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História Entre os Uchihas. - Um passo


Escrita por: 1corazon

Notas do Autor


Roi rs

Capítulo 3 - Um passo


Sai

 

Havia bastante movimento nas ruas naquela manhã, mas eu não me importei, pois minha atenção estava completamente voltada para ela. Seus movimentos graciosos, a maneira como sorria para os clientes em cada entrega e o jeito que me olhava como se eu fosse a coisa mais importante em seu mundo. 

Eu sentia meu coração acelerar todas as vezes que nossos olhares se encontravam e ela sorria para mim com aquele sorriso que só ela tinha. 

Nunca fui uma pessoa desengonçada ou tímida, nunca tive problemas em interagir com ninguém. Afinal, eu já fui membro da Raiz. Desde muito cedo fui criado para ser perfeito em tudo o que fazia. No entanto, quando eu estava ao seu lado eu perdia a postura e esquecia até a maneira certa de andar. Eu me distraía facilmente e as palavras se perdiam no ar me fazendo parecer um tolo. 

Isso não me incomodava, na verdade, pois a cada frase não terminada ou a cada tropeço que eu dava era um sorriso que eu arrancava dela. Eu não tinha do quê reclamar. 

- Essa foi a última entrega da manhã. - Ino anunciou logo após receber o pagamento de um senhor.

Observamos enquanto o homem entrava para dentro de sua casa com uma expressão de felicidade e sorrimos ao trocar olhares de compreensão. 

Demos meia volta e passamos a caminhar de mãos dadas de volta à floricultura. Ino falava sobre as flores que sua mãe estava vendendo e então de repente passou a falar sobre o progresso do seu treinamento junto aos seus dois parceiros de time. 

Eu observava tudo com um sorriso no rosto.

- Do que você está rindo? - ela perguntou estreitando os olhos. 

- Nada. - eu disse e rapidamente virei o rosto. 

Ino estreitou ainda mais seus olhos para mim, mas logo voltou a falar sobre as missões que trabalhou no último mês.

Espiei o horário no relógio e fiquei aliviado por ainda ter tempo até o horário determinado para iniciar a missão, mas então uma onda de tristeza me atingiu ao me lembrar da Sakura e como eu queria que ela estivesse nessa missão. 

Eu sei que o Kakashi no início protestou contra as ordens da Hokage e tentou argumentar que a melhor maneira de tentar lidar com tudo era dando algo para a Sakura fazer, mas a Hokage não quis correr os riscos e então ele decidiu abrir mão. 

Naruto não foi muito diferente, mas ao contrário de Kakashi, ele sabia ser muito mais persistente. Discutia com a Hokage sempre que se esbarravam, até que foi proibido de entrar no prédio e de participar em missões por dois meses.

Embora eu quisesse fazer algo, eu não seria de grande diferença depois de Kakashi e Naruto.

- Você está escutando o que eu estou falando? - Ino disse sem olhar para mim. 

Sai dos meus devaneios ao perceber que ela estava falando a vários minutos e eu não estava prestando atenção. 

- Me desculpe, eu fiquei distraído por um momento. - expliquei antes que ela ficasse com raiva.

Ino suspirou.

- Eu estava pensando na Sakura. - me surpreendi ao perceber que nossa linha de pensamento estava sincronizada. - Ela está tão distante.  

Eu tinha conhecimento de que Ino não sabia sobre o assunto. Ninguém além de mim, na verdade. E esse era um segredo no qual eu buscava enterrar no fundo da minha mente e esquecer sobre isso, mas nem sempre era tão fácil. 

Me calei e esperei que Ino passasse a falar. 

- Ela às vezes finge estar dormindo sempre que eu vou na casa dela. - Ino não parecia irritada com isso. - Ela deve achar que eu ainda não percebi suas intenções.  

- E você não fica chateada com isso? - Perguntei por causa da curiosidade. 

Ino deu de ombros. 

