Havia gritaria, morte e destruição por todos os lados, realizando o caos.
Os Androids começaram a se espalhar por algumas ruas do bairro, destruindo os prédios, pontos comerciais e casas por onde passavam.
A turma não havia esboçado nenhuma reação até o momento, a não ser a de indignação e medo, mas quando viram que aquilo tudo realmente estava ficando muito sério, decidiram entrar de volta na casa da Mônica pra verem juntos o que fariam.
Marina - Gente, o que vamos fazer? - Perguntou, cheia de medo.
Magali - Ta acontecendo!! Era isso que eu sentia. A gente tem que fazer alguma coisa!! - Ela chorava ao ver tudo aquilo ser destruído e o desespero das pessoas.
Franja - Galera!! Cheguei! - O rapaz entra ofegante e fecha a porta. De imediato, Marina corre pra abraçá-lo.
Marina - Ai que bom que você ta bem meu amor!! - Ela o abraçava forte.
Franja - Eu sei pra onde podemos ir pra nos protegermos! Lá no meu laboratório tem um lugar seguro feito pra situações como essa!
Isa - Mas será que não podemos ficar aqui trancados até tudo isso passar? - Perguntou, já que estava também com muito medo e não queria enfrentar o mundo la fora.
Cascão - É a Penha, cara! Ela não vai descansar enquanto não acabar com tudo isso aqui! - Disse abraçado com Magali tentando consolá-la.
Cebola - Exatamente! E Daqui a pouco nem a casa da Mônica vai nos proteger mais. Aqueles robôs de 2 metros já estão destruindo tudo! Não vai demorar muito para chegarem aqui!! - Preocupado, ele tentava pensar numa solução.
Denise - E vocês ouviram o que eu ouvi? Ela não quer dominar só o Limoeiro, esse é só o começo, galera!!
Xaveco - Gente, olhem ... Estão transmitindo em todos os canais!! - Xaveco que havia ligado a TV e passado por todos os canais, decidiu ouvir um dos noticiários junto da turma.
(TV)
Âncora do Telejornal - Vamos direto para a nossa comandante que sobrevoa o local... Estamos ao vivo, comandante!!
Comandante - É impressionante Olivia! Helicópteros de toda a imprensa já sobrevoam pelo local, há tiros por todos os lados, vimos pessoas se escondendo na ponte do rio Limoeiro... O bairro acabou de ser tomado por um grupo de terrorista desconhecidos, não se sabe a causa desse ataque ainda mas as autoridades prometem tomar medidas para pausar o grupo, já que eles pretendem dominar cada canto do planeta segundo a líder que já se pronunciou. Policiais tentam controlar a situação mas o exército de Androids, ou seja, robôs de tecnologia de ponta, parece ser muito resistente e possuem uma tecnologia avançada demais para as autoridades brasileiras lidarem.
Sobre o exército, supostamente a maior parte deles é composto por robôs e sua líder é uma mulher, uma garota de apenas 17 anos, acompanhada do grande criminoso que todos já conhecem, Capitão Feio...............Chxhxhchhxchch Ah grandes explosões, lasers lançados Chxhxhchhxchch para atrapalhar nossa visão e Chxhxhchhxchchch pessoas Chxhxhchhxchc hchxhxhchhxchchchxhxhchhxchchchxhxhchhxchch
- Comandante!! Comandante!! Responda Comandante!! Perdão acabamos de perder o contato com a nossa comandante, esperamos que em breve ela possa retornar...
ZIIIIIIIU CLIC- De repente tudo se apaga, a energia se vai.
Maria M - Ai, era só o que me faltava!! Na guerra e no escuro - Com medo, ela abraça Denise.
Cebola - Devem ter atingido o poste de luz da rua... - Ele pressiona o interruptor, tentando ligar a luz em vão.
Magali - Ainda bem que daqui a pouco amanhece - Nos braços de Cascão já se encontrava um pouco mais calma, afinal ela precisava se concentrar pra enfrentar tudo aquilo.
Dorinha - Isso ta ficando assustador demais, já...
Marina - É melhor irmos logo pro esconderijo do Franja - Disse Abraçada com seu namorado, ela relembra.
Denise - Nem pensar, alecrim dourado! Eu vou pra casa, meus pais estão lá!!
Cebola - E eu tenho que buscar a Maria, ela deve estar muito assustada!! Vamos fazer o seguinte, se separem para buscar suas famílias e quem faltar da turma. Peguem algumas roupas e comida, e não deixem que vejam vocês!! Nos encontraremos atrás do clubinho, lá geralmente não passa muita gente não deve ter Androids por lá ainda! E de lá vamos pro esconderijo do Franja, certo?
