História A Força Desse Amor - Ao Resgate!!

POV CEBOLA

Saímos o mais depressa possível do laboratório subterrâneo. Jeremias tinha nos dado a ideia de pegar o jipe do pai dele, assim chegaríamos mais rápido. O pai dele já havia deixado a chave na ignição, já que quando os robôs começaram a dominar tudo, o pai dele até pensou em fugir com o carro, mas foi mais seguro ficar no laboratório, até porque os Androids barraram muitas ruas.

O que mais me preocupava era como passaríamos pelos robôs sem que nos percebessem.

Cascão - E ai careca? Tá tudo limpo? - Perguntou enquanto Cebola olhava a rua pela porta da casa de Franja.

Cebola - Por enquanto sim. A rua está deserta. Acho que dá pra irmos. A casa do Jeremias fica ali virando a esquina.

(Onde foi que ela se meteu? Por que que eu tinha que perdê-los de vista?  Já procurei por todo canto e o pior que aqui estou muito fraca, mal consigo voar direito, não consigo usar meus poderes no meio dessas tecnologias toda, mas tenho que encontrá-la de novo e avisá-la sobre o mundo mágico antes que eu enfraqueça mais.) - Nikki tentava usar seus poderes de percepção para encontrar Magali, mas estava fraca demais, não conseguia encontrá-la, porém pra sua sorte, viu Magali saindo de uma casa às pressas junto de outros dois garotos. - (Finalmente!!! Ali estão eles!! E pra onde eles vão agora? Será que não da pra pararem quietos não?! Ai, lá vou eu de novo!!)

Magali, Cascão e Cebola corriam apressados olhando para os lados.
Acharam estranho estar tudo tão quieto e deserto demais.

Magali - Aiiii, aii - A comilona para pelo caminho de repente, sentindo fortes dores de cabeça.

Cascão - Meu amor o que foi? -  Preocupado, ele tenta ajudá-la.

Magali - Não sei eu..  eu.. - Com a dor intensa, ela lava suas mãos a cabeça - Aiiii, é a-a Mônica ela tá... Ela está muito mal! A gente precisa correr! Ela tá correndo um perigo muito grave!!  
Cascão - Você consegue continuar? Não é melhor você ficar?

Magali - Não, eu não sei porque mas eu tenho que ir!

Cebola - Então vamo logo! - Disse apressado

Quando iam virar a esquina, deram de cara com o grande exército de Androids, eram pelo menos uns 30 deles, porém pareciam desligados. Estavam com os olhos apagados e em continência.

Cebola - Ai Calamba.

Cascão - Eita corre!! - Cascão já se preparava para voltar.

Magali - Espera Cascão - A moça o puxa - Eles estão parados...

Cascão - Verdade. Será que estão dormindo?

Cebola - Parece que estão desligados ou algo assim. Bom.. Melhor pra gente. O Jipe está logo ali, descendo a rua, é só andarmos sem fazer barulho, não sabemos se estão ligados ou não, melhor não arriscar. - Cebola começava a caminhar na frente seguido de Magali e Cascão.

A turma calmamente tentava passar por eles, tomando o devido cuidado pra não fazer qualquer ruído.

Cascão - Olhando assim de perto eles são ainda mais assustadores. - Ele os observava cara a cara enquanto caminhava entre eles. - Não são lá muito agradáveis de se ver...

Magali - Cascão, fica quieto, por favor! - Cochichou, com medo de que eles "acordassem" devido ao barulho.

Cascão - Por que usaram robôs e não pessoas de verdade? Não vejo muita necessidade nisso tudo de tecnologia sabe, agride tanto q natureza...

Cebola - Cascão, quer fechar essa matraca? - Cochichou também, mas nervoso.

Cascão - Ah, relaxa careca, se estivessem ligados já teríamos virado patê...

Finalmente conseguiram passar por todos os robôs, bastava descer o restante da rua que parecia vazia, para chegar ao jipe.

Cascão - Tá vendo? Eles estão de boas... Estavam desligados o tempo todo, não sei porque né se é uma guerra deveriam estar ligados 24 horas... Por isso que digo que deveriam ser pessoas de verdade! - Enquanto Cascão matracava, cada robô, aos poucos, acendiam os olhos.

Cebola - Cascão... - Cebola junto de Magali viraram e viram que os Androids começavam a despertar.

Cascão - E outra, Penha não é burra

Magali - Cascão - Tentou chamá-lo.

Cascão -... Apesar de parecer burra.

Cebola - Cascão.

Cascão - Porque se usasse pessoas de verdade ia trazer prejuízos, né... Imagina, pagar salário a toda essa gente.

- CASCÃO!!! - Gritaram os dois.

Cascão - Quié caramba, pode nem falar mais... - Disse ainda de costas para os robôs - Er... Bom... Xô adivinhar, eles acabaram de acordar e estão olhando pra gente, né?  

