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História A filha do técnico - Como ele está?


Escrita por: sophiaaac123

Notas do Autor


desculpem a demora, leiam as notas finais por favor

Capítulo 26 - Como ele está?


Ninguém me avisou que eu iria tirar fotos com David Luiz.

–Oi Mari, quanto tempo!— Ele me dá um abraço.

–Oi David.

Conversávamos um pouco quando ele jogava no Chelsea, mas não éramos amigos. 

Enquanto preparavam ele, fui tirando logo minhas fotos sozinhas.

Quando ele chegou, mandaram eu sentar na poltrona e ele ficar em pé atrás de mim.

Ele estava muito bonito, o cabelo estava preso e ele vestia um terno que realçava muito seus braços.

(...)

7:23 PM.

As fotos acabaram e eu tinha ficado bem próxima de David.

–Vamos jantar?— Ele pergunta.

–Não vai dar hoje, amanhã dá, mas hoje eu combinei de sair com uma amiga.

–Então amanhã depois do meu treino eu te levo pra jantar.

–Ok.

–Você tem meu número, qualquer coisa me liga.

–Ta bom, tchau.— Falo entrando no carro.

–Tchau.

Vou pra casa de Sofia e de lá fomos para um restaurante que ela disse que era o melhor.

–Como foram suas fotos hoje? 

–Legais, fiz algumas com o David Luiz.

–Ah já peguei.— Parei de andar e a encarei.

–Como assim?— Rio.— Quando?

–Faz uns dois meses. Ele e o Thiago Silva.

–Ao mesmo tempo?

–Claro que não, não sou tão puta né.

–Não é tão.— Rio enquanto atravessamos a rua.

–Tenho uma tara por brasileiros.

–Deu pra perceber. Foi o time do PSG inteiro ou só eles dois?

–Marquinhos e Lucas Moura também.

–Sim mana, já rodou Paris inteira né?

–Quase isso. E você?

–Desde que cheguei em Londres, só Courtois e David.— Respiro fundo.— E agora tenho que escolher um deles.

–Se eu fosse você ficava com os dois.

–Sofia!!!!!!

–É verdade.— Ela dá a risada gritada que só ela sabe dar.— Os dois são muito lindos, imagina acordar com os dois do lado na cama.

–Sofiaaaaaaa!!!— Rio mais alto que ela.

–Olha alí.— Ela apontou pra trás de um carro preto.

–Odeio eles.— Reviro os olhos quando vejo um flash.

–Vamos tirar fotos.— Ela fez uma pose ridícula e eu ri cobrindo o rosto.

–Vergonha alheiaaaaa.

–Vai faz uma pose.

Fizemos uma pose pros paparazzis praticamente no meio da rua, em seguida aceleramos o passo para chegarmos no restaurante.


(...)

Domingo, 23/07 – Los Angeles, Califórnia. 9:33 PM.

Saio da passarela e vejo uma Gabriela apreensiva vindo em minha direção com o celular na mão.

–O que foi? Foi ruim?— Pergunto tirando aquelas asas pesadas de minhas costas com ajuda de umas pessoas.

–Foi ótimo, mas...— Ela dá uma pausa enquanto pensa em como falar.

–Fala!!!— Solto o cabelo e passo a mão na raiz tentando tirar os nós feitos por causa da quantidade de gel.

–A Juliana ligou muitas vezes, acho melhor você ligar pra ela de novo.— Ela me entrega o celular enquanto eu coloco o roupão que me deram.

Procuro o número de Juliana rapidamente e a ligo.

"–Mariana...— Terry atendeu chorando e já me bateu uma grande aflição.

–Por que você ta chorando?— Entro no camarim.

–Quando você volta?

–Amanhã de tarde.

–Vem pro hospital quando chegar.

–O que aconteceu?

–A Juliana...— Ele não continua.

–Eu to voltando agora."

Desligo e troco de roupa rapidamente. O desfile já tinha acabado praticamente, não precisariam mais de mim.

Fui pra minha antiga casa junto com Gabriela que estava tentando transferir nosso vôo para agora.

Enfiei todas as minhas coisas dentro das malas e fomos para o aeroporto.

Não estava com cabeça pra nada mas tive que tirar fotos com algumas pessoas que me pararam.

