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História A Força do Amor - A Teia do Destino II


Escrita por: Indis_Imladris

Notas do Autor


Como vão, caríssimos leitores? Todo mundo ligado na história? Será que teremos as respostas que estamos esperando a semana toda? Kyara vai enfrentar Gahya pelo amor de Legolas? Legolas terá que enfrentar mais algum desafio para libertar sua amada do seu destino?... Muitos mistérios e algumas surpresas.
Boa leitura! Conversamos nos comentários.

Capítulo 29 - A Teia do Destino II


Legolas fez menção de se meter na discussão das duas e Thranduil o impediu segurando-lhe o braço. O rei voltou os olhos para o filho acenando para que não se envolvesse, sem ter muita clareza do que estava oculto nas entrelinhas daquele diálogo infindável das duas mulheres. Longo, revelador e por isso mesmo, muito tenso. Nenhum deles tinha o direito de interferir, enquanto tudo não fosse esclarecido.

Se havia algum poder naquele rei élfico que lhe desse maior percepção dos fatos ou um vislumbre das coisas ocultas, ele poderia supor que havia sim esperança de que o amor do filho não se perdesse.

- Kyara, você sempre rechaçou a vida compartilhada do casamento, porque se viu submissa devendo obediência a um homem que a trataria como um objeto sem valor e sem respeito. Sua inteligência e seu brio não lhe permitiriam isso, não é mesmo?... Acabou por lançar-se no mundo para viver livre e dona de si mesma. Tornou-se sacerdotisa e depois uma guerreira e dedicou à vida em prol dos desfavorecidos. A bondade do seu coração, suas ações e seus dons a tornaram a escolhida para ocupar o meu lugar. Você selou esse compromisso no fogo de Tiria por sua livre vontade.

Gahya caminhou na direção da Kyara e as duas ficaram frente a frente. Carinhosamente, ela passou a ponta dos dedos no rosto sujo da pupila.

- O único problema é que seu coração nunca pertenceu realmente a nenhum desses lugares. Você sempre foi levada pelas circunstâncias e nunca por sua real vontade. Espelhar-se no seu pai a tornou forte, independente e corajosa, respeitada pelos seus companheiros e temida pelos seus oponentes.

- Por que está dizendo tudo isso? O que importa agora como vivi minha vida?

- Estou certa?

Kyara não entendia as atitudes da sua mentora e respondeu deixando-se perceber indignada... - Não poderia ter feito diferente. Jamais me sujeitaria a um casamento de conveniências, a uma mentira por interesses. Nunca me venderia e muito menos compraria o amor de ninguém... Meu pai muito lutou para me ver casada. No entanto, foi ele mesmo que me ensinou o meu valor e a me fazer respeitar, a trilhar os caminhos da honra, da verdade e da justiça... Um verdadeiro guerreiro só tem um caminho a seguir: viver com honra e ter uma morte digna. Esse é o lema dos guardiões. Como poderia me sujeitar a uma obediência cega, ser usada e ter a obrigação de me manter calada, sem voz e sem vez? Que diferença faria ser subjugada dentro de um palácio ou numa choupana?... Retrucou Kyara impaciente... – E o que tudo isso tem haver com a situação que nos encontramos?

- Muito me orgulho de você... Gahya sorriu... – A questão é que suas paixões sempre a motivaram... Sim, pelo senso de justiça, por piedade aos indefesos e incapacitados, mas, principalmente por orgulho. Estou enganada?

Kyara sustentou o olhar da mulher por um instante e abaixou a cabeça... – Não... Havia sofrido o inferno para me tornar uma guardiã e ser aceita. Eu mesma muitas vezes me vi suja, ferida, descabelada, dormindo ao relento, sem banho e comida. Mas no momento em que olhei nos olhos do meu pai e vi o quanto ele se orgulhava de mim, eu soube que valera a pena toda a dor e a privação.