Todos da turma concordam e saem separadamente para suas casas buscando todos que conheciam.
Enquanto isso Penha assistia todo o desespero das pessoas junto de Poeira Negra.
Penha - Ah HAHAHAHAHAHA QUE MARAVILHA!! - Sentindo a satisfação por seu corpo, ela gritava com os braços abertos.
Poeira Negra - Eu adoro causar o caos!! Só acho que deveriamos começar com outro lugar mais badalado, Limoeiro já estou cansado de atacar. Com todo esse equipamento de ponta, merecíamos, coisa melhor não acha??
Penha - E você ta cansado de atacar Limoeiro porque nunca venceu meu bem!! E nunca venceu por causa daquela dentuça, mas hoje graças a mim estamos triunfando! Sem ela nada pode nos atrapalhar! Nenhum lugar seria melhor do que esse pra começar! Faz parte da minha vingança contra aquelazinha, quando ela souber que tudo o que ela mais ama não existe mais hahaha ela vai surtar!!!!
A única coisa que me incomoda é ter perdido aquele Cebolacio e os amiguinhos dele de vista...- Penha procurava ainda do alto do tanque. - Ele estava bem na minha mira mas essas pessoas são tão desesperadas que acabei os perdendo, não vi pra onde eles foram! Mas não tem problema, mandarei agora mesmo que os peguem!! - A moça faz um sinal para um grupo de Androids que estavam por perto -
Procurem os pestes! Comecem a entrar nas casas vejam em tudo! E tragam a mim! - Os robôs que já programados sabiam muito bem quem eram os pestes, e rapidamente obedeceram a ordem.
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Assim que Cebola chegou em casa começou a chamar por sua irmã, subindo as escadas direto pro quarto dela.
Maria estava em seu quarto se escondendo debaixo das cobertas.
Cebola - Maria... Maria!! Ta tudo bem? Você ta bem? - Cebola tira o cobertor de cima da irmã.
Maria C - Cê, o que ta acontecendo?? - A garota parecia bem assustada. Ao vê-lo, ela o abraça com os olhos lacrimejados
Cebola - A gente tem que ir pro laboratório do Franja, lá é um lugar seguro, mas temos que correr! Pegue suas coisas. - Ele rapidamente pega uma mochila pra ela e vai para o seu quarto que ficava ao lado.
Maria C - Mas e o papai e a mamãe? E se eles voltarem?
Cebola - Não se preocupe, eles vão voltar só daqui alguns dias, isso tudo já vai ter acabado, pelo menos eu espero... Não dá tempo de explicar, a gente tem que correr! Rápido pegue suas coisas que temos que sair daqui.
Maria rapidamente obedece e começa a pegar algumas roupas e colocar na mochila sem dobrar.
POV MARIA
Quando acordei com aquele barulho, gritaria e explosões sabia que algo estava acontecendo mas jamais pensei que fosse algo tão sério assim, e se não voltarmos mais pra casa? Deixar tudo pra trás assim? E meus pais? Sei que eles estão nos EUA mas quando voltarem e não acharem mais a gente? Espero que quando eles voltarem isso tudo tenha mesmo acabado!
Cebola - E ai, já pegou tudo que precisa?
Maria C - Ah, falta isso! - Ela pega um quadro da família que estava na prateleira da sala. A mesma carregava uma mala de rodinhas cheia com seu notebook, patins, coisas tecnológicas, e uma mochila nas costas.
Cebola - Maria, a gente não pode levar tudo isso! É só a mochila, não podemos carregar muita coisa. - O irmão pega a mala e deixa em cima da cama dela. - Não se preocupa, ta? A gente vai voltar, vai ficar tudo bem - Ele sorri pra tranquiliza-la, não querendo que ela se assustasse mais do que já estava.
Maria C - Tá mas a foto eu vou levar sim!
Cebola - É uma ótima ideia... Vamos?
Maria C - Espera! E os outros?
Cebola - Todo mundo já tá indo pro clubinho, vamos todos nos encontrar lá e juntos iremos pro laboratório.
Maria C - Mas e o Dudu? Vocês se lembraram de pegar ele, né?
Cebola - Bom... Ele é primo da Magali, então tenho certeza de que ela vai se lembrar... Vem, temos que ir logo.
