História A Força Desse Amor - Bela Adormecida, Acorda.

Viviane estava em sua caverna procurando algum feitiço em vários livros espalhados pelo cômodo.

Viviane - Só esse projeto de garota mesmo pra me fazer perder tempo com esse negócio de feitiço para ter força descomunal, já tentei de tudo! Não sei como fizeram esse feitiço na dentuça. Quer dizer... a lenda diz que não é bem um feitiço e sim uma transferência de poderes, como Hercoelho foi derrotado lá no planeta dele, ficando em forma de urso de pelúcia, a força dele teve que ser passado pra outra pessoa, e a escolhida foi a Mônica. Por isso, tudo o que deu pra fazer foi prender essa força no coelho novamente... Mas será possível que não existe algum outro feitiço de força? Ou algo pra realizar pedidos? Já que ela quer tanto isso.

Bóris - Pois è, e acho que não existe algum outro Hercoelho por ai... Mas quem sabe se você achasse um feitiço de força temporária.

Viviane - Ótima ideia, Bóris! Assim ela poderia me deixar em paz! Pra eu finalmente poder reinar no mundo mágico junto de meu amor.

Bóris - Eca, que meloso, bom.. Por que simplesmente não vai e deixa a garota ai? Ela não pode te seguir até o mundo mágico mesmo, já que é uma humana e não sabe como ir pra lá.

Viviane - Porque ela conhece aquela Agnes e essa sim pode entrar no mundo mágico e tramar contra mim, não quero colocar as coisas a perder!

Bóris - Ah mas essa tal de Agnes desapareceu, parece que não está mais conseguindo sair de onde os mortos do mal estão.

Viviane - Mas não contarei com isso pra sempre, não conheço nada do mundo dos mortos, ela pode sair de lá a qualquer momento! Por isso vou achar alguma coisa aqui pra Penha não me encher o saco. E depois que terminar... Irei para o meu mais novo reino! - Disse empolgada enquanto folheava os livros de feitiços.

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Poeira Negra - Por que não fomos pra sua casa? É bem grande e mais espaçosa hehe - Sugeriu para Penha.

Penha - Porque minha casa não serve pra fazer maldades e planos! Não quero polícia na minha cola, okay? Aquele é o MEU espaço pessoal. Fora que é muito chique para pessoas como vocês!

Toni - Então porque não vamos pra minh... - Tentou opinar mas logo foi interrompido pela moça.

Penha - Primeiro que lá era um muquifo pobre, querido. Seguindo que provavelmente já está tudo destruído.

Toni - QUE?? Vocês destruíram a minha casa?

Penha - Relaxa... Você nem vai sentir falta daquele cafofo. Aqui é o melhorzinho que podemos arranjar... - A morena toca a campainha da casa de Viviane.

Viviane logo aparece na porta.

Viviane - O que estão fazendo aqui?

Poeira Negra - Tivemos um pequeno probleminha...

Penha - Um problemão!!! Alguém destruiu nossa base! E alguns Androids infelizmente foram para o beleléu, ainda bem que Toni me trouxe a máquina de robôs antes dela ser destruída junto com a empresa, mas enfim, estamos aqui para informar que por isso, nossa base por enquanto será aqui!

Viviane - Aqui? Acham que minha casa é hotel, é?

Penha - Ai que drama tia! Não vou dormir nessa pocilga, será só para colocar nossos planos em prática. Com licença... - Penha entra, já se acomodando - Cadê o notebook ou computador, querida? Quero ver logo esse CD aí que o Toni tem.

Viviane - CD? Que CD?... Notebook, é aquele negocinho quadrado estranho? argh! Minha filha gosta dessas bugigangas, tem um bem ali na mesa de centro.

Penha imediatamente o pega para ver o conteúdo do CD junto de Toni.

Viviane - Como ela não é apegada a coisas materiais, saiu de casa sem levá-lo, se quiser pode pegar pra você! Eu odeio esse negócio!

Poeira Negra - Chama notebook de bugiganga mas tem esse troço estranho pendurado na porta e... - O homem observa o artefato, pendurado, ele fazia um barulho agudo quando o vento soprava. Ao toca-lo sem cuidado, caba o derrubando e o espatifando no chão.
Rapidamente, recebeu um olhar mortal de Viviane.

