História A Força Desse Amor - Depois Das Lágrimas

Ansiosamente todos juntos se levantam para ouvir o que o médico tinha a dizer. Como todo médico, ele logo foi bem direto.

Médico - Bem... Foi uma reanimação complicada e de grande risco. A paciente realmente perdeu a vida durante alguns segundos. As pancadas foram extremamente fortes pra a estrutura corporal dela, houve muita perda de sangue, mas com nossa tecnologia avançada conseguimos reverter o quadro. Ainda bem que nos chamaram, foi um milagre ela ter aguentado tanto tempo, mais alguns segundos não conseguiríamos trazê-la de volta. Mesmo com esses fatores a paciente está viva.

Todos respiram aliviados

Médico - Porém, ela ainda está inconsciente e não sabemos quando irá acordar, mas esperamos que seja logo.

Cebola - Mas ela já está fora de perigo não está? - Perguntou, ainda preocupado

Médico - Sim, não se preocupe, agora é só recuperação.

Ao ouvir aquilo, Cebola suspira de alívio.

Médico - Precisamos ir. Estão precisando de nós. - Os outros médicos saem do quarto ativando em seu relógio um tipo de teletransporte sumindo do local.

Cebola entra depressa no quarto seguido da turma.
Mônica parecia dormir feito anjo, e graças a tecnologia avançada dos médicos, conseguiram sumir com todos os cortes e hematomas.
Dessa vez ele derramava algumas lágrimas de felicidade ao ver que aquele pesadelo acabou... ela estava de volta.

Marina - Agora temos que esperar que ela acorde - Com alívio, ela sorria por tudo ter dado certo.

Cebola - Nem acredito que ela ta bem! - Ele sorria a olhando.

Jeremias - E graças a ideia do Xaveco.

Xaveco - Pois é, ainda bem que essa ideia veio na minha cabeça..

Cebola - Obrigado Xaveco..

Denise - Tenho certeza que foi aquele empurrãozinho que te dei, teve que pegar no tranco, né. - Disse, tirando sarro do loiro enquanto todos davam risada.

Xaveco - Ah até que ajudou hahaha - Respondeu sorrindo pra ela que logo corou ao trocar olhares.

DC - Até eu fico feliz dela estar bem. - Com um largo sorriso, ele observa ela.

Nimbus - Nessas situações não dá pra ser do contra, né?

Franja - Bom, já que ela está fora de perigo, depois desse estresse todo, poderíamos tirar o resto da noite pra descansar, afinal depois disso tudo, todos devem estar exaustos. É melhor descansarmos.

Todos caminham saindo do quarto, menos Cebola que continuava ao lado de Mônica a observando.

Magali - Cê, você não vem? - Perguntou na porta junto de Cascão.

Cebola - Não, é que...

Magali - Já sei, você está com medo de deixar ela sozinha e aquilo acontecer de novo, não é? - Ela se aproxima do carequinha, com a mão no ombro do rapaz.

Cebola - É... Tenho medo de.. Sei lá.. Dar algum problema e...

Magali - Fica tranquilo Cê, ela está fora de perigo agora.

Cebola - Magá, eu senti tanto, mas tanto medo. - Ele a abraça, num misto de alívio e preocupação - Eu não tive nem forças pra consolar você ou o Cascão, eu fiquei perdido...

Magali - Eu também. Mas, ei... - Ao desfazer o abraço, ela o tranquiliza - Eu não sinto mais aquela sensação que sentia antes. Sinto que agora ela está melhorando, e tenho certeza que em breve ela vai acordar!

Cebola - Espero que sim...

Cascão - Ih careca para de se preocupar, é a Mônica pô - Disse se aproximando dos dois. - Mônica é invencível até mesmo sem força, cara! Acha mesmo que aquele loiro ia conseguir derrotar ela assim?

Cebola - Nem me fala desse crápula, eu ainda vou encontrar ele... - Ele olhava pra frente com ódio mortal no olhar. - Ele podia ter feito qualquer coisa contra mim, qualquer coisa mesmo... mas contra ela eu não admito, ainda mais com ela fraca. Ele vai me pagar!!

