1. Spirit Fanfics >
  2. A Força Desse Amor >
  3. Um Encontro Mais Que Esperado.

História A Força Desse Amor - Um Encontro Mais Que Esperado.


Escrita por: MandyYSz

Notas do Autor


Olaa <3 Dessa vez não demorei tanto né? Espero que gostem do cap, foi feito com muito carinho *-*

Capítulo 81 - Um Encontro Mais Que Esperado.


Fanfic / Fanfiction A Força Desse Amor - Um Encontro Mais Que Esperado.

Franja - D-droga, nunca estive tão aflito - Em seu laboratório no andar de cima, o loiro suava enquanto olhava para varias peças desmontadas, papeis, canetas, sobre sua mesa de trabalho. - Sempre trabalhei demais e com muito gosto, mas criar coisas, com intenções más, acabam com qualquer cientista bom. Estou odiando ter que fazer mais e mais armas pra que o exercito da Penha tenha sucesso, odiando fazer o que não quero. E com isso, quase não tenho tempo pra descobrir como posso destruir aqueles malditos Androids. Ainda mais sendo bem vigiado na maioria das vezes. - Enquanto pensava, ele observa um Robô armado na porta de seu laboratório.

De repente, em seu computador, surge uma notificação. Franja sai de sua mesa, fitando a iluminada tela.

Franja - Que número estranho... Será que... hum, claro, pode ser do Astronauta ou a Xabeu, parece ser de longa distância. Mas não posso falar com eles aqui, Penha ou Capitão Feio podem aparecer a qualquer momento. - O loiro tem uma rápida ideia e sem que o Android percebesse, ele esconde um pequeno notbook por baixo de seu jaleco, passando lentamente pelo homem de lata. Ele tinha permissões para ir ao banheiro de seu laboratório, por isso não pensou duas vezes. Logo que entrou no pequeno local, fechou a porta - Só espero conseguir sinal aqui... Vamos, tenho que conseguir falar com eles pelo menos um pouco... - Ele subia no vaso, equilibrando e erguendo o aparelho.

Xabeu - F-franja!! Finalmente atendeu... - A voz emite do computador portátil.

Franja - Ah! Xabeu! Que bom que é você, já estão perto da terra? - Ele pergunta meio aflito, se sentando em cima do vaso.

Xabeu - Infelizmente não muito, ainda temos longas viagens, muita gente de outros lugares andam precisando de nosso socorro e liguei pois fiquei preocupada demais com vocês e com a Mônica, o que está acontecendo aí afinal? Minha família, meu irmão... Como estão? - Ela pergunta preocupada.

Franja - Estamos bem mal, vivos ainda, porém isso pode mudar rapidinho. Não sou pessimista, mas sou bem racional, e se não virarmos o jogo logo, ja era pra todo mundo, literalmente.

Xabeu - Mas essa guerra toda, ta acontecendo por que?

Ele finalmente pôde explicar tudo resumidamente.

Xabeu - Mas e as autoridades? Até mesmo de outros países, não estão dando conta?

Franja - Alguns países, os mais populosos de preferência, já estão dominados pela tecnologia, tudo está ocorrendo rápido justamente pela quantidade tremenda de Androids que criaram, vários povos virando escravos da tecnologia, tendo que viver presos em suas próprias casas. Penha está mesmo destruindo tudo, e o exercito que ela tem é extremamente forte, só a força da Mônica poderia quebrá-los. E ainda sim tenho medo, Mônica não tem como viajar pra cada canto do mundo destruindo um por um, EU teria que descobrir como destruí-los á longa distância.

Xabeu - Olha, não prometo nada, mas tentarei te ajudar nesse caso. Mas por enquanto estamos também de mãos atadas e com sérios problemas por aqui. Apesar de estarmos um pouco mais perto da terra, ainda não será possível ajudar, mas tentaremos assim que tivermos pessoas suficientes. Ficaremos de olho daqui, e vamos nos apressar ao máximo...  Tentarei descobrir como detê-los a longa distância. Não vou deixá-los sozinhos.

