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História A flower to perfection - Adeus mãe


Escrita por: vtrgmrs

Capítulo 8 - Adeus mãe


Fanfic / Fanfiction A flower to perfection - Adeus mãe

❁ ════ ❃ Yang Mi On ❃ ════ ❁
『••✎••』 Olá diota, como tens passado? Você ainda tem aquela coisa de se odiar? Quanto tempo não nos falamos? Estava relembrando nossos momentos quando crianças e queria falar que por mais que não nos falássemos muito sinto saudades. Lembra daquele dia chuvoso em que eu lhe prometi te proteger de tudo de ruim? Prometi de mindinho que comigo você estaria sã e salvo. Joonie, depois de tudo o que passamos você irá me perdoar? Sei que o que fiz foi algo que não dá pra concertar mas lhe imploro perdão. Me perdoa por não te proteger mais, por ter te roubado algumas vezes mesmo sendo para minha sobrevivência, por não ter falado com você durante esses 3 longos anos, me perdoa por não te abraçar, peço mil desculpas por não estar mais contigo.
Lhe espero o tempo que for, por favor seja feliz, não deixe que o meu erro te atrapalhe. 『••✎••』
Paro de escrever por estar com os olhos cheio de lágrimas, ainda me culpo por não proteger Namjoon de todo o mal que ele sofreu, ainda me culpo de não ter mostrado que ao menos uma pessoa o amava, na verdade ainda o ama. Sou tirada dos meus pensamentos ao ouvir uma voz familiar.
Cheol: Yang? Tudo bem aí?
Yang: Sim, só queria pedir algo a vocês antes de tudo. Sei que vocês são meus amigos de coração e por isso não quero que entrem comigo lá, entreguem essa carta para Namjoon e por favor não se machuquem por mim. Sou muito grata por tudo que vocês fizeram.
Cheol e Bae me abraçam com forca, acho que eles entendem os meus motivos, olho nos olhos deles como uma forma de despedida, nossa despedida, e seguimos agora o caminho para o local de encontro com meu pai.
Bae: está armada?
Yang: Sim.
Bae: E pra quê esse casaco?
Yang: Defesa pessoal.
Ao chegarmos lá, suspiro olho para os meninos e entro num velho galpão cheio de capangas.
Yang: Você acha que eu viria com que? Um exército? Que tanto medo de uma visita de sua amada filha.
Pai: Cale a boca Sook Yang Mi! E me chame pelo nome, me nego ter você como filha.
Yang: Ta bom senhor Sook, apenas seja direto e fale o que quero. Qual foi o motivo de você ter me abandonado?
Sook: Quer saber a verdade?
Yang: É claro, se eu quisesse saber a mentira nem viria.
Sook: Deixe de ser tola! Eu te odeio, você é a filha renegada. Apenas cuidei de você por causa de sua avó que tanto lhe protegia, sorte que aquela velha morreu cedo.
Yang: Você tenha respeito pela minha avó seu desgraçado.
Sook: CALE A BOCA eu não disse que era sua hora de falar, sua vagabunda!
Calo a boca e nessa hora o galpão fica em um silêncio sombrio, até que escuto gritos.
Yang: O que você mandou fazer com minha mãe?
Sook: Ainda reconhece a voz dela? Não lhe interessa o que mandei fazer, uma hora era parará de gritar.
Yang: Não ouse encostar num fio de cabelo dela.
Sook: Já que a senhorita pede. Tragam aquele peso quase morto pra cá, eu terminarei o serviço na sua frente.
Vejo minha mãe com um olhar desnorteado com semblante apático, suas ações atordoadas me preocupam.
Yang: Por que ela parece estar fora de si?
Sook: Depois que te deixei no jardim botânico a deixei trancada no quarto por todos esses anos, por isso ela ficou assim: louca.
Nos entreolhamos. Neste momento minha cabeça estava carregada de lembranças, de atos que marcaram meu passado mas ainda marcava o presente. O intenso silêncio e pouca luminosidade fazia com que nós não se enxergássemos muito bem, visto que estávamos sobre uma distância consideravelmente curta. Dou passos curtos me aproximando de minha mãe a cada segundo que se passava era como se uma eternidade tivesse se passado, ele virou repentinamente e sacou a sua arma para atirar em mim, vejo ele apertando o gatilho, fecho meus olhos e escuto o barulho de tiro.
Respiro fundo e abro os olhos, minha mãe morta na minha frente, nesse momento a única coisa que fiz foi puxar minha arma e começar a trocar tiros com o mesmo, até que nós ficamos sem munição, olho ao redor e nenhum capanga está por aqui. 

Pego meu taco de baseball o procuro. Avisto Sook e corro para acertá-lo na nuca mas o mesmo se vira e puxa meu taco com tudo me fazendo cair, tento levantar do chão mas sou atingida pelo taco que me fez cair de novo no chão com uma dor imensa na região da costela, me arrasto no chão para alcançar a arma mas sou puxada pelo pé erguida e jogada pra parede mais próxima, sinto uma dor incomparável mas não posso me entregar agora, junto todas minhas forças corro e pego a arma Sook me segue mas se afasta ao notar que estou armada miro em seu peito e atiro. Corro para que seus capangas não me pegassem, fujo até o a casa de Bae e percebo que ele e Cheol estão lá até que me sinto um pouco estranha.
Cheol: Yang, ta tudo bem? Você está muito pálida.
Yang: Tá tudo bem Bae! Só quero descansar agora.
Cheol: Yang eu não sou o Bae, mas okay entre e vá deitar.
•| ⊱✿⊰ |• 2 Horas depois •| ⊱✿⊰ |•
Acordo e vou direto para o banheiro vomitar, e estranhamente vomito um pouco de sangue também mas me acalmo, deve ser apenas por causa das pancadas. Volto para cama e me deito, estou realmente muito fraca talvez esteja chegando minha hora. Melhor eu escrever o resto da carta do namjoon e me despedir dos meninos.
Horas se passaram e eu me sentia cada vez pior, me levanto da cama e abraço os meus amigos.
Yang: Cheol e Bae muito obrigada por sempre estarem ao meu lado, eu amo vocês, infelizmente não estou bem, sinto que está chegando minha hora mas me prometam uma coisa? Nunca morram por mim, e sim vivam por mim.
Abraço meus amigos, em um abraço envolvido com ternura e muitos outros sentimentos na hora. Sinto tudo ficando mais gelado, e mais, até que deito no chão e sinto o que nunca queria sentir: minha vida se esvaindo, meu último suspiro.
Seria esse o meu fim? 


Notas Finais


Músicas indicadas:
i have questions - Camila cabello
Rewind - B.A.P
Sweetie Lies - Exo
Um beijo no coração, abraço na alma e até o próximo capítulo!


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