–Não tem como transferir seu vôo pra hoje, senhora.— A mulher do caixa fala olhando no computador.— Está tudo lotado.

–Onde eu freto um avião?— Pergunto.

–Alí.— Ela aponta.

Eu e Gabriela fomos onde nos mandaram e conseguimos um avião.

Entramos logo e ficamos esperando o piloto que iria conosco.

–Sua mãe ta mandando várias mensagens.— Ela fala lendo as mensagens na tela bloqueada do meu celular.

–Deixa eu ver.

"Mariana volta pra Londres agora"

"Seu pai ta passando mal"

"Estou levando ele pro hospital"

"St. Marys"

"Seu pai quer te matar"

O QUE EU FIZ? POR QUE TA TUDO DANDO ERRADO?????

"O que o papai tem? Já estou no avião"

"Ele viu uma foto sua beijando o De Gea e uma sua beijando Courtois"

"Está muito mal, boa viagem"

Meu Deus do céu, minha amiga e meu pai no hospital. Que ótimo. O que mais pode acontecer?

(...)

5:32 AM.

Entrei no hospital já chorando e fui até a recepção.

–Moça, qual é o quarto do José Mourinho?— Pergunto e ela me encara.

–O que você é dele??

–Filha, cadê ele.

–Pode me dar sua identidade— Cato na bolsa e a entrego. Ela vê algo no computador e me devolve.— Ele está em cirurgia, você pode aguardar na sala de espera.

–E a Juliana... Juliana Fernandez?

–Só um momento.— Ela digita de novo alguma coisa.— Está em cirurgia também.

–Como assim cirurgia?

–Uma cirurgia de emergência, só diz isso aqui.

–Ah caralho. Obrigada.

Vou para a sala de espera e vejo quase todo o time alí. Volto a chorar muito e minha mãe vem até a mim.

–Calma, vai ficar tudo bem.— Ela fala me abraçando e passando a mão no meu cabelo.

–A culpa foi minha.— Choro mais ainda.

–Não foi sua. Pare com isso.

–Cadê meu irmão?

–Alí.— Ela aponta e vejo ele deitado no sofá olhando para a parede.

Vou até ele, levanto seus pés, me sento e os coloco no meu colo.

–Juninho...— Ele me encara.— Você ta com raiva de mim?

–Não. A culpa não foi sua.

Ele ficou falando mais algumas coisas pra eu me acalmar mas eu só conseguia chorar mais e mais.

–Mari.— Olho pra cima e vejo Courtois preocupado.

Levanto e o abraço. Como eu senti falta dele nessas três semanas. Percebi que minhas lágrimas estavam molhando sua blusa e me afastei.

–Desculpa.— Dou uma fungada e passo a mão no nariz.

Ele me puxou de novo e me abraçou forte, colocou o queixo na minha cabeça e eu apoiei as mãos no peito dele.

–Calma, tá tudo bem, tudo bem.— Ele passava as mãos pelas minhas costas enquanto eu chorava.— Vai passar tudo isso, para de chorar.— Ele passou a mão no meu rosto secando as lágrimas que foram substituidas por outras.— Vem cá.

Fui puxada para um canto próximo a porta da emergência. Ele se se sentou encostado na parede e me colocou deitada com a cabeça em seu colo.

–Seu pai e a Juliana vão ficar bem, não fica assim.— Fecho os olhos para tentar parar de chorar e sinto suas mãos fazendo um carinho gostoso em meus cabelos.

–Obrigada por estar aqui comigo.— Mexo na parte do joelho em sua calça de moletom.

–Eu sempre vou estar com você.— Sorrio fraco.— Você estava comigo quando eu precisei.

–Você é muito importante pra mim.— Levanto um pouco a cabeça e o beijo.

Coloco as mãos no pescoço dele e ele põe suas mãos em minha costa me levantando mais para que ficássemos mais próximos.

Quando nos separamos passamos alguns segundos nos encarando e eu coloquei o rosto no ombro dele

–Sei que não é o lugar e nem a ocasião mais apropriada pra te perguntar, mas você já tomou uma decisão?— Ele pergunta e eu levanto a cabeça para encará-lo.

–Sobre?

