Mery continua observando, mas não consegue decifrar, quem, ou o que, estaria a chamando.
- Quem está aí?
Mery não ouve mais nada. O silêncio predomina na floresta.
Mais tarde, Luciano e os alunos retornam ao acampamento, para o lanche.
- O que aconteceu Mery?
- Eu pensei que você estivesse me chamando Luciano!
- Não... Eu cheguei aqui agora.
- Mas alguém estava falando meu nome! Eu juro que ouvi!
A situação estava estranha demais. Mas os alunos preferiram deixar isso de lado. Menos Thais.
Mariana e Flávia estavam na barraca, quando Thais chegou.
- Gente, vocês querem me ajudar a descobrir o que está chamando a Mery?
- Melhor não Thais... Acho que não...
Thais sai da barraca e avisa às meninas.
- Me aguardem! Eu vou descobrir o que essa floresta esconde!
Ela sai e vai em direção a Débora, que estranha a atitude da colega.
A noite chega...
José veste suas roupas especiais para sair na floresta. Ele planeja ir até o acampamento ver de perto quem ousava invadir 'sua' floresta.
Thais despistou os jovens e os professores, e foi em direção a floresta. Com uma lanterna, foi descobrindo alguns caminhos. Mery resolveu ir dormir mais cedo, porque estava com medo. Luciano disse a todos, que entrassem em suas barracas.
Débora chega na barraca de Flávia.
- Você viu a Thais?
- Não por quê?
- Ela saiu do acampamento!
Rapidamente, elas avisam a Mariana e a Felipe.
Thais caminha com a lanterna nas mãos. Após andar muito, ela ouve um barulho. Resolve desligar a lanterna para não chamar atenção.
Sente a presença de alguém muito próximo a ela. Quando acende a lanterna, aponta para José. Ele estava com uma capa e um chapéu preto.
- Que susto!
- Quem é você?
- Eu sou Thais... E você? Por que está nessa floresta escura no meio da noite?
- Eu moro aqui senhorita! Essa é uma longa história...
Os dois conversam por algum tempo. José se despede.
- Promete que não vai falar para ninguém que me viu aqui?
- Tudo bem!
José vai caminhando até sua grota. Ele chega, para e pensa.
" Porque é que eu não matei aquela ordinária? "
É que na verdade ele nunca havia encontrado alguém que tivesse mexido tanto com ele. E jamais deixou de matar alguém com suas magias.
Thais volta ao acampamento no meio da madrugada, e entra na barraca sem que ninguém a veja.
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