Poeira Negra - Hehe er... Ele caiu sozinho...

Viviane - Isso que você chamou de bugiganga e destruiu, era o senhor dos ventos!! Ele controla as energias da casa, além de ser um lindo enfeite! Era meu xodó - Viviane recolhia ele do chão com tristeza.

Penha - AHHH EU SABIA!! SABIA QUE TINHAM SIDO ESSES NOJENTINHOS. AI QUE ÓDIO!!! - Penha via por várias e várias vezes o vídeo da turma saindo do local com Mônica nos braços - Ainda levaram aquelazinha!!!

Poeira Negra - Faz sentido, por isso não encontramos o corpo dela por lá, até pensei que ela tinha recuperado a força, destruído tudo e fugido hahaha.

Penha - Cheguei a pensar nessa possibilidade também, mas pelo visto esses 3 são piores do que eu pensava, como descobriram meu esconderijo??? Papai pagou todos os jornalistas muito bem para não falarem nada desse lugar!!! GRRR Mesmo sem a dentuça eles são fortes e espertos! DROGA!!... Bom o que me alivia é que nem consciente ela estava quando levaram ela da base hahahaha pelo visto deu um bom trato nela, hein Toninho. - O cutucou, parabenizando-o enquanto dava zoom no vídeo para vê-la melhor.

Toni - Tenho certeza que foi esse careca ridículo que descobriu a base! Nunca subestime esse idiota! Infelizmente não foi gravado o que aconteceu lá dentro, se eu pudesse te mostraria tim tim por tim tim do que fiz com ela hahaha. - Riu, orgulhoso do seu feito. - Mas no CD só está registrado o momento em que eles já estavam saindo do local e o desabamento.

Poeira Negra - Pelo visto não reconfigurou o robô de forma correta, meu caro. - Disse Poeira Negra recebendo um olhar cortante de Toni. - Ta okay... Er.. Não está mais aqui quem falou... Hehe.

Toni - Afinal, por que seu pai não tinha câmeras numa empresa tão moderna, Penha?

Penha - Porque ele fazia lavagem de dinheiro, enganava empresários e tudo de ruim, né. Não poderia dar a oportunidade de construírem provas contra ele. Já pensou se algum funcionário pegasse as gravações e colocasse a boca no trombone, ele tava ferrado. Por isso sempre optou pela segurança sem câmeras.

Poeira Negra - É, faz sentido.

Penha - Mas você acha mesmo que Mônica morreu, Toni? Eles com certeza levaram ela ao hospital!! Devem estar rindo de nossa cara nesse momento! Deu tudo errado!!!! - Como uma garota mimada, ela esperneava.

Toni - Duvido que ela tenha sobrevivido, até porque o hospital da cidade está deserto com toda a confusão que causamos. E ela ficou um bom tempo jogada lá depois de receber o castigo que merecia. Com certeza não daria tempo de salvá-la hahaha. Garanto que aquele metido deve estar destruído por dentro por sua namoradinha morta!! Só que nem tudo saiu como eu queria!... Queria ter visto a cara daquele babaca ao ver ela acabada!... Configurei aquele Android especialmente para observar tudo, mas só foi gravado o último acontecimento!!! Bom mas ainda podemos contornar isso tudo, basta irmos atrás dos 3, e se Mônica ainda estiver viva, ainda poderemos cuidar dela, afinal ela está fraca, é a de menos! Nossa maior ameaça agora é aquele idiota metido a inteligente, ele agora é o mais forte do grupo.

Viviane - Há, você que pensa. Não subestimem a magricela. Magali é forte.

Toni - Haha, piada, Magali forte. Mesmo se ela fosse uma super heroína. Ela é fofinha demais. Derrubo aquela magricela num sopro.

Viviane - Depois não digam que não avisei.

Penha - Enfim, não importa. Agora temos que correr atrás do prejuízo, mas sem esquecer de nossa dominação mundial! Aliás falando nisso... Viviane, você já encontrou minha poção da força, feitiço, macumba, ou sei la, que seja?

Viviane - Na verdade, ainda não... Eu disse pra você que não seria tarefa fácil, mas irei encontrar alguma coisa.