- Eu sei que ela não faz por maldade. - Ela explicou com um olhar baixo. - Mas se eu ao menos soubesse o que fez ela chegar a esse ponto novamente, talvez eu pudesse ajudar ela de alguma maneira.

Algumas peças pareciam se encaixar na minha cabeça e meus passos começaram a diminuir, mas eu não parei de andar totalmente.

Ino pareceu não perceber isso.  

- Novamente? Isso já aconteceu antes? - Eu podia sentir minha cabeça latejar. 

- Não foi exatamente assim, mas quase igual a isso. Ela era uma criança na época. - Ino explicou

Eu me sentia estranhamente ansioso, mas não queria que Ino percebesse isso. 

- O que exatamente aconteceu com a Sakura antes? - Minha voz estava firme.

Ino pareceu desconfortável, mas não o suficiente para evitar falar sobre o assunto. 

- A Sakura sempre sofreu bullying por causa da cor do cabelo e do tamanho da testa. E havia essas meninas que eram um ano mais velhas que a gente. Elas cismaram com a Sakura e começaram a fazer brincadeiras e falar coisas muito pesadas para ela, coisas relacionadas ao tipo de pensamento que a Sakura tinha sobre si mesma naquela época. 

Eu podia imaginar a Sakura, pequena e frágil, suportando todo o bullying direcionado a ela. 

- E o que aconteceu depois? - Eu quis saber. 

- Eu contei pros professores e as garotas foram punidas, mas a Sakura não superou muito bem. Ela se isolou em casa. Não queria ir pra academia e só saia com os pais. 

- Como ela saiu disso tudo? 

- Eu não sei, Sai. Eu era uma criança, então os pais dela que lidaram com tudo. - A voz de Ino tremeu. - Ela voltou para a academia tempos depois e o assunto foi esquecido, até agora. 

Minha cabeça trabalhava com tudo o que Ino havia me dito, mas eu não conseguia ver muita ligação entre as histórias. Afinal, o motivo para Sakura estar tão depressiva não tinha nada a ver com bullying. 

- Eu não sei como ela chegou a isso novamente, mas eu queria ajudar ela, Sai. - Ino disse aquilo com a voz embargada. - Antes eu não podia salvar a Sakura, mas agora eu posso e vou fazer o que estiver ao meu alcance. 

Eu encarei Ino e ela me encarou de volta com um olhar de determinação pura que me fez arrepiar. 

- Como pretende fazer isso? - Eu me vi perguntando. 

- Ainda estou pensando nisso - Ela suavizou o olhar e virou para frente. - Eu uso desculpas esfarrapadas pra ir visitar ela. Eu faço doces e digo que foi a minha mãe quem mandou. 

Eu sabia que Ino não era tão boa cozinheira, então isso me pegou de surpresa. 

- Meus dedos estão todos queimados por causa disso. - Ela riu pelo nariz. 

 Ino ergueu brevemente uma de suas mãos e eu pude ver as pequenas queimaduras por toda a extensão dos seus dedos. 

- Eu tenho certeza que a Sakura reconhece o seu esforço. - Eu disse isso me sentindo orgulhoso da mulher ao meu lado.

- Preciso encontrar um jeito de ajudar a Sakura. - Ino suspirou, pensativa.

Eu também pensava nisso, todos os dias, mas Ino não sabia. Talvez se eu contasse a ela tudo o que eu sabia, Ino poderia me ajudar, mas isso seria trair a confiança da Sakura contando os segredos que ela confiou a mim. 

No entanto, aquilo importava mesmo se tratando de um caso tão sério como esse? A Sakura me perdoaria se eu dissesse que tudo o que fiz foi pensando em seu bem estar? 

A imagem do rosto da minha amiga surgiu na minha mente. Sua expressão de vergonha e medo me atingiram em cheio e eu recuei na minha decisão. 

Talvez não tudo, eu pensei. Talvez se eu não contasse sobre aquela cena, talvez se eu falasse apenas sobre o que aconteceu muito antes disso, Sakura me perdoaria. Seu segredo ainda estaria guardado e ela não se sentiria envergonhada ainda mais pelo que fez. 