Franja - Tudo bem, qualquer ajuda é bem vinda, só esperamos que dê tempo... O tempo agora é nosso maior inimigo.

----------------------------------  

 

Marina - Galera, a comida aqui em baixo já está acabando, viu... - Ela mexia numas sacolas quase vazias.

Nimbus - Pelo visto passaremos um bom tempo sem comer... - Desabafou com tristeza

Luca - Sem comida até vivo, mas sem água não dá...

Nimbus - Óbvio, todos nós, né.

Marina - Assim que Penha der uma trégua do trabalho aos meninos e ao Franja, tentarei pedir a eles pra trazerem-nos algo.

Ramona - Sabe galera, tava pensando, e se eu tentasse conversar com a minha mãe pra tentar reverter isso tudo?

Isa - Mas você já não tentou?

Ramona - Tentei mas não foi bem uma conversa, eu estava de cabeça quente por tudo o que ouvi e logo decidi sair...

Marina - Olha Ramona, é sua mãe e tudo mais, mas se ela tivesse disposta a mudar tudo, já teria feito.

Dudu - É, aquela bruxa contribuiu para o mal desde o começo!

Maria.C - Começando por prejudicar meu irmão, garanto que não deva ter um pingo de compaixão com as pessoas e com o que elas estão passando.

Dorinha - Gente, não sejam tão duros assim, ela fez coisas más, é uma contribuinte com tudo isso, mas continua sendo mãe da Ramona. - Ela pega na mão da amiga bruxinha que estava ao seu lado - Ramona, acho que você deveria sim tentar. O que teriamos a perder? Afinal, ela é sua mãe, certamente não ia suportar te ver sofrer. Ela tem uma personalidade difícil sim, mas é bom tentar entender o lado de todos antes de qualquer conclusão. Não sabemos o que se passa na cabeça dela pra estar tão focada nessa ideia.  

Marina - Bom, nesse caso, poderemos tentar te tirar daqui pra você ir até ela, Ramona.

Ramona - Dorinha tem razão, Vamos tentar. Enquanto os 4 não voltam, temos que ir tentando todas as possibilidades possíveis.

Dorinha - É isso ai... - Ela sorri feliz pela decisão da amiga.

Dudu - Galera, sabem de quem eu tava lembrando? Do Ângelo, onde será que ele anda? Por que não ajuda a gente? Ele é poderoso.

Marina - Bem lembrado, Dudu. Não sabemos onde ele está. Parece que nosso anjo da guarda nos deixou pra valer... - Ela diz com tristeza e peso no coração.

Dorinha - As vezes ele só está em silencio, e sabem, sempre imaginei da seguinte forma: Sempre quando alguém está quieto demais, é porque está pensando ou trabalhando em algo. Garanto que ele deve estar pensando numa solução, ou no momento certo de agir. Como eu havia dito, é importante tentar entender o lado de todo mundo, o lado de quem faz o mal, o lado de quem faz o bem, o lado de quem não faz nada, claro, tudo terá uma consequência. Sei que esse pessoal do mal, mais cedo ou mais tarde não terá uma consequência boa. Talvez Ângelo não possa ajudar, por não estar no alcance dele, talvez por algum motivo que não podemos saber ou entender... Nossos anjos nunca nos abandonam, eles ficam em silencio pensando no que fazer pra nos ajudar ao máximo...

Nesse momento todos ficaram em silêncio, não sabiam bem o que falar com aquele discurso todo de fé e compreensão de Dorinha. Ela parecia tão calma em meio a um caos.

Enquanto o silêncio permanecia, uma luz estava lá, mas que ninguém podia ver...

Ângelo - Dorinha, esperta e sábia como sempre... -  Sorriu ao desabafar, seguido de um logo suspiro. O loiro observava a turma, que ainda em silencio, permaneciam bem tristes - Me perdoem, não posso ajudar vocês, e nem aparecer... Pelo menos não agora, e tenho motivos fortes pra isso, mas eu não os abandonei, estou protegendo-os como posso, tudo o que estiver ao meu alcance eu farei, prometo turma... - Ele pensa com um ar de tristeza no olhar.

