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História A Floresta Mal Assombrada - Capítulo 2 - Escape


Escrita por: WhoosPanda

Notas do Autor


Nunca vi capítulo com tamanhos erros quanto a esse! Demorei pra postar por causa disso! Era absurdo a quantidade de parágrafos sem sentido e erros de ortografia!

Desculpe a demora, meus amores! Vou ver se faço uma dupla atualização hoje.

Capítulo 2 - Capítulo 2 - Escape


Fanfic / Fanfiction A Floresta Mal Assombrada - Capítulo 2 - Escape


Escape

 

 


“Alimento-me de sonhos, fria realidade me constrói forte-frágil demais, me despedaço, no chão estou perto dos humanos, longe dos anjos.” – Simioni

 

 

 

 

Coreia do Sul, 29 de março de 1886.

 


Uma semana havia se passado desde o trágico ataque ocorrido no grande salão do castelo real. Foram os piores e dolorosos sete dias na qual o pequeno ômega viveu em sua curta vida de dezoito anos. As olheiras embaixo de seus olhos mostravam claramente o quanto almejava ao menos um descanso. 

Desde o ocorrido no salão; seu pai inventou de lhe dar aulas de bom comportamento, afinal havia quebrado uma ordem e se aproximado do Lobo. Médicos de todos os reinos iam até o castelo a procura do príncipe, procurando algum vestígio ou um machucado que o lobo possa ter deixado no ômega, mas não havia nada, nem um único arranhão se quer. 

Depois do ataque, a segurança do castelo ficou ainda mais reforçada; se antes Jimin não podia ir em alguns lugares do castelo, agora o único lugar em que era livre para ficar era seu quarto. Assim que chegava de mais um dia estressante, tratava logo de ir tomar seu banho para que assim pudesse ir para a cama para ter seu tão almejado descanso. Porém nem isso acontecia.  De alguma forma o destino parecia estar querendo brincar consigo. Toda vez que fechava os olhos acordava em plena madrugada suando frio é tremendo com mais um pesadelo. O mais estranho que era sempre o      mesmo pesadelo. Até mesmo acordado tinha pequenos desvaneios do maldito pesadelo. 

Jimin odiava ter esse tipo de sonho. Esses pesadelos vem o perseguindo  desde a morte de sua amada mãe, eram como um carma para si. Porém eram pesadelos  bobos, como estar caindo de um prédio ou até mesmo sendo afogado. Mas esse tinha um estilo totalmente diferente, era sangrento. Era como se o ômega estivesse em uma paralisia do sono. Ele sentia tudo como se estivesse acontecendo realmente aquilo consigo. 

Sonhar que estava em um lugar perigoso ou em uma situação de perigo era deveras assustador. Porém o ômega estava acostumado com esse tipo de pesadelo, afinal era mais umas das coisas que teria que aturar em sua vida. Mas esse pesadelo siga a todas as energias de seu pequeno corpo vital, era agonizante. Jimin sentia cada coisa que acontecia no maldito sonho. A respiração acelerada, os toques, o vento gélido entrando em contato com seu rosto, e por fim, a dor.

O lugar onde o pesadelo se passava era um tanto que agradável, de início. Havia árvores cercando todo o local deixando com um ar calmo. Mais à frente tinha um enorme lago cristalino, de fato um lugar agradável. Em frente ao lago, havia uma casa de madeira com um enorme jardim ao lado, abandonado. A casa em si parecia abandonada, julgando pela aparecia da casa. O lugar parecia agradável para se morar apesar de tudo. 

Porém bastava minutos para que o lugar agradável virasse um mar de sangue, e o pior de tudo? Não tem como sair; não há um caminho para qual voltar. A floresta é a barreira que os separa. Uma barreira indestrutível. 