- Foi o Sasuke. - Eu falei de repente. 

Ino me olhou de forma estranha. 

- Sasuke e Sakura tinham um caso e ninguém sabia. - Expliquei e pude sentir meu coração dar vários saltos em meu peito. 

Me perdoe, Sakura

- Como assim um caso? - A expressão de Ino foi de confusão a horror em poucos segundos. 

Eu parei de andar e consequentemente ela também. 

Não me sentia bem conversando aquilo ali, no meio da rua, então eu me aproximei de um beco mais deserto e Ino foi atrás, chegando tão perto quanto pode. 

- Foi a vários meses atrás. Ninguém sabia que eles vinham se encontrando às escondidas em uma hospedagem fora da vila. - Eu disse o que eu sabia. 

Ino estava chocada e eu tive medo de que ela desmaiasse ali mesmo. 

- Como isso começou? - Ela me olhou com seus olhos arregalados. - Como ninguém desconfiava? 

- Não conheço toda a história, apenas o que a Sakura me contou. - Eu disse e então me toquei que Ino não sabia da minha estranha amizade com a Sakura. 

Ino não parecia surpresa com o que eu disse, talvez o choque pela notícia tenha sido grande demais. Afinal, Sasuke foi alguém importante pra ela também e assim como os seus outros amigos, Ino sofreu com a partida dele. 

- Sakura me contou que eles se reencontraram durante uma missão. - Eu observei a expressão de Ino cuidadosamente, tentando encontrar algum sinal de estranheza pelas minhas palavras, mas não havia nada. - Eu não sei como uma coisa levou a outra, mas aparentemente Sasuke a queria também e durante a missão as coisas saíram do controle.

O choque em seu rosto ainda permanecia, mas o horror já havia diminuído e eu suspirei. Não sabia que o baque seria tão grande. Quando Sakura me revelou seu segredo eu não agi de tal maneira, mas talvez seja porque para Ino as coisas eram diferentes. Sakura era sua melhor amiga. 

- Eu nunca imaginei que isso estava acontecendo. - Ino suspirou profundamente. - Sasuke sempre foi tão distante em relação a sentimentos. Ele nunca demonstrou sentir nada pela Sakura.

A imagem da Sakura me contando tudo o que aconteceu veio à minha mente de repente e eu estremeci. 

Sasuke não a amava, aparentemente. Havia uma espécie de desejo profundo. Tão enraizado que o tempo não conseguiu destruir, mas amor era difícil de afirmar.

Durante o tempo em que estiveram juntos, Sakura não o questionou sobre seus sentimentos. Para ela, eles estarem ali, arriscando tudo, era prova mais do que suficiente de que ele a queria tanto quanto ela o queria. No entanto, um dia ele terminou tudo sem mais explicações e as certezas que antes eram como a força de Sakura se tornaram uma fraqueza. 

- Agora tudo faz sentido para mim, mas isso não é certo. - Ino balançou a cabeça em negação. - Não é certo que a Sakura jogue fora tudo que lutou para conquistar por causa daquele Uchiha. 

A raiva em seu olhar me surpreendeu. 

- Eu vou tirar ela de dentro daquele quarto, ela querendo ou não. - Ino parecia disposta a ir contra qualquer um para ajudar Sakura e isso me incentivou. 

- Eu tenho uma ideia, na verdade. 

Ino me olhou. A chama em seu olhar se acendendo ainda mais. 

- Vá para o portão da Vila e procure por Kakashi e Naruto. Diga a eles para procurarem a Hokage e tentarem mais uma vez. Eles vão entender e te explicar tudo. 

Ino estava confusa com aquele comando, mas compreendeu tudo. 

- E quanto a você? 

Suspirei. 

- Eu vou trazer a Sakura de volta. 

