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História A Forbidden Love - Abalos cardiacos


Escrita por: Juny_Grace

Notas do Autor


Oi Oi :D
Olha eu aqui de novo, antes tarde do que nunca /O/
Queria dizer que estou começando a me interessar ainda mais pela fic, como autor para escrevê-la com mais surpresas, como leitor quero saber logo o que meu eu autor terá para o final >.>
Estranho? Muito.
Enfim, vamos ao capítulo que vocês vão arrancar minha cabeça.
Desculpem os erros e boa leitura <3

Capítulo 30 - Abalos cardiacos


[Will]

 

Nico havia retornado de sabe-se Deus onde. Na mesma noite fomos atacados por Afrodite com uma bomba de gás – a qual alegaram ser uma erva chamada verbena desconhecida por mim –, Nico acabara aparecendo antes disso e dado mais um de seus gritos, Jason entrara em colapso e acabara perdendo o controle.

E aqui estou eu, parado no meio da sala do apartamento do Jackson, encarando a todos os três com a mesma expressão confusa que eles próprios esbanjavam nos rostos recém-despertos.

— Como assim sumiu? – Perguntou novamente.

— Sumiu de desaparecer – respondeu incerto – apenas acordei e ele não estava mais lá.

— Você olhou nos banheiros? Nos outros quartos?

— Olhei em tudo.

— Tem certeza?

— Percy – interveio Reyna – já chega.

Bufou irritado e jogou-se no sofá massageando o nariz. Nico sentou-se ao seu lado, encolhido, pousou a palma da mão em suas costas curvadas.

— Me desculpe – pediu.

Balançou a cabeça.

— Não é sua culpa, é só que... – grunhiu frustrado – onde caralhos ele foi?

— Ele deve estar... – mirando Reyna, os olhos castanhos estavam pensativos fixos no tapete sob seus pés. A mão no queixo, o cotovelo no antebraço, a camisa de Percy caindo larga no corpo magro feminino.

— Deve estar? – Acentuei curioso.

— Alucinando – disse por fim.

— Alucinando – repetiu Percy.

— A mordida de um lobisomem tem vários efeitos no corpo de um vampiro antes de atingir a morte. primeiro vem a faze da dor, depois a doença, alucinações e por fim a morte.

Arregalei os olhos.

— Jason foi... – Virei-me para o moreno – Você mordeu ele?

— Sim – respondeu baixo – mas não me lembro disso.

— De qualquer forma – prosseguiu ela – precisamos encontrá-lo. Um vampiro em alucinação pode ser ainda pior que o próprio holocausto.

— Quantas vezes mais? – Perguntou Nico um tanto hesitante.

— Quinze vezes mais – a voz de Reyna era pesada como uma rocha, a voz pesarosa de quem já passara pro aquilo uma vez.

— Ótimo – continuou o de olhos verdes após alguns segundos de silêncio absoluto. – Vamos procurar pelas ruas. Ele não deve estar longe...

Uma risada fina e alta ecoou pelos cantos do apartamento de forma sucinta e arrastada. Segundos depois um forte vento estalou as janelas para dentro, as cortinas voando atrás das vidraças enquanto a presença maligna erguia-se rente ao semicírculo.

Diante de nossos olhos, com o short jeans azul e a babylook regata preta, a garota de aparentemente dezenove anos apertava a cintura com uma das mãos enquanto a outra pendia caída ao lado do corpo, como uma modelo fotográfica. Os saltos da bota de couro batendo no piso claro impacientemente, o cabelo comprido caindo pelas costas em ondas soltas, os olhos azuis elétricos cintilando por detrás da franja.

— Bom dia meus amores – sua voz era fria, suave e diabólica.

Vento parou de soprar deixando apenas a surpresa estampada a sete cores em nossos rostos chocados. Os olhos de Percy queimaram de fúria.

— Você.

— Eu – imitou sua carranca irritadiça antes de sorrir debochada.

— V-Você... – Nico estremeceu perdendo o controle do próprio corpo, as pernas bambas.

— Fadinha – acenou com a mão livre como quem brinca com uma criança de seis anos – bom revê-lo.

