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História A Força Desse Amor - Lembranças...


Escrita por: MandyYSz

Notas do Autor


Olaaa pessoas!! Demorei? Haha *-*.. Ai está mais um capitulo com muito carinho, fresquinho pra vocês 😍❤♡

Capítulo 40 - Lembranças...


Fanfic / Fanfiction A Força Desse Amor - Lembranças...

POV MÔNICA

Depois do almoço decidi continuar em casa. Eu sempre saia de tarde pra casa da Magali ou ia pra pracinha nos finais de semana encontrar a turma por ai, nunca gostei de ficar muito parada, mas como hoje não estava bem disposta preferi ficar por aqui fazendo nada.
Realmente nada de interessante passava na TV, não estava com vontade de ler.
Meus pais haviam saido pra cuidar de algumas coisas do trabalho do papai, até minha mãe teve que acompanhá-lo, ultimamente eles andam trabalhando demais, mas não posso me queixar, apesar de trabalharem muito, eles sempre participam da minha vida.  
Tédio total repousava sobre a minha casa, parecia que eu queria fazer alguma coisa mas ao mesmo tempo não queria por preguiça.

Fiquei uns 5 minutos deitada no sofá observando o teto. Até que quando olho pra estante ao lado de um dos sofás, percebo uma gaveta entreaberta na parte de baixo, cheia de papéis, que começou a chamar minha atenção não sei por qual motivo. Então me levantei e a abri por completo encontrando junto dos papéis um álbum de fotografias, com a capa vermelha lisa, não parecia muito antiga mas também não era nada nova. Não me lembrava desse álbum, há muito tempo não vejo fotos reveladas já que com toda essa tecnologia de hoje, as lembranças ficam gravadas na internet, em redes sociais, celulares etc... Confesso que acho esse negócio de álbum bem mais especial e interessante.
Me sentei no chão mesmo e decidi abri-lo. A primeira foto que vejo é minha com o Cebola no meu aniversário de 7 anos me dando um beijinho na bochecha. Aquele garoto era um peste quando criança, lembro muito bem que ele tentou estragar meu aniversário com mais um plano, mas depois se desculpou com um beijinho e tudo ficou bem. As coisas são bem mais fáceis de lidar quando somos crianças...
Na próxima foto sou eu com Cascão me fazendo chifrinho pra tirar foto, esse é outro que não me deixava em paz, mas sei muito bem que era só pra acompanhar o melhor amigo, assim como o Cebola, nunca consegui odiar o Cascão pelos planos, muito pelo contrário, é um irmão pra mim.
Na próxima sou eu com Magali, estamos abraçadas posando pra foto, parece que também era no meu aniversário, estávamos tão felizes naquele dia, nossas mães tinham nos vestido feito duas princesinhas, estávamos nos sentindo num conto de fadas! Aliás o tema da minha festinha nessa época era realmente esse. Ficamos o dia todo brincando, fingindo que éramos princesas de verdade. Ah, como eu tenho saudade de me sentir assim, num conto de fadas...
As outras fotos já eram de outros dias aleatórios, muitas delas o Cebolinha tava de olho roxo, acho que eu não tinha muito controle sobre a minha força, vendo ele assim dá até um pouquinho de pena mas convenhamos que ele merecia!!
Por incrível que pareça esse álbum só apareciam nós quatro, isso o torna ainda mais especial. Não sei como não me lembrava dele...
De repente ouço a campainha tocar.

Mônica - TA ABERTA! - Gritou, ainda folheando o album, observando cada foto com atenção.

Magali - Amiga.. Somos nós!

Mônica ao ver Magali entrando junto com os meninos, deixa o álbum sobre a mesa de centro, se levanta e os cumprimenta.

Magali - E ai, como você tá? Tá sentindo dor? Ta se alimentando direito? Precisa ir ao médico? - Magali chega já se sentando no sofá junto com os amigos. Cascão, Magali, Mônica e Cebola respectivamente.

Mônica - Sim, eu estou bem, não sinto mais nada, já almocei e tenho certeza que não é nada grave. - A dentuça responde com um sorriso.

Cascão - E seus pais? Eles sabem que...