Rumores diziam que quem entrasse naquela floresta iria ser devorado pelas árvores, pois o silêncio é o que todos temem. Eram tantas histórias, mas nenhuma era verdade. Jimin nunca entendeu o porque dos pais falarem isso para suas crianças, eram apenas histórias sem sentido e irreais. Não era algo que se contasse para suas crianças. Haviam outras historias como: Fadas que ajudavam a cuidar das flores que enfeitam o jardim de cada casa no reino; ou como o fato que demônios vagavam pelas sombras, saqueando pessoas. Claro que a maioria era inventada apenas para explicar acontecimentos de seu dia-a-dia. 

Porem havia algo que lhe deixava cada vc mais confuso. Não se lembrava de nada o que havia ocorrido durante o baile. Mas depois dele, Ah! Jimin se lembrava de cada detalhe. Se lembrava perfeitamente de quando o alfa o levou até seu quarto, e se lembrava ainda mais perfeitamente de que o alfa havia o marcado.

 

 

 

 

Flashback on

 

 

 

Dia seguinte ao baile; Quarto do ômega, 07:56 a.m

 

Eram aproximadamente oito horas da manhã quando o ômega acordou. Sentia que sua cabeça iria explodir pela tamanha dor que sentiu ao a luz do sol entrar em contato com sua face. Ainda sonolento, se remexeu na cama, notando que ainda estava com as vestimentas do dia anterior.

Cansado, Jimin pensou em voltar a dormir já que hoje seria como um dia de folga para si. Seu pai iria viajar a negócios e apenas voltaria daqui dois dias. O que dava ao ômega certa liberdade. Bom nem tanta, já que era vigiado em cada lugar que ia.

Seus olhos estavam quase se fechando quando ouviu uma batida na porta, essa que logo foi aberta por uma serva lhe avisando que deveria ir à cozinha onde seria servido o café da manhã. 

Mesmo a contra gosto, Jimin se levantou, sentindo seu corpo pesar e reclamar pela ação. Se direcionou ao banheiro, aproximando-se da pia  ligando a torneira e lavando seu rosto apenas apara acordar. Ao secar seu rosto, se observou no espelho, estava acabado; as bolsas d'águas em baixo dos seus olhos estavam enorme devido ao cansaço, seus lábios estavam ressecados devido ao frio que fazia. Sua aparência não era uma das melhores.

Estava tão disperso olhando sua aparência até sentir um ardor insuportável em seu pescoço. Imediatamente, deslumbres do ocorrido em seu quarto passaram por mente. A mordida. Já sendo tomado pelo desespero, procurou por algum sinal da mordida em seu pescoço, por sorte ou azar, não encontrando nada, apenas aquela sensação horrenda. Mas do contrario do que esperava, podia senti-la; sentia que havia algo ali que o ligava com o alfa. Negou, aquilo devia ser algo da sua cabeça, afinal seria meio impossível ser marcado e não ter a mordida visível. A mordida de um alfa ficava exposta e quando se é recente, a pele ao redor ficava escura e dolorida. Com esse pensamento, Jimin se acalmou e  apenas tomou seu precioso banho, se arrumando para o café da manhã.

 

 

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Após o demorado café da manhã; nada do que dar um passeio pelos enormes corredores do castelo, afinal tudo o que Jimin mais queria no momento era ocupar sua mente. 


— Príncipe? — Olhou o dono da voz, encontrando um dos guardas em posição de sentido. Sua respiração estava falha provavelmente deveria ter corrido para alcançar o omega. 

— Sim? — Respondeu Jimin. A cabeça do omega parecia estar ainda mais dolorida, apenas isso para explicar a tontura que sentiu. 

— Seu pai deseja lhe ver antes de partir; pediu para encontrá-lo no jardim. — Jimin assentiu, falando que logo estaria lá, e logo o guarda se retirou. 

