História A Força Desse Amor - Vamos Conversar!...

Toni - Onde foi que ela se meteu? Tenho que ficar de olho, não posso deixar os dois se encontrarem, mesmo sabendo que Mônica não quer vê-lo nem pintado de ouro, não posso arriscar que eles se reconciliem, senão adeus plano... - Toni para pelo corredor e vê Mônica sendo puxada pra uma das salas e a porta ser fechada. Toni pensa em abri-la com sua chave mestra, era um objeto que levava sempre contigo, e que está sempre em seu bolso caso precise, mas pensa bem e resolve apenas ouvir a conversa.

Mônica - Conversar o que garoto? ...Você trancou a porta? – Ela pergunta, vendo Cebola confirmar que sim com a cabeça - Hahaha, você sabe muito bem que eu posso derrubar essa porta em 2 segundos!

Cebola - Eu sei, só que ai seu pai vai ter que pagar... E você sabe, que seu pai não gosta nada, nada desses prejuízos que você causa na escola. – Ele cruza os braços, enquanto sorria.

Mônica - E onde conseguiu a chave?

Cebola - Peguei emprestado com o monitor do colégio, não se preocupe, eu vou devolver.

Mônica - Ta.. Fala logo o que você quer...

Cebola - Mônica.. Olha.. Vim te mostrar.. Fiz um exame com o Franja e ele constatou que não tem nenhuma substância de álcool no meu sangue e nem alguma outra substância estranha.

Mônica - Olha que legal! - Disse ironicamente, pegando o papel - Então você falou tudo aquilo por livre e espontânea vontade? Hum bom saber...

Cebola - Claro que não Mônica!! Eu jamais diria aquelas coisas! E se eu estivesse mesmo bebendo vocês veriam! Quando você, o Cascão e a Magali sairam de perto, eu estava bebendo refrigerante lembra? Você acha que daria tempo do álcool fazer efeito logo depois que você voltou?

Mônica - Hum.. É.. Isso é um pouco estranho, mas... isso não muda o fato de você ter me dito aquelas coisas, se foi com bebida ou sem bebida, eu não quero saber!!

Cebola - Mônica pelo amor de Deus pensa um pouquinho – Ele insiste, chegando mais perto da garota.

Mônica - Ta me chamando de burra??

Cebola - Não!! Claro que não! Mas parece que você tem preguiça de pensar!!

Mônica - Ah, falou o inteligente né, desculpa, Einstein!!

Cebola - Mônica para!!... Por que não acredita em mim uma vez na vida?!

Mônica - Sabe quantas vezes eu já acreditei em você?? Sabe quantas vezes eu chorei por sua causa? EU TO CANSADA!!!

Cebola - Engraçado que pro Toni você parece bem compreensiva!! – Ele franze a testa ao relembrar.

Mônica - Não venha comparar!! A gente ficou junto e você veio com aquele papo de me derrotar, destruiu meu coração, depois aparecia com uma garota, uma atrás da outra, parecia que tinha facilidade em me esquecer, como se eu não tivesse sido nada pra você... e nunca, nunca quis assumir um compromisso e depois eu que tive que ouvir que eu era uma menina fácil e ficava colecionando homens por ai.. EU QUE TIVE QUE OUVIR ISSO!!... – Seu coração doía ao dizer aquelas coisas, lágrimas saiam de seus olhos enquanto Cebola abaixava a cabeça - Parece que você ama brincar comigo, que não posso ser sua mas ao mesmo tempo não posso ser de ninguém!! E Você ainda ACHA que merece uma chance?

Cebola - Acho, acho sim, sempre fiquei do teu lado nos piores momentos...

Mônica - E também foi responsável pelos piores momentos... E eu definitivamente não consigo acreditar em você! Pode trazer o que for! Isso pra mim não prova nada! – Ela amassa e joga o papel no chão.

Cebola - Então é assim? Eu achei que pelo menos você sería minha amiga...

Mônica - Eu era... – Com mais lagrimas nos olhos, ela diz com sinceridade.

Cebola - Sabe o que mais me decepciona? É você ter dado uma chance pro Toni e eu que sempre fiz parte da sua vida, não mereço chance alguma...

Mônica - Eu já te dei muitas chances e você sabe disso

Cebola - Só que você já errou na vida também Mônica... nunca achei que um dia você seria tão injusta!! Logo você que sempre lutava por tudo aquilo que era correto, agora ta ai, tão cega de raiva, tão ingênua...

Toni - Mônica??! Ta tudo bem? – O loiro abre a porta.

Mônica - Toni?! Ué, O que ta fazendo aqui? Como entrou? A porta estava trancada! – Ela pergunta o vendo se aproximar.

Toni - Eu usei uma chave mestra, fiquei desesperado quando vi alguém te puxando pra cá. Corri o mais rápido que pude na sala pra pegar a chave, ainda bem que cheguei a tempo. – Disse, olhando nos olhos de Mônica.