- Sei que sim... Mas você nunca se perguntou se tudo o que conquistara na vida havia lhe proporcionado felicidade... Minha pupila tão amada! É tão bela, tão meiga e generosa... Entenda que morreria infeliz se continuasse a viver como vivia. Não importaria quão grandioso fosse seu feito. Nada a completaria. Enfrentaria todos os desafios e depois passaria o resto da vida solitária em Tiria. Bela, sábia, poderosa e infeliz Kyara.

- Afinal, aonde quer chegar com tudo isso? Eu não entendo... Perguntou Kyara.

- Sem saber, você foi desafiada a se confrontar com suas paixões e tudo que a motivava a ser quem é. Na sua jornada a Terra Média você se deparou com sua única possibilidade de ser feliz e isso desencadeou numa luta contra suas próprias fraquezas. Ter de abrir mão de tudo que conquistou por amor... Estou enganada com minhas observações?

- Como sabe disso tudo?

- Estive com você todo o tempo. Senti suas dúvidas e seu sofrimento. Eu a ouvi me pedir conselho, ajuda. Então lhe mostrei os caminhos que trilhou e o futuro que a aguardava.

- Você me mandou aquele sonho?

- Lancei mão da única interferência que poderia dispor, para que refletisse. Você precisava decidir livremente entre suas conquistas e o amor que lhe foi ofertado... E, pelo que vejo, você foi derrotada. Você sucumbiu a esse sentimento ao ponto de abrir mão de tudo, sua herança em Tiria, suas conquistas, sua liberdade que tanto preza e até mesmo sua vida se lhe fosse exigido para salvar quem ama... Você acabou de me confrontar dizendo que não voltará a Tiria porque morrerá de tristeza se perdesse esse amor.

- Sim, eu disse e é verdade... Por que me tortura? Eu não posso assumir essa função pelo bem de Tiria. Eu sei que dei minha palavra que retornaria em troca da cura de Legolas, mas, não posso e você mesma disse ter conhecimento de tudo. Sabe que não estou mentindo... Eu sei que seus poderes estão enfraquecendo, que precisa que eu volte a qualquer custo... Gahya permaneceu em silêncio e Kyara continuou com suas indagações... – Seu silêncio me faz crer que o bruxo estava certo, então.

- Foi ele que lhe fez essa revelação?... Perguntou Gahya.

- Sim! Ele me queria para poder enfrentá-la. Disse que meus poderes em Tiria seriam superiores aos seus.

- Meus poderes não estão enfraquecendo... Mas, ele estava certo ao supor que seus poderes elementais em Tiria a tornariam mais poderosa que qualquer outra jamais foi.

- Se seus poderes não estão enfraquecendo, como o bruxo invadiu a ilha e a atacou? Você nunca me esclareceu isso... E... como assim fui desafiada?... Aonde quer chegar, afinal. Diga de uma vez?

- Ele usou uma magia de ilusão muito poderosa e eu me deixei levar pela minha fraqueza. Foi um erro lamentável.

- Como assim magia de ilusão?... Explique melhor.

Gahya suspirou reunindo forças para as coisas que precisava revelar. Um segredo guardado com muito custo e muita dor... – Ele se materializou na ilha com a sua aparência e meu amor por você me cegou.

Kyara não acreditou no que ouvia e riu irritada... – O que você está me dizendo? Desde quando um truque tão ridículo poderia enganar você, que controla poderes que eu mesma nem tenho conhecimento?

Gahya a encarou com temor nos olhos... – Como explicar o amor de uma mãe por uma filha?

Nervosa com a reação que Kyara poderia ter, Gahya buscou o ar para manter o controle. Kyara estava em estado de choque tentando entender as palavras da sua mentora.

O amor de uma mãe por uma filha? ... Sem alcançar toda a compreensão do que se passava, Kyara continuou com suas considerações... – Eu entendo que você tenha tanta afeição por mim. Eu sempre a vi como a mãe que não tive... Você sempre foi minha amiga, minha mentora. Sempre tão carinhosa e cuidadosa. Sempre esteve ao meu lado me dando apoio estendendo a mão para me acudir e me acolher, mas isso não justifica.