— Thalia – Reyna tinha a raiva controlada em diversos momentos, nunca a vira perdê-la por pouca coisa. Mas naquele momento em especial, todo seu autocontrole fora por água abaixo.

— Ramirez-Arellano – a pronuncia do que me viera parecer o sobrenome da morena correu com sotaque britânico por meus ouvidos, pesado e sutil. – A namoradinha do meu querido irmão.

— O que você quer – ralhou com o punho fechado – onde ele está?

— Oh? Meu irmãozinho está perdido? Tsc, tsc – a vampira caminhou pelo cômodo ao redor, os saltos arranhando o piso fino – nada bom para alguém alucinado.

Podia ver a semelhança dela com Jason a distancia. Mesmo sendo morena e o rapaz loiro, a pele extremamente branca e os olhos azuis aguçados eram berrantes por genética pura. Caminhava graciosamente como uma garça, porém sempre astuta e a espreita como uma naja.

— Responda – segui – o que você quer? Não é bem vinda aqui.

Os olhos frios e calculistas olharam por cima do ombro direto para mim, o brilho cruel e presunçoso pairando sobre eles como uma aureola.

— Vim apenas lhes trazer um recado.

— Que tipo de recado?

— Como você entrou? – Percy atropelou minha pergunta – Não foi convidada. Não autorizei você a entrar.

Deu dois passos para frente, encarando-me de frente. O peito decotado subia e descia tranquilamente enquanto o sorriso acusatório reinava nos lábios vermelhos.

— Na verdade vim lhes adverti – ignorando o outro, continuou séria. – Não entrem no meu caminho. Voes não podem comigo.

Estalou os dedos no ar.

Percy, Reyna e Nico caíram aos berros no tapete peludo. As mãos nas cabeças, espremendo-as de dor, agonizando em gritos de desespero e pavor. Entoando um cântico desconhecido, quase velho, uma segunda pessoa surgiu; uma garota. Era morena, o cabelo cacheado castanho escuros. Os olhos quase dourados e o corpo magro e comprido.

Caminhava lentamente com os braços estendidos para frente. A voz baixa cantando cada palavra como se os significados fossem doloridos a si mesma.

A minha frente, a mulher ronronou.

— O que está fazendo com eles? – Atirei-me no chão ao lado de Nico – Pare!

O menor gritava mais e mais, lagrimas escorriam de seus olhos como água por um buraco em uma caixa d’água.

— Dói... – Gemeu baixo – Faz parar...

— Que fique bem claro – continuou – eu tenho tudo o que preciso. Tenho uma bruxa – deu uma olhada ligeira para a outra e ela baixou os braços em silêncio. Nico abriu os olhos trêmulos nos orbes – tenho um lobisomem e o sangue do anjo. Não atrapalhem meus planos, caso contrario não terei piedade.

— Lobisomem – ressoei – do que está falando?

Sorriu de canto.

— Seu cãosinho alfa mordeu alguém mais naquela noite em que o fiz se transformar – prosseguiu. – Hazel.

A outra garota permaneceu parada.

— Você não disse que haveria uma bruxa Solace – disse baixo. – Não estava no acordo.

— Sou eu quem dita às regras, sangue ruim – ralhou – mostre a prisão.

Estalando a língua os dentes, ela bateu palmas uma única vez e o ar a nossa frente queimou.

A imagem de uma cela de delegacia apareceu, mesmo que velha e desgastada pelo tempo de uso, ainda mantinha alguém ali dentro. Um rapaz. Loiro e alto, os olhos azuis, a cicatriz branca quase invisível no rosto anguloso. Olhava para as próprias mãos convertidas em garras pontudas, dos lábios os caninos transpunham-se e os olhos amarelo-limão.

— Luke! – Percy bateu as mãos no chão, tentando se levantar.

Do outro lado da visão tremeluzente o homem pareceu ouvi-lo.

— Percy – chamou. A voz alterada como um gravador – Percy, me ajude, por favor. Por favor, socorro... – Agarrou as barras da cela e gritou alto contorcendo-se de dor. No pequeno quadrado na parede a visão do céu escuro.

A vampira riu baixo, aproximando-se da bruxa.

— E mais uma coisa. Sua preciosa anjinha está morta.

