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História A Força Desse Amor - Será?


Escrita por: MandyYSz

Notas do Autor


Ola pessoal 😍 Como vai a sexta de vocês? Comigo está tudo bem *-*
Ai está mais um capitulo pra vocês!

Capítulo 34 - Será?


Fanfic / Fanfiction A Força Desse Amor - Será?



Rubens - Enquanto o professor Licurgo não chega para coordenar o resto da apresentação, podem ficar por aqui mesmo. Aproveitem para ensaiar quem ainda não se apresentou. - Disse no microfone enquanto todos se espalhavam pelo grande auditório.

No mesmo momento, na direção, Licurgo já estava com os pais de Cascuda, que ao receberem a ligação foram correndo ao colégio já que a filha deles nunca teve um histórico ruim, muito pelo contrário, essa foi a primeira vez que ela foi para a diretoria por fazer algo de errado, pensavam até que ela fosse a vítima da situação.

Licurgo - Bom... E essa foi a história toda. Como puderam ver no vídeo, são provas que realmente Cascuda foi capaz disso tudo. E segundo alguns alunos, ela já fazia isso a um bom tempo. - Licurgo mostrava no computador de sua sala os vídeos de Cascuda roubando a prova na sala dos professores.

Cascuda - Mas olha só pra mim!! Magali me bateu! Na frente da escola toda! Me fez passar o maior vexame da minha vida! E isso você acha certo, senhor diretor?

Licurgo - Claro que não, não apoiamos violência no colégio.

Cascuda - Não Magina, aquela mocreia me bate e fica tudo bem, né?!

Pai de Cascuda - Maria Cassandra da Silva!!! - Gritou o pai de Cascuda. - Você não vai se dirigir dessa maneira com seu professor!

Mãe de Cascuda - Maria, minha filha, que decepção... Achamos que você era estudiosa e tão comportada! - Entristecida, dizia olhando nos olhos de Cascuda.

Cascuda - Sempre fui, mãe! Só que a culpa de eu ser assim sempre foi de vocês!! Que exigiam demais de mim, eu apenas cansei!! Sempre tinha que ser 10 e mais 10!! Se eu tirasse 7 era horrível e se fosse 9 ou 10 não era mais que obrigação!!... Nunca me apoiavam ou me parabenizavam!!!

Pai de Cascuda - Exatamente!! É sim sua obrigação!! SUA ÚNICA OBRIGAÇÃO!!!

Mãe de Cascuda - Querido, se acalme.

Pai de Cascuda - Bom professor, que atitude pretende tomar? Estaremos de acordo! - Mesmo nervoso, ele tentava se manter controlado.

Licurgo - Na verdade seria caso de expulsão, mas Cascuda tem um bom histórico de comportamento no colégio, e querendo ou não, tem ótimas notas.

Pai de Cascuda - É... Notas conseguidas com COLA!! COMO PÔDE MARIA CASSANDRA! - O homem já não controlava seu nervosismo, enquanto a garota apenas ficava sentada com os braços cruzados e com a fisionomia bem emburrada.

Licurgo - Infelizmente não temos como provar que todas as notas foram à base de cola. E sim, o que ela fez foi bem grave, mas gosto de dar uma segunda chance aos meus alunos, por isso, apenas daremos alguns dias de suspensão.

Cascuda - E quanto aquela Magrela? Não vai acontecer nada com ela?? Ela me bate assim e se safa??

Mãe de Cascuda - Nisso terei que concordar Licurgo, olhe o estado da minha filha, nada justifica essa violência. - A mulher apesar de estar decepcionada, estava mais preocupada com a tal surra que a filha havia levado.

Licurgo - Se for a pedido dos pais, prometo tomar alguma providência...

Mãe de Cascuda - Agradecemos muito, senhor diretor e nos desculpe pelo comportamento.

De volta às apresentações, Licurgo já estava no auditório e Cascuda havia voltado pra casa com os pais para começar a cumprir sua suspensão.

Licurgo - Vamos voltar às apresentações, chamo aqui no palco: Mônica e Cebola.

POV MÔNICA

Ai meu Deus, é agora, não sei porque fico tão nervosa com isso, geralmente cantar e atuar em público eu não ligo muito, alias eu amo fazer isso, mas não sei porque estou tão nervosa e com tanto medo hoje, será que é por causa do Cebola?

As luzes diminuem e a cena começa. Mônica sozinha no palco começa sua fala.