Suspirou, tudo o que queria era ficar longe de seu pai, mas tudo dava errado para si, provavelmente seu pai queria lhe falar sobre o tempo que vai ficar fora e que não queria que "seu filho inútil" fizesse algo de "mal" ao seus negócios. Bufou irritado, sentindo sua cabeça doer mais, se era possível. Seu corpo pesava e seu pescoço ainda ardia.

Estava a caminho do jardim quando viu um dos guardas falando com seu chefe, sorrateiramente se aproximou dos dois, para que não sentissem sua presença, apesar de serem alfas.

Céus! Sua cabeça estava girando! 

— Chefe, conseguimos seguir o lobo até a divisa da floresta, ele parecia estar ferido, devo mandar homens até a divisa da floresta? — Perguntou o guarda na qual Jimin havia falado mais cedo, ele parecia afoito.

— Não, ninguém volta vivo daquela floresta. Acho melhor esperarmos o próximo ataque. Ele está desesperado, principalmente agora que capturamos a sombra, ele vai voltar. — Disse Min Yoongi, que acabou notando a presença do ômega, ficando alerta ao ver a aparência do mesmo. — Príncipe, está tudo bem? — Aproximou-se do ômega o ajudando a se apoiar, já que esse estava se apoiando nas paredes e arrastando os pés.

— Sim, eu acho — Sussurrou. — Preciso ir me deitar. — Disse o ômega andando com a ajuda do Min para seu quarto, tentava a todo custo não gritar pela dor que sentia na região do pescoço, mas isso estava se tornando impossível acabava soltando grunhidos de dor, alertando o chefe alfa.

— Irei avisar seu pai de que não está bem — Avisou o guarda, correndo em direção ao jardim.

Min ajudou o ômega chegar até seus aposentos, o cheiro do ômega estava diferente, parecia estar camuflado com outro cheiro mais cítrico. Suspirou, tentando tirar de sua cabeça a ideia do ômega estar se relacionando com outros alfas; isso geraria uma guerra entre aldeias se dependesse do rei. 

— Está entregue — Disse sério, logo saindo do quarto do ômega, não antes de verificar se o omega estava protegido.

Jimin se deitou, apoiando suas mãos na cabeça tentando – inutilmente – fazer a dor parar. Jimin sentia sua pele queimar, estava quente e dolorido e não sabia como ou por que estava sentindo isso.

 

Havia acordado em um lugar completamente diferente. Estava deitado na grama do que parecia ser um jardim, haviam apensa rosas vermelhas. Ao lado pode ver um enorme lago e junto a ele uma casa de madeira, abandonada. O ômega se levantou cuidadosamente, batendo na sua roupa para tirar os fiapos de grama que ali grudaram, olhou ao redor encontrando apenas enormes árvores. Tomando coragem, andou em direção a casa, logo entrando na mesma. A casa era rústica e simples; havia uma lareira, um sofá pequeno, tapete de pelos e as paredes com enormes quadros, realmente, era bonita por dentro.

O barulho de madeira rangendo se fez presente no cômodo, fazendo com que o ômega ficasse imóvel, atento a mais um barulho se quer. Olhou em direção ao corredor, notando uma sombra desenhada na parede. Prendeu a respiração, andando em passos lentos até a saída da casa. Assim que conseguiu correu para fora da varanda, observando o chão por onde pisava ficar vermelho como o sangue. Distraído observando o chão, se assustou ao sentir uma mão em seu ombro; gritou caindo sentado no chão, sujando-se com a gosma avermelhada. 

– Não é seguro, saia! – Ouviu uma voz extremamente rouca sussurrar em seu ouvido, deixando o pequeno ainda mais assustado. 

Sem pensar duas vezes se levantou começando a correr em uma direção qualquer. Porém não teve sucesso ao ter seu tornozelo segurado fazendo com que caísse com tudo no chão, grunhindo com o ato. Olhou para seu tornozelo, vendo apenas uma mão completamente vermelha, o mais estranho era que o braço era formado apenas por ossos e pouco pele. Era um cadáver, completamente decomposto. Tentou a todo custo se soltar da mão, mas ela parecia não querer lhe soltar. Com toda a sua força, acertou um chute na mão do esqueleto, a quebrando. 

