a garota. Ele amava a filha do presidente e era o que importava. Ter a confiança de Luna já era o bastante, e ter seus beijos, então nem se fala. O moreno aprofundava cada vez mais os selinhos demorados que dava. Ambos desejavam que a falta de ar não os interrompesse, porém não fora o que aconteceu. Eles enceram o beijo com vários selinhos rápidos, e sorriram um para o outro, como sempre o coração da castanha batida rapidamente.

– Ainda acredita que me importo com o fato desses lindos olhos não poderem me ver? – sussurrou tais palavras. Ela negou com a cabeça, estava bastante corada e sorria abertamente, Matteo não era diferente. O sorriso do moreno só aumentou ao sentir e ver a castanha tocar seu rosto na tentativa de conhecê-lo melhor, passava com delicadeza as pontas dos dedos sobre a face do rapaz, o mesmo agarrou uma das mãos dela e beijou singelamente as bochechas rosadas da amada que o encantavam. – No que está pensando, Luna? – pergunta curioso com sua quietude.

– Em como você é? Queria eu poder ver o que você encontrou de tão interessante em mim, ou simplesmente, ser mais independente. – Matteo diminuiu o sorriso, sabia que se um dia ela conseguir enxergar, não precisaria de tantos seguranças a sua volta, provavelmente alguns seriam mandados para outra área fora da casa do presidente, e seu medo era de ser um deles. – O que foi? Agora é você que está calado. Matteo, ainda está aqui?

– Não é nada. – fala após respirar profundamente. – Sabe, se me prometer que não vai mais pensar nessas bobagens... – tocou levemente seu rosto. – Prometo não ter tanto ciúme do Xabi, mas somente com ele, ok? Não posso mudar quem sou. – riu torto, infelizmente ela não pôde contemplar isso.

– Feito. – concordou. – Me apaixonei por você assim, então mudar quem você é, está fora de cogitação. – desta vez, quem toma partida para o beijo fora Luna, o trouxe para mais perto de si e não pensou muito antes de lhe dar um selinho demorado. Matteo sorriu durante o pequeno ato, percebeu que ela estava um pouco mais a vontade com a relação. Ela se afastou mordendo seus próprios lábios. Estava envergonhada.

– Não precisa ter vergonha, minha linda, se bem que te adoro ver assim.

Depois de alguns minutos, Matteo resolveu deixar a moça descansar. Afastou a cadeira de perto da cama, para melhor se concentrar no trabalho, e ficou ali, observando-a dormir. Até que gostou da nova ordem que recebeu de Miguel: A partir daquela noite, era para se manter vinte e quatro horas por dia próximo a garota, por questões de segurança. Somente uma coisa não o deixava contente: E quando o turno não for dele e sim de Nico? Não o agradava saber que a garota que ama está em um quarto com outro homem, mesmo sendo um segurança. Não tinha escapatória, esse era o comando. Os grupos opositores ao modo de governo do país estavam mais fortes do que nunca; tinham estratégias, na qual poderia pôr a família Benson em risco e até mesmo, uma sociedade inteira.

[...]

No dia seguinte, já pela manhã, o turno pertencia a Nico, Luna novamente tomou seu café sozinha e pretendia passar a manhã assim, na companhia dos seus pensamentos, mas não foi bem isso que aconteceu.

Luluzinha, tudo bom? – disse Xabi animado entrando no cômodo onde Luna tomava café.

– Ah, é você Xabi. – tomou um gole do café quente.

– E que Xabi achou que era? – brincou.

– Palhaço. – riu irônica.

– E aí, vai chamar a Nina para vim aqui hoje? – perguntou sentando-se próximo à amiga.

– Não.

– Então eu vou indo, porque...

– Não senhor, senta aí. – cortou autoritária. – Precisamos conversar.

– Como sabia que eu estava saindo daqui? – perguntou surpreso.

– Pois é. – começou animada. – Depois de mais de dez cirurgias, finalmente estou vendo melhora e... – pausou. – Não me faça de boba, Xabi, nossa conversa é séria.

– Sobre o que é? – coçou a nuca. – Está me deixando preocupado.

– Você só vem aqui se a Nina estiver aqui ou nos momentos de milagre para saber dela. – a castanha disse em tom firme. – Grande amigo você, hein?

– Nossa, é você que não me conta nada. Eu não tenho culpa se...

– Acho que já deu tudo isso, chega desse teatro.

– Por quê? Está dando super certo! – Xabi fala empolgado.

– Pode até estar, mas eu me cansei. Ela gosta de você e fora que já contei para ela sobre tudo.

– Luna. – usou tom de surpresa. – O que está havendo com você?

– Não está havendo nada. Outra que não quero que fique fazendo coisas para irritar Matteo. – acrescenta. – Eu noto suas provocações para cima dele.

– O que ele tem a ver na nossa conversa, Luna? Ah, já sei. – a encarou. Ela ficou nervosa, mesmo não vendo os olhos fixo de Xabi sobre os seus.