Mônica - Não, prefiro não contar pra não preocupa-los afinal não foi nada demais.

Cebola - Fico muito feliz que tenha melhorado - Cebola acariciava o rosto de Mônica com as costas da mão enquanto a morena corava de vergonha mas ao mesmo tempo se sentia feliz.

Cascão - Finalmente vocês decidiram se perdoar, aquela treta toda já tava chata já!

Magali - Cascão! - Magali chamou a atenção do namorado que como sempre não dava uma dentro.

Cascão - Mas é verdade uai, finalmente tudo voltou a ser o que era antes.

Magali - O que é isso, Mônica? - A comilona se inclina no sofá, vendo o álbum sobre a mesa de centro.

Mônica - Acabei de encontrar esse álbum. Nem me lembrava dele, mas foi muito bom poder recordar. - Ela responde ao ver Magali abri-lo e começar a folhea-lo.

Cascão - Ih, olha só careca hahahahaha teu olho tava roxo hahahaha - Apontou pra uma foto onde Cebolinha estava com cara de raiva por ter perdido mais um plano infalível.

Cebola - Ta rindo de quê bestão? - Cebola mostra a foto ao lado. Justo uma foto onde Cascão chorava todo machucado no meio do campinho.

Cascão - Ih nem vem, ce nem sabe se isso foi a Mônica, eu sempre me machucava jogando futebol no campinho, isso era normal, ora - Cruzou os braços, justificando.

Cebola - Aham sei, foi futebol sim... - Respondeu, debochado.

Mônica - Pois é, esses dias eu estava lembrando de quando a gente brincava no campinho...  Aquele tempo era bom demais, não tinhamos tantas tarefas e coisas pra fazer. - Ela sorria ao relembrar os tempos bons.

Cascão - Nem me fale, não vejo a hora de chegarem as férias, não aguento mais estudar, não fui feito pra isso não... - Sempre quando tinha oportunidade reclamava do quanto odiava estudar.

Magali - Calma amor, a gente só tem mais uma semana de aula hahaha. - A morena se deitava em seu ombro e até achava fofo esse certo "defeito" do Cascão de não gostar muito de fazer tarefas.

Mônica - Pois é, sinto uma falta da infância. As horas que brincávamos juntos eram as melhores. - A dentucinha continuava folheando e vendo as próximas fotos.

Cebola - E quando não estávamos brincando, estávamos brigando hahaha. - Relembrou ao apontar pra uma foto onde Mônica corria atrás dele fazendo careta, provavelmente a xingando como sempre fazia. -  Brigávamos principalmente quando o Cascão e eu queríamos usar o campinho pra jogar futebol, enquanto vocês queriam brincar de casinha... - Cebola agora apontava pra uma foto onde os dois estavam furiosos, Cebola de avental rosa e Cascão de avental amarelo. 

Cascão -  É... e adivinhem qual brincadeira sempre ganhava? Por força maior éramos obrigados a brincar junto com vocês. - Disse  apontando para Mônica.

Magali - Ah, fala sério, casinha nem era tão ruim assim, vocês reclamavam mas a gente via bem que vocês se divertiam no final.

Mônica - Ou então acabavam com a brincadeira falando que um dragão ia atacar nossa casa e faziam a gente acreditar nisso... Como eu odiava - Disse cruzando os braços ao mesmo tempo que  sorria pela lembrança boa.

Cascão - Mônica e essa foto aqui? Acho que ta com problema de cor... O sansão ta amarelo! - Ele pergunta ao observar uma foto da Mônica com aproximadamente 2 aninhos brincando com Hércules. 

Mônica - Não Cascão... Esse não é o Sansão.

Cascão - Ué, você tem outro coelho?

- Sim, ele se chama Hércules - Cebola e Mônica disseram juntos o nome do coelho.

Mônica - Como você sabe? Vai dizer que você se lembra da história que contei quando tínhamos 7 anos... - Ela pergunta a Cebola, achando estranho ele se lembrar tão bem de Hércules.

Cebola - Claro, no início não acreditei muito, afinal sua mãe havia chegado pra desmentir toda a história naquele dia.

Cascão - Ué, que história? Eu não lembro...

Cebola - Novidade né Cascão, você não se lembra nem do que você comeu ontem.