Penha - Não interessa! Trate de me deixar forte. Se Mônica morreu, abro um largo sorriso de alegria, mas se ela sobreviveu fico ainda mais feliz, porque quando eu a encontrar, quero estar o mais forte possível para finalmente acabar com ela com minhas próprias mãos!!

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POV MAGALI

Acordei cansada e ainda era de noite, todos dormiam tranquilamente, não podia ser diferente depois de um dia bem estressante, mas tudo estava se ajeitando, pelo menos parecia. Ultimamente eu me sinto um pouco estranha, com o corpo um pouco mais leve e tendo mais sensibilidade, não sei porque. Consigo sentir e ouvir o vento mesmo tão fraco, as vezes ouço barulho de mar sendo que moramos horas longe da praia. Não sei o que há de estranho em mim.
Infelizmente tive um sonho horrível, aliás foram dois. Primeiro sonhei com a Tia Nena, sempre amei sonhar com ela, parecia que ela sempre me visitava nos sonhos, sorridente, dizia que estava sempre comigo, mas hoje foi diferente, nesse sonho ela gritava por socorro, me chamando. Eu ouvia a voz dela afastada e agonizante, enquanto estava tudo escuro, e eu não conseguia ver nada. Depois foi aparecendo um enorme paraíso lindo, cheio de flores, que logo foi dominado por uma nuvem negra, matando pessoas inocentes. Na verdade essas pessoas pareciam criaturas diferentes, algumas com orelhas pontudas, outras bem baixinhas como se fossem anões, outros com chapéus pontudos daqueles de feiticeiros, com roupas e vestidos diferentes daqueles de épocas medievais. Me senti horrível vendo aquelas pessoas sofrerem e eu não conseguia fazer nada pra ajudá-los.

Não sei se sonhos tem significado, mas fiquei muito mal com eles, será difícil tirá-los da minha cabeça por um tempo.

Pra me sentir melhor, decidi ir ao banheiro lavar o rosto, queria parar de pensar naquele sonho por um segundo.

Me levantei cuidadosamente para não acordar todas as meninas que dormiam ali.
No corredor, passei pelo quarto dos meninos, abri a porta com cuidado vendo se todos estavam bem.
Meu amor Cascão, estava dormindo feito um anjinho, adorava vê-lo assim.
Fechei a porta com cuidado e passei pelo quarto de hospital onde Mônica se recuperava.
Cebola estava dormindo sentado com o rosto bem próximo do dela. Tão fofinho os dois, com certeza se ela acordasse agora iria adorar ver ele tão perto e tão preocupado ao ponto de deixar o conforto de lado para protegê-la.
Fechei a porta e logo fui ao banheiro.

Abri a torneira para finalmente lavar meu rosto. Sempre me senti bem com água, qualquer coisa da natureza sempre me fez bem.
Mas algo estava estranho...

? - Er.. Magali...

Ouvi alguém começar a me chamar, olhava para os lado, e para trás, mas não tinha ninguém

Comecei a jogar água em meu rosto, e continuava ouvindo coisas.

? - Magaliii.. Psiu, aqui!

Ignorei completamente, não tinha visto ninguém da outra vez, por que agora teria alguém? Eu só podia estar ficando maluca!!
Sequei meu rosto com a toalha e quando finalmente a tirei do meu rosto...

Nikki - Magali...

Magali - AAHHHHHHH!!

Nikki - Xiiiuuu!!! Calma! relaxa, eu sou do bem. Por favor não grita, não podem me ver aqui...

Magali - Vo.. Você é uma mosca falante!?

Nikki - Que? Não... De onde tirou isso? Eu sou uma fada... Como você pode me confundir com uma mosca? Eu sou tão bonitinha poxa. - Disse, fazendo uma carinha triste.

Magali - Desculpa.. Er... É que ainda sim é bem estranho. Você é tão pequenininha e voa... E tá f-falando comigo!!!

Nikki - Eu sei que deve ser estranho mas, estou atrás de você tentando conversar e essa foi a única oportunidade que encontrei pra conversar a sós.

Magali - Por que quer conversar comigo?

Nikki - Olha, eu sei que você pode não acreditar mas, vou direto ao ponto... Você é uma bruxa, e é uma das bruxas mais importantes e poderosas do mundo mágico e agora ele está em perigo por causa dessa guerra que acontece no seu mundo que destruiu e ainda destrói boa parte da natureza Quando só humanos faziam isso, até dava pra controlar, mas com todas essas tecnologias robóticas destruindo 100 vezes mais rápido, as criaturas como eu enfraquecem no meu mundo e por isso tô aqui pra implorar sua ajuda... Nosso mundo precisa de você, por conta dessa confusão, ele está um caos!!!