Ela não compreendeu ainda... Diante do entendimento equivocado da Kyara, Gahya resolveu falar abertamente... – Apaixonei-me pelo seu pai, aliás, nos apaixonamos alguns anos depois da morte da rainha Kadia... Por mais que tentássemos lutar contra esse sentimento, nos envolvíamos ainda mais. Foi inevitável nossa união e você foi o fruto desse amor... Ela deixou uma lágrima rolar pelo rosto... – Quase morri com a dor que senti ao vê-la partir ainda um bebê nos braços do seu pai. Fui obrigada e mesmo que passe a eternidade lhe pedindo perdão por abrir mão de você não seria suficiente para aplacar a minha dor e a minha culpa. Não houve uma noite que não tivesse chorado querendo tê-la em meus braços novamente. Meus seios doíam dia e noite clamando pela criança que se alimentava deles.

Gahya fitou o vazio relembrando aquele dia sofrido, com lágrimas silenciosas caindo pelo rosto.

- No momento em que a vi partir meu coração me disse que você seria diferente, minha filha. Trilharia outros caminhos e isso lhe custaria a sua vida e a sua felicidade. Não poderia fazê-la sofrer pelos nossos atos. Foi quando prometi a mim mesma que faria qualquer coisa para que não ficasse presa a violência e a solidão. Você estava destinada a se tornar a mulher que é e um dia assumir o meu lugar.

Kyara olhou incrédula para Gahya. Sem saber o que dizer e nem mesmo certa de que acreditava em tudo que acabara de ouvir, ela caminhou atordoada até a margem do rio. Gahya mantinha-se em silêncio com o coração apertado.

- Você... Sem condições de falar ainda, Kyara engoliu em seco e tentou novamente... – Você... Eu... sou sua filha?... Ela fungou não conseguindo controlar as lágrimas... – Por quê?... Por que não me contou antes?... Sentindo uma incerta revolta, ela tomou fôlego... – Até meu pai me enganou... Por quê?

- Eu o impedi de contar prevendo esse momento. Para o desafio que teria que enfrentar, você não poderia saber de nada. Os ancestrais aceitaram o desafio que fiz e seu futuro foi marcado nas runas do destino. Como aconteceria não me foi revelado, então, esperei... até ser atacada pelo bruxo. Tudo que aconteceu depois você mesma pôde ver nas águas do Poço dos Ancestrais. Tudo o que fiz foi deixá-la frente a frente com aquele que seria capaz de lhe fazer feliz. A escolha de se render ao amor que ele lhe ofertou seria sua, apenas sua.

- Você planejou tudo isso? É isso que está tentando me dizer?

- O destino se encarregou de colocá-la a prova. A investida do bruxo foi uma surpresa. A tentativa de vingança dele pela condenação que decretei acabou tornando-se o meio e revelou quem estaria à altura do seu amor... Mas, nada disso teve a minha interferência... Você, minha filha, tem vivido seus dias numa angústia sem fim desde que chegou aqui. Chorou e se desesperou mais do que em qualquer outro tempo da sua vida. Tudo porque não queria admitir que já não era mais a mesma e deparar-se com sua fragilidade foi o maior desafio que já enfrentou.

- Gahya...

- Minha filha! Você se libertou do seu compromisso com Tiria quando se permitiu amar e ser amada... Você é uma dominadora dos poderes elementais. Sua magia canaliza toda a energia que a cerca, mas é a força do seu coração que a torna capaz de manifestar esse poder. Um coração despedaçado e infeliz torna a magia ineficaz... Você não pode mais me suceder... Disse Gahya sorrindo.

Ela se aproximou e fez outro carinho no rosto sujo da filha. Kyara aquiesceu com o gesto e afagou mão da mãe com o próprio rosto... – Se afastar desse homem a deixaria tão infeliz que você drenaria a magia de Tiria no lugar de torná-la próspera... Quero a sua felicidade. Só lamento que seja em um lugar onde somente poderei acompanhá-la à distância... Vi o quanto ele a ama. Esteve com você morta em seus braços e o amor que lhe tem a trouxe de volta. Vive pelos mesmos preceitos que os seus e jamais será como os homens que tanto odiou.