Cascão - Está claramente me avacalhando.

Magali - Perai, acho que me lembro de alguma coisa com Hércules!! É o coelhinho que você ganhou da sua mãe antes do Sansão que S.Sousa te deu, certo?

Mônica - Sim, Hércules era da minha mãe e ela passou pra mim.

Magali - Lembro que você disse que ele não era comum, que ele era um coelho de verdade que vivia em outro planeta, e esse planeta estava em guerra por conta de um coelho do mal chamado... Lépus, eu acho.

Cebola - Exatamente isso! E Hércules por ser o coelho mais forte do planeta, entrou em batalha contra Lépus o fazendo perder.
Lepus sendo um mal perdedor e com muita raiva transformou Hércules em coelho de pelúcia, sendo assim ele não poderia viver mais naquele mundo e foi mandado ao planeta terra e o feitiço que estava nele, dizia que
que a força toda de Hércules se passaria para quem lhe desse um grande abraço dentuço.

Mônica - Ainda bem que nasci com esses dentinhos, se a magia fosse pra uma pessoa normal, minha mãe que herdaria os poderes.

Cascão - Peraí... Então quer dizer que você só é forte por conta desse coelho e por ter os dentes diferentes?

Mônica - Exatamente, minha mãe só desmentiu depois, tudo pela minha segurança, pois não queria espalhar a história, éramos só crianças. Não era para eu ter contado na época.

Cascão - Legal mas eu continuo sem lembrar de necas de pitibiribas.

Mônica - Já sei... vou levar vocês pra ver o coelho, pra ver se Cascão se lembra. Por segurança eu o guardo num lugar meio... secreto. - Ao se levantarem, caminham juntos até o sótão.

Quando chegaram, ficaram maravilhados afinal, não era um sótão comum, a parede de entrada se movia, parecia mesmo coisa de agentes secretos ou algo assim.

Cascão - Ahhh agora me lembro!! ... - Disse ao observar o local - Lembro até que depois de você contar essa história de Hércules pra gente, você veio com a sua mãe guardar o coelho aqui, e eu com o careca seguimos vocês e encontramos esse lugar, que por sinal é bem maneiro...

Mônica - Ah... Então vocês já sabiam desse lugar secreto!? - A dentucinha semi ferrou os olhos, observando Cebola enquanto cruzava os braços.

Cebola - Como sempre. Cascão fala demais!! - Respondeu, olhando pro amigo com cara de reprovação - Sim, a gente seguiu você e sua mãe nesse dia, e vimos esse local. Por isso acreditamos nessa história de coelho desde sempre.

Mônica - Então se você acreditou na história, por que nunca tentou nada pra me derrotar sabendo que minha força vinha do Hércules?

Cebola - Porque eu sempre soube que isso era importante pra você... eu queria te derrotar mas... não desse jeito.

Naquela época, Cebola até pensou em derrotá-la uma vez, chegou até a desenhar um plano, até porque saber que a força vinha do coelho, tornava tudo um pouco mais fácil, mas ele sabia que a força dela fazia parte da sua essência e que por mais que fosse ambicioso em ser o dono da rua ou ser o líder de tudo por uma única vez, ele não queria magoar a Mônica e perdê-la pra sempre, isso não valeria a pena. O amor que ele tinha por ela crescia cada vez mais do que esse desejo de estar no comando.

Cascão - Olha só quanta bugiganga!! - Ao explorar mais o local, quis fuçar em tudo. Parou numa caixa cheia de brinquedos. - Gostei desse lugar,  mas poderia estar um pouco mais bagunçado, bugigangas não combinam com organização.

Magali - Quanta coisa fofa tem nessa caixa... ai eu lembro bem dessa bonequinha!! É a Filomena!!- Assim que bateu o olho na caixa, sentiu a nostalgia que a boneca trazia.

Mônica - Esses são meus brinquedos antigos. Alguns eu doei, mas esses são tão especiais que não tive coragem.

Cascão - O seu Sansão amarelo ta aqui? - Perguntou ainda fuçando na caixa.

Mônica - Não, eu deixo ele num lugar mais especial ainda. - Ao seguir pro fundo do sótão, onde ficava a tal pilastra com o coelho, observou que ele não estava lá.