Magali - Correeee!!

A turma imediatamente desce a rua correndo com os 30 Androids os seguindo.

Cebola - Eu deveria te empurrar pra eles te pegarem seu matraca!! - Disse, extremamente irritado.

Cascão - A culpa não é minha! Pelo menos não estão atirando!

TZIIIIU

- CASCÃO CALA A BOCA!! - Gritaram os dois

Cascão - Mas eu não falei nada! Tô de mal também...

Finalmente conseguiram chegar no Jipe, entraram às pressas e nem viram onde se sentaram.

Os robôs estavam numa distância razoável, esses não corriam tanto quanto aqueles que já os perseguiram. Pareciam que estavam um pouco fracos mas mesmo assim poderiam causar estragos. Talvez anteriormente estivessem desligados por estarem tomando carga.

Cebola - Vai, Cascão acelera!!!! - Gritou no banco do carona, olhando para o retrovisor.

Cascão - Ox, mas como que liga isso? - O rapaz começa a apertar qualquer botão no painel do carro.

"Tic"

Siga em frente, olhe para o lado
Se liga no mestiço na batida do cavacoo 🎶

"Tic"

Hello from the other siiiideee 🎶

"Tic"

Florentina florentina, florentina de Jesuis. 🎶

"Tic"

Vai taca Taca, taca, taca, taca, taca🎶

Cebola - ESSE É O RÁDIO, ANIMAL! - Gritou, desligando o som.

Magali - Genteee, eles ficaram mais nervosos com o som alto...  Estão correndo mais rápido e atirando!!!!!!! - A moça olhava pra janela de trás enquanto tentava se abaixar assim como os meninos.

Cascão - Como é que liga então essa joçaaaaa!!!

Cebola - É só girar a chave que ta ai... Quer saber.. Sai dai!!

Os dois trocam de lugar.

Magali - Cebola você sabe dirigir, né?

Cebola -  Já dirigi o carro do meu pai uma vez. - Esclareceu, girando a chave.

Cascão - Oia ai, ceis tão conversando e os robôs estão descendo a rua, atirando adoidado, depois eu que sou o matraca, né.

- CALA A BOCA CASCÃO! - Gritaram os dois mais uma vez.

Enquanto Cebola girava a chave, o carro ameaça a ligar, mas sem sucesso.

Cascão - Gente, a gente vai se ferrar bonito!!!! - O mesmo olhava pelo retrovisor, já sentindo sua morte mais próxima.

Cebola - Pegaaa logo, carro!!!!

Os robôs estavam centímetros mais próximos e prontos para darem o tiro certeiro.

Magali - LIGA!! - Gritou a moça batendo as mãos no banco.

O carro finalmente funciona.

Prontamente Cascão e Cebola se olharam, estranhando aquela coincidência.

(Ah fala sério!!  Agora que cheguei vocês já vão embora de novo??  Ai, ai alguém tem que parar esses garotos! São mais agitados que eu! Vou me agarrar aqui nessa coisa estranha e ver até onde vão) - Nikki se agarra no parabrisa.

Cebola da ré atropelando os robôs próximos do carro e finalmente acelera em direção ao Monte dos desafios.

POV TONI

Ah que maravilha!!! Hahahaha ver aquela dentuça prestes a morrer por minhas mão foi a melhor coisa que já me aconteceu! Cada tapa valeu a pena! E ainda implorou pra mim, quem diria, hein dona da rua? Hahaha, queria repetir aquela cena novamente haha... - O loiro fechava os olhos, sentindo plena satisfação -  Com certeza ela já deve estar morta! E quando Cebola souber disso vai ficar em pedaços! Esse é o dia mais feliz da minha vida!! Hahahahahaha

De repente seu celular começa a vibrar, interrompendo seu momento de gloria.

Toni - Alô?

Penha - Estamos com problemas aqui! O idiota do Capitão Feio... - A mesma já começa a se queixar.

Poeira Negra - Poeira negra! - Disse ao fundo da ligação.

Penha - VOCÊ TÁ TRABALHANDO PRA MIM! SE EU QUISER TE CHAMO ATÉ DE WESLEY!!

Poeira Negra - Sua grossa!

Penha - Então.. Estamos com problema aqui, pois o Wesley aqui detectou algumas falhas em alguns Androids! E muitos deles se desligaram no meio do ataque,  mais uma leva de polícia chegou e estamos precisando de muito, muito mais Androids! Quero que os traga pra mim!

Toni - Mas eu já mandei todos os jatinhos pelo mundo todo, não temos mais transporte rápido pra mandar pra ai!