– Sabe o que? – gaguejou.

[...]

Enquanto isso, Simón estava andando pelas ruas quase desertas da cidade. Afinal, com os tais grupos opositores por aí, a maioria da população tinha medo de ser confundido, ou algo neste sentido, com esses integrantes. Porém, pessoas desempregadas e que precisam sobreviver, não pensam muito nisso. Simón era uma delas, o rapaz andava distraído e em sua mente rondava a conversa que tivera há alguns minutos atrás com Sebastián.

 

– Já pensou no que fará? – pergunta Sebastián, assim que seu telefonema é atendido.

– Não. – Simón responde revirando os olhos. – Não tive uma boa noite de sono, não tive tempo de refletir sobre nada.

– Cuidado, hein. O tempo passa depressa. – comenta. – É bom mesmo que esteja preocupado.

– Ainda preciso bolar um jeito de entrar lá, mas está difícil. – diz sentando-se no braço do sofá.

– Fale que precisa resolver assuntos da sua demissão. – sugere.

– O presidente nem em Otherside está. Por que eles me deixariam entrar para resolver isso?

– Não é a toa que se demitiu ou foi demitido, você é burro demais. – Simón se irritou com o tom de deboche do mais velho.

– É bom me respeitar, ok. Afinal, eu sou o único que pode te ajudar e para ser sincero estou quase desistindo. – querendo ou não o moreno era uma peça importante nesse jogo.

– Nem pense em desistir e muito menos me entregar a polícia. – o repreendeu. – Faça isso, e seu fim será bem doloroso, entendido. – Sebastián soou ameaçador.

– Suas ameaças e seu jeito de drogado não me intimidam. – rebateu. – Eu vou conseguir, espere. Mas quero meu dinheiro, ouviu? – não obteve resposta, pois o outro desligara o telefone na cara do outro.

Sebastián era frio e calculista, coisa que Simón conhecia muito bem. Ele admitia para si mesmo, que sentia pena por ter de fazer isso, mas saber que trinta mil o aguardava, era um grande incentivo.

[...]

Enquanto Simón notava o tamanho da burrada em que estava metendo-se, Luna e Xabi ainda estavam na sala.

– Sabe de que Xabi? – questiona novamente. Ela soava frio.

– Ele deve ter vindo encher sua cabeça.

– Claro que não. O pessoal não invade o profissional. – responde com certo alívio.

– Isso não tem nada a ver, Luna.

– Xabi, esquece isso, ok? O assunto principal é: acabou o teatro. – frisou.

– Não sei por que implica tanto, nem namorado tem. O que tanto te incomoda? – pergunta. – A Nina não é a desculpa, afinal já contou a ela sobre o plano.

– O problema real não é este, na verdade, esse clima não me agrada, então faça o favor de falar com ela e acabar com isso.

– Relaxa Luna, vai ficar tudo bem. – garantiu, erguendo suas mãos em rendição.

– E não esqueça: pare de implicar com o Matteo.

– Voltou a isso novamente? Olha, acabou de dizer que o pessoal não entra no profissional, e o que você disse é totalmente oposto do que crê. – dispara. – Por que o defende? Não entendo.

– O defendo no sentido de tentar manter uma boa harmonia aqui. – Luna se retirou do ambiente com a ajuda da bengala, deixando o moreno sozinho no cômodo.

– O que houve, senhorita? Está exaltada assim por algum motivo sério? – Nico a seguiu pelos corredores.

– Nada.

– Senhorita tem um... – antes que terminasse de falar, Luna caiu de joelhos no chão. – Degrau. – finalizou. Ajudou-a levantar. – Sei que não devo me intrometer, mas acho que deveria se acalmar e tomar mais cuidado.

– Obrigada, Nico. – agradeceu. – Fique tranquilo, vou para meu quarto. Poderia me levar até lá? – o loiro assentiu e a acompanhou.

Mesmo enxergando um pouco mais, ela ainda estava deslocada com o ambiente. Em questões de minutos, ela já estava em seu quarto e permaneceu lá pela manhã toda. Decidiu almoçar por lá mesmo. Não via a hora da troca de turnos, queria falar com Matteo sobre Flor. Fora que também queria saber sobre o que era a reunião da noite passada, a curiosidade a rondava.

– Posso entrar? Já entrei. – Matteo deu algumas batidinhas na porta, entrando e a encostando em seguida.

– Oi Matt. – ela se aproximou e os dois dão um breve selinho.

– Você anda melhorando mesmo, hein. Já não tropeça e cai, consegue me achar sem a ajuda das mãos, continue assim. – comenta acariciando a rosto da castanha. Ele se escorou na porta e abraçou Luna pela cintura.

– Senti sua falta. – falou baixinho.