Magali - Ei deixa isso pra lá, é hora de se preocupar com outras coisas! Agora relaxa, vai tomar um banho pra esfriar a cabeça depois você volta aqui pra ficar com ela ... E se você ainda não estiver muito seguro, eu posso ficar aqui enquanto isso, quando você voltar, pode ter a certeza que ela estará do mesmo jeitinho. - Disse tentando tranquiliza-lo.

Cascão - Eu fico aqui com você...

Cebola - É, você tem razão, preciso mesmo esfriar a cabeça, mas prometo que não vou demorar... Valeu gente...

Cebola beija a testa de Mônica e sai do quarto.

Magali - Nossa, ele tá muito preocupado mesmo tadinho. Mesmo ela já estando bem. - Magali se senta de um lado da cama onde Mônica estava, enquanto Cascão sentava do outro.

Cascão - Não é pra menos né, o que o Toni fez foi covardia!! Não concordo com vingança, mas eu entendo o careca. Se Toni ou qualquer outro idiota, fizesse isso com você, não sei o que eu faria... Ficaria transtornado e desesperado do mesmo jeito, e não descansaria enquanto não o encontrasse. Já achei demais com a Mônica, se fosse com você então, há coitado dele!! E tenho certeza que com a mente maligna que o careca tem, não vai ter perdão não...

Magali - Wonn sério? Você ficaria assim preocupado comigo? - Magali sabia que Cascão era protetor e muito romântico, mas não sabia que ele era capaz de se vingar caso alguém a fizesse mal, afinal ele nunca foi cabeça quente. Ao contrário do Cebola, ele sempre relevou tudo. Ela achou muito fofo aquela demonstração de proteção e amor.

Cascão - Claro! Ficaria mais que preocupado. E pelo o tanto que conheço o careca, sei o quanto ele está com ódio. Ele não vai ficar quieto enquanto não acertar as contas com o Toni.

Magali - Eu não concordo muito com vingança, mas imagino que não seja fácil pra ele... Mônica quase morreu, e fico pensando o que seria da gente sem ela... - Magali fazia carinho nos cabelos da amiga.

Cascão - Iriamos todos morrer, ué.

Magali - Cascão!! haha como assim? - Ela dá risada do jeito tranquilo de Cascão falar aquilo.

Cascão - Ué fia, pra onde ce acha que a gente vai com essa guerra ai fora? Vamo tudo pra vala com certeza...

Magali - Cascão! hahaha Você nunca foi negativo, que horror...

Cascão - Eu sei haha, to brincando, mas mesmo assim... Moniquinha, melhor você acordar logo aí, que você precisa resolver uns assuntos pa nois...

Magali - Como se ela está sem força?

Cascão - Vixi é memo, esqueci desse detalhe. - Relembrou, coçando a cabeça.

Magali - A gente tinha que achar um jeito de trazer a força dela de volta.

Cascão - A gente não sabe nem como foi embora, imagine fazer voltar... Não vai ser uma tarefa fácil.

Magali - Mas eu sei que vamos pensar em alguma coisa... Né amiga? Bem que você podia acordar logo, eu to com saudade das nossaa conversas. Será que mesmo dormindo ela ouve a gente?

Cascão, não prestando muita atenção, começa a apertar um botão, com um longo fio ao lado da cama.
Fazendo o colchão onde Mônica dormia subir e descer por várias vezes.

Clic
Zuuuummmm

Clic
Ziiiiiimmmmm

Clic
Zuuuummmm

Clic
Ziiiiiimmmmm

Magali - Cascão! Para com isso! Haha, vai machucar ela! - A moça achava engraçado esses ataques de criancice do Cascão.

Cascão - Machuca nada, haha é uma cama Magali.

Magali - Eu sei, mas tadinha, não faz isso com ela, ela ta dormindo.

Cascão - E eu estou fazendo ela sonhar que está numa montanha russa... Uhuuuu!

Clic
Zuuuummmm

Clic
Ziiiiiimmmmm

Magali - Cascão! Parece criança, me dá isso aqui. - Disse, tentando ficar séria.