Penha - Não interessa arranje um caminhão, roube algum transporte sei la, se vira! Tem dinheiro pra isso! Saiba correr atrás. E traga pra mim!!! AGORA! ... Não..  Espera..  Você não pode sair daí tem que vigiar a dentuça... Droga!!

Toni - Não se preocupe, te garanto que de onde ela está, ela não sai mais. - Disse ele dando risada. - Porém por precaução deixarei alguns Androids de guarda. Pode deixar que estou indo praí, sei que você não vai me deixar em paz mesmo...

Logo Toni desliga a ligação e vai em direção a saída.

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Cebola - Franja disse que fica bem abaixo de uma cabana abandonada - Disse parando o carro próximo a uma pequena cabana de madeira.

Magali - Eu sinto que... Tenho certeza que é aquela ali.

Cebola - Então bora. - Os três saem do carro, seguindo em frente.

Cebola - Parece que não tem robôs por aqui. Ta seguro pra entrarmos. - Disse ele, próximo da cabana.

Magali - E vê se la dentro você não fala feito matraca, tá meu amor... - Calmamente ela sugere, tocando em seu rosto.

Cascão - Pô, até você Magá? Sabe que acabo falando demais quando estou nervoso.

Cebola - Olhem só, é igual a van que os caras da rua debaixo descreveram. - Em frente a cabana abandonada ele observa o veículo parado. Esse carro e a chave mestra nos dá certeza que foi Toni que a tirou a força de casa. - Após engolir seco sua raiva, ele desvencilha seu olhar do veículo e foca novamente em seus amigos - Estão prontos? Vamos entrar. - O mesmo segue indo na frente.

Eles finalmente entram na tal cabana. Parecia estar caindo aos pedaços, e totalmente sem mobília, com certeza foi criado apenas pra esconder algo. Era bem discreta e pequena, não cabia mais que 10 pessoas ali.

Magali - O que será que o Franja quis dizer com, abaixo da cabana?

Cebola - Segundo a matéria dos jornalistas, está bem escondido.
Aqui deve ter alguma porta... Procurem algo estranho nas paredes. - Ordenou já vasculhando a cabana.

Cascão - Gente, achei um botãozinho azul, estranho.

Cebola - Calma, não aperta, deixa eu... - Assim que se aproximava do amigo, ouve o som do botão...

"Clic"

Cascão havia apertado. De repente o chão se abre.

AAAAAAAAAAAHHHHHHHHH - Os três caem se deparando num lugar cheio de corredores brancos e portas.

Cebola - Cascão, hoje tu ta querendo morrer mesmo, né!!!!! - Disse, se levantando

Cascão - La vem me culpar de novo! - Reclamou ao se levantar junto com Magali.

Cebola - Bem que Franja falou que aqui era uma empresa, esses corredores deveriam ser as salas onde faziam as tais falcatruas.

Magali - Gente... A Mô.. Ela.. Ela ta aqui.. Mas ela ta.. - Ao sentir mais uma de suas sensações, ela começa a chorar.

Cebola - Magali, você sente que a Mônica está por aqui?

Magali - Sim, mas... Mas...

Cebola - Mas o que?

Magali - Ela ta... Ai eu não posso falar isso pra você!!

Cebola - Falar o que? Magali você ta me assustando.

Magali - Deixa pra la!! temos companhia! - Ao olhar pra frente, ela seca as lágrimas.

Havia um Android em continência numa das portas. O mesmo ainda não havia percebido a presença deles.

Cascão - Ah fala sério! Mais? Por que que até aqui dentro tem que ter esses robôs chatos?

Cebola - É obvio. Com certeza pra impedir a Mônica de sair. Quando eu achar o Toni, ele vai me pagar muito caro hoje mesmo!! Mas antes temos que ver a Mônica.

Cascão - Eae careca?  Tem um plano?

- Mais ou menos... Pelo meu palpite, aquela porta que ele está guardando, deve ser a porta em que Mônica está. Não teríamos tempo de procurar em todas. São muitas. Temos que começar justamente por ali. 

Cascão - Mas como vamos tirar aquele robô de lá?

Magali - Eu vou... E vocês dois entram pra resgatá-la.

Cascão - Ih ta doida? Nem pensar. É muito arriscado.

Magali - Eu posso ir! Eu tenho que ir.

Cascão - Magali, você não pode enfrentar aquele robô sozinha! - Com medo, ele a  olha nos olhos, como se a pedisse com o olhar pra ela mudar de ideia.

Magali - Algo estranho estáa acontecendo comigo, eu sinto algo diferente no meu corpo e parece que quer sair, não sei o que é. Mas eu sinto que posso, sinto que tenho que fazer isso!... Confia em mim meu amor, não vai acontecer nada!

