História A força do Amor - O beijo

Ele chama pelo meu nome e eu não resisto, me viro em sua direção e corro até sua boca, algo explode dentro de mim e quando vejo, estou aprofundando mais o beijo, sua boca macia de encontro a minha, me faz ficar eufórico, ele passa os braços por minha cintura e cola nossos corpos, só agora percebo o quanto eu o queria.
E é aí que tudo acontece, imagens aparecem em minha cabeça, Derek e eu juntos, asas, dor, paixão, amor, desejo, sexo, euforia, agonia, morte; começo a entrar em desespero, era ele, mas isso não pode estar acontecendo, nós morremos, não, isso não existe, o empurro com força e ele me olha confuso.
-O que foi?-pergunta.
Vou andando de costas até encontrar a parede e desabo, coloco minha cabeça entre os joelhos e tento focar em algo que seja real, mas isso não acontece, começo a ficar sem ar, levanto a cabeça um pouco e Derek está parado na minha frente sem entender nada.
-Me diz o que está  acontecendo.- suplica.
-Fica longe, por favor.
De repente, Lydia está ajoelhada ao meu lado com um olhar de preocupação, eu então, não aguentando mais segurar tudo isso, começo a chorar intensamente, passo meus braços em volta do seu pescoço e ela retribui, não sei de onde veio tantas lagrimas, mas eu deixei que fluíssem.
-Sti, fala comigo.- falou ela.
-Me leva embora daqui por favor.
Lydia me ajudou a levantar e me conduziu até seu carro, não olhei para Derek, mas pude sentir que ele estava desolado, ironicamente a musica que tocava ao fundo, tinha tudo a ver com o momento.
“I´ll never forget you
(Eu nunca te esquecerei)
You´ll always be by my side
(E você estará sempre ao meu lado)
From the day that I met you
(Desde o dia em que te conheci)
I knew that  I would love you till the day I die
(Eu sabia que iria te amar até o dia que eu morrer)”
Entrei no carro com Lydia e continuei chorando mais um pouco, em nenhum momento ela me questionou, achei que iria me levar para casa, mas ao invés disso, me levou a uma casa enorme,  vidros revestiam a parte de fora da casa e eu a olhei assustado.
-Ele não sabe desse lugar, vamos.
Saímos do carro e eu entrei naquela casa que mais parecia um palácio,  uma sala de jantar enorme, quadros e mais quadros espalhados pela casa, mas não estava com cabeça para olhar a mobília, me joguei no sofá e abracei uma almofada branca, precisava fazer tudo isso parar, Lydia volta com duas xicaras de chocolate quente e um cobertor, sem graça, a agradeço e me enrolo nele, ela me entrega a xicara florida e se senta ao meu lado.
-Vai me contar o que está acontecendo, Sti?