Cascão - Taí me dando bronca mas tá rindo né? hahaha okay, já parei haha

Magali - Garanto que ela ia te dar um cascudo daqueles se te visse fazendo isso hahaha

Cascão - É eu sei, e até dos cascudos to sentindo falta. Espero que ela acorde logo pra eu irritar ela haha.

Clic
Zuuuummmm

Clic
Ziiiiiimmmmm

Magali - Cascão você não vai parar mesmo né hahaha

Cascão - É que é tão legal, quero comprar uma cama dessa só pra fazer isso.

Cebola, encostado na porta, observava os dois rindo e se sentia feliz por vê-los sorrir, já que não pôde ajudá-los naquele momento de dor, quando Mônica estava prestes a perder a vida.
Desde que Mônica foi sequestrada, ele sentiu que havia ficado responsável pela turma na ausência dela, na verdade ela sempre foi nomeada a líder por ser a mais forte, mas no fundo ele sempre sentiu que era responsável por todos, até mesmo pela dentucinha. Essa vontade de proteger todos surgiu ainda mais quando sua amada perdeu a força.
Por isso aquele momento de paz depois da tempestade foi um ótimo descanso pra alma, mesmo com aquela guerra lá fora.
E pensar que a turma toda estava em desespero há horas atrás, agora sorriam novamente... Mônica tinha mesmo essa magia, mesmo não estando acordada, estava presente, e faziam eles sorrirem...

Magali - Hahaha Cascão chega!! Eu vou contar pra ela quando ela acordar, viu? - A comilona ainda ria das palhaçadas de seu namorado quando viu Cebola encostado na porta - Olha só, já voltou? - Disse ela se levantando junto de Cascão.

Cascão - Não, tá lá ainda hahaha - Cascão como sempre não dava trégua em suas palhaçadas.

Magali - Besta haha - Ao rir, ela lhe dá um leve tapa no ombro.

Cebola - Pois é, tive que tomar banho rápido, porque com tanta gente pra tomar, tem uma fila enorme haha.

Magali - Então é melhor irmos logo haha, você vai ficar aqui mesmo? Não prefere dormir um pouco?

Cebola - Vou dormir aqui

Cascão - Mas aqui não tem cama - Respondeu, olhando ao redor.

Cebola - Não ligo, vou dormir na cadeira mesmo, é que... Fico preocupado dela acordar assustada, e não achar ninguém, ela pode querer sair correndo, achar que ainda está naquele lugar horrível e se machucar...

Magali - Tudo bem, qualquer coisa chama a gente tá?

Cebola - Pode deixar.

Cascão - E agora vamos dormir - Disse, indo para porta.

Magali - Vamos tomar banho e depois dormir! - Questionou.

Cascão - Ah, vai me dizer que você quer pegar aquela fila toda só pra tomar banho?

Magali - Sim... Vamo vamo... - Disse ela lhe empurrando até a porta enquanto ele se arrastava pra não ir - E nem é uma fila tão longa vai.. Boa noite Mô dorminhoca! Boa noite Cê!

Cebola - Boa noite Maga.

Cascão - Falô Mô, falô careca. - Falava, sendo puxado por Magali.

No mesmo instante Cebola se senta ao lado da cama onde Mônica estava e pousa sua cabeça ao lado da dela, para finalmente fechar os olhos e dormir.

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POV TONI

Procurei aqueles idiotas por todo lugar hoje o dia inteiro, não faço ideia de onde estão, mas sei que uma hora acharei cada um deles, se bobear, acho a turma toda e faço o trabalho completo. Se acharam aquilo do Karaokê tão engraçado, vamos ver o que acham dos Androids... Não vai sobrar um para contar história! Mas por hoje, não vou ficar a noite toda na rua pra descobrir.

Penha - Toni!! - Junto de Poeira Negra, em cima de seu tanque, ela aparece ao lado do rapaz.

Toni - Fala! - Respondeu rispidamente

Penha - Já achou os 3? Cadê eles?

Toni - Não Penha, não achei! Eles estão em algum lugar muito bem escondidos, ou podem ter saído do bairro!