Maria C - Eu só vou se ele for!! Olha se ele não estiver lá, eu juro que vou atrás dele mesmo nessa guerra toda e não to nem ai, e aii de você se me impedir, hein!!!
Cebola - E por que essa preocupação toda com o Dudu, hein? - O ralaz cruza os braços, desconfiado.
Maria C - Ah p-p-porque ele.. Ele é meu... amigo ué, duvido que você deixaria um amigo seu pra trás - Diz ela cheia de pose cruzando os braços.
Cebola - Amigo???
Maria C - É.. Assim como você e a... e a Mônica...
Cebola - Ah, ta... O QUEE? - Cebola entendeu muito bem o que a irmã quis dizer, ela sabia que ele e Mônica não queriam ser apenas amigos. Foram amigos na infância mas depois tudo mudou. E bastou aquilo pro ciúme de irmão despertar.
Maria C - Vai, vamo pegar o Floquinho e sair daqui. - Ela diz puxando a mão do irmão.
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Xaveco junto de Denise, depois de passarem na casa de Jeremias e Titi, decidiram buscar DC
Denise - Não acredito que você ta ai dormindo com o mundo acabando DC!!! ACORDA CRIATURA!!! - A ruiva o sacudia com força.
DC - ROOOOOOONNC
- DOCONTRAAA!! - Gritaram os 4
DC - Hum... Soninho bom, Uuaaaa - O contrariado se espreguiçava e bocejava tranquilamente, pareceu mesmo que teve uma ótima noite de sono. - E ae boa noite parceiros como vão? A que honra devo a visita? Lol são 5 da manhã!! Sempre sonhei em que meus amigos me visitassem às 5 da manhã!! Querem um Biscoitinho? - DC todo animado pega um cookies debaixo do travesseiro, morde e guarda de volta.
Denise - Eca, que uó - Denise colocava a língua pra fora de nojo.
Jeremias - Você guarda biscoito de baixo do travesseiro, cara?
Titi - Qual o seu problema?
Xaveco - GENTEE SÓ PRA LEMBRAR, A PENHA TA FAZENDO UMA GUERRA LÁ FORA TEMOS QUE SAIR DAQUI!!!
DC - Pô maneiro... Mas não vou não, to com sono agora. Vão indo na frente...- O mesmo agora o travesseiro na intenção de se preparar pra voltar a dormir.
Denise - ACORDA MISERAVI !!!!!!!! - Sem paciência, ela imediatamente vira o colchão do amigo. - Para de bancar o contrariado, sacode a farofa e levanta desse colchão, nossas famílias inclusive a sua, estão esperando lá em baixo. Só falta você pra irmos!!!
DC - Okay né. É como diz o ditado que ninguém diz... Já to indo ... - O moreno se levanta lentamente, coçando a poupança e a passos curtos caminha até seu guarda-roupa, pegando uma blusa preta, depois outra, e outra - Ah não essa aqui não é preta, é cinza...
- RÁPIDO!!!! - Os 4 gritam novamente
DC - Ai ta bom, já to indo que estresse! Até parece que o mundo ta acabando! Por acaso ta tendo guerra ai fora é? Eu hein, bando de maluco. - Ele se apressa pegando uma mochila.
Titi - Eu vou bater nele!... - Já quase a ponto de perder a paciência, ele é segurado por Jeremias.
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Cascão e Magali junto de Dorinha e Luca com suas famílias, chegam na casa de Dudu
O casal espera na sala todos se arrumarem para ir.
Cascão - O que foi meu amor? - Cascão via que Magali olhava insistentemente para a porta com um olhar de preocupada.
Magali - Eu queria tanto evitar essas coisas... De que adianta ter esse dom de sensitiva se eu não posso prever o que acontece exatamente? Assim eu poderia ajudar mais as pessoas. Eu sou uma inútil mesmo! Se Mônica tivesse aqui ela daria conta do recado!
Cascão - Meu amor não fala isso, você sabe que só ela poderia resolver nesse caso, mas nós temos nossos dons também! E pode acreditar, você é mais poderosa do que pensa. - O sujinho sorria enquanto acariciava seu rosto. Ele sabia que Magali poderia ajudar a todos com seus poderes de bruxa, mas também sabia que esses poderes eram arriscados demais pra todo mundo inclusive pra ela, ela nunca conseguia controlá-los facilmente, por isso a tal trava era necessária.