- Todos podem achar que viver é a coisa mais difícil do mundo, e eu discordo, sobreviver é a coisa mais difícil, sobreviver em meio a tantas dificuldades que o destino nos impõe. Eu por muitos anos fui uma garota comum, que ia a escola sempre alegre, adorava sair com os amigos, porém hoje sou especial, vivo numa cadeira de rodas, aliás, sobrevivo numa cadeira de rodas, por portar uma doença chamada Síndrome de Guillain-Barré, é uma doença rara na qual os nervos periféricos se deterioram. Por isso perdi totalmente o movimento das minhas pernas, e em breve posso até parar de respirar pois a doença afeta todos os nervos e músculos inclusive a do tórax responsável pela respiração e assim quando finalmente paralisar eu não sobreviverei mais, não viverei mais. Hoje estou parando pra pensar em tudo que me aconteceu, pois finalmente consegui realizar o meu maior sonho, encontrar o amor da minha vida, antes mesmo de partir, pois sei que em breve não estarei mais aqui, mas mesmo assim ele escolheu me amar, até meu último suspiro, e agora espero ele chegar para sairmos juntos como sempre fazemos todas as tardes. Caio, o amor da minha vida, não sabe ainda que essa minha doença pode e vai piorar, ele achava que apenas viveria sem andar até envelhecer, por isso escolhi essa tarde para dizer toda a verdade a ele, dizer que todo momento é precioso e precisamos aproveitar ao máximo...

- Melanie! - surge o garoto se sentando ao lado da garota de cadeira de rodas

- Caio! - Diz a menina segurando em suas mãos - Que bom que chegou! Eu tenho que te falar uma coisa, muito importante e...

- Espere Melanie... Antes temos que conversar... Sei sobre sua fragilidade e respeito isso.

Mônica - Cebola... Ah não, você não se atreveria fazer isso de novo! - Já irritada, ela susurra para o garoto parar.

Cebola - Jamais. Eu não quero mais te fazer sofrer, me dói o coração saber que te fiz tanto mal...

Cebola começa a falar em alto e bom tom coisas que pareciam vir direto de seu coração e não tinham nada a ver com a peça.

Cebola - Já te disse coisas que não queria dizer, já desejei coisas que não queria desejar, por isso estou aqui pra te pedir perdão... Me perdoe por ser egoista, ambicioso, grosso, ignorante, orgulhoso, por ser tão ciumento a ponto de te dizer coisas que você não merecia ouvir, é que não suporto a ideia de você ser de outra pessoa, mas prometo do fundo do meu coração que faço qualquer coisa pra superar esses meus defeitos apenas pra ficar de bem com você, nem que seja pra ser só seu amigo. É claro que... eu sempre quis muito mais do que isso, mas não me deixe te perder totalmente, não quero mais ser um estranho pra você, não me deixe mais ficar um dia sem te dizer um bom dia, ou sem te dizer, nem se quer um oi, não consigo suportar a idéia de não te ter tão por perto como eu sempre tive!! - Cebola chegava cada vez mais perto da moça, acariciando seu rosto, enquanto ela ficava paralisada, sem saber como agir, e sem saber o que falar, se esquecendo totalmente que estava no meio de uma apresentação. Antes mesmo que ele pudesse chegar nos lábios dela, Cebola susurra seu nome - ...Mônica... - E finalmente a beija, num beijo lento e apaixonado.

E todos aplaudem

Magali - Ai que coisa mais fofa! - Feliz pelos dois naquela cena bonita, ela aplaude com felicidade.

Cascão - Ah, então era isso... Já achava que o careca ia fazer besteira de novo - Ele também aplaudia feliz pelo amigo ter feito algo correto.

Xaveco - Eu não entendi a história... O Caio não quer namorar a Melanie por que ela só quer ele como amigo? Mas no início da peça ela tava apaixonada por ele e.... Buguei. - Disse aplaudindo ao mesmo tempo sem entender nada.

Denise - Mas é lerdinho mesmo né, não percebeu que o Cebola disse tudo aquilo pra Mônica? Tem tudo a ver com a história deles! Ele não estava no personagem, era ele falando. E eu achei top da balada!! Dá até vontade de postar no blog!

Xaveco - Ué, mas se ele quer só ser amigo dela, por que a beijou então?

Denise - Pra deixar bem claro que ele não gosta dela como amiga, porém se ela quiser apenas a amizade dele, ele fará um esforço e se contentará com isso só pra tê-la por perto que é o mais importante.

Maria Mello- Você captou bem a mensagem.

Denise - Lógico, sou demais, mona!!

Xaveco - Pois foi a única, porque eu continuo sem entender. - O loiro batia palma ainda sem entender.

Marina - Eu só to aplaudindo porque foi fofo.

Isa - É, eu também.

Que babaquice!! Esse Careca maldito acha que pode tudo! Aproveitem bastante casalzinho... Principalmente você Cebola. Em breve ficará sem o que você mais ama! - Pensava Toni enquanto também aplaudia com um falso sorriso.

Licurgo pega o microfone e sobe ao palco.