A imagem oscilou novamente. Uma cruz de madeira apareceu no lugar da cela, nela, pregada como a face de Jesus Cristo, um corpo flácido. O cabelo loiro caindo sobre o rosto, os farrapos de um vestido azul cobrindo o corpo rasgado e machucado, as mãos sangrando onde os pregos a perfuravam. Nas costas, asas brancas brilhantes e pomposas.

Sangue pingava do pescoço sujando todo o restante do corpo. Quando a imagem tornou-se mais nítida, o rosto familiar da garota invadiu minha mente violentada pelo expurgo.

— Anna... beth...

As penas brancas caiam no chão como folhas caiam das árvores no outono. Uma força sobrenatural espremeu meu coração. Thalia atirou em meus pés uma corrente de prata com um pingente de coração.

— Acharam mesmo que um colar de verbena iria me impedir de algo? – Debochou – não me façam rir. Vamos, Hazel.

Apanhei-o com cuidado, os olhos ardendo em lagrimas. Senti o meu próprio colar aquecer abaixo da camiseta, queimando minha pele, desfazendo o nó em minha garganta. Trouxe a corrente presa em punho para perto do peito. Quando levantei a cabeça, a corrente elétrica passando em minhas veias como drogas, meus ouvidos zunindo pelo sangue agitado.

As janelas explodiram para dentro, a lareira acendeu em fogo azul. As gavetas da cozinha do apartamento arreganharam-se com tintilar metálico. Com os olhos fixos na vampira que ainda sorria maligna, minha própria voz rouca surpreendeu meu eu inconsciente do momento.

Motus.

Os cacos de vidro ergueram-se do chão, as facas e garfos voaram das gavetas, o fogo brilhante saiu da lareira. Como se estivessem possuídos por espíritos sanguinários, voaram nos ares afiados e quentes o suficiente para trucidar qualquer coisa no caminho.

A bruxa agarrou o braço da vampira e ambas desapareceram no exato momento em que as facas e os vidros quebrados fincaram-se o chão onde estavam até o instante anterior. O fogo brilhante explodiu alto chamuscando o teto, deixando o ar quente com cheiro de queimado.

Deixei as lagrimas secas e pesadas caírem grossas por meu rosto apenas com a lembrança da ultima imagem que tive.

O rosto pálido e morto de Annabeth.

 

~*~

 

 

Enquanto a água quente caia em meu rosto o estresse escorria pelo ralo. Levava embora todo meu incomodo e tremor, mas aquelas imagens ainda estavam vividas em minha mente na sequencia cronológica; a agonia do rapaz confinado na cela, o rosto moribundo de Annabeth já sem vida.

Toquei o rosto com as mãos quentes por conta da água. Mesmo fechados meus olhos ainda ardiam, mesmo consciente minha mente ainda vagava por aquela cena indelicada e agressora, mesmo no silêncio ruidoso do banho meus ouvidos ouviam a voz de Thalia, mesmo com a água tocando meu corpo, sentia a quentura do pingente de safira queimando no peito.

Mesmo sóbrio, sentia o momento de desequilíbrio emocional.

E novamente meus pensamentos voltaram-se para Nico. Desde que voltara de sabe-se Deus onde, não tivemos tempo para conversar com calma sobre o que aconteceu. Sobre seu bem estar. Sobre seu estado emocional.

Sobre nós.

Desliguei o chuveiro e sai do Box esfumaçado já caçando a toalha para me secar. Sai do banheiro e me vesti com calma em frente ao espelho. Passei as pernas na bermuda e a cabeça pela gola da camiseta, bagunçando o cabelo no fim de tudo. Estava cansado, meu rosto expressava isso além das horas perdida de sono.

Novamente aquele aperto no peito veio em péssima hora. Mas desta vez, um nó na garganta levou o sentimento para outro lado. Estava com medo; estava assustado por tudo o que estava acontecendo naquele momento e tudo o que aconteceu nesses meses decorrentes. A julgar minha vida perfeita antes da chegada de Jason a cidade, nunca tivera tantos problemas na vida.