Mônica - Ué, não tá aqui... Será que minha mãe levou ele pra lavanderia?

Cascão - Lógico do jeito que ele era antigo, deveria estar mais encardido que o próprio Sansão HAHAHA - Disse, logo em seguida recebendo um olhar "matador" de Mônica - haha hehe hihi parei...
Bom vou indo nessa... Preciso levar Magali a um lugar.

Magali - Eu? Hum... Que lugar? Tem sorvete?  - Ela adorava as surpresas de Cascão. Ultimamente ele andava bem romântico. Sempre querendo surpreendê-la.

Cascão - Não. É melhor que sorvete! - Respondeu o rapaz, a abraçando e lhe dando um beijo na testa.

Magali - Ebaa, então é pipoca!!

Mônica - Ebba, vamo ficar de vela - Ironizou, cruzando os braços.

Cascão - Podem se abraçar vocês dois também, ué.

Magali - É ninguém aqui ta impedindo... -

Cebola e Monica se olhavam timidamente, mas não mexiam um músculo, até porque eles haviam sim se perdoado, estavam como se fossem grandes amigos quase que coloridos, quase como sempre foram apesar de ter rolado um beijo no dia anterior. Mas as coisas do coração ainda estavam confusas. Mônica percebeu o quanto Cebola gostava dela, mas parecia não ter nenhuma iniciativa pra começar um namoro de verdade, ele demonstrava que a amava mas por algum motivo não queria se prender e isso deixava ela um pouco incomodada, porém Mônica não queria brigar com ele de novo, ia apenas deixar rolar.

Cascão - Humm, sei bem que o careca ta querendo abraçar a Mônica...- Sorriu, na intenção de provocar o melhor amigo. 

Cebola - Ô Magali... - Querendo revidar a provocação, ele chama a amiga, cantando. - Sabe onde ele vai te levar??

Cascão - AH NÃO SE ATREVA A FALAR!! - Ele olha furioso para o amigo que estava com um riso sarcástico no rosto.

Cebola - Ué, você sempre conta meus planos, por que eu também não posso ? - O rapaz queria se vingar por Cascão sempre falar demais, mas é claro que não faria isso, afinal Magali merecia essa surpresa.

Mônica - Vamos subir, vai. Antes que vocês comecem a brigar aqui dentro!

Junto com a turma, Já no andar de cima, Mônica encontra seus pais que nem loucos procurando alguma coisa pela sala.

Mônica - Ué mãe, vocês sairam não faz nem uma hora, algum problema?

D.Luisa - Seu pai sendo CABEÇA DE VENTO, esqueceu a carteira de novo!! Ontem mesmo enquanto vocês estavam no Karaokê, nós saimos pra jantar e ele só viu que tinha esquecido a carteira bem na entrada do restaurante! E aqui estamos nós novamente!!

S.Sousa - O que me conforta é que Moniquinha puxou o papai, não estou nessa de cabeça de vento sozinho! - Com pressa, ele revira gaveta por gaveta da estante.

D.Luisa - É, alias já vi você bem distraída Mônica, mas nunca te vi esquecer sua bolsa quando vai sair...

Mônica - Como assim? Sou um pouco distraída mãe, mas não é pra tanto.

D.Luisa - O Toni mesmo, filha. Ele veio aqui ontem a noite pegar sua bolsa que você havia esquecido.

Mônica - Que bolsa??

D.Luisa - Aquela com um coelhinho na frente.

Mônica - Mãe, eu não uso essa bolsa há uns dois anos!

D.Luisa - Bem, ele pode ter pego por engano, talvez não sabia que aquela não era a bolsa que você ia usar. Pelo visto existe gente mais cabeça de vento que seu pai!! - Ela continuava esperando o marido achar a carteira, encostada na porta.

S.Sousa - Querida não é hora de bronca agora, vai. To no desespero aqui, bem que você podia fazer brotar a carteira ali na estante de novo. - S. Sousa engatinhava olhando em baixo do sofá, do tapete, da mesa de centro...

D.Luisa - Ah nem vem, dessa vez você vai se virar.

S.Sousa - Ê TPM...  