---------------------------------  

Mônica - Uááá - Após uma longa noite de sono, Mônica acorda e se espreguiça. Ela havia dormido num dos colchões de uma entre tantas barracas espaçosas da praia das estrelas. Denise e Magali haviam dormido do seu lado

Enquanto Mônica se levantava de um lado, Magali já estava acordada, sentada e um pouco pensativa do outro.

Denise ainda dormia no chão, um pouco ao lado da entrada.

Mônica - E ai amiga? - A dentucinha se senta preocupada e pergunta - Como está se sentindo?

Magali - Tô bem, não sinto mais dores e nem fraqueza, acho que o efeito daquela droga já passou, só me sinto mal por causa da Luna, não consegui dormir bem pensando no que ela fez por mim.

Mônica - É, eu entendo. Acredito que Luna fez isso também pelo reino, já que você é a única solução para salvar todo mundo. Ela era uma grande rainha que claramente amava seu povo.

Magali - Por mais que tenhamos conhecido ela por tão pouco tempo, gostava muito dela. Não queria que fosse dessa maneira...

Mônica - Eu também... Ainda mais que nem tivemos tempo e chance de ajudá-la, tudo aconteceu tão rápido. Se ficassemos, certamente Edgar te mataria. Percebi que até os meninos ficaram um pouco sentidos com a morte dela.

Magali - Nikki então deve estar sofrendo a beça. Ela que era mais próxima à Luna.

Mônica - É, e ela é só uma criança, não merecia ter tantas perdas tão cedo. Ainda bem que Ester e Winnie acolhem ela muito bem. Acredito que ela conseguiu dormir tranquila na companhia delas.

Cascão - E ai meninas? Já acordadas? - Ele se aproxima, parando na porta, acordando Denise que ainda dormia.

Denise - Não, não... nós estamos plantando bananeira, E VOCÊ TA ME ATRAPALHANDO!! - Ela resmungava alto, ainda deitada.

DC - Obaaa, deixa eu plantar também? - Ele chega na porta ao lado de Cascão e tenta virar de ponta cabeça.

Denise - Sai daqui garoto! - Ela taca o sapato na cara do rapaz, na intenção de afastá-lo.

DC - Obrigado, também te amo!! - Ele sai sorrindo, abraçando o sapato.

Magali - Oi Cas, estávamos aqui conversando sobre Luna - Informou, com tristeza.

Cascão - Sei que vocês estão tristes e eu também, e que temos muitos motivos pra chorar, mas por Nikki seria bom nos mantermos fortes. Ela precisa de um alicerce agora.

Mônica - Cascão tem razão, vamos tentar fazer Nikki ficar melhor. - Se levantou enquanto Cebola se aproxima da porta.

Cebola - Bom dia meninas ..  Nikki, Sofia e as outras já acordaram, e estão planejando pegar mais frutas pro café da manhã, se quiserem ajudar...- Ele saia da porta assim como as meninas e Cascão que logo quando viu sua amada levantar, a abraçou.

Cascão - Está bem, meu amor? - Ele a abraça por trás, beijando sua bochecha.

Magali - Sim, tô bem melhor. Tomar café da manhã vai me animar mais. É uma ótima ideia. - Ela retribuía o abraço, matando a saudade.

Cebola - Então nos separaremos pela ilha e nos encontramos aqui na praia, okay?

- Okay - Responderam todos.

Cebola - Tomem cuidado pra não se perderem.

Magali - Qualquer coisa a gente usa o poder de Águia da Denise pra achar.

DC - Bom, eu ficarei aqui mesmo...- Ele volta pra porta da barraca das meninas.

Denise - SAI DAQUI! - Ela taca o outro sapato, o fazendo sair rindo e saltitante da porta.  

E assim a turma se separou em busca de frutas ou qualquer outro alimento.

-------------------------------

Guarda - Mestre, Viviane está tentando entrar em contato aqui pelo espelh..... - O homem se aproxima de seu rei, carregando o tal objeto.