Se não fosse por ele, nunca teria acontecido aqueles assassinatos. Se não fosse por ele, Percy anda seria o velho Percy. Se não fosse por ele, Annabeth ainda estaria vida. Se não fosse por ele, nunca haveria descoberto minha real identidade. Se não fosse por ele, minha vida nunca estaria arruinada.

Ergui os olhos para o espelho.

Se não fosse por ele, nunca teria conhecido Nico.

— Se não fosse por Jason... – Ergui os olhos para encarar meu próprio eu no espelho. Abatido, cansado, sem brilho. Necessitado de... – Nico...

Do jeito em que estava, apenas de bermuda escura e regata amarela, calcei meus tênis e pequei minhas chaves. Desci as escadas correndo, passei por Charles que dormia no sofá e papai que lia na poltrona ignorando todas s perguntas e voei pela porta até a lateral da casa. O sol já estava se pondo quando peguei minha bicicleta como a muito não fazia e pedalei acelerado rua acima.

 

 

Oh no, did I get too close?
Oh, did I almost see what's really on the inside?
All your insecurities
All the dirty laundry
Never made me blink one time

 

 

Passei pelas ruas e avenidas, cortando carros e pessoas pelas calçadas. Tinha apenas um rumo em mente, apenas uma pessoa que poderia me acalmar e me libertar de toda aquela tensão que sentia desde o momento em que ela me deixara à força.

Sentia a adrenalina correndo nas veias, o coração acelerado a mente a mil por hora. Sentia todos os efeitos da necessidade de tê-lo junto a mim bater a porta com ousadia aparente e suficiente para fazer-me feliz uma vez mais naquele dia. Precisava olhá-lo nos olhos, precisava dizer que o amava, precisava sentir seu toque, precisava do seu carinho, sua atenção, beijo, seu amor.

Precisava de Nico.

Passei alguns minutos correndo pelas ruas e, quando enfim avistei o gramado verdejante, o carro do xerife já estava em movimento.

— Xerife Di Angelo! – Gritei alto o suficiente para fazê-lo baixar o vidro e me olhar por cima os óculos escuros.

— Você não me é estranho rapaz – pontuou com o braço para fora da janela da porta do motorista, analisando-me de baixo quando cheguei perto e desci da bicicleta.

— Will Solace, senhor – ofeguei pela breve corrida – filho do doutor Solace.

— Amigo de Nicolas – observou. – Sei quem você é. O garoto que o salvou da epilepsia da primeira vez.

— Exato – podia sentir a respiração cada vez mais pesada, as mãos tremerem e o corpo mandar mais sangue para meu rosto que o necessário.

— Deus, rapaz. Que euforia é essa? Cedo demais para ver fantasmas.

— Eu... – Pigarreei – Nico está? Preciso muito falar com ele.

Baixou os óculos com o indicador para a ponta do nariz.

— Você correu da sua casa até aqui apenas para falar com meu filho? – Os olhos negros escureceram ainda mais.

— Isso mesmo, senhor.

Suspirou cansado.

— Bem, a porta está aberta. Sinto que posso confiar em você, Will. Pode subir.  

— Obrigado, xerife – sorri abertamente já lhe dando as costas.

— Rapaz – chamou uma vez mais, fazendo-me olhá-lo de volta. – Seu pai está em casa? – Questionou e eu assenti confuso. – Quero dar uma palavrinha com ele e seu padrasto.

Deu meia volta com o carro azul e branco e saiu pela entrada da avenida. Ignorando aquela curiosidade dentro de mim, deixei a bicicleta encostada na cerca baixa e caminhei para a porta fechada, empurrando-a com cuidado. Pouco a pouco o interior foi se iluminando em vermelho e laranja por conta do sol de fim de tarde, e a baixa luminosidade do ambiente amarelado repousou fosca.

E no instante seguinte, ele entrou em meu campo de visão. O cabelo negro molhado, a pele extremamente pálida, os olhos escurecidos iguais aos do pai, os dedos pequenos e a estatura baixa. O aroma doce de chocolate meio-amargo emanando de sua cabeça embriagava-me com tamanha volúpia.

— Nico – chamei baixo.

Os olhos negros como ágata ergueram-se do pedaço de papel e ele se levantou do sofá surpreso.