Magali - Por que vocês sempre dizem isso? - A tal trava, não permitia que ela se lembrasse que é uma bruxa. Por isso ela não fazia ideia do porque seus amigos acreditavam tanto que ela era forte. - Eu nunca vejo nada de poder em mim! Sempre fui a mais fraca de vocês! Mônica sempre foi a força e a coragem do grupo, o Cebola é o inteligente, o ser pensante, você é o mais ágil e sempre faz com que o clima pesado de qualquer situação se torne um fardo leve de se carregar... Já eu sempre só servi pra juntar as pessoas e levar pra um lugar seguro, não que isso me incomode mas eu queria muito poder ajudar essas pessoas de outra forma sabe, como a Mônica sempre fez! Ajudar de verdade! Só de pensar que muitas pessoas devem estar sofrendo la fora me dói tanto o coração! - Angustiada, ela passava as mãos por seus ombros, se encolhendo de tristeza por não se sentir capaz de ajudar.
Cascão - Eu sei mas não podemos ajudar agora. O importante é nos protegermos e levar nossa família e amigos para um lugar seguro, depois vamos ver o que podemos fazer. Penha não vai conseguir o que quer, acredite em mim...
Magali - Mas e a Mô? A gente nem sabe onde ela ta ainda! Será que ela ta bem?
Cascão - Eu to sim muito preocupado com a Mônica mas sei que por dentro ela continua a mesma, e ela não vai desistir fácil, se bem conheço a fera, ela pode até conseguir escapar!! A gente já enfrentou muita coisa, minha linda, essa vai ser apenas mais uma, prometo que em breve estaremos nós 4 na sorveteria como sempre faziamos nos finais de semana...
Ao ouvir aquilo Magali volta a sorrir.
Magali - Só você pra me fazer bem e me deixar tranquila em momentos assim...- Magali se aproxima do rapaz e o beija apaixonadamente se sentindo como sempre muito segura perto dele.
Dudu - Ai, já ta agarrando minha prima no meio da sala, né? - O garoto chega na sala junto com os pais fazendo o casal se separar.
Cascão - Oi pra você também, Dudu.
Magali - Dudu, pra quê você vai levar o skate?
Dudu - Você acha que eu vou deixar meu skate pra morrer massacrado pelos robôs? Eu não! Meu skate, minha vida!!
Magali - O tempo passou e esse menino não cresceu nada nada.
Dudu - Ih qual é, eu estou bem alto, ta ligado? Eu com 15 e você com 17 duvido que você seja maior do que eu!
Magali se levanta do sofá deixando bem claro seu 1;71 de altura, bem distribuídos enquanto Dudu estava bem nos seus ... 1;68. O garoto tenta medir com a palma da mão pra ver se era real.
Dudu - O QUUE? Isso não é justo! Eu já sou um cara maduro!! vou reclamar mesmo! Não é justo!... - Dudu ficava matracando sem parar, como fazia quando era pequeno.
Cascão - ... Vambora cara, tu vai ter que lidar com isso...- O sujinho se levanta e acompanha todos até a porta.
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Isa, Maria Mello, Carmem, Jeremias, Titi, Aninha, Maria Cebolinha, Irene, Dudu, Marina, Franja, Nimbus, DC, Cascão, Dorinha, Xaveco, Denise, Luca, Cebola e Magali. Todos finalmente, pegando um atalho se encontraram atrás do antigo clubinho dos meninos.
A maioria não tinha família muito grande, estavam apenas acompanhados dos pais, Cascão, Cebola e Magali tiveram a sorte de seus pais estarem viajando.
Cebola - Estão todos bem? Já estão todos aqui? - O rapaz perguntou, observando se não faltava ninguém.
Cascão - Sim, ta tudo certo, careca.
Franja - Bom galera, meu laboratório de emergência fica logo ali descendo a rua e...
Magali - Espera!! Tá faltando alguém sim!... A Cascuda! Ela tá em casa! - Magali imediatamente solta a mochila vira a rua voltando.
Cascão - Magali!! - O rapaz corre atrás da namorada, tentando pará-la.
Cebola - Franja, vai levando eles pro laboratório! Se puderem, levem as coisas também, valeu... - Ele deixa a mochila no chão e qssim que se preparava pra correr atrás dos dois, Franja o para.
Franja - Mas e vocês?
Maria C - Cê… - Maria o puxa com um olhar pedindo pra que ele ficasse.
Cebola - Não esquenta maninha, a gente se encontra lá, prometo voltar logo! - Cebola corre para tentar alcançar Cascão que estava atrás de Magali.
Magali corre com toda sua velocidade em direção a última casa da rua.