- Bom, vamos interromper aqui né, com licença, senão esse beijo vai durar o dia todo. Muito obrigado. - Ele entra no meio dos dois, na intenção de separar, e Mônica num ato rápido, percebendo finalmente o que havia acontecido, só conseguiu sair correndo para fora do auditório, se escondendo no banheiro feminino.

POV MÔNICA

Meu Deus... Eu.. Eu beijei o Cebola, quer dizer, foi ele que me beijou!! Mas eu quis... e muito... nunca quis tanto ficar perto dele, aquele olhar, aquele beijo, como eu tava com saudade! E aquilo tudo que ele me disse? Aqueles pedidos de perdão? Será que era de verdade? Será que era pra mim? Será que ele não mudou a peça por mudar? To tão confusa!! O pior de tudo foi que eu disse pro Toni que não teria beijo, espero que ele não se sinta traído. Era pra eu estar mega irritada, mas me sinto tão feliz disso ter acontecido. - Mônica pousava os dedos sobre os lábios recordando novamente aquele beijo.

POV CEBOLA

Era pra eu ter me segurado droga!! Não era pra ter beijo, eu só queria dizer o que sinto, e que ela me perdoe pelo menos pra ser minha amiga. Não consigo mais ficar nessa guerra com ela. Será que agora ela é capaz de me perdoar?

Enquanto Cebola pensava saindo a passos curtos do auditório.
Mônica estava saindo do banheiro e dá de cara com Toni.

Mônica - Ah, oi Toni.

Toni - Oi - Sem jeito, com as mãos no bolso, ele se aproxima da garota.

Mônica - Er, Sobre o beijo, olha...

Toni - Não importa Mônica.

Mônica - Claro que importa, a gente namora e eu prometi pra você que não ia ter beijo e...

Toni - E aconteceu. Eu sei que era pelo trabalho, não tô irritado e nem vou te culpar por isso. Mas me diz uma coisa, você vai perdoar o Cebola? Mesmo depois de tudo que ele te fez, e mesmo depois dele ter prometido que não teria beijo?

Mônica - Eu... eu não sei.. Eu tô muito confusa, não sei se tudo aquilo que ele falou foi mesmo pra mim, não sei se foi sincero.

Toni - Olha Mônica, sinceramente, acho que ele fez tudo aquilo só pra te beijar! Não acho que ele tenha sido sincero! Quantas vezes ele já mentiu pra você? Pra mim, aquilo tudo era frase ensaiada.

Mônica - Eu sei, mas você também já deu muita mancada comigo e eu te perdoei!

Toni - Só que eu demonstrei por várias vezes meu arrependimento, já ele nem teve respeito pelo nosso relacionamento, foi lá e te beijou mesmo depois de você ter dito que não queria beijo!

Mônica - Você acha que... Ele fez isso só pra se aproveitar?

Toni - Tenho certeza! Conheço gente assim de longe, porque eu já fui um, deu pra ver bem as intenções dele... Aliás, eu não queria falar nada pra você não ficar chateada e nem irritada mas eu ouvi uma conversa dele com uns outros alunos, falando que tinha um plano infalível pra essa peça e que de um jeito ou de outro você ficaria na palma da mão dele... - Toni mentia muito bem, tão bem que Mônica mais uma vez esqueceu de todo o passado de Toni, esqueceu que há uma hora atrás ele tinha um canivete na mochila, um frasco um tanto quanto estranho, tudo isso há uma hora atrás a intrigava, mas a possibilidade de Cebola estar a enganando a cegou ainda mais. E ela acabava de acreditar em mais uma mentira.

Mônica - O que??

Toni - Pois é. Confesso que nessa hora eu quis ir pra cima dele mas, eu tô tentando deixar de ser assim Mônica, não vou devolver com pancada que nem ele me fez, por puro ciúmes, não quero mais essa vida pra mim e to tentando ser o mais compreensivo possível, sei bem que isso tudo não foi culpa sua. Ele que é um aproveitador...

Cebola que havia acabado de sair do auditório, começou a ouvir a conversa atrás de uma das pilastras que havia em frente aos banheiros.

Mônica - Ele um mentiroso!!! cínico!! Uma pessoa péssima sem escrúpulos algum! Aliás se ele acha que vai me enganar de novo tá muito enganado! Quem vai comer na minha mão vai ser ele!!! Ele é tão baixo, que eu.. eu tenho vontade de dar na cara dele de novo!! Que ódio!

Toni - Não Mônica, não faz isso. Fica tranquila, quem planta o mal só colhe o mal, ele vai cair sozinho. Eu te prometo, linda. - Toni então a abraça com mais um sorriso de vitória.

Cebola ao ouvir aquilo da boca de Mônica, não conseguiu conter algumas lágrimas...

Cebola - É Mônica, eu tentei... - Disse em voz baixa pra que apenas ele mesmo pudesse ouvir.


Notas Finais


Agradeço por continuarem até aqui ❤️😊 até breve!


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