Cebola - A tempo de quê, ta maluco? Acha que sou delinquente feito você? E fala sério! Ela pode muito bem se cuidar sozinha, Toni.

Mônica - Olha aqui...

Toni - Deixa Mônica – O loiro a impede, vendo a moça se enfurecer pra cima de Cebola. - Não me importo com nada que ele diz sobre mim, eu mudei, e é isso que importa. Sei muito bem que ela pode se cuidar sozinha, afinal ela sempre foi uma garota valente, mas mesmo assim não acho correto alguém mimado obrigá-la a ir onde ela não quer, obrigá-la a ouvir o que ela não quer, ainda mais depois de ter falado tantas coisas absurdas sobre ela naquela festa! Mônica não merece isso, aliás me arrependo amargamente de não ter a defendido de você antes.

Cebola - Seu... - Cebola já queria partir pra cima de Toni mas é barrado por Mônica.

Mônica - Você não vai fazer nada!! Toni tem toda razão...

Toni - Olha Cebola, não quero brigar, só estou falando o que penso, e o que é certo... Vamos Mônica - Toni pega na mão de Mônica e sai da sala sorrindo maliciosamente.

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Magali – Por que a Cascuda ta tão irritada comigo? Não consigo entender! O que foi que eu fiz de errado? Sempre tive o Cascão como amigo, com certeza ele falou aquilo pra me fazer me sentir melhor no meio de tantos julgamentos, aliás ele sempre faz isso, é o único que me faz me sentir tão bem, não me julga pelo o que faço, gosta de mim do jeito que sou, e me ajuda e me anima principalmente nas horas ruins, sendo sempre tão atencioso, tão amigo. Não queria brigar com a Cascuda afinal ela é a minha amiga também... – A garota chorava, sentada num dos bancos do pátio coberto da escola.

Cascão se aproxima de Magali a interrompendo de seus pensamentos

Cascão - Maga... É verdade esse papo de que a Cascuda foi tirar satisfação contigo? Ouvi uma conversa da turma agora a pouco no pátio dizendo que ela gritou com você... Olha se isso for verdade, a Cascuda vai me ouvir é agora!

Magali - Não! Cascão espera!! - A comilona o puxa, fazendo-o voltar atrás. - Chega de discussão, não foi nada demais, ela não gritou comigo.

Cascão - Como não foi nada demais? Eu te conheço, você ta até com cara de choro, Magali!! E eu conheço bem a Cascuda se estão dizendo que ela fez alguma coisa, é porque ai tem! Me fala a verdade!

Magali - Na verdade... aconteceu uma pequena discussão mas não foi nada demais ela não chegou a gritar comigo, o povo é que gosta de aumentar as coisas... Cascuda acha que eu dou em cima de.. de você, e que.. Quero roubar você dela, achando até que estamos juntos mas...

Cascão - O QUE?

Magali - Mas é normal, afinal vocês acabaram de terminar, é normal que ela ainda goste de você, a culpa é minha, eu deveria...

Cascão - Magali! Pare de se culpar! A Cascuda pensa que mesmo depois de terminarmos, eu ainda tenho que continuar sendo propriedade dela, mas ela vai ver...

Magali - Perai, onde vai? O que você vai fazer? – Ao vê-lo sair, ela o segue

Cascão - Vou falar com ela ué... Cascuda vai ter que engolir cada palavra que te disse.

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Mônica - Obrigada Toni, por ter se preocupado tanto comigo e por ter me defendido...

Toni - Não Mônica, não tem do que agradecer aliás eu deveria ter feito isso a muito tempo, você até agora só soube me apoiar, e me dar uma chance, já tava na hora de te ajudar também.

Mônica - Você realmente mudou tanto e eu estou muito feliz por você, de coração... – A moça lhe abraça forte - Geralmente todo mundo acha que eu posso resolver tudo sozinha por ser forte... Até posso mas, as vezes é bom saber que tem alguém que quer te proteger e te apoiar. Muito obrigada, de verdade. – Completou, desfazendo o abraço.

Toni - Não se preocupe, vou estar sempre aqui pra qualquer coisa – Disse, colocando uma mecha do cabelo da moça para trás da orelha.

Cebola - Eu vendo aquela cena, não sabia se tirava a Mônica dali, se gritava de ódio, se partia pra cima daquele ridículo, mas pelo visto Mônica estava adorando, ela realmente gosta do Toni, não consegui fazer com que ela acreditasse em mim... Será que eu a perdi pra sempre?- Pensava Cebola escondido vendo a tal cena, atrás da porta de uma das salas.

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Cascão - Dessa vez Cascuda passou dos limites, traição até aceito, qualquer coisa contra mim eu aceito, mas magoar a Magali, isso não vou aceitar fácil... - Cascuda!! O que foi que você fez pra Magali? – Cheio de raiva, ele se aproxima da loira.