Edgar - DE NOVO? - Ele levanta do trono, nervoso. - Ontem o dia todo foi a mesma coisa! Pensei que ignorando essa ridícula, eu estaria livre. Droga, mal tive minhas conquistas e novamente essa bruxa fraca, idiota, não para de tentar entrar em contato comigo. Será que ela nunca vai largar do meu pé?

Trevas - Bom, o senhor prometeu que faria dela uma rainha... - Sentado ao lado do trono, o cão o lembra.

Edgar - Tive que enrolá-la, depois de tantos anos absorvando seus poderes, só depois de me aprimorar como bruxo consegui uma forma mais eficaz e rápida de sugar os poderes de uma bruxa poderosa, que foi o que faria com Magali. Ainda mais tendo a oportunidade da lua estar a meu favor naquela noite. Mas Luna tinha que bancar a heroína e me atrapalhar. Ainda bem que ela está morta!!

Trevas - E por que não diz isso a Viviane? Assim ela para de te atormentar e finalmente estará livre de uma bruxa fraca, ela sabe que o senhor mestre está mais poderoso que ela, não poderá fazer nada contra você...

Edgar - Hum, tem razão, Trevas... Está na hora de me livrar desse encosto. Hoje ela não me serve pra mais nada. Pode ativar a chamada com o mundo de vida...

Com a ordem recebida, o guarda acatou. Viviane imediatamente atendeu.

Viviane - Meu amor!! Eu estava preocupada com você. Demorou pra atender...

Edgar - Olá... querida...

Viviane - Meu amor, posso ver a felicidade em seus olhos, finalmente conquistou o que queria! Olha esse trono magnífico atrás de você! E o que fez com Luna? Provavelmente a expulsou do mundo Mágico assim como ela fez comigo, não é?

Edgar - Não, ela está morta... - Disse tranquilamente enquanto arrumava sua capa preta.

VIviane - L-luna? Está morta? B-bom não achei que chegaria a tanto...

Edgar - Pra mim tanto faz, a mataria mais cedo ou mais tarde. - Respondeu Friamente. 

Viviane - M-mas e aqueles pirralhos? O que fez com eles?

Edgar - Fugiram, mas não se preocupe, Magali logl estará exterminada, apenas tenho que pensar num outro plano.

Viviane - Bom, então como meu amorzinho é o grande rei, estou finalmente permitida a pisar em Farywix novamente e ...

Edgar - Não Viviane, aqui não tem lugar pra você, nunca teve...

Viviane - O- o que? - Seu sorriso se desfaz ao ouvir tais palavras.

Edgar - É uma bruxa da Lua, porém a pior que já existiu em nosso universo mágico, a mais carente, a mais sozinha, não tem amigos, não tem simpatia, destruiu sua própria família por uma paixonite de adolescente ilusória, e com isso perdeu seus poderes hahaha foi uma idiota! Não tem o que é preciso para estar ao meu lado.

Viviane - E-eu não compreendo... Por que está dizendo essas coisas? Não é paixão, é amor... eu estive disposta a largar minha vida por você. Porque antes de ter essa vida de humana sem poderes, e-eu já te amava! - Com seu coração apertado, ela derramava algumas lágrimas ao dizer o que realmente sentia.

Edgar - Eu não acredito em amor! Eu nunca te amei, te usei para pegar o pouco de poder que você tinha e enfrentar Nena na época. Aliás era uma bruxa da Lua, e eu tinha que me fortalecer rápido de algum modo. Em meio à aquelas leis da Nena, bruxos como eu não poderiam ter forças de outras criaturas, só pude pegar poderes de quem estava ao meu lado, e a cada luar, e aproximação da lua, você me foi útil, sem perceber tirei aos poucos seus poderes por anos, por isso que você nunca foi um sucesso como bruxa... Você me serviu muito por muito tempo, mas agora não serve de nada. É quase uma feiticeirinha comum, ou praticamente uma humana. Não preciso de você, não te quero como rainha, não te quero ao meu lado! Aliás, não preciso de ninguém!

