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História A fita e a espada - Caminho


Escrita por: Pertom

Notas do Autor


Sei que este capítulo está menor, porém decidi utilizá-los para indicar mudanças e progressões na história.

Capítulo 3 - Caminho


-Ah... onde estou? Espera, aquela era minha casa! Então a vila inteira foi destruída.... Até as casas de quem não tem nada a ver com essa briga! Perdi tudo nesta porcaria, não tenho mais como prosseguir, preciso chegar na vila mais próxima.

Tirou a fita que prendia seus cabelos, colocou a na mão, acidentalmente molhou a com lágrimas, olhou para cima podendo ver o sol reluzir o horizonte e amarrou novamente a fita em seus longos cabelos:

-Rina, irei te salvar! Nagi, perdoe-me por ter te matado, não deveria ter lhe incluído em uma luta que não era sua, irei buscar vingança, deixarei o brasão de sua família no peito daquele que lhe matou!

Lorese vasculha pelos destroços causados pelo confronto, encontrando apenas um cantil, uma faca, um mapa da região e uma corda de útil para sua viagem, saiu pelo portão de entrada todo manchado de sangue de seus aliados e ainda pegando fogo.

 Virou-se, olhou para ele seguiu reto em direção a vila mais próxima, passando por bambuzais fechados em que a luz passava apenas pelos pequenos espaços que tinham entre os enormes bambus, chegou em frente a um, sacou sua faca e tentou cortá-lo, após a queda um barulho muito forte pode ser ouvido, com isso os pássaros começaram a voar, pegou o bamboo caído e cortou o suficiente para conseguir amarrá-lo em suas costas com sua corda.

Passando pelas planícies, conseguiu encontrar um rio, encheu seu cantil e decidiu pescar, desamarrou de suas costas, e usou o bambu para pescar, observou calmamente o movimento dos peixes, arremessou o objeto com a precisão de como se fosse uma lança, conseguindo pescar três peixes, após a pesca, pegou a faca e cortou para separar as partes comestíveis, com isso ele ingeriu a parte separada, deixando o que era incomestível para trás.

Andando pelas estradas das planícies, Lorese se deparou com dois guardas do Imperador, passou reto por eles quando um deles decidiu se virar:

-Você! Sua cabeça vale muito para o Imperador, irei ficar muito rico depois de lhe matar!

-Humph... Então aquele idiota decidiu não me matar quando pode, ele quer que seus servos brinquem de caçada comigo.

Lorese saca o bambu de suas costas, acertando a mão de um dos soldados, forçando ele a derrubar sua espada, o outro corre em direção a ele como se fosse tentar cortar o braço direito dele, sem que termine o movimento seu oponente já havia saído de onde estava. O soldado assustado virou seu olhar quando pode apenas ver a fúria de um demônio enfurecido e depois apenas os sons da coluna do soldado sendo quebrados pela pancada do bambu junto com a força bruta de Lorese a força foi tanta que o bambu se partiu ao meu e a armadura da vítima se rachou, terminando em um urro de dor interminável, Lorese pega o bambu partido e aponta para o guarda desarmado:

-Avise o babaca de seu imperador que a brincadeira de caçada começou, até agora está 22 a 1 para ele! Corra ou será 22 a 2 se é que me intende!

Lorese larga o bambu olha para a espada do soldado, decide pensar se a levava ou se a destruía:

-Ei! Leve este brinquedo para a criança, sei que ele vai adorar uma prova de sua primeira derrota!

Lorese seguiu seu caminho quando encontrou uma sequoia onde pode parar para descansar.



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