O silêncio paira no ar assim que Nikki terminou de falar. Magali ficou paralisada por um tempo, até que decidiu abrir a boca.

Magali - Er.. OK.. Vou voltar a dormir, esses sonhos que ando tendo estão cada vez mais esquisitos. Tchau dona mosca.

Nikki - Espera Magali! Não é um sonho! Magali! - Magali sai rapidamente do banheiro ignorando completamente a fadinha - Ai meus unicórnios alados, o que eu fiz pra merecer isso?! E agora? Ai.. Melhor eu achar alguma árvore pra descansar, minha fraqueza está voltando, esse lugar tem uma energia pesada demais.

A noite passou calmamente, o dia já estava clareando e muitos já estavam de pé. As mães e pais de muitos da turma preparavam o café da manhã pra todos na pequena cozinha, porém muita coisa já estava acabando e teriam que pensar numa estratégia para pegar comida sem serem percebidos.

Primeira coisa que Cascão e Magali fizeram depois de acordar, foi ver se Mônica já havia despertado, mas ela ainda continuava a mesma.

Cebola - Pois é galera, nada ainda... - Um pouco triste, ele comenta com a turma.

Magali - Poxa, mas os médicos disseram que não ia demorar, eu jurava que ela acordaria hoje. - Comentou, decepcionada.

Cebola - Talvez seja normal e... - Enquanto esclarecia, sentiu algo estranho. - Espera, ela apertou minha mão!!

Mônica aos poucos começa a se mexer e finalmente, lentamente abre os olhos.

Magali - Ela está acordando!! - Dando pulinhos de felicidade, ela se aproxima da amiga.

Cascão - Bom dia dorminhoca, já tava na hora de acordar né, pô. - Disse num tom brincalhão.

Mônica aparentemente ficou um pouco confusa no início, olhando ao redor, mas ao ver os três ali, não conteve sua emoção e começou a derramar algumas lágrimas.

Cebola - Mô o que foi? Tá sentindo dor? - Perguntou preocupado ao vê-la chorar.

Mônica - Eu sabia! Sabia que vocês estavam vivos! - Com um pouco de dificuldade, ela se senta na cama e os abraça num forte abraço em grupo. - Eu sabia que vocês escapariam! Sabia que estariam bem, eu nem acredito!!!

Magali - É claro que estamos, boba. Aliás quem deu um grande susto na gente foi você. A gente quase te perdeu. - Disse a abraçando forte.

Cascão - Você se lembra do que aconteceu, não é?

Mônica - Algumas coisas sim. Me lembro que tentei fugir daquele lugar horrível, mas Toni conseguiu me encontrar... Ele me dizia que vocês tinham sido executados pelos Androids e eu estaria sozinha. Foi aí que... ele começou a me agredir e depois não vi mais nada. - Ela se lembrava com lágrimas nos olhos, se sentindo envergonhada por ter sofrido nas mãos do Toni.

Magali - A gente chegou a enfrentar alguns robôs, sabemos que estão atrás da gente, mas conseguimos escapar.

Cebola - Aquele babaca covarde!!... Mas ele vai pagar pelo o que fez pode ter certeza! - O rapaz andava pelo quarto demonstrando seu ódio - Mônica, aquele nojento te fez mais alguma coisa?? Tentou alguma gracinha? Tentou te agarrar? Porque se ele tiver te...

Mônica - Não, tudo o que ele mais queria era me agredir. Ele estava com tanto ódio de mim que... Só queria me atingir com palavras e depois fisicamente. - Disse ela abaixando a cabeça.

Cascão - E você sabe se ele tem mesmo a ver com a sua perda de força??

Mônica - Ele, Penha, Capitão Feio e Viviane. Todos eles, fizeram um plano perfeito pra me tirar a força e...

Denise - GENTEE OLHA O BABADO!! MONIQUINHA ACORDOU!! EEEEEEHHH!! - A ruiva chega junto de toda a turma alegremente, fazendo bagunça e ficando ao redor da cama para saber como Mônica estava. - Monaaa finalmente, hein! Tava demorando pra despertar! Estava com síndrome de bela adormecida, é?