A cada palavra, Viviane sentiu seu coração se despedaçar e lembrava de tudo o que deixou pra trás por um antigo amor, que foi apenas uma ilusão, se sentiu enganada e despedaçada. Chorava como nunca antes. E não conseguia devolver nenhuma palavra, estava estática e destruída.

Edgar - Bom, se não vai mais me falar nada a não ser ficar ai chorando... Tenho coisas a fazer e planos para bolar. Viverei minha vida de rei e você, uma vida patética de mãe separada, ou apenas uma mulher separada e triste, porque certamente, do jeito que sua filha era certinha, provavelmente nem mesmo ela te ama mais. Ah e não se atreva a vir a meu reino, nunca, porque se vier atrás de mim e me importunar novamente, eu te mato, te enfraqueço até o fim, até você virar cinzas como fiz com Luna... Passar bem... - Ao final da chamada, ele sorri e desliga.

Viviane apenas desliza ao chão e chora como nunca antes, num misto de raiva e intensa tristeza.

---------------------------------  

Mônica adentrou mais a fundo da ilha, gravando seus passos com algumas conchas que achara ao redor da praia, assim não se perderia do caminho que marcou para se encontrar com a turma novamente, não queria incomodar o sono de Denise caso se perdesse, justamente pra a garota não ter que usar seus poderes para encontrá-la.

Andando, logo avistou uma árvore com grandes mangas, que era sua fruta predileta, porém a planta era próxima a um enorme penhasco. Curiosa, a mesma se aproxima.

Mônica - Caramba, é bem alto... - Ela dá alguns passos observando que metros abaixo havia uma correnteza com água e muitas pedras - Não vou nem chegar na ponta, tentarei pegar algumas aqui mais por perto do solo. - Mônica então caminhou e pegou as frutas menores mais próximas. Assim que ela se vira para retornar, dá de cara com alguém bem conhecido - Aaaah, Maxi! Que susto! Haha.

Maxi - Oi Mônica, er... quer alguma ajuda pra pegar aquela grandona? - Ele aponta para o pé de manga.

Mônica - Er.. Não precisa... E-eu volto e... consigo pegar depois, obrigada.. - Ela se afasta do rapaz educadamente, seguindo o conselho de Cebola. Não queria se aproximar tanto de Maxi, apesar de pensar que ele podia ser alguém bom.

Maxi - Eu insisto, não deixaria uma dama se arriscar assim. - Ele escala um pouco a árvore e por ser alto, logo pega a tal manga, mas ao descer, acaba esbarrando no colar de Mônica o soltando, fazendo-o cair ao chão junto com as outras frutas, mas sem causar danos ao objeto. - Ah Mô, me desculpa. - Ele pega o colar e lhe dá a fruta.

Mônica - Er, tudo bem ... - Ela estende a mão esperando que ele lhe dê o colar.

Maxi - Ele é bem bonito... De ouro, vi ele brilhar muito durante sua luta contra o soldado da perdição. Ele.. é importante pra você?

Mônica - Er... bastante, ganhei ele das Bruxas sábias de Farywix, Acádia e Acácia, conhece?

Maxi - Er.. Ah, claro que sim. - Mentiu para passar confiança - Vi que vocês quantro têm, um com cada símbolo diferente, imagino que seja bem importante pra vocês... Ainda mais se for fonte de poder, não é? - Ele começa a falar de forma estranha.

Mônica - Er.. bom, deixa eu ir, provavelmente já devem estar me esperando - A dentucinha tenta pegar o colar mas ele desvia a mão.

Maxi - Ora, Mônica... Pensei que faria o que Cebola lhe ordenou fazer...

Mônica - O que? Como assim?

Maxi - Quem diria... Logo você, tão independente, recebendo ordens de um homem. - O rapaz dava passos pra frente, a encurralando no penhasco.

Mônica - Do que está falando? Maxi, devolve agora meu colar!! - Ela se enfurece, franzindo o cenho, tentando pular pra pega-lo enquanto o mesmo desviava o objeto, e ia pra frente, botando medo na dentucinha, que aos poucos se afastava para trás. O local era estreito demais, não poderia passar pelos lados, estava encurralada.