Kyara olhava incrédula sua mãe recém-descoberta e num impulso a abraçou e as duas choraram emocionadas. Nenhuma das duas dizia palavra tamanha era a comoção naquele abraço que pareceu durar a eternidade.

- Você é a minha mãe... Minha mãe!

- Perdoe-nos por mantermos segredo. Eu obriguei seu pai a isso prevendo esse momento.

- Então, quem assumirá o meu lugar?

- Não se preocupe com isso. No tempo certo outra pessoa conquistará esse direito. Até lá eu continuarei como a Senhora da Magia de Tiria.

- Se a liberdade lhe chegasse agora você e meu pai teriam ainda muitos anos para desfrutarem com plenitude esse amor. Permanecendo em Tiria como será sua vida com ele?

- Como sempre foi: distante, saudosa, breve e por isso mesmo intensa... Mas não pode ser de outra forma. Jamais seriamos felizes sabendo que você estaria definhando por conta da tristeza que carregaria consigo... Você nunca deixou de ser a minha criança. Seu pai tentou protegê-la do destino de se prender a Tiria, mas tudo o que fez com seus casamentos arranjados apenas a atraiu ainda mais... E as duas sorriram... – Mas agora está livre para viver seu amor com aquele que foi seu escolhido e que é tão merecedor de você quanto você dele... Ela se afastou alguns passos e estendeu os braços para Kyara... – Você é uma sacerdotisa de Tiria, guardiã da sua magia. Nunca se esqueça de quem é e suas origens.

A luz de Tiria envolveu Kyara. A sujeira e seus ferimentos desapareceram. Seu camisolão foi substituído pela roupa negra de guerra. A palma das suas mãos e a sola dos seus pés foram marcados com o símbolo do fogo, da água, da terra e do ar. Aos seus pés surgiram as suas armas.

- Elas foram forjadas no fogo de Tiria para você. Leve-as aonde for... Por todos seus feitos, Kyara, filha do rei Salmos, herdeira do trono de Tanusia e de Tiria, você será agraciada com uma vida longa. O Olho de Teferi lhe ajudará. Nunca se desfaça desta pedra.

- Uma vida longa, como assim?... Indagou Kyara.

- A sua capacidade de canalizar a energia que a cerca lhe dará condição de absorver a magia dos Eldar conservando-a sempre jovem. O Olho de Teferi a ajudará a canalizar essa força enquanto permanecer na Terra Média. Porém, quando vocês não mais permanecerem aqui, somente a magia do povo que escolheu para viver a sustentará.

Neste momento Legolas interrompeu a conversa das duas mulheres... – Você está dizendo que a Kyara se manterá jovem pela magia do meu povo?

- Sim. Enquanto estiverem aqui será a magia do seu povo e a pedra que eu dei a ela. Esse cristal é a conexão que ela terá com Tiria. Quando partirem da Terra Média, ela não mais poderá dispor desse recurso e muito menos poderá voltar a Tanusia, ou ter qualquer contato conosco.

- Eu não a verei mais e nem meu pai ou meu irmão, ninguém mais?

- Minha filha! Quando isso acontecer creio que já teremos partido desse mundo. Não tema o futuro e nem suas escolhas... Este que escolhera para amar, também a ama com a mesma intensidade. É honrado e justo. Juntos terão filhos fortes e saudáveis. Não tema a maldição do bruxo porque eu a libertei... Ela caminhou na direção da Kyara... – Use o Olho de Teferi num colar todo o tempo. Nunca se separe dele. Um dia, quando tudo mais lhe faltar e não restar mais esperanças, sentirá a brisa leve do meu toque. Eu irei ao seu encontro.

- Foi por intermédio da pedra que você me acompanhava?

- Não a mandaria para uma jornada como essa sozinha... Embora, nas revelações das águas mágicas de Tiria, eu tenha visto que o príncipe a acompanharia e você seria protegida... Mesmo assim precisava saber de você. Sempre foi assim.

- Algum dia nos veremos novamente? Verei meu pai, meu irmão ou minha terra?