Levantou-se, pronto para começar a correr novamente, porém foi novamente arrastado para o chão. As mãos cadavéricas o puxavam contra o mesmo, fazendo com que afunda-se na gosma avermelhada, que só depois insetífugo ser sangue. Era puxado para todos os lados, estava difícil respirar, não via nada, apenas escuridão, despertando do pesadelo.

 

 


Flashback off

 

Dia atual; Quarto do ômega. 3:26 a.m

 

Jimin acordou completamente suado e com a respiração falha. Olhou para o relógio que marcava mais de três horas da manhã. Coçou os olhos na tentativa de despertar, falhando visivelmente. Suspirou irritado por ter seu sono mais uma vez retirado de si, e como um brinde de toda vez que isso acontecia, seu pescoço ardia como o inferno.

Levantou-se sentindo o ar gélido vindo da janela entrar em contato com sua pele quase desnuda, o arrepiando por completo. Não gostava de dormir com muitas peças de roupa. Sempre dormia com seu roupão de ceda ou apenas uma calça de tecido fino, odiava como os pijamas o pinicavam. 

  Caminhou até o banheiro, afim de fazer suas higienes matinais. Ligou a torneira da banheira até enche-lá completamente, enquanto tirava a única peça de roupa que cobria seu corpo nu. Entrou na banheira, suspirando ao sentir como a água morna relaxa seu corpo dolorido, aproveitando seus minutos de descanso. 

Exausto, essa palavra o descrevia naquele momento. Com seu casamento próximo, a organização dos preparativos havia se tornado um inferno. Quando o reino soube sobre a união do príncipe com o alfa do condado leste, ficaram de início revoltados. E isso gerou um certo surto de vandalismo pelo reino, o que apenas contribuiu para que a organização fosse um pesadelo. 


Si Won andava cada vez pior. Toda vez que via o alfa em algum lugar pelo castelo ele estava se esfregando como um cachorro no cio em alguma serva. Mas quando notava a presença do ômega pelo local tratava logo de se separar de quem fosse, apenas para ficar no encosto do príncipe, o agarrando sempre que possível. 

Assim que terminou seu banho, Jimin se secou colocando novamente seu roupão; andou até seu armário pegando uma roupa qualquer, não precisaria ficar apresentável, já que não haveria nenhuma reunião ou organização importante.

Já arrumado, caminhou até a biblioteca, onde pretendia passar o resto da madrugada, até que a tão desejada hora do café da manhã chegasse. 

Sua segunda paixão, depois de observar as estrelas, era ler. Já tinha perdido a conta de quantos livros tinha lido, podia-se dizer que a biblioteca inteira. Ao chegar na biblioteca, tratou logo de pegar um livro qualquer e sentar em uma das poltronas ali presente, começando a ler.

 


 

 


 

O príncipe sentiu uma mão em seu ombro, dando leves batidinhas. Assustado o ômega acordou de supetão, logo se amaldiçoando pela ação. Jimin não lembrava como dormiu, deveria estar tão cansado ao ponto de ter pego no sono e não se lembrado.

Assim que sua visão voltou ao normal, olhou para a serva que estava encolhida a sua frente, estava assustada pela ação do ômega. Jimin se praguejou mentalmente 

– Desculpe-me – Sussurrou o ômega. Se seu pai soubesse que havia se desculpado para um serva, estaria duplamente encrencado.  A serva sorriu assentindo . O ômega a olhou esperando que continuasse. 

– O café da manhã está servido, príncipe. –  Respondeu-lhe fazendo uma reverência.

– Certo, estou indo. – Jimin largou o livro que estava lendo na cômoda ao lado. Sentiu sua barriga roncar, arrancando risadas da ômega que apenas se despediu em uma reverência, saindo do local. – Aish! . 