(Isso se chama poder mágico!! E é só o começo, uma pena que eu me sinta fraca demais até pra falar com você, aqui me sinto pior ainda, mas tenho que te ajudar, vou te mandar o resto de minhas energias pra que seus poderes se desbloqueiem, vai nessa princesa!! ) - Nikki pensava, tentando se manter numa altura razoável já que nem voar direito estava conseguindo mais. Ainda mais naquele lugar cheio de tecnologias desagradáveis.

Cebola - Você está segura disso Magali? Tem certeza do que quer fazer?

Magali - Sim, eu sei que consigo, vou distrair ele. - Apesar de estar ansiosa, começo a caminhar com confiança.

Cascão - Meu amor - O rapaz a puxa de volta, lhe dando um grande beijo apaixonado, e a abraça forte - Por favor, toma cuidado, promete?

Magali - Claro, vai ficar tudo bem... -

Cascão e Cebola se escondiam esperando que Magali levasse o Android até outro lugar.

A moça se aproximava do robô...

Magali - Aee lata velha!!  Vem me pegar!!

O robô imediatamente com os olhos vermelhos aponta sua arma em direção a moça.
E ela sai em disparada sendo perseguida pelos corredores,  deixando aquele livre.

Agora com o corredor totalmente livre, Cebola e Cascão caminham rapidamente até a porta.

Cebola - E agora? Como vamos abrir essa porta? Parece que só pode ser aberta por cartão. Droga!! - O rapaz tentava pensar numa solução.

Cascão - Ah, eu tenho um cartão aqui! - O mesmo pega sua carteira.

Cebola - Cascão, não é com qualquer cartão! Com certeza o cartão que usam tem um código. Não vai ser com cartão de loja de games que você vai conseguir...

Cascão - Ah, não ser que... - O sujinho esfrega o cartão várias vezes na roupa, e passa pela trava da porta. A mesma logo ativa o sinal verde.

Cascão com sua rapidez e agilidade, já aproveita pra abri-la rapidamente, segurando-a com o pé, antes que o sinal voltasse a ficar vermelho.

Cebola - C-como conseguiu?

Cascão - Na verdade esse tipo de trava demora pra ler o cartão. Devido a isso, a porta abre durante um milésimo de segundo mas logo se fecha de novo, caso não seja colocado um cartão correto. Por isso, foi só abrir a porta nesse milésimo de segundo antes que o cartão desse inválido.

Cebola - Caramba... Nunca vi você tão inteligente, aprendeu isso onde?

Cascão - Er...  No filme do Cosmo Guerreiro no Espaço - Disse, coçando a cabeça - Nem sabia que ia dar certo hehe. E essa de milésimo de segundos, na verdade é uma fala de Lukki Scaiualker hehe no filme Berro nas Estrelas 

Cebola - Por que não estou surpreso? - Disse na ironia. Em seguida entrou na sala junto do amigo.

Cascão - Lógico eu sou um gênio e... - Cascão olha pra frente e muda totalmente a fisionomia ao se deparar com a cena - Essa não... - Mônica estava no chão totalmente desacordada. 

Cebola - Mônica!!! - Desesperado com a cena. Ele corre em direção a dentucinha e assim que se aproximou, se ajoelhou. - Mônica por favor acorda, por favor...- Cebola tentava reanimá-la, colocando delicadamente as mãos em seu rosto. Mas era em vão.

POV CEBOLA

Eu queria gritar, gritar de tristeza, gritar de ódio!!
Mônica estava no chão desmaiada cheia de hematomas e cortes, havia sangue em seu rosto e seus braços.
Seus olhos estavam roxos e sua boca cortada. Havia vermelhidão em todo seu corpo e rosto...
A ver naquele estado me dava vontade de chorar e gritar ao mesmo tempo. Imaginar o quanto ela sofreu nesse tempo em que esteve nesse lugar, me causava agonia. Por que não cheguei antes? A culpa como sempre é toda minha...
Como alguém pode ser tão frio dessa forma? Machucar ela desse jeito, sem piedade alguma!
Toni...  Vou guardar esse nome pra sempre!! Sou capaz de mata-lo por ter feito ela sofrer!! Ele nunca vai escapar de mim, vai pagar por ter feito isso com ela, por ter tocado nela!! Vai pagar na mesma moeda, eu prometo, meu amor.

Cascão - Caraca mano, que filho da mãe!! - Cascão a olhava, assim como Cebola sentindo raiva de Toni. Mas Cebola estava além da raiva, estava com ódio e abraçava Mônica tentando reanimá-la, mas de nada adiantava. - Ela tá respirando, não tá careca? - Cascão pergunta preocupado.

Cebola - Caramba… - Ao se aproximar do rosto de Mônica, ele tenta ouvir a respiração e sentir seu pulso. - O pulso dela está fraco demais, a gente tem que sair daqui agora!!! - Com pressa, ele rapidamente a carrega nos braços.

Mas assim que iam sair do local, um Android começa a se aproximar...