 

Sakura

 

Eu sempre fui conhecida por todos pela minha boa disciplina e conhecimento. Eu me orgulhava sempre que me elogiavam nas missões. Não fazia apenas bem ao meu ego, mas me deixava em boas mãos com a minha mestra, a Hokage. 

Sempre busquei seguir as regras e quase nunca as quebrei por vontade própria. A última vez que eu quebrei uma regra por egoísmo me trouxe até esse momento e eu não me orgulhava muito disso. Desde então eu decidi que nunca mais quebraria uma regra e nem agiria como bem queria. 

Por isso quando Sai arrombou minha janela como um furacão e disse que eu iria para a missão eu não consegui mover um músculo. 

Quando Sai percebeu que eu não sairia da cama, ele começou a procurar pela minha bolsa de missão e a colocar dentro tudo o que era necessário para uma missão.

- O que você está fazendo? - Eu ainda me sentia zonza pelo sono. 

Sai não me respondeu, apenas continuou juntando todas as minhas coisas e colocando dentro da bolsa. 

- Eu estou falando com você, Sai. - Agora eu estava muito bem acordada. 

- Eu e o time estamos trabalhando para que você vá a essa missão. Kakashi e Naruto já devem estar a caminho da sala da Hokage para falar em seu nome novamente. - Sai explicou sem parar nem por um seguro para me olhar. 

Ele falava muito rápido e eu não conseguia entender o que estava acontecendo. 

- A Hokage não ainda não me autorizou a voltar para as missões, Sai. - tentei argumentar. 

- E nem vai se você continuar presa dentro desse quarto. - Ele finalmente parou e me olhou, mas logo voltou a arrumar as coisas. - Por isso temos Kakashi e Naruto. Eles também querem você nela. 

Meu corpo estremeceu diante daquelas palavras fortes que Sai direcionou a mim. E embora eu não quisesse quebrar as regras novamente a, eu também não queria abandonar meu time, não quando eles pareciam estar fazendo de tudo para me ajudar. Eles eram como a minha família e eu sentia falta da presença de cada um. 

- Eu não tenho certeza se é o certo a se fazer. Tenho ordens específicas de não participar das missões. - Minha voz não passava de um sussurro.

Sai parou por um instante e então se virou para mim com um olhar intenso, se aproximou e se ajoelhou próximo a cama. 

- Eu não posso dizer o que é o certo e o que é o errado aqui, mas posso dizer que você precisa dar o primeiro passo. - Ele me olhava com um olhar gentil e de puro amor. - Você precisa levantar e sair daqui. Apenas um passo, Sakura.

Apenas um passo. 

Desde o início eu sabia que um passo de cada vez era o que eu precisava para sair daqui, mas como dar um passo com as minhas pernas paralisadas pelo medo? 

Como se soubesse disso, Sai segurou uma de minhas mãos que estava caída sob a coberta e apertou. 

- Um passo. - Ele reafirmou. 

Os rostos de Kakashi e Naruto vieram à minha mente. Então Ino e suas cestas de comida e depois Sai e suas visitas diárias. 

Eu tinha amigos que se preocupavam comigo, amigos que estavam ali todos os dias tentando me salvar e eu cega demais para perceber seus esforços. 

- Eu tenho medo. - me vi falando. 

Sai apertou novamente minha mão.

- Você não está sozinha. 

Eu fechei meus olhos com força e por um momento eu tive um vislumbre dele. Seus olhos não estavam sérios e distantes como normalmente eram e sua boca não era uma linha reta, mas um sorriso suave se abria para mim. Um sorriso que eu vi durante os breves momentos em que estive com ele. 

De repente a imagem mudou e era a visão da sua costa larga e dura que eu via. Eu não podia ver sua expressão, mas eu sabia que seus olhos estavam frios e distantes e eu sabia o que ele diria para mim logo em seguida. 

"Eu não preciso mais de você."

Meu peito se apertou e eu senti o ar fugir de meus pulmões. Eu abri os olhos aterrorizada e encarei Sai. 

- Olha para mim, Sakura. - Ele agarrou meu rosto e me forçou a encará-lo. - Eu estou aqui. Você está bem. 