Cascuda - Ai, o que foi? Ela já foi chorar pra você? – Debochando, ela cruza os braços

Cascão - Cara... Eu achei que vocês fossem amigas! Que você gostasse dela...

Cascuda - Eu também achava, mas sabe.. Eu não gosto muito de gente que se faz de coitadinha...

Cascão - CASCUDA, QUAL O SEU PROBLEMA??

Cascuda - Para de escândalo!!! Apenas falei a verdade, okay? Pensa que eu não sei que vocês dois estão...

Cascão - Infelizmente não estamos juntos...

O que? Ele disse... Infelizmente? - Pensou Magali escondida vendo a discussão.

Cascão - E se estivéssemos, isso não seria problema seu!! Você é uma traidora, infeliz que se acha sempre a dona da razão! Magali é uma garota incrível e mil vezes melhor do que você! E se você acha que sou propriedade sua, pode esquecer! Agora estou livre e posso fazer o que eu quiser!! E se for se meter com a Magali de novo, eu dou uma de Denise e conto pra todo mundo quem você é de verdade! Coisas que nem seus pais sabem sobre você...

Cascuda - Você ta me ameaçando?

Cascão - Não... Eu to prometendo... Não. se. mete com. a Magali! - Irritado, chegou perto da moça e falou pausadamente. - Não sei nem como fui capaz de ficar tanto tempo com uma pessoa feito você! - Cascão sai logo depois de tocar o sinal do fim do intervalo deixando Cascuda pensativa.

----Na Sala De Aula ---

Licurgo - E então meus alunos.. Como vão no trabalho? – O mesmo entra na sala.

Mônica - Er... Professor nós já tivemos aula com o senhor hoje - Disse Mônica.

Cebola - É a sua aula foi a anterior ao intervalo...

Licurgo - Foi? – Arrumando seus livros, ele para para pensar.

Cebola - Foi...

Licurgo - Ah, eu já sabia... Na verdade eu como diretor, acabo de trocar o horário das aulas..

Carmem - O que?? Sem avisar a gente? – A loira para de se olhar no espelho e questiona.

Licurgo - Claro! Sou o diretor desse colégio... Eu decido, Cenourinha não seja mal criado!

Cebola - Mas não fui eu que falei... – Respondeu, confuso.

Licurgo - Por isso toda segunda feira teremos aula antes e depois do intervalo, não acharam um máximo?

- NÃO! - Todos responderam juntos

DC - Eu adorei!! – Responde, todo feliz.

Marina - Mas e a aula de artes que seria agora? – Perguntou, um pouco desanimada.

Licurgo - Será depois da minha e vocês sairão mais tarde, já que aumentou mais uma aula e...

Titi - AAAH TA DE ZUERA.

Magali - Mas se chegarmos mais tarde em casa, nossos pais ficarão preocupados e...

Licurgo - Não estou de zuera Titi, apesar de adorar a zueira... Não se preocupem, já notifiquei a todos os pais e eles concordaram.

Nimbus - Claro, de louco nunca se discorda.

Cascão - Poxa professor maior mancada fazer isso sem avisar!

Licurgo - EU NÃO SOU LOUCO! E fiz isso para não ficarem tão dispersos em minha aula... Apenas 1 aula por dia não estava suficiente...

Mônica - Ai, o que pode piorar ?

Licurgo - Voltando ao assunto... Como estão indo no trabalho que passei?

Cebola - Perai... O senhor passou esse trabalho hoje!!!.. Há uma hora atrás... Não deu tempo de nada!!- Contestou.

Licurgo - Eu sei Cenourinha, mas como bons alunos já deveriam ter escolhido os filmes em que vão se inspirar! não?

Marina - Como assim inspirar? Achei que iamos mesmo fazer a cena do filme como ela é, tipo imitação.

Licurgo - Claro que não, acha que eu concordo com a pirataria?

Marina - Hã??

Licurgo - Vocês escolherão um filme de cada gênero que lhes foi mandado...PORÉM!!! PAAF – Gritou, batendo na mesa de Cascão pra que ele acordasse, o fazendo levantar rapidamente. - Vocês que criarão as cenas e os personagens usando o filme apenas como base e inspiração, porque todo artista, usa algo para se INSPIRAR! - Ele termina a frase com muita ênfase.

Denise - Por que ele não falou isso antes? Fiquei que nem boba procurando e assistindo vários filmes de ação de sucesso top's aqui no meu cell pra nada! Valeu ai o professor aloprado!!

Jeremias - Ainda bem que ele avisou, assim não preciso assistir esse filme a toa, é só criar a cena e já era...

Toni - Ainda com medo Jeremias? Hahaha – O loiro debochava.

Jeremias - Eu não tenho medo!! Só acho chato esse negocio de filme de terror, droga..

Licurgo - Por isso vamos aproveitar essa aula para colocar as ideias no lugar!! Podem unir os grupos, ou duplas, ou trios... Enfim.