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História A Força do Amor - Rotina


Escrita por: Indis_Imladris

Notas do Autor


Como vão, queridos? As coisas agora tentem a se acomodar e vem aquela fase inicial de todo casamento, onde se estabelece a rotina do casal. Conheceremos um pouquinho mais sobre o rei élfico e seu reino, e como se estruturou o relacionamento entre nora e sogro.. Será mesmo que tudo vai se ajustar tão favoravelmente assim? Vejo um horizonte nebuloso, sombrio... Acredito que vem tormentas por aí.
Boa leitura!

Capítulo 33 - Rotina


À noite reuniram-se com o rei e Kyara conheceu as pessoas que trabalhavam no castelo. Encontrou-se com Idrial e seus pais, que os acompanhavam nas refeições e Galwen, a responsável pela cozinha. Ela logo percebeu que o rei tratava todos os empregados como amigos, assim como Legolas e ficou muito satisfeita com essa surpresa.

O que para ela facilitou e muito a convivência. Muito melhor se dirigir a pessoa como amigo. Enquanto a mesa estava sendo preparada, Kyara procurou saber se haviam instrumentos musicais no castelo e para sua tristeza nenhum instrumento era guardado no local. Isso era uma coisa que ela teria que resolver logo no dia seguinte.

– Como viveriam sem música?... Pensou.

Depois do jantar o próprio rei a levou para conhecer todos os aposentos do castelo. De certo modo o encantamento da nora mexeu com a vaidade do rei, que combinou com ela um passeio pela manhã para lhe mostrar como tudo funcionava no reino.

Kyara ficou numa felicidade só vendo o carinho e a atenção que ele lhe dispensava e logo soube onde era a cozinha, a dispensa, a adega e o sistema de transporte do vinho e iguarias que o reino adquiria na Cidade do Lago, usando barris. Estes mergulhavam por um rio subterrâneo e depois eram transportados por jangadeiros no Rio da Floresta.

Conheceu ainda os aposentos do rei e das pessoas que trabalhavam no castelo, que tinham quase tanto conforto quanto a realeza. Como já era de se esperar de um castelo, infindáveis quartos de hóspedes com cômodos muito espaçosos e bem divididos, ligados por corredores e portas.

Havia na lateral do castelo um pátio de pedra, com um portão que abria passagem para um caminho, ligando o castelo a casa de cura, o alojamento das tropas e a praça principal. Mas, o lugar que mais encantou Kyara, a exceção do jardim e seu próprio quarto, foi a tal sala debaixo da escada.

Era um salão tão grande quanto à sala de jantar, com uma parede forrada de livros do teto ao chão. Um belíssimo conjunto de mesa e cadeira de espaldar alto feito de carvalho, posicionado a frente da estante.

Do outro lado do salão uma lareira tomava conta da parede com um acento de couro e cadeiras ao seu redor. Entre elas, uma mesa de centro vazia e na parede acima da lareira um quadro retratava uma grande batalha, a guerra de Dagorlad contra o mago Sauron na segunda era da Terra Média, onde o avô de Legolas, rei Oropher, perdeu a vida.

Na sala ainda tinham alguns móveis espalhados. Uma grande janela fazia vista para o jardim e pesadas cortinas marrom decoravam o lugar. Quadros retratavam batalhas e lugares desconhecidos para Kyara. Tudo ali era muito masculino, mas muito confortável e aconchegante.

Ela ficou um bom tempo observando alguns mapas espalhados pela mesa do rei e os livros da estante, enquanto o próprio conversava com Legolas no sofá. Pediu licença aos dois um instante e em pouco tempo chegou com uma bandeja, bule e três xícaras de chá.

No tempo em que preparava as xícaras e atendia a porta ela notou que eles falavam baixo, mas não pôde deixar de ouvir Legolas perguntar o motivo da escolta para eles. O rei respondeu que depois da derrota do bruxo uma quantidade exorbitante de Orcs refugiou-se na floresta e provavelmente estavam se alojando nas montanhas.

Infelizmente a paz tão apreciada pelo povo élfico e todos os povos que habitavam aquela região havia desaparecido, e desde então as tropas do reino estavam fazendo constantes patrulhas pela floresta para descobrir mais sobre a movimentação do inimigo.

Legolas não gostou de saber sobre tais notícias e avisou ao pai que retomaria seu posto de comando perante as tropas logo pela manhã. Continuaram ainda conversando a respeito, mas nada que significasse algo muito relevante. Logo ela serviu chá com biscoitos e o rei se surpreendeu com a novidade.

– Chá e biscoitos?

– Fiz o chá das ervas que trouxe comigo e os biscoitos pedi que fizessem com a massa de lembas, mudando alguns ingredientes. Em alguns minutos ficam prontos.