Mônica - Oi gente! Que saudade de vocês! - A dentucinha abraçava todos fortemente, matando a saudade.

Aninha - Achamos até que você ficaria semanas desacordada.

Marina - Foi graças a ideia do Xaveco de entrar em contato com médicos fora do planeta por meio da Xabeu que conseguimos te ajudar. Ele foi um herói.

Mônica - Ah Xaveco!! Muito muito muito obrigada!!! Não sei como te agradecer. - Feliz, ela se inclina na maca, o abraçando forte.

Xaveco - Ah, não há de quê - Tímido, ele retribui o abraço.

Franja - Provavelmente a tecnologia do espaço é tão avançada que aparentemente ela acordou rápido, sem sequelas e muito bem recuperada. - Comentou, feliz por ver a amiga.

Jeremias - Bem que podia ter uns médicos assim por aqui.

Dorinha - Que bom ouvir sua voz, Mô! Não sabe o alívio que sentimos ao saber que você estava viva. - Sorriu.

Marina - Nunca mais faça isso com a gente, ouviu? Foi o maior sufoco! - Disse, dando bronca enquanto sorria.

DC - Pois é Mô, até eu tive que me contrariar e ficar triste como todo mundo!! E isso eu não acho certo! - Emburrado, ele demonstra seu descontentamento enquanto a turma toda tava feliz.

Mônica - Hahaha Foi mal DC.. - Ela vira os olhos e ri. Estava acostumada com o jeito dele e sabia que esse era o modo DoContra de mostrar que estava feliz em vê-la bem e acordada.

Cascuda - Er... Mô, eu estava esperando você acordar pra me desculpar, sei que fui bem má com a turma, e já pedi desculpas a todos, só faltava você e espero que me aceite por perto, prometo tentar mudar... - Dizia, envergonhada.

Mônica - Se você já pediu perdão pras pessoas certas então não há problema. Aqui sempre cabe mais um...Bem vinda de volta.

Cascuda - Obrigada Mô - Feliz, ela a abraça.

Maria C - E sua força, Mônica? Ela já voltou?

Mônica - Não Maria, infelizmente não. Fizeram aquele plano direitinho...

Maria C- Se isso te faz se sentir melhor... - A garota se abaixa para pegar algo e ao levantar, lhe entrega o Mônicão. - Cuidei dele o tempo todo em que esteve longe da gente, assim como do Floquinho.

Mônica - Monicão!! Que saudade meu fofinho!! - Mônica lhe dava vários beijinho - Muito obrigada Maria!! - Agradeceu lhe abraçando.

Maria C - Ah e cuidei do Sansão também, afinal, ele não podia faltar né haha

Dudu - Pois é, ela preferiu cuidar do coelho o tempo todo do que andar de skate comigo, é mole? - Incomodado, ele cruza os braços enquanto todos deram risada.

Maria C - Aqui não tem tanto espaço assim pra ficar andando nesse troço, inteligência rara. Que graça tem ficar pra lá e pra cá no corredor?

Dudu - Bléh - O mesmo mostra a língua pra garota que retribui a atitude.

Mônica - Obrigada gente... Por tudo... por me salvarem, por cuidarem de mim. Com certeza ver vocês bem, faz tudo o que passei se tornar um fardo leve. Não sabem o quanto estou feliz de ver vocês bem! - Ao derramar algumas lágrimas, ela sorri olhando para cada um de seus amigos.

Cebola - A gente jamais ia te deixar, Mô. Não importa pra onde levassem você, iamos te encontrar. - Ele a olha nos olhos, segurando sua mão enquanto ela sorria, feliz por ouvir tais palavras.

Denise - Já que aconteceu tantas coisas bafônicas assim... Conta aí como é que foi. O que você descobriu naquele lugar e tal.

Marina - Só se você quiser!! Né, Denise. Porque ser sequestrada e quase morrer nas mãos de um delinquente, não é pra qualquer uma não!