Maxi - Sabe Mônica, essa ingenuidade sempre foi a sua maior fraqueza, acredita tanto em desconhecidos e “inocentes” que se esquece das pessoas que realmente se deve confiar... E novamente, acabou confiando em mim... - Seus olhos azuis aos poucos foram esverdiando, seu cabelo escuro e curto, crescia e clareava, seu formato original estava se completando.

Mônica - T-toni... O que....Como??? N-Não... não é possível.

Toni - Estava com saudades? - Ele sorri, maliciosamente.

Mônica - Mas... como conseguiu isso? Como conseguiu a aparência de outra pe....

Toni - Simples. Edgar me ajudou, e com isso fiquei no lucro, vim por ordens da Penha até esse mundo mágico. Era para vir atrás de vocês e conseguir o cristal, mas pelo visto vocês não conseguirão nem destruir um reizinho bruxo mixuruca, quem dirá conseguir o cristal a tempo hahaha. Vim com o objetivo de destruir você e me vingar daquele careca miserável! Só esperei uma oportunidade de confiança que eu sabia que logo me daria. Esperei um momento em que não estivesse pendurada naqueles três.

Mônica começa a chorar, sentindo o pânico por seu corpo. Relembrando tudo o que sofreu, ainda tinha um certo medo dele. Logo ela que nunca teve medo de nada. E agora sem o colar, estava fraca e vulnerável outra vez.

Toni - Você me subestima, Mônica. - Bem próximo da garota, ele a ameaça - E agora, depois que cair desse penhasco, morta, todos pensarão que foi um acidente... E finalmente poderei voltar para o meu mundo.

Mônica - M-mas, se o mundo está em guerra e a Penha te exigiu o cristal, como voltará sem nada ? C-como.??! Ela ficaria furiosa! Isso seria a morte pra você, não sobreviveria naquele mundo!!!- Ela derramava as lágrimas, tentando argumentar, dizendo de forma firme. Não queria sentir medo outra vez, mas novamente, acabou falhando. E ela continuava a ir pra trás, já ficando na ponta do penhasco, sem saber o que fazer pra sair dali, certamente pedir socorro não adiantaria, ele a jogaria dali de qualquer maneira.

Toni - Eu não estou nem aí pra Penha, muito menos pra aquele mundo. Eu não ligo pra mais nada, não tenho nada a perder! Meu ego foi ferido por vocês. Finalmente te matar vai ser a minha maior conquista e com certeza uma honra. Pro resto, não estou nem ai!!!! Até porque me safarei fácil da Penha, tenho o controle dos Androids também... E finalmente acabando com a união dos 4 e com a namoradinha do cara que mais odiei na vida, o deixando destruído por dentro, como eu sempre quis, estarei finalmente feliz. Pelo menos saberei que destruí vocês de algum modo. Adeus... dentuça!! - Em tom ameaçador, ele sorri perversamente, e finalmente chuta o estomago da mesma a lançando para o penhasco.Mônica - NNNNNAAAAAAAOOO!! - Prestes a cair totalmente, algo estranho acontece. Ela para no ar, flutuando, se ergue e logo volta ao solo um pouco mais a distância de Toni e bem longe do tal penhasco.

Toni - Mas o que.... - Ele a olha, e  logo após observa o colar em suas mãos, estranhando aquele acontecimento. - o que...

Cebola - Sabia... Sabia que era você!! - Irado, e cheio de ódio no olhar, ele sai detrás das árvores após ter salvo Mônica com seus poderes de telecinese. - Finalmente te encontrei, desgraçado... - Cebola se aproxima do loiro, ficando na frente de Mônica para protegê-la. - Esperei muito pra te encontrar e acabar com a sua raça!


Notas Finais


Agora sim os dois finalmente se encontraram... Será que vai rolar treta? KKK <3 Obrigada a todos!! Fico feliz que estejam acompanhando *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...