D.Luisa - COMÉQUIÉ?

S.Sousa - Nada, meu amorzinho...

Mônica - Er...  Pai...  Sua carteira é aquela ali? - Ela aponta para o objeto em cima da mesinha ao lado da janela.

S.Sousa - Ô glória! Minha filhota também tem esse poder!! - S.Sousa foi correndo pegar o objeto, logo em seguida, dando um beijo na testa de sua filha.

D.Luísa - Vamos que já estamos atrasados!

Mônica - Mãe espera!! Queria te perguntar... Você levou meu coelhinho pra lavar?

D.Luisa - Sim querida, pegarei ele hoje mesmo. Te amamos filhota. - D. Luisa e S. Sousa se despedem da filha e saem às pressas fechando a porta.

Cebola - Então... O Toni esteve na sua casa ontem a noite. - Cebola ficou bem intrigado ao saber daquilo.

Magali - Deve ter sido logo depois de passar aquela vergonha nacional.

Mônica - E pelo visto pegou minha bolsa.

Cebola - Tinha alguma coisa importante lá dentro? - Perguntou, tentando entender o porque Toni entraria assim na casa da Mônica só pra pegar uma bolsa.

Mônica - Não, aliás deveria ter algumas maquiagens que nem uso mais. Deixei ela aqui na sala justamente pra jogá-las fora depois. Mas eu havia esquecido.

Cebola - Muito estranho... - O rapaz se senta no sofá tentando pensar no porque Toni faria isso. Tinha que ter um motivo forte pra se arriscar a entrar na casa de Mônica no meio da noite. Toni as vezes se fingia de burro, mas Cebola sabia que o Loiro era muito esperto.

Cascão - Talvez ele fez isso achando que tinha algo de valor lá dentro querendo se vingar de você de alguma forma.

Mônica - É pode ser, mas se ele quis se vingar de mim, acabou de quebrar a cara, não dou o mínimo pra coisas materiais. - Disse enquanto Cebola ainda ficava pensativo sentado no sofá.

Cascão - Bom... Vamo indo nessa Maga? - perguntou depois de um longo silêncio.

Magali - Ebbaa, vamos comer pipoca!! Tchau gente! - Magali junto de Cascão se despedem dos amigos e saem.

Mônica - O que foi Cê? Por que ficou tão quieto de repente? - Ela se senta no sofá ao lado do rapaz, curiosa.

Cebola - Não sei, achei estranho demais Toni vir aqui na sua casa,  no meio da noite, enquanto estavam todos no Karaokê… estranho demais.

Mônica - Ah, deixa isso pra lá, aquele loiro é burro demais pra fazer alguma coisa. Ele fez isso tudo pra separar a gente e aqui estamos nós de novo…

Cebola - É verdade, tem razão. E o que você gostaria de fazer hoje? - Perguntou, sorrindo.

Mônica - Hoje ainda estou um pouco indisposta, queria sei lá, assistir um filme e…

Cebola - Então fechou! Vamos ficar aqui sem fazer nada só assistindo filme! De maneira nenhuma que vou deixar você sozinha… - Esclareceu sorrindo, a deixando corada - E pode deixar que eu faço a pipoca enquanto você escolhe o filme.

Mônica - Ebba vamos comer pipoca!! - Disse imitando Magali.

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Cascão seguiu com Magali chegando num lugar que a moça conhecia bem e adorava.
Era o parque de diversão do Limoeiro, não era um parque muito grande, mas também não era tão minúsculo, tinha sempre muita gente lá.

O parque apesar de ser apenas um lazer pro bairro, tinha tudo o que tinha direito: Montanha russa, carrinho de bate-bate, mini joguinhos para ganhar bichinhos de pelúcia e outros pequenos prêmios, estilo de festa junina, e claro bem no centro dele havia uma grande roda gigante, que por coincidência ou não, foi nesse local que a avó de Cascão pediu o grande amor da sua vida em casamento.

Magali - Obrigada por comprar algodão doce pra mim!

Cascão - Eu até achei que você ia preferir a pipoca..

Magali - Bom, na verdade eu queria tudo, mas não sou mais aquela Magali antiga né, tenho que me controlar, e pra escolher entre pipoca e algodão doce, eu prefiro algodão doce.