Já onde seria o café da manhã. Ao entrar no local se deparou com algo que não estava acostumado. Seu pai estava sentado na mesa, tomando seu café junto com uma bela ômega, que sentava ao seu lado. Jimin estava acostumado a tomar café sozinho, já que seu pai sempre acordava mais tarde. 

Cauteloso, o ômega se sentou na frente dos dois, não demorando para que uma serva viesse lhe servir. Começou a comer, desconfortável. Seu pai passava a mão sobre as coxas da ômega, vez ou outra lhe sorrindo ladino, sendo prontamente correspondido pela ômega. Não podiam fazer isso em outro lugar? 

Jimin abaixou o olhar assim que a atenção dos dois foi voltada a si. 

– Onde estava? – Ouviu a voz indiferente e seu pai, seguido de uma risadinha por parte da ômega.– Lhe fiz uma pergunta, praga. Responda-me.

– Eu estava na biblioteca.– Sussurrou ainda de cabeça baixa, se focando apenas na comida em seu prato. O olhar irado de seu pai, o deixava temeroso.

– Já lhe avisei que não quero que saías de seu quarto pela manhã, assim não preciso ver seu rosto como agora! – Ralhou irritado.

Jimin estava acostumado com as palavras rudes de seu pai direcionadas as si. Já havia chorado tanto por isso, que nem mais se importava, apenas as ignorava. Estava apenas enganando si mesmo.

– Perdoe-me. – Disse Jimin, encarando a ômega que apenas sorria debochadamente da situação.

– Nunca Irei perdoa-lo, praga. – Lhe respondeu, fazendo com que Jimin abaixasse a cabeça. 

Seu pai acreditava que o motivo da morte de sua mãe, fora sua. Que Jimin tinha a assassinado.  Por que assassinaria a única pessoa em que amava? 

– A propósito, está é Kim HyunA, minha futura ômega. – Jimin parou imediatamente de comer, se engasgando.

– F-Futura esposa? – Falou gaguejando.

– Sim, não seja idiota, ômega. Irei me casar com esta linda dama, depois de seu casamento. – Respondeu de maneira rude, lançando um sorriso malicioso a ômega, que lhe respondeu com um ainda pior – E seu casamento sera nesse final de semana. 

Os olhos do ômega dobraram de tamanho com deverá notícia. Estava completamente confuso. 

– Com licença. – Jimin se levantou às pressas, saindo do local. 

Andou perdidamente pelo castelo, sem ter um rumo. Por fim decidiu ir para seu quarto, já que era o único lugar que se sentia bem. Assim que chegou tratou  logo de fechar a porta e tranca-lá não queria ser perturbado por visitas indesejadas. Não queria ver ninguém; sem empregados, guardas, regras, casamentos, nada. Apenas ele e o silêncio de seu quarto. Um momento de paz.

– Parece cansado. – Jimin deu um pulo, assustado ao ouvir uma voz rouca presente no quarto – Gostaria de uma massagem? – O alfa pergunto com um sorriso ladino.

– O que faz no meu quarto, Si Won? – O ômega perguntou irritado, afinal teve seus planos de ficar sozinho completamente arruinado pelo moreno. 

– Olhe como fala com seu futuro marido, ômega. – Falou com um sorriso sínico no rosto. – Ômegas devem obedecer seus donos, peste. – Riu – Aposto que já ficou sabendo da novidade. – Jimin arregalou os olhos.

– Foi você que mudou a data? – Falou o ômega surpreso. Mais perguntando do que afirmando.

– Achei que não fosse se importar, afinal há de ter que se casar comigo de qualquer jeito. Não há escolha. – O alfa começou a andar pelo quarto, admirando o quarto do ômega.  – Queria começar a por meus planos em pratica. – O alfa sentou em uma poltrona encarando o ômega, ainda com o sorriso sínico nos lábios. – Acho que o povo anda muito esquecido de quem é que realmente manda no reino. Devo lembra-lá quando assumir o posto de rei. – Gargalhou.