— Will...

 

 

Unconditional, unconditionally
I will love you unconditionally
There is no fear now
Let go and just be free
I will love you unconditionally

 

 

Ficamos parados por longos segundos apenas nos olhando. Aquele brilho destemido e tímido nas íris, aquela expressão magicamente surpresa envolta por certa dose de indiferença, as bochechas rosadas e os lábios finos. Tudo em Nico despertava em mim aquele sentimento berrante e necessitado de envolvê-lo em meus braços e protegê-lo com todas as minhas forças.

— O que faz aqui? – Perguntou após longos segundos, desviando os olhos para o lado – Porque está tão vermelho?

— Eu vim correndo – disparei dando um paço à frente – eu vim te ver.

Nico deu um passo para trás.

— Não deveria ter vindo – disse por fim.

Sua voz estava baixa e rouca, embargada por seriedade e hesitação, como seu próprio rosto estava agora.

— Porque não? – Perguntei baixo. Passei os olhos rapidamente por ele; a camiseta de manga comprida completamente lisa e preta, a calça jeans igualmente escura e os tênis pretos. Em seus pés, uma mochila. – Vai a algum lugar?

Suspirou cansado.

— Will, você precisa ir embora.

Balancei a cabeça.

— Nico, não entendo... Porque não fala comigo? Você acabou de voltar de... Tudo o que aconteceu. Vamos conversar sobre isso, me conte como você esta e o que tem passado – sorri – eu senti sua falta...

— Will – ele levantou a mão – chega.

Repousou sobre a mesa um pequeno pedaço de papel dobrado ao meio. Pegou a mochila grande e escura e colocou-a no ombro direito. Deu um passo para frente e como ele mesmo fizera anteriormente, dei um para trás.

— O que esta acontecendo com você? – Olhei-o confuso – O que não está me contando? Porque me evita?

— Pra ser mais fácil – respondeu.

— Para o que ser mais fácil?

— Para eu não mais te ver.

 

 

So come just as you are to me
Don't need apologies
Know that you are a worthy
I take your bad days with your good
Walk through this storm I would
I'd do it all because I love you
I love you

 

 

Um arrepio frio nasceu na base de minha espinha e correu até minha nuca.

— Não me ver mais? – Disse baixo – Nico... Pra onde você vai?

— Pra longe – respondeu frio. – Reyna vai deixar a cidade hoje a noite, e eu vou com ela.

Novamente a realidade me dera um forte tapa na cara.

— Deixar a cidade? Por quê?

— Porque é preciso Will. Apenas isso – deu mais um passo e novamente eu recuei em direção à porta – Vamos lá, facilite as coisas.

— Facilitar? – Indignei-me – E quanto à tosa essa situação? E quanto ao seu pai? A escola?

— Já resolvi isso.

— E quanto a Jason que está desaparecido? – A esta altura do campeonato, já estava chorando de raiva. – Ele precisa de nós Nico.

— Will...

— E quarto a Percy?

— Ele sabe se virar sozinho, não precisa de mim...

— E quanto a mim?! – Gesticulei irritado – Eu preciso de você, droga!

— Não, não precisa – seus olhos escureceram a ponto de não ser possível distinguir suas pupilas da s íris. – Isso nunca deveria ter acontecido entre nós, Will. Nunca deveria ter um “nós”.

— Nico...

— Estou pondo um ponto final nesta história cheia de virgulas Will. Volte para Rachel – disse convicto. Passou por mim carregando meus olhos molhados consigo e, ao aproximar-se da porta, olhou para trás uma ultima vez. – Adeus, Will.

 

Unconditional, unconditionally
I will love you unconditionally
And there is no fear now
Let go and just be free
'Cause I will love you unconditionally
Oh yeah

I will love you (unconditionally)
I will love you (unconditionally)
I will love you unconditionally

 

E pela ultima vez, a porta branca se fechou e os cacos do meu coração se partindo em mil pedaços ecoou ruidosamente na casa agora escura, dominando meus ouvidos e minha mente já não tão sã como um dia já fora.

 

Adeus, Will.

 

 

 

 


Notas Finais


Quero comentários enormes <3


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