Cascão - Ainda bem que você não pediu tudo hahaha

Magali - Hum, tá me chamando de esganada? - Fez um biquinho fofo, abaixando a cabeça.

Cascão - Claro que não meu amor.  E mesmo se fosse, seria a esganada mais linda desse mundo! - Cascão diz se aproximando da moça.

Magali - Wonn eu te amo e…  Aí a roda gigante abriu!! É meu brinquedo favorito!! - Antes mesmo de beijá-lo, ela acaba observando seu brinquedo favorito finalmente abrir e não resistiu, o puxou rapidamente.

Cascão - Você se distrai fácil, né?… - Cascão queria esperar um pouco pra fazer a tal surpresa, esperava que chegassem no parque apreciassem os brinquedos, namorassem e por último como grand finale, oficializaria o namoro bem na roda gigante, mas Magali não soube esperar e quis logo ir para o melhor brinquedo do parque.

Magali - Ainda bem que não tem muita fila hoje. - Magali estava tão animada que foi uma das primeiras a chegar na fila.

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Cebola sabia que Mônica ia escolher uma comédia romântica, e mesmo não gostando muito desse gênero de filme, estava adorando apenas por ter a presença dela ao seu lado. Afinal ele sentia que não podia deixá-la sozinha, não gostou de ver ela desmaiar daquele jeito e mal pôde controlar sua preocupação. Por isso decidiu passar o dia todo com ela.
O filme parecia não ser tão ruim,  porém ele tentava mas não conseguia prestar atenção, Mônica sempre o distraía.

Mônica - O que foi? Não tá gostando do filme? - Ela parecia prestar bastante atenção no que estava passando na TV, mas logo percebeu que Cebola não parava de olha-la.

Cebola - Não, não é isso, é que… Não consigo prestar atenção nele com você por perto.

Mônica - Como assim?

Antes que ele pudesse responder, Cebola se aproximou ainda mais da dentucinha, com as mãos delicadamente em seu rosto, aproximando o rosto de Mônica ao seu, finalmente dando um lento e intenso beijo.

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Magali - Sempre amei rodas gigante são tão românticas - Toda animada já nas alturas, ela observava a linda paisagem de fim de tarde.

Cascão - Fora a visão daqui de cima, è magnífica - Junto com sua amada, ele também observava o céu que não tinha nenhuma nuvem, mas não estava tão calor, o sol estava meio alaranjado, dando cores lindas naquela tarde, realmente era uma visão incrível… Magali tinha uma excelente intuição, ela escolheu o momento certo. - Maga… eu sei que já estamos namorando e muito felizes por finalmente estarmos juntos. Ainda mais depois de tentarem nos impedir. Mas o que o destino junta, nada é capaz de separar.
Eu tenho a certeza que é você que amo, como jamais amei ninguém, confesso que  talvez eu já gostasse de você de forma diferente há muito tempo, mas achava que era coisa da minha cabeça, afinal sempre fomos tão amigos mas sempre te vi de maneira diferente da Mônica, da Denise, e até da Cascuda.
Por isso eu escolhi esse lugar pra tornar isso tudo especial, e queria te dar algo justamente pra você saber que é única pra mim!

Quando Cascão ia colocar a mão no bolso para pegar a caixinha, ele observa o rosto de Magali que até então era de emoção ao ouvir tudo aquilo, mas mudou radicalmente para uma fisionomia de medo, e de preocupação, parecia que ela tinha visto um fantasma.

Cascão - Magali? O que foi meu amor? - O garoto pousava as mãos sobre o rosto da morena.

Magali continuava quieta com a mesma fisionomia assustada, olhando pro horizonte onde estava o sol meio alaranjado.

Magali - Eu..  Eu..  Não sei..  Eu..  To com uma sensação ruim... Eu... Alguma coisa vai acontecer...  

De repente o brinquedo para com um tranco.


Notas Finais


Eu sei que eu disse que teria ação nesse mas não sabia que ia ficar tão grande esse capítulo kk então tive que cortar.. O bicho pega mesmo na próxima! #NãoMeMatem! 😍❤♡ Kkk Bjus Da Mandyy :*


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