– O povo não merece sofrer por incompetência de um rei. – Ralhou o ômega. – Agora, fale logo o que quer! 

– Não posso nem mais querer passar um tempo com meu esposo? – Fingiu estar chateado. – Isso não são modos de tratar seu alfa, caro Park. 

– Primeiro, não somos casados. – Respondeu Jimin. – Segundo, você nunca será meu alfa. Jamais me casaria com alguém que apenas pensa em poder, já não me basta meu pai. 

– Porém, Park, a vida não é feita de escolhas.  – Levantou-se, andando em direção ao indefeso ômega a sua frente. – Infelizmente temos que aceitar aquilo que foi nos dado. Não é essa a natureza dos ômegas? Serem submissos? 

Jimin não estava gostando nem um pouco daquela aproximação repentina do alfa. Se sentia intimidado e tentava a todo custo manter sua cabeça de pé, já que seu lobo ômega insistia em querer abaixa-la por instinto.

Em um piscar de olhos, o príncipe já estava sendo colocado pelo alfa contra a parede. O alfa era extremamente forte e seu cheiro de perto era ainda mais desagradável. Jimin olhou nos olhos no alfa notando eles avermelhados. Isso é incomum em um alfa. 

– Me solte! – Gritou o ômega se debatendo tentando se soltar a todo custo. 

– Não seja chato, ômega! – Rosnou. –  Vamos brincar um pouquinho, uhn? – O alfa cheirou o pescoço do ômega, lambendo logo em seguida. – Que cheiro é esse? – Franziu o senho ao sentir um cheiro diferente. Jimin possuía o cheiro de chocolate e cereja, mas ali o cheiro era outro. Era cítrico. 

Jimin ouviu um rosnado alto, tendo seus braços apertados pelas mãos fortes do alfa, grunhiu com o ato. Na tentativa de soltar seus braços das mãos ásperas do alfa, as garras acabaram por arranhar sua pele. Sentiu seus olhos lagrimejar, aquilo doía. 

Quem é ele? Quem é?! – Gritou, usando sua voz de alfa. 

– D-Do que v-você está falando? – Falou com dificuldade devido a dor.

– Não se faça de zonzo, ômega! – Ralhou o alfa.

Jimin viu o alfa levantar sua mão em um punho. Fechou os olhos, pronto para receber o soco, mas tudo o que ouviu foi o barulho extremante alto de objetos caindo acabando por atrair a atenção de Si Won.

Um breu cobriu todo o quarto do ômega. Objetos que costumavam o decorar iam de encontro ao chão, causando um barulho absurdamente alto de cerâmica e vidro se quebrando. Jimin notou que o alfa estava confuso, também estava, mas não podia vacilar, era o momento perfeito.

Jimin destrancou a porta com rapidez, a abrindo, e usando todo a força que tinha puxou o alfa pelo pulso o colocando para fora de seu quarto antes que o mesmo notasse suas intenções. Assim que fez isso, os objetos param de cair. Jimin analisou seu quarto notando a bagunça em que estava. Se escorou na porta colocando as mãos na cabeça, mas se assustou ao ouvir um chute na porta seguido de um rosnado furioso. 

– Isso não vai ficar assim, Park! – Ouviu a voz de alfa de Si-Won, se encolhendo ainda mais. – Nenhuma bruxaria irá te proteger, praga! 

As lágrimas começaram a descer pelo rosto do pequeno. Não aguentaria ficar nem mais um dia nesse castelo. Não sabia o que estava acontecendo consigo, apenas não aguentava esse lugar. Precisava ir embora, agora! 


Notas Finais


Não sei se vocês perceberam, mas nesse capítulo o Jimin mais dorme do que faz algo 🤣🤣🤣


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