Minha respiração ainda estava pesada, mas eu senti meu coração começar a se acalmar nas batidas. 

- Eu sinto muito. Eu não queria… - Minha garganta estava seca. 

Sai suspirou. 

- Está tudo bem.

- Você acha que vamos conseguir? - Eu perguntei por fim. 

Sai sorriu com isso. 

- Eu ainda posso te esconder no meu pergaminho caso nada dê certo. 

Eu ri e me levantei, as cobertas caindo no chão nesse processo.

- Amanhã eu já estaria no livro Bingo como uma procurada. - Eu brinquei um pouco. 

Sai me olhou com orgulho e saiu feliz em direção a sala carregando as minhas coisas enquanto eu fui para o banheiro me sentindo estranhamente leve. 

Eu passei mais tempo do que o necessário embaixo do chuveiro. Não fiz nada, apenas deixei que a água escorrer pelo meu corpo enquanto meu olhar encarava o nada, meus pensamentos me lembrando mil maneiras diferentes daquilo tudo dar errado e esse passo não ter válido a pena. 

Quando eu finalmente saí do banheiro, vestida, eu já me sentia menos empolgada do que antes e sabia o que vinha depois. 

Acho que fiquei muito tempo sentada em minha cama que só percebi que Sai estava na minha frente quando ele chamou meu nome. 

- Sakura. - sua voz era gentil como sempre. 

Ergui meus olhos cansados para eles.

- Não vai dar certo, Sai. - eu disse me sentindo derrotada. 

Sai não disse nada, não suspirou e nem se estressou comigo. Ele se sentou ao meu lado e segurou a minha mão gelada. Seu toque era quente e suas mãos eram estranhamente macias para um ex Anbu. 

- Por que você acha isso? 

Eu pensei nas mil paranóias que me fizeram recuar e me senti envergonhada em compartilhar meus pensamentos. 

Sai esperou pela minha resposta com a maior calma do mundo. 

- Porque eu conheço o meu estado e sei que ninguém vai me liberar para uma missão, porque eu não liberaria. 

Eu sabia que ele concordava comigo, eu pude ver isso em seus olhos. No entanto, Sai não se deixaria vencer facilmente. 

- Então você prefere se trancar aqui e esperar que um dia tudo passe? - havia um pouco de dor em sua voz. - Ou você quer dar um passo de cada vez com a ajuda das pessoas que te amam e se importam com você? 

Eu não respondi e ele continuou. 

- Nem sempre vai ser fácil, mas alguns dias serão melhores do que os outros, isso eu te prometo. Você vai pensar em desistir, mas vai precisar se lembrar do porquê começou tudo isso. 

Sua mão apertou a minha com força e eu apertei de volta em uma concordância silenciosa, Sai então sorriu para mim com orgulho e se levantou, me levando junto e surpreendentemente me abraçou forte. 

Quando ele me largou seus olhos estavam brilhando e eu não sei se era de empolgação ou se por causa de lágrimas. 

- Você está pronta? - eu podia sentir a empolgação na sua voz. 

Pronta eu não estava, mas era algo que eu precisava fazer e eu sabia disso melhor do que ninguém.

- Não, - eu respondi imediatamente. - mas eu preciso 

Sai sorriu mesmo com toda a minha insegurança e pegou minha mão, me guiando até a sala. Quando ele abriu a porta a luz do dia me cegou por um momento, mas logo meus olhos se acostumaram.

- Um passo. - eu me peguei sussurrando. 

- Um passo. - Sai concordou. 

Sem pensar em mais nada, eu atravessei a porta em direção ao que poderia ser meu novo destino. 


Notas Finais


Desculpa o sumiço. Andei procrastinando outra vez kkkkkkk Esse capítulo já tava pronto há semanas, mas eu fiquei com preguiça de revisar. Enfim, qualquer erro me desculpem, eu dei uma revisada rápida no intervalo do trabalho.

Espero que gostem.


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