– E acha que eu não, Luna? – a abraça mais forte. – Luna novamente tomou a iniciativa, levou às mãos a nuca de Matteo e o trouxe para um beijo. O moreno sorriu com a atitude da namorada, não foi um beijo tão longo ou intenso, mas fora satisfatório para ambos.

– Sabia que a Flor ia desfilar ontem? – perguntou quando se afastaram um pouco.

– Sabia. – confirma. – Falei com Lili ontem antes de pegar o turno da noite.

– Ah bom, então podemos mudar de assunto. – comentou, a curiosidade estava a tomando. – Sobre o que era a reunião ontem? – ele apagou o sorriso dos lábios e deu lugar a preocupação. Sabia que teria que falar sobre aquilo, mas preferiu enrolar um pouco.

– Nada de mais, é que estão havendo vários grupos opositores ao governo do seu pai, e digamos que, está dando “treta”.

– Mas devemos nos preocupar? – franziu a testa.

– Não, não, não se preocupe. – lhe dá um beijo no topo da cabeça.

– Se diz. – colocou as mãos sobre o peito do moreno. – Era só isso? Ainda parece preocupado. – acariciou os cabelos de Matteo com uma de suas mãos.

– Luna, precisamos conversar sério. – disse. A fez sentar-se na cama. – Bem Luna, acho que desconfiam de nós. – usou tom baixo e sentou-se em uma cadeira de frente a ela.

– Acha? – ficou preocupada. – Por quê?

– Acho. O Miguel ficou falando várias vezes “Não invada o pessoal, seja profissional em todas as circunstâncias”.

– Ele fala isso sempre, não? É uma regra de vocês e...

– Não Luna, ele agia diferente desta vez. – suspirou. – Falava e olhava para mim o tempo todo, como se jogasse isso na minha cara, compreende?

– Yam também andou desconfiando, Xabi também. – disse abaixando a cabeça.

– O que? Com que argumentos ele acha que temos algo? Você não falou nada, falou? Porque sinceramente...

– Se acalme, não disse nada.

– Luna, o fato é: Não conte a ele.

– Não vou contar, Matteo. Conversei com ele exigi que parasse de tentar chamar a atenção  da Nina, foi complicado, mas ele cedeu.

– Um problema a menos.

– Vamos fazer assim, evite me encarar e eu vou evitar sorrir ao ouvir seu nome ou dizê-lo. – corou. – Quem sabe não conseguimos enganar? – sorriu travessa.

– Não custa tentar. – responde. – Bom, depois nos falamos, vai que estão, se lá, observando-nos. – levantou-se e foi a até a porta.

– Pois é, vai lá. – abaixou a cabeça um pouco chateada.

– Hey. – lhe chamou a atenção, Luna ergueu o rosto e olhou diretamente para ele, ou pelo menos para o que ela achava ser ele. – Eu te amo. – afirmou o rapaz, não escondendo o sorriso para a amada.

– Eu também te amo. – sorriu ela.

– Nada de chorar, está bem? – brincou. – Vou falar para chamarem a Nina.

– Não precisa, quero ficar sozinha.

– O que está havendo, hein? – se aproximou dela, ajoelhando-se a sua frente. – Não gosto dessa carinha.

– Matt, se eu chegar um dia a enxergar e, eles demitirem alguns funcionários, promete que...

– Prometo que farei de tudo para continuar aqui, com você. – falou com convicção, beijando uma das mãos da namorada. Ela sorriu e abriu seus braços a espera de um abraço, mas não foi somente isso que recebera. Matteo a abraçou forte, puxando-a para um beijo. Suas línguas brigavam por espaço e aquele momento proporcionava um calor agradável apara ambos. A castanha segurou firme nos cabelos do rapaz, fazendo que o quepe do segurança caísse no chão. – Mas pensando bem. – respirou fundo, tentando regular a respiração. – Não acho que somos os únicos que vivemos um dilema assim, Luna.

– Como assim? – perguntou com a respiração pesada.

– Acho que não somos os únicos que estamos quebrando as regras. Ramiro estava atrás de mim, parecia um pouco nervoso com o que Miguel dizia.

– E Miguel não notou?

– Não sei. – deu de ombros.

– E você? Demonstrou nervosismo?

– Luna, meu doce, não sei se notou, mas seu namorado não é lá um dos caras mais sensíveis do mundo. – riu de leve.

– Mas, você não precisa agradar ao mundo para me agradar. Eu te amo assim, como é. – dão um selinho demorado. A cada segundo que se passava, a relação era mais profunda e intensa, ou seja, se separar será doloroso para o casal. Entretanto, este amor corre perigo, e está próximo.


Notas Finais


Link da fic original: https://fanfiction.com.br/historia/602723/A_Filha_do_Presidente/

Link do perfil da autora no Nyah: https://fanfiction.com.br/u/543490/

Link do perfil da autora no Spirit: https://spiritfanfics.com/perfil/nicolly_coletta

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Obrigada a quem leu, comentou, favoritou.. Muitíssimo obrigada pelos comentários, amo vocês <3


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