–Com quem você vai ficar...

–Não é hora pra isso.— Tento levantar mas ele me segura.

–Eu preciso saber.

O encaro e abaixo a cabeça. Respiro fundo e tento fazer com que passe a vontade de chorar.

–Depois a gente conversa. Meu pai e minha melhor amiga estão em cirurgia, não dá.

–Tá.— Ele fala depois de um longo suspiro. 

Ficamos em silêncio e sem nos olharmos por longos minutos, estava um clima meio pesado, esse assunto deixava o clima pesado. 

–Família da Juliana Fer...— Não o deixei terminar.

–Tá tudo bem?— Pergunto enquanto levanto.

–Com ela sim...

–Ainda bem.— Suspiro aliviada e dou um pequeno sorriso.— E o bebê?

–Então...— Meu sorriso se desfez e senti meus olhos se encherem de lágrimas.— Não conseguimos o salvar... Desculpe, fizemos de tudo, mas era a vida dela ou a do bebê. Ele ainda era muito pequeno para sobreviver, então resolvemos salvá-la.

–O que aconteceu exatamente com ela?— Ele dá uma olhada em uns papéis.

–Ela deu entrada no hospital se queixando de dores e os paramédicos falaram que havia sangue. Depois dos exames vimos que era uma hemorragia interna e tivemos que levá-la para a sala de cirurgia para parar de sangrar, mas se salvássemos o bebê não ia dar pra salva-la pois a hemorragia era muito extensa, como ele era muito pequeno para sobreviver tivemos que salvá-la...

–Posso vê-la?— Pergunto e deixo algumas lágrimas caírem

–Pode, por aqui.— Olho para Courtois e ele me dá um sorriso reconfortante.

Sigo o médico até o quarto e já posso escutar alguns gritos do corredor. Antes de entrar, respirei fundo e sequei o rosto.

–Meu filho...— Juliana gritou enquanto chorava.

–Calma, vai ficar tudo bem...— A abraço. 

Fiquei um tempo no quarto e depois saí pois não estava me sentindo bem.

Terry entrou assim que saí, peguei meu celular que estava tocando e o atendi.

"–Alô.— Dou uma fungada por causa do choro.

–Oi Mari.— Era David.— Você ta bem?

–Não...— Solto o choro que estava tentando prender.— Tá tudo dando errado.

–Soube do seu pai... Ele está bem?

–Tá na cirurgia, não tive notícias ainda.— Falo voltando para a sala de espera e limpando as lágrimas do meu rosto.

–Calma, quando você tiver um tempo me liga? Preciso falar com você.

–Claro, claro.— Respiro fundo.— Preciso desligar, se cuida.

–Te amo."

Coloquei o celular no bolso e me sentei entre Juninho e Courtois. Coloquei a cabeça no ombro de meu irmão e o abracei.

–Já veio algum médico falar sobre a cirurgia?— Pergunto.

–Não...— Respiro fundo e forço um sorriso.— Você não ta com sono? Tá sem dormir desde ontem de manhã eu acho.

–Não consigo dormir. Deita aqui, você tem que descansar, quando o médico chegar eu te acordo.

Ele hesitou um pouco mas colocou a cabeça no meu colo e dormiu.

–Cadê sua irmã?— Pergunto para Courtois enquanto ele me abraça.

–Na Bélgica trabalhando, só vai conseguir vir pra cá semana que vem.

–Ah.

–Não ta com fome? Você emagreceu demais desde o começo do mês.

–Eu passava o dia inteiro posando para fotos e desfilando, não tinha tempo para comer.

–Vou comprar alguma coisa pra você.— Ele ia se levantando mas eu segurei sua mão o impedindo.

–Não estou com fome, principalmente agora. A última coisa que eu quero é comer.

(...)

9:32 AM.

Não havia conseguido dormir, acordei Juninho e levantei em um pulo quando a médica falou o nome de meu pai.

–Como meu pai está?— Pergunto e olho para minha mãe que estava com medo do que viria.


Notas Finais


gente eu to escrevendo uma fanfic com a minha amiga, leiammm por favor, é com o Courtois, Neuer e Thiago Silva.

Link: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-manuel-neuer-love-your-doctor-5382359


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