Penha - Impossível, não iriam embora sem a dentuça ridícula, já que a amizade deles é muito unida bleeeergh AFF, bom.. Eu voltarei com vocês para a base hoje! As ruas por aqui já estão desertas. Faltou apenas algumas casas que deixaremos pra depois.

Poeira Negra - Uhul exatamente! Destruímos tudo o que podemos destruir, inclusive a casa deles, foi libertador! Muhahahaha - Poeira Negra tentava ser maligno mas no máximo só conseguia ser engraçado.

Penha - Pois é... Por isso amanhã avançaremos o nosso plano de dominação pela cidade, e vê se acelera pra achar os 3 patetas, okay? Não tenho paciência pra ficar esperando!

Toni - Hum Ta né, agora bora voltar pra base. - Toni sobe no tanque para irem juntos.

Quando chegaram na base, e viram tudo queimado, grandes buracos pelo chão, totalmente desmoronada e destruída, Penha só faltava soltar fogo pelas ventas. Ela estava furiosa.

Penha - AAAAAAAHHHH QUE OOOODIOOO! A antiga empresa do meu pai!! Era pra ser MEU IMPERIOOO!! DESTRUIRAM TUDO!!!!!!! AAAAH QUEM FOI O IDIOTAAA?? EU MATO!!!!!

Poeira Negra - Virou churrasquinho hahaha- Ele ria, vendo o nervosismo de Penha

Poeira Negra - Ta.. Parei..

Já Toni só estava preocupado com uma coisa. Será que foram os 3 que fizeram isso para salvar a dentuça? Ou foi alguma outra coisa?

Toni - Só há um jeito de descobrir... - Toni entra numa parte da floresta atrás da cabana e logo volta com um robô - Deixei um dos Androids como vigia chefe, ele apenas grava tudo o que vê.
Esse robô caminhava pela empresa toda e qualquer movimento estranho começava a gravar... com certeza deve ter algo aqui. - Ele pega o CD entregue pelo robô.

Sempre quando identifica qualquer ameaça contra ele, ele rapidamente foge para a floresta num ponto estratégico. Por isso sobreviveu a essa destruição.
Foi exatamente configurado para vigiar e fugir.

Poeira Negra - É como se fosse um robô covarde?

Toni - Quase isso...

Poeira Negra - Não sabia que você entendia de eletrônicos a ponto de configurar meus Androids pra alguma coisa... - Surpreso e confuso, ele cruza os braços.

Toni - As pessoas sempre acham que não sou capaz de alguma coisa, mas estou sempre surpreendendo elas, você ainda não viu nada vovô - Disse sorrindo.

Poeira Negra - Ah que vovô o que? Tenho idade para ser seu tio!

Toni - Que seja! Aqui está o CD, temos que arranjar um lugar pra assistir. - Apos guardar o objeto no bolso, ele pergunta para poeira Negra que estava em frente a sorveteria. Ué, o que você ta fazendo ai?

Poeira Negra - Vim pegar esse guarda-sol aqui - Ele puxa o guarda-sol e o segura voltando para onde Penha e Toni estavam

Penha - Pra quê, idiota? - Pergunta impaciente.

Poeira Negra - Por isso...

CABRUMMMM

A chuva já começa a cair fortemente.

Poeira Negra - Quando não se gosta muito de chuva, a gente acaba sabendo exatamente quando vai chover... - Disse se protegendo com o guarda-sol.

AAAAHHHHHHH QUE ÓDIO! SÓ FALTAVA ISSO!!!!.... - Penha já estava ficando ensopada com a chuva forte - Espera.... Os robôs são a prova d'água, né? - ela rapidamente puxa Poeira Negra pela gola da camisa e pergunta.

Poeira Negra - Er... Bom... na verdade... não

Penha - O QUE???????

Poeira Negra - É claro que são, né hahaha tecnologia super avançada daã haha são bem resistentes, deveria ter visto sua cara hahaahahaha

Penha - SAIA. DA. MINHA. FRENTE!!! - Penha sobe no tanque novamente - VENHAM! Sei de um lugar onde podemos ir.