Denise - Sabemos que não foi fácil, gata. Mas ela tá ai, vivinha da silva, toda produzida na camisola, tem que compartilhar! Não dizem que na amizade é preciso compartilhar as tristezas e as desgraças? Então... somos todo ouvidos! Não vou perder essa oportunidade de babado por nada, meu amor!!! Eu nunca tive uma amiga sequestrada antes, isso é inédito! Vai Mô, conta, conta. - A ruiva se debruça na cama demonstrando sua curiosidade.

Mônica respira fundo e conta tudo desde o começo quando Toni a atacou na festa do pijama, sobre o plano do coelho, como tiraram a força dela e sobre a dominação mundial. Disse que a obrigaram a ver tudo ser destruído. Contou com detalhes, cada coisa que Penha e Toni lhes disseram. Disse que Viviane usou seus poderes para tirar sua força. Contou tudo o que descobriu e sofreu nesse tempo.

Cebola - Cada vez que fico sabendo de algo que ele te fez, fico com mais ódio do Toni.

Denise - Babaderrimo forte, viu!!... Tá vendo Carmem, falei que aquele bofe era terrível? - Disse, se referindo ao Toni.

Carmem - Amada? Você foi a primeira a me empurrar pra ele, sua falsiane!!

Ramona - E eu cada vez fico mais indignada com minha mãe... Peço perdão por ela, Mô... - Ao abaixar a cabeça, demonstrou nitidamente sua vergonha.

Mônica - Ramona, você é uma garota ótima, super do bem, não tem que se desculpar por nada! - Disse, olhando para Ramona que sorriu como agradecimento.

Magali - Se tiraram a força dela com magia negra, o que vamos fazer?

Mônica - Não faço ideia... - Proferiu tais palavras com tristeza.

Cebola - Acho que a melhor coisa é esperar você se recuperar direito, e farei um plano pra solucionar tudo isso. Não vou deixar Toni sair dessa impune.

Magali - Não só ele como a Penha. Os dois tem culpa nisso.

Mônica - Olha gente... Sinceramente, acho melhor deixar pra lá, não quero mais me meter nessas coisas e não quero que se machuquem buscando justiça ou qualquer coisa parecida. - Mônica dizia olhando para seus 3 amigos - Toni está pior do que qualquer monstro que já enfrentamos na vida!! E Penha está maluca! Eles estão matando sem piedade qualquer pessoa inocente. Não podemos enfrentar eles sem minha força.

Cebola - Deixar pra lá? Mônica ele quase te matou!! Não podemos deixar assim! Contra o Toni eu sei que posso muito bem!! Garanto que com a raiva que estou desse imbecil posso acabar com a raça dele rapidinho!! E Penha é uma patricinha mimada que só conseguiu chegar até aqui por conta do dinheiro que tem!! Garanto que você mesmo fraca pode lidar com ela!

Mônica - Cebola não... Eles têm o controle de um exército de Androids e contra eles você não pode!

Magali - Mas Mônica, eles estão dominando tudo! Pessoas inocentes estão morrendo pelo mundo todo! Não vão demorar pra nos acharem! Temos que achar um jeito de enfrentá-los.

Cascão - Até porque sua força é importante, precisamos recuperá-la também e...

Mônica - Não. Eu fracassei, fui derrotada e é por isso que temos que fugir. É o correto, vamos nos proteger acima de qualquer coisa.

Cascão - Fugir pra onde se eles estão dominando o mundo todo?

Mônica - Não sei, podemos achar um local e... Ai meu Deus, nossos pais!! - A mesma se lembra e prontamente se preocupa - Será que eles...

Cebola - Eles estão bem por enquanto, estão num deserto do Texas, justamente por culpa dessa guerra. Segundo os noticiários, em Nova York as coisas estão piores do que pensamos... Nem a polícia americana está sabendo lidar com aqueles Androids, por incrível que pareça, mandaram tão bem na criação dos mesmos que é uma forma de tecnologia diferente dos que estão acostumados. Então é melhor que continuem naquele deserto, provavelmente por lá, não há sinais daqueles robôs ainda.

Mônica - Então podemos ir pra lá encontrá-los. Achar algum lugar pra ficarmos seguros. É a única solução, turma. Pela primeira vez estou com vergonha de mim mesma, eu perdi e não tenho a menor chance! Não dá pra acabar com essa guerra desse jeito. Vou viver como uma garota comum agora, talvez seja melhor mesmo... - Com o coração partido, lágrimas caem por seu rosto.