– Uma das qualidades da Kyara é a culinária. Ela aproveitou seus conhecimentos com a manipulação de ervas e dedicou um pouco do seu tempo para aprender a cozinhar.

– Isso é uma novidade muito boa. Sei muitas coisas a seu respeito, mas ninguém me disse que também sabia cozinhar... E tão bem, pelo que vejo.

– Não me intitulo uma cozinheira, mas tenho meus segredos. Além do mais uma sacerdotisa não tem as mordomias de um palácio. Aprendi a cuidar de uma casa como qualquer moça. Eu posso lavar, passar e cozinhar como qualquer mulher.

– Agora tenho debaixo do meu teto mais uma filha prendada... Disse o rei referindo-se a Idrial também.

Conversaram um pouco mais sobre amenidades e o rei teve toda a paciência do mundo para esclarecer a Kyara coisas relacionadas ao reino.

Devido os perigos na floresta ele precisou adiar uma recepção em comemoração ao casamento do filho, obrigando-o a se desculpar com o casal. Fato que não diminuiu em nada a felicidade dos dois.

Pela manhã tomaram o desjejum e saíram para um passeio pela cidade.

O rei a apresentou a todos e ela conheceu tudo do lugar. Ficou um tempo brincando com as crianças menores nas salas de estudo e descobriu que não eram tão poucas como havia dito seu marido. Conheceu, também, um pouco sobre o sistema de ensino dos elfos. Visitou a casa de cura e seu amigo curador, senhor Hirengil. O rei também a levou para conhecer a área externa da montanha, que utilizavam para o plantio de cereais, verduras, legumes, frutas e a criação de animais para o abate.

– Quem poderia imaginar que a montanha reservava uma gigantesca clareira, que propiciaria o cultivo?... Admirou-se ela.

– A base de nossa alimentação está aqui. Pouca coisa trazemos de fora... Informou Elegosth, o administrador.

Ela também conheceu a área militar da cidade, os aposentos dos soldados e a estribaria. Parte dos cavalos ficava guardado na área externa junto à criação das aves. O treinamento dos guerreiros era dividido em três etapas: uma área dentro do alojamento era destinada a luta corporal e as espadas, além de outros conhecimentos. Na área externa treinavam arco e flecha e, chegando a um determinado nível de aprendizado, os recrutas eram levados para a floresta a fim de terminarem seu treinamento lá. Os soldados ficavam fora da cidade meses fazendo patrulhas de reconhecimento, teste de resistência entre outras coisas. Naquele momento estavam em treinamento trezentos e vinte guerreiros e parte deles já patrulhava a floresta.

– Legolas me disse que somente quando um elfo completa cinquenta anos é considerado adulto e com esta idade pode ser aceito na tropa.

– Você deve estranhar tanto tempo para uma pessoa ser considerada adulta, não é mesmo?... Perguntou o rei.

– Considerando uma vida tão longa quanto um imortal pode ter que importância tem cinquenta anos?... Respondeu ela.

Aquela visita, embora cansativa, foi gratificante para Kyara. Mesmo depois de tantas conversas com Legolas sobre os costumes élficos, a partir daquele dia ela realmente se inteirou do sistema de vida deles. Depois disso Kyara e o rei retornaram ao castelo enquanto Legolas permaneceu no alojamento, certamente para tomar ciência das ações das tropas sobre os ataques Orcs. No caminho de volta conseguiu com um dos menestréis do reino uma harpa e um alaúde.

– Teremos um sarau esta noite?... Quis saber o rei.

– Gosta da minha música, senhor?

– Sua música é um bálsamo para o meu coração e minha alma.

– Então cantarei para o meu rei todas as noites.

Chegando ao castelo, ela aproveitou o tempo para plantar suas ervas e ajeitar o jardim. Num dado momento notou que o rei a observava da janela do seu gabinete e imaginou que a presença dela naquela casa o fez relembrar o passado, como Legolas.

Terminou seu trabalho e foi para seu quarto se banhar. Logo que entrou no quarto recebeu a visita do rei, acompanhado de Glóredhel, que trazia nas mãos, vários vestidos, túnicas, capas, roupas de montaria e acessórios da rainha.

O rei queria que Kyara os usasse já que estavam guardados todos aqueles anos intactos sem nenhuma serventia. Kyara comoveu-se com o gesto e o abraçou. Sua atitude o deixou um tanto desconcertado, mas retribuiu o abraço com carinho.

As coisas foram tão bem cuidadas que nunca poderiam dizer que haviam sido usadas algum dia. Kyara guardou tudo feliz com o presente, mas sua surpresa maior foi ser presenteada com as joias da rainha. Uma urna repleta de peças feitas pelos melhores artífices élficos. 