- Um dia, por obra do destino, o tempo e o espaço desses dois mundos se cruzaram abrindo um portal. O bruxo acabou sendo o instrumento para que isso fosse possível. O que posso lhe dizer agora é que os dois mundos estão interligados e a união de vocês dois não foi e nem será o único elo. Aguarde o rumo dos acontecimentos... Guardem em seus corações minhas palavras: o amor é paciente e tolerante. É capaz de suportar tudo e superar tudo. Ele não é egoísta, não se apodera. Quem ama compartilha, confia se doa... Ela se calou um instante... – Meu tempo aqui está se acabando. O portal se fechará.

- Mãe!... Kyara adiantou o passo e se abraçou a Gahya mais uma vez... – Chamá-la de mãe soa tão familiar pra mim... Obrigada por tudo. Eu sempre a amei como minha mãe, mesmo sem saber. Diga ao meu pai que eu o amo e que estou indo ao encontro da minha felicidade. Eu os amo e ao meu irmão.

- Eu não deixei de amá-la e protegê-la um dia sequer. Agora vá em paz e seja feliz, minha filha!... Gahya acariciou o rosto da Kyara, que lhe segurou a mão e a beijou.

Gahya atravessou o portal de luz e desapareceu juntamente com a pedra roubada pelo bruxo.

Kyara ficou um instante fitando o vazio deixado pelo portal. Tantas coisas foram ditas e reveladas. Tantas coisas aconteceram em um curto espaço de tempo. Ainda atordoada, virou-se para Legolas e os dois sorriram. Sem pensar duas vezes, ela se jogou nos braços dele rindo e chorando ao mesmo tempo.

Ele a suspendeu no ar e rodou com ela, felizes como nunca se sentiram antes, livres de todos os medos e de todas as preocupações. Aragorn, que foi mero expectador, abraçou-se a eles festejando. Quando se soltaram, todos se voltaram para o rei de pé diante deles assistindo tudo calado.

- Ada! Apresento-lhe Kyara, minha esposa.

- Majestade!... Agora me sinto em condições de lhe reverenciar.

- Realmente é a mais bela de todas as flores do jardim... Agora será que finalmente terei paz, Legolas? Será que seus dias de aventura cessarão?

O príncipe apenas sorriu.

No acampamento, à distância, avistaram o rei Aragorn e o rei Thranduil, acompanhados por Legolas montado em Athos, transportando Kyara a sua frente. Foi com muito espanto e alegria que foram recebidos.

 

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As tropas puderam descansar por cinco dias antes de viajarem de volta às suas terras. Neste período, Kyara ajudou a tratar dos feridos.

No terceiro dia o rei Thranduil reuniu seu exército com Narthan e Haldir e retornaram para Eryn Lasgalen acompanhado de Legolas. Logo que chegassem ao reino organizariam uma comitiva para o casamento do filho. O rei insistiu para que se casassem no reino élfico, mas, tanto Legolas quanto Kyara tinham vínculos em Gondor que não poderiam ser ignorados.

Depois de tantas perdas e sofrimentos, não só o amor dos dois seria motivo de festa, mas a vitória do bem e da liberdade. Kyara decidiu, então, seguir com as tropas de Aragorn e continuar ajudando a tratar dos feridos, que teriam um retorno demorado a Gondor, e por esse motivo a comitiva élfica tinha previsão de se juntar a eles em Parth Galen.

Gimli estava tão eufórico com os festejos somente pela oportunidade de se fartar de bebida. Ao chegarem a Minas Tirith foram recebidos com festa e Arwen já os aguardava radiante junto à árvore branca. Abraçou-se a Aragorn com tanta felicidade e beijaram-se apaixonadamente.

Tudo agora estava nos seus devidos lugares e a felicidade era geral.


Notas Finais


Ei aí pessoal, gostaram? Finalmente o amor desses dois poderá ser desfrutado plenamente, livres de qualquer maldade... Será? Será que finalmente teremos o tão esperado ... "e eles viveram felizes para sempre?... Hum! O que será que teremos ainda pela frente? Gahya fez revelações importantes e avisos que não poderão ser ignorados. Comente! Comentem! Comentem!
Uma beijoca para todos.


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