POR: Narrador
Há algum tempo atrás num lugar bem distante de nós existiam dois reinos que não se falavam um com o outro, mais um dia, em uma comemoração, ou melhor, um “um chá de bebe”, eles quebraram as regras e decidiram se falar.
Durante a comemoração, a moça que fora abençoada pela lua com a gravides decidiu repousar um pouco, e como ninguém estava por perto uma das senhoras do clã oposto, amaldiçoou a seguinte geração dizendo:
—Se da sua barriga a filha da lua nascer, junto a ti a menina não irá viver.
Como ninguém ouviu nem viu a festa continuou tranquilamente.
*meses depois*
A menina nasceu, e como o esperado ela era a abençoada de todos os dons.
Quando todas as servas da mulher que dera a luz saíram de perto da criança, os capangas do mal roubaram a criança e a levaram para a Terra e lá ela foi denominada Serene que significa lua.
*anos depois*
—O mãnhe – Serene gritou – Cadê meu uniforme?
—Deve estar na gaveta né?- Marta falou irônica
Serene sussurrou algo como aff vestiu o uniforme e desceu mais no meio da escada voltou, pois tinha esquecido a mochila.
Chegando a copa ela tomou seu café da manhã enquanto via as mensagens, dentre ela tinha uma de um numero desconhecido que dizia:
—Tome cuidado, não confie em ninguém, pois todos podem estar mentindo!
Confesso que levei um susto mais ignorei terminei meu café, peguei minha mochila na cadeira ao lado e fui me despedir da minha mãe:
—Beijinhos mãe, já vou!
A mãe franziu o cenho e disse:
— Nada disso hoje é seu primeiro dia de aula, você está no nono ano e merece uma carona de carro até a escola.
Serene não entendeu muito bem o porquê mais mesmo assim disse:
—Tá bom, te espero na sala!
Serene foi andando e se jogou no sofá bege que ficava logo a frente da televisão de 60 polegadas que havia na sua casa e ficou esperando sua mãe.
Quando sua mãe veio elas entraram no Fiesta cor ouro e foram para a escola que não era muito longe de sua casa. No meio do caminho começou a tocar “paradinha” da Anitta e como loucas elas começaram a cantar.
Marta parou o carro em frente à escola publica que a filha frequentava e esperou a filha sair do carro para dar a partida e voltar para casa.
*após a aula*
POR: Serene
A aula hoje foi um saco, apesar de ter sido minha matéria favorita: Ciências, a professora falou sobre a vida do ser humano e pediu para levarmos Xerox de nossos ultrassons para serem vistos em sala, coisa que eu não tenho!
Cheguei em casa e deixei minha mochila em um canto do meu quarto e desci as escadas gritando minha mãe e de lá do quarto dela ela respondeu:
—O que foi menina, não tá vendo que eu estava dormindo!
Pensei em gritar algo como: dormindo não sei por que, não fez nada, mas não o fiz, então fui até seu quarto e disse;
—A professora mandou pedir um ultrassom minha e eu sei que você não tem o que eu faço?
Ela olhou dentro de meus olhos e disse:
—Então, só fala para ela que você não tem um ultrassom, que perdeu tudo numa enchente que teve a onde nos duas morávamos quando você era neném!
—Mas mãe-Eu exclamei – Eu já pesquisei sobre essa enchente e nunca achei nada! E se ela pesquisar também?
—Aí é um caso seu com ela. -El afalou virando-se para dormir novamente e eu me irritei.
—UM CASO MEU COM ELA- falei gritando – UM CASO SEU TAMBÉM, EU SINTO QUE VOCÊ ESTÁ MENTINDO, EU SINTO!-bati aporta atrás de mim e fui para o meu quarto.
Nem um minuto se passou e eu ouvi seus passos que pareciam vir para o meu quarto, senti algo como medo e fui me encolhendo em minha cama, até que ouvi um estrondo que era minha porta batendo na parede do meu quarto e ouvi também minha mãe gritar:
—QUEM VOCÊ PENSA QU EÉ PRA FALAR COMIGO ASSIM. SOU SUA MÃE DESGRAÇADA, FUI EU QUEM CUIDOU DE VOCÊ, E O QUIQUO SE EU NÃO TENHO SEUS ULTRASSONS?-senti ela se aproximar- ISSO É PARA VOCÊ APRENDER!
Senti-a agarrar meus cabelos e me impactar contra a parede, senti uma dor enorme e ouvi-a fechar a porta. Nunca a vi tão instável na vida, sua força é enorme, parece até que ela faz musculação.
Levantei-me aos poucos com a visão turva pela batida e fui tentando me localizar, deitei em minha cama e descansei um pouco.
Acordei me sentindo melhor, fui até meu banheiro e vi um enorme roxo em minha testa, encostei de leve com o indicador no roxo e senti uma dor enorme, e fui cambaleando até a banheira para tomar um banho. Coloquei meu pijama super fofo de corujas e fui para a sala, quando cheguei fui recepcionada com um abraço e com um pedido de desculpas de Marta, hesitei um pouco em perdoar mais perdoei.
Fiquei vendo Televisão enquanto ela preparava o café da tarde para mim.
Ela trouxe em uma bandeja; Suco de laranja, Chá e biscoito recheado, comi tudo e ela me disse:
—Amanhã você não vai para a escola.
—tá bom!
Subi para meu quarto e fiquei mexendo no celular.
¨Continua ¨
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.