A rua onde corria estava deserta, um pouco escura e bem sombria, era um pouco iluminada apenas pelo início do amanhecer. A guerra continuava na rua ao lado, muitos Androids tiveram que se juntar para combater a polícia civil e militar que infelizmente estavam perdendo com facilidade. Magali precisava ser rápida.
Cascão - Magali! Ta maluca de correr desse jeito? - O rapaz consegue alcançá-la e a puxa.
Magali - Desculpa foi por impulso! A gente tem que avisar ela!
Cascão - Calma, vamos tocar a campainha pra ver se ela atende.
Cebola - Que campainha o que! Temos que ir rápido! - Disse olhando ao redor. - Cascão usa aquela chave mestra pra abrir o portão!
Cascão - Ah, é verdade!!
Cascão imediatamente tenta usar a chave para abrir o portão, enquanto isso uma tropa de robôs começavam a chegar pela rua em marcha. Era nítido o barulho dos pés de metal batendo no chão. Era assustador.
Cebola - Rápido Cascão!! - No desespero, ele tentava ajudar o amigo.
Cascão - Ta emperrado GRRR - Por mais que tentassem a chave não queria virar.
Magali - Ai meu Deus, eles vão ver a gente! - Ela já começava a ficar aflita com os robôs se aproximando.
Cascão - Foi!! - Faltando poucos passos para a aproximação da tropa, Cascão consegue abrir - Entra, entra, entra!!
Magali - Cascuda!!! - A garora rapidamente entra e sobe as escadas indo em direção ao quarto da moça.
Cascuda dormia com os fones de ouvido no volume máximo.
Magali - Cascuda, acorda!!
Cebola - Como ela dorme com tudo isso acontecendo? E os pais dela? Como não acordaram ainda?
Cascão - Do jeito que ela ouve música alta não é surpresa que não tenha acordado. Fora que a casa tem paredes antirruido. E o quarto dos pais são afastados desse quarto aqui.
Magali - Cascuda!!
Cascuda - Hã?? - Cascuda abre os olhos lentamente, dando de cara com Magali e logo se levanta num pulo, retirando seu fone - Magali? AAAHHHH O que está fazendo aqui garota?? Acha que minha casa é a casa da mãe Joana pra ficar entrando aqui quando quer? Aliás como entraram aqui? O que fazem no meu quarto a essa hora?
Magali - Cascuda, calma!!! A gente tem que ir embora rápido!
Cascuda - O que?? Embora pra onde? Ficou maluca? Comeu comida estragada é?
Magali - Não, Cascuda é sério, tá um caos lá fora! Penha quer dominar o mundo e começou com o nosso bairro, daqui a pouco isso tudo vai ser só destruição, você tem que se salvar! A gente sabe onde se esconder e...
Cascuda - Ai Meu Deus! Sério!! Estamos sendo atacados pela Penha!?? - Cascuda começou sarcasticamente a fingir que estava com medo - Ai meu Deus, que medo HAHAHAHA ah me poupe Magali! Você tava sonhando e veio aqui me contar! HAHAHA desculpa fofa mas não me interessa nem um pouco seus sonhos, okay? Agora saia da minha casa que vocês não são bem vindos!
Cascão - Ela ta tentando te salvar, ô idiota!!!! - Cascão se aproxima da moça com raiva.
Cascuda - Você não vai vir na minha casa pra me ofender, okay? Eu não vou pra lugar nenhum com vocês!!!
Cascão - Bom, fazer o que, né… Beleza então... Vem Magali - O sujinho, mostrando indiferença, puxa a comilona para voltarem, mas a mesma insistiu em ficar por um momento.
Magali - Cascuda é sério! Por favor pense nos seus pais! - Tudo o que Magali mais queria é que Cascuda acreditasse.
Cascuda - Ai que bla bla bla, me deixa dormir garota insuportável! E saem daqui!! - A loira se senta na cama enquanto os três se retiram do quarto. Antes que Cascuda pudesse voltar a deitar, ela começa a ouvir barulhos vindo do lado de fora, e vários clarões da janela.
Mesmo com o coração apertado, Magali desceu as escadas junto de Cascão e Cebola, para poderem sair e finalmente irem para o laboratório. Mas antes de pisarem no último degrau da sala.
BOOOOOOOMMMMM - Surge uma pequena explosão na porta, a destruindo e derrubando alguns pedaços da parede em volta.
A turma cai pra trás com o impacto.
Android - Alvos encontrados!
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