Naquela noite mesmo Kyara usou um vestido verde água cheio de brilhantes, bem cavado no colo com uma tiara de prata, que acentuava ainda mais sua beleza e destacava o seu colar presenteado no dia do seu casamento.

O rei não fez a menor questão de esconder sua admiração e Legolas menos ainda. Após o jantar todos se reuniram no gabinete do rei, inclusive os empregados para ouvirem Kyara cantar. Canções de todo o tipo foram ouvidas e ela dedicou uma em especial ao reino, que agora era o seu lar.

Não demorou e Kyara já transitava pela cidade como se tivesse morado ali a vida toda. Passou a cuidar dos assuntos domésticos do castelo e logo fez grande amizade com todos que trabalhavam lá, principalmente os pais de Idrial e Narthan. Glóredhel e Rumir foram praticamente pais de Legolas, e logo a adotaram como filha, também. Eles eram elfos silvestres e se conheceram quando Glóredhel foi trabalhar no castelo como governanta, depois da morte do avô de Legolas, e se apaixonaram. Rumir já era conselheiro do reino desde a coroação do rei Oropher, permanecendo nesta função ainda no reinado de Thranduil.

Outra que se tornou grande amiga, também, foi Galwen. Elfa Sindar que teve o marido morto na batalha dos cinco exércitos, e com quem Kyara vivia confabulando e inventando pratos diferentes para servir ao rei. Ela tinha uma filha artesã e fabulosa bordadeira chamada Mirhaniel, que morou em Lothlórien por um tempo e agora vivia sozinha em um dos talans próximo a fonte principal da cidade, já que a mãe, depois da morte do marido, mudou-se definitivamente para o castelo.

Mirhaniel era uma belíssima elfa de cabelos longos e loiros com olhos amendoados, que nutria um amor não correspondido por Narthan. O capitão das tropas mantinha total dedicação ao seu amado rei e ao reino o impedindo de viver esse amor. Tanto que era considerado, depois de Legolas, o melhor guerreiro do reino.

Em outra ocasião Kyara visitou com Legolas a Cidade do Lago e Valle. A maior parte da troca de mercadoria, principalmente vinho e algumas iguarias, entre Dorwinion, perto do mar de Rhûn pelo Rio Corrente, e o reino dos elfos de Eryn Lasgalen, pelo Rio da Floresta, passou a ser feita através da Cidade do Lago. Assim, além de pescadores, a cidade passou a ter mercadores e barqueiros, que cobravam quantias modestas para acelerar este tráfego comercial.

Com o passar do tempo a sua influência diminuiu e se tornou menor. Pilhas de madeira podiam ser vistas saindo das águas, nos lugares onde outrora se erguiam casas. Mesmo naqueles dias em que a cidade já não tinha todo o esplendor de antes do ataque do dragão, ainda assim sua construção era magnífica. Sua estrutura toda feita em madeira entalhada com voluta, suspensas sobre as águas lembravam as construções élficas. As pessoas eram animadas e falantes e o comércio era sempre agitado.

Valle superava em esplendor a Cidade do Lago. Toda feita de pedra, a cidade ficava próxima a Montanha Solitária, habitada pelos anões cujo rei era Dain, primo de Thorin Escudo de Carvalho. Depois da retomada da montanha a prosperidade retornou aquela região e os povos que a habitavam. Sob a governança de Bard, o arqueiro que matou o dragão Smaug, as cidades se reergueram da destruição e prosperaram novamente. Atualmente eram governadas pelo filho dele, Bain.

Há de se agradecer, também, a retomada de Erebor pelos anões que ajudaram a reacender a vitalidade de outrora. Vinham povos do sul da floresta para tratar de comércio, e Legolas a apresentou ao governante de um deles, o senhor Grimbeorn, filho do lendário Beorn, que antes abrigavam-se nas montanhas sombrias, e agora adquiram o direito de habitação naquelas terras logo depois da batalha dos Cinco Exércitos. Mais tarde Legolas revelou que o senhor Grimbeorn era descendente de um povo místico capaz de se transformar em urso.

E assim passou-se um pouco mais de um mês e ela já visitava frequentemente a casa de cura e tudo o mais na cidade. Dedicava quase todos os dias uma horinha nas salas de estudo com as crianças para aprender mais rápido a língua élfica e sempre que podia ficava um tempo com Mirhaniel aprendendo bordado e artesanato.

Ela adorava os trabalhos daquela elfa meiga e carinhosa. O som da fonte próxima e a forma como havia decorado sua casa, com muitas plantas, almofadas, mantas e tapetes tornavam-na um cantinho delicioso para passar as tardes.

Sempre que possível Idrial a acompanhava e as três ficavam a tