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História A forbidden love - Verde e azul.


Escrita por: CarryOnJu

Notas do Autor


CONSEGUI ATUALIZAR!

Nem vou enrolar muito aqui e já vou pros avisos hsushsuh, por favor leiam!❤

1.Pamela Barnes(a vidente que aparece na quarta temporada de Supernatural chamando por Castiel) agora está introduzida na história como a tia da Vic. Você que lia a antiga fic vai notar esse detalhe com toda a certeza... Com a Ellen toda a fanfic perderia a coerência.
2.Eu deixarei a aparência do Evan para a imaginação de vocês, acho que isso é interessante e estimulante, espero que gostem!
3.Em caso de erros ortográficos por favor me avisem, eu corrijo imediatamente!

Eu agradeço pela paciência e compreensão, amanhã tem atualização de Just Young❤

AMO VOCÊS!

Capítulo 2 - Verde e azul.


Fanfic / Fanfiction A forbidden love - Verde e azul.

A grande verdade, aquela que poucos contemplavam, aquela que não era dita em voz alta, é que Victoria não era má. Ela não era uma viciada com tendência a homicídio, ou alguém que gosta de roubar os brinquedos das crianças. Ela não era mal agradecida, mal criada, ou qualquer outra coisa que os mais velhos costumam dizer. Uma das tantas verdades sobre Victoria Masters Watson, é que ela era triste.

Todos temos aqueles dias em que não nos sentimos fortes o bastante para sair da cama. Aqueles em que tudo parece sem graça demais. Onde um sopro machuca, e a vontade de correr é desesperadora. Pois é, não importa se você é um valente cavaleiro com uma armadura forjada em coragem e confiança, um dia, você vai cair.

E nesse dia, como em todos os outros, você se levanta. O mundo exige que você o faça. Isso define quem você é. De qualquer forma, toda essa merda muda de acordo com cada ser humano que vaga neste mísero planeta. É fácil de entender: cada um é um universo. Uns são mais fortes, outros mais fracos...

Mas quem somos nós para classificar quem está de cada lado da moeda?

Não são suas fraquezas que definem você, e sim a forma como você lida com elas. Era desta forma que Victoria lidava com as suas... Morrendo, aos poucos.

Mas porra, essas coisas não a atingiam. Quero dizer, as drogas? Eram nada mais que um pouco de ajuda para fugir de si. O problema é... Por quanto tempo? Ela via tantos relatos de pessoas morrendo dia após dia por conta deste perigoso vício. E merda, ela ainda estava aqui, não estava?

Seus pais eram tão bons para ela... Não haviam maneiras para agradecer à Lisa e Evan por tudo o quê eles fizeram por ela desde a adoção. Ela nunca reclamaria deles... É claro que não.

Ao contrário do que muitos pensam, um filho problemático não é assim por conta de seus pais, não... Às vezes, muitas delas, o problema está somente nele. E era assim que funcionava com ela. O problema de se sentir tão mal era algo consigo, apenas. 

Não tinha sentido botar a culpa em outra pessoa, porque não mudaria nada de qualquer jeito, não é?

A fumaça subindo calma, dissipando-se aos poucos no ar quente de um sábado ensolarado... Era assim que ela passava todas as suas tardes. O cigarro leve, branco e aceso, sempre preso em dedos finos e jovens. Dedos tão acostumados, que nem o sentiam de fato.

Os dias daquela semana dispararam em um ritmo tão acelerado, que ela mal pôde acompanhá-los verdadeiramente. E talvez, apenas talvez, não tenha dado real importância ao tempo passando por seus olhos.

Ela se lembrava de risadas dadas com seus amigos, de dormir mais que o necessário e ah... Ela se lembrava de Dean. Se lembrava de ir pra casa todos os dias em um Chevy Impala, ouvindo alguns rock's clássicos e rindo das coisas idiotas que o Winchester dizia... Uau, eles tiveram um grande avanço.

Quero dizer, eles viam-se todos os dias, conversavam por mensagens, e o assunto definitivamente nunca acabava. Isso era permitido entre alunos e professores? Eles se importavam? Era óbvio que não.

A verdade é que Vic estava assustada. Assustada porque pela primeira vez na vida, ela não pôde decifrar alguém... Dean era tão imprevisível que chegava a ser irritante. Ela não sabia de absolutamente nada dele, e isso a deixava paranoica, porque bem... Normalmente todas as pessoas que conhecia eram iguais. Os mesmos dramas, os mesmos corações partidos...

E ele? Ele não falava nada, nunca. Sobre sua vida, família, amigos, namorada, que seja. Ele era tão fechado e tão divertido, tinha um ar tão soberano, mas vivia de piadas... Era tão diferente, maduro e infantil. Inferno, ele não podia ser uma coisa de cada vez? Caso fosse, ela com certeza ela poderia cansar-se dele. Mas não cansava, nunca.

E isso não era o mais apavorante... Não. O pior de tudo, sua maior desgraça, era que ela não se importava com isso quando estava com ele, nem um pouquinho. Era tão bom só estar em sua companhia que ela esquecia completamente do quão paranoica e compulsiva era.

Em sua última tragada, ela pôde parar para observar tudo ao seu redor. Aquele jardim era algo tão intimo. Nada muito sofisticado como naqueles jardins com arbustos em formatos de bichos, mas era confortável e bonito. O cheiro da grama era incrível, e a cor verde era sensacional, só perdia para o azul que se contrastava no céu límpido quase todos os dias do ano. 

O céu era azul. E é por isso que aquela era sua cor favorita. Ela amava a forma como ele mudava a cada segundo. Às vezes mais claro, às vezes mais denso, mas nunca feio ou sem vida. Era uma cor que transmitia paz, alegria, calmaria...

E no fundo era tudo de que ela precisava... Calmaria. Ela estava sempre buscando por paz sem nunca obter sucesso. Ao menos, o céu passava essa ideia. Não que acreditasse em algum ser divino, ou qualquer uma dessas baboseiras. Já havia deixado de acreditar em Deus há muito tempo, quando soube de que forma seus pais morreram naquela casa.

É só que... O ser humano está em frequente busca, sabe? As pessoas buscam algo para se apegar, algo para acreditar, para deixar de ter medo. E ela tentou. Tentou tanto... Mas para alguns, a fé não é o suficiente.

Com o fim de seus devaneios, o cigarro foi apagado no encosto do balanço de madeira. Vic pensou na possibilidade de acender outro, mas precisava ir pra dentro, precisava de um banho e precisava estar pronta para a chegada de sua tia.

Pamela passaria algum tempo com eles no Kansas. Vic foi avisada encima da hora, o que a deixou à mercê dos xingamentos de seus amigos. Mas o que poderia fazer? Era família não era? Lisa nunca lhe daria alguma escolha. E Evan? Ele odiava Pamela com todas as forças de seu coração hippie... Eles eram incompatíveis, completamente.

Dentro da casa o ar era mais gélido, e sua pele quente sentiu o impacto delicioso pelo choque de temperatura. Evan estava na sala, com um notebook apoiado nas pernas e seus tão costumeiros óculos de grau presos quase na ponta de seu nariz. Ele parecia concentrado, provavelmente escrevendo um próximo romance.

Seu pai adotivo era um grande escritor, pelo menos para as pessoas que realmente se importavam com o mundo da leitura. Ele já estava em seu sétimo romance e já havia lançado ótimos livros, estes que Vic lia com muito gosto.

Seu pai era talentoso, gentil, e continha em si uma paciência inumana. Era bom estar com ele, mesmo que só para olhar de longe. Evan era um grande homem, aquele que a escolheu dentro de um orfanato cheio de crianças, aquele que a amou desde o primeiro segundo. Ele era seu pai. E não era preciso sangue para que isso fosse verdade. Ele era seu pai porque era o único homem que a amaria para sempre, independentemente de suas escolhas. E ela sabia disso.

Como se o olhar de Victoria o chamasse, ele desviou os olhos castanhos da tela para encontrar os de sua filha. Sorrindo quando o fez.

-Boa tarde para você também, querida...

-Boa tarde, não queria interromper.-ela deu a volta no sofá e sentou-se ao lado do mais velho - Está trabalhando?

-Uh... Sim. Este é mais um projeto que um livro de fato. Quero terminar no prazo máximo de um ano, mas a pressão dos leitores têm me deixado desesperado demais para qualquer coisa.-suspirou.

-Está tendo um bloqueio?

-Não, é mais como... Nervosismo, entende?  Aí eu escrevo feito doido e quando vou ler falta coerência. Minha cabeça chega a doer.-o homempressionava os dedos entre suas sobrancelhas, massageando aquele local.

-Eu acho que você tem que dar um tempo pai. Só tenta relaxar...

- Acho que a vinda da sua tia pra cá vai me poupar o trabalho de procurar alguma distração.-arqueou as sobrancelhas.

-Ela é gente boa. Você que fica implicando com ela toda hora.- a garota revirou os olhos.

-Não fique do lado desta mulher.-Evan fingiu estar ofendido- Eu não teria nada contra se ela não fosse uma doida varrida! Sua mãe a chamou pra passar o último natal com a gente e ela disse que não podia porque tinha um encontro de motoqueiros pra ir.-seu pai parecia horrorizado.

-É uma coisa importante pra ela. É a mesma coisa que te pedir pra passar um tempo longe da biblioteca. Ela vive na estrada desde, sei lá, sempre?

-Não compare meus preciosos livros com um monte de velhos bêbados e resmungões, que andam por aí com jaquetas de couro e piercings nos mamilos. Isso é um ultraje...-respondeu quase desesperado- E sou eu quem está certo, eu estou sempre certo... Sou seu pai.-sorriu sacana.

-Isso é jogo sujo...-criticou.

-Pois me processe, meu anjo! Eu sempre ganho...-piscou vitorioso, ganhando uma bufada da filha em resposta. Antes que Vic desenrolasse mais algum argumento para a discussão, seu celular vibrou em seu bolso.

-Vai precisar de mim?-era óbvio que a pergunta era retórica, ele se retiraria de qualquer forma.

-Não... Mas, ah! Você pode ser uma boa filha e me dar um cigarro.-o estômago dela embrulhou.

-Como você...

-Eu conheço esse cheiro a quilômetros. Ou você acha que eu só vou à biblioteca para ler?-Evan passou as mãos pelos fios claros, ajeitando os óculos e esperando até que Vic estendesse o maço para ele. O que ela fez logo depois- Não conte à sua mãe que estou contribuindo para seu vício.

-Acho que no caso, sou eu quem está fazendo isso, fumante.-caçoou enquanto se retirava do cômodo. Evan deu de ombros e fechou seu texto, será que era cedo demais para algumas maratonas na Netflix? Nah!

XXX

Era o nome de Dean na sua caixa de mensagens, ele perguntava se ela estava sozinha para atender uma ligação. Era mesmo muito estranho que ele não dissesse o propósito na mensagem de texto mas ela pensou que não seria nada demais. O que esperar de Dean Winchester? Talvez ele estivesse perguntando sobre o novo episódio de Dr.Sexy.

-Hey Vic.-ela nunca se acostumaria com o efeito daquele timbre em seu estômago.

-Hey Dean... Você queria falar comigo?

-Queria. Está sozinha?

-Sim, pode falar.

-Ahn... Seria estranho se eu... Chamasse você pra sair hoje a noite? Não me leve a mal, por favor... É sair no sentido... Você sabe, eu não tenho muitos amigos no Kansas, e nós podíamos comer alguma coisa e conversar.

Por que diabos havia um esboço de um sorriso no rosto de Vic? Talvez fosse porque Dean se embolava demais com as palavras, aquilo era engraçado... Era só por isso. Não era?

-Seria legal, de verdade... Mas...-ela bufou- Uma tia vem para o Kansas hoje, minha mãe não estará em casa e sobrou pra mim fazer com que ela se sinta confortável aqui.

-...Entendo.

-Nós podemos sair no próximo fim de semana, não é?

-É claro. Nos vemos na segunda então?

-Até mais, Dean...

-Até mais Victoria...

Uau. Pamela estava definitivamente estragando as coisas para aquela noite.

XXX

Às 9:45 a campainha tocou. O som agudo ecoou por todos os cantos da casa avisando que a irmã mais nova de Lisa havia chegado.

Evan já estava trancado em seu quarto, provavelmente fingindo dormir, enquanto Vic corria para a porta principal, apesar de ter feito de todos os seus planos um total fracasso, Pamela era alguém especial... Meio doida... Mas especial.

-Vic! Como você cresceu garota!-sua tia a atingiu como um trem bala, envolvendo-a num abraço apertado.

-Tia Pam... Quanto t-tempo.-ela mal respirava.

-Bem... Você sabe como é. Pamela Barnes nunca para.-ela desfez o abraço e Vic se recompôs- Onde está o idiota do seu pai?

-Trancado no quarto tentando te evitar.

-Uma hora ele tem que sair...-ela piscou, fazendo com que a garota risse e abrisse espaço.

-A casa é toda sua. Seu quarto fica lá encima, seguindo o corredor, segundo a direita. Quer ajuda com as malas?

-Eu não trouxe muita coisa querida.-a mais velha começou a caminhar para as escadas- Onde está sua mãe.

-No trabalho, como sempre.

-Hum...-ela parou no meio dos degraus e virou-se para a sobrinha- E o quê você está fazendo em casa num sábado à noite?-Vic franziu o cenho.

-Ahn... Eu... Minha mãe pediu pra que eu te ajudasse.

-Querida, você tem 16 anos. Eu sei que sua mãe te obrigou a isso, mas eu estou mandando... Vá sair e se divertir com seus amigos, é uma ordem...-a mais velha virou as costas e deixou Vic com cara de taxo.

-Mamãe vai ficar sabendo?

-Segredinho nosso...-ela sorriu para si e subiu as escadas. Esqueça tudo o que Victoria disse sobre Pamela ter estragado a sua noite, aquela era a melhor tia do mundo, definitivamente.

Antes de se questionar sobre isso, Vic correu para o celular, fitando os contatos por um momento, enfrentando uma briga interna sobre o que fazer, sobre quem escolher. Mas ela sabia o carto, e ela o fez.

-Alô?

-Eu espero de coração que vocês não tenham saído sem mim...-a jovem sorriu para o nada.

-Espera, isso quer dizer que você se livrou da velha?

-Julie, vocês saíram de casa ou não?

-É claro que não. Galera, a Vic se livrou da velha!!-a garota gritou histérica, tendo mais gritos em respostas, os idiotas estavam reunidos.

-Vocês acham que podem esperar eu trocar de roupa? Estou miserável.

-E quando não está? Relaxa que a gente te espera.

-“Mas se demorar muito nós vamos te largar!”-era a voz inconfundível de Gabe.

-Eu sei que vocês me esperariam de qualquer forma.

-Convencida... Você está perdendo o Miguel fazendo aquela brincadeira com os copos.

-“O nome é cup song, porra!”

-Tanto faz o nome! Tenta se arrumar rápido Vic, a vadias estão no cio.

-Novidade... Eu passo aí quando estiver pronta.

-Ok, beijos na bunda.

Agora a corrida era contra o tempo, este seria o banho mais rápido de sua vida.

XXX

Short jeans, allstar branco, regata do Rolling Stones, jaqueta de couro, dinheiro para bebidas... Tudo confere. Ela não se lembrava de ter corrido tanto em toda a sua vida. A noite estava quente como de costume e ela não via  hora de sentir seu corpo esquentar ainda mais, e lá vamos nós!

A casa de Julie era a uns 20 minutos dali, era onde toda a galera se reunia. A mansão do governador.

Sua melhor amiga era nada mais nada menos que a filha de um dos homens mais poderosos no estado, não que se importasse com isso.

Julie era uma adolescente revoltada com sérios problemas para bebidas. Ela era o que seu pai tentava esconder de todas as formas. Uma jovem que como todos os seus amigos não tinha escrúpulo algum, que se fazia dona de sua própria vida, que fazia de tudo para tirar o papai do sério.

-Está atrasada querida!-a cabeça de Gabe gritou da janela.

-Saiam logo!

-Calma aí minha filha. Eu trabalhei o dia todo!

-Balthazar, todo mundo sabe que você é o único aqui que não é vagabundo, não precisa dizer toda hora.-Miguel apareceu na porta.

-Parem de atrasar minha noite, bitches!-Charlie apareceu pulando para fora da casa.

-Sério gatas? Agilizem aí que eu tenho que trancar a prisão.-“prisão” era o nome que Julie dava para sua própria casa.

-Estão todos prontos crianças?-Balthazar imitou o rosto deformado de um pirata, era óbvio que Miguel entraria na brincadeira.

-Estamos Capitão!

-Eu não ouvi direito...-todos, exceto os dois, reviravam os olhos para a típica piada de todos os fins de semana.

-Estamos Capitão!

-Calem a boca! Ninguém aguenta mais vocês dois!-o portão já estava aberto e eles se retiravam da residência.

-Vocês nos amam...-Miguel apertou as bochechas magras de Vic.
-Vão sonhando...-ela riu.

XXX

O movimento no bar era grande, adultos entravam e saíam de lá acompanhados e chapados, o eco gritava por toda a rua. Dois seguranças relativamente bombados matinham aquela pose imperial ao lado da porta.

Todos tinham suas identidades falsas em mãos, e todos conseguiram entrar sem que aqueles armários de terno desconfiassem. Houve uma breve comemoração dentro do estabelecimento e logo eles já estavam sentados em uma mesa perto do bar.

-Então... Vamos abrir com o quê?-Charlie olhou animada para os amigos.

-Eu já quero partir pro whisky!-Miguel parecia uma criança prestes a ganhar um doce. Todos se entreolharam e sentiram dó demais para discordar.

-Certo... Whisky então. Eu vou pedir.

A banda tocava bem, apesar de não ter seu nome reconhecido. Todos estavam curtindo o som e aproveitando daquele clima descontraído e sofisticado do bar, totalmente diferente do que eles estavam acostumados. Tudo parecia muito bem até que Charlie chegou eufórica na mesa.

-Estamos fodidos!-todos os olhares foram imediatamente na direção da ruiva.

-O quê aconteceu Charlie?-Julie fez a pergunta que estava prestes a sair da garganta de seus amigos.

-...Olhem.-o dedo fino e pálido da garota apontou para uma direção e todos os olhos a seguiram. Uma frieira atingiu-os simultaneamente...

Aquele era o professor Winchester... O novo assunto preferido na escola. Ele estava alí, sentado ao lado de uma morena definitivamente gostosa, sussurrando coisas em seu ouvido e acariciando seu braço. Ele estava flertando com ela.

-Aquele não é o “professor gostosão”?-Balth fez a pergunta óbvia.

-É ele mesmo... Então quer dizer que o indivíduo tem namorada? Estou me sentindo traída.-Gabe forçou os lábios para baixo fingindo decepção.

As vozes de seus amigos pareciam distantes agora... Vic queria, por tudo no mundo, virar seu rosto e fingir que não tinha visto nada. Mas ela não conseguia... Algo a prendeu ali, naquela cena, deixando-a flutuar enquanto os olhos azuis contemplavam o homem que para si era tão misterioso na companhia de uma das mulheres mais lindas que ela já vira na vida. Seu estômago embrulhou quando ele a beijou.

Por que infernos ela estava se sentindo assim? Como... Como se o chão abaixo de seus pés não existisse mais?

-A questão é que a gente tem que dar um fora daqui, agora.-a voz de Charlie decretou, e ao escutar isso Vic sentiu que nunca havia concordado tanto com algo na vida.

-A Charlie tá certa.-seus olhos finalmente abandonaram a cena- Vamos embora.

-...Mas, e o que a gente vai fazer agora?-Miguel fez sua carinha de cachorro sem dono.

-El diablo, ora essas!-os olhos de Miguel voltaram a acender quando Gabe citou o nome de sua boate preferida.

Eles se levantaram e saíram sorrateiros. Victoria nem olhou para trás, nem olhou para Dean... Ela só não conseguia. Ela saiu porque precisava correr disso, precisava preencher o grande vazio dentro do si com qualquer coisa ruim e não politicamente correta. Ela precisava de drogas.


Notas Finais


Foi isso por hoje pessoal, espero de coração que vocês tenham gostado... Ter pegado todo o conteúdo antigo e adaptado para uma nova forma de escrita deu um trabalho danado! Ainda mais porque faltava coerência lá. Eu estou me esforçando para agradar vocês, espero que minha demora não os deixe chateados e tal...

Muitos e muitos beijos!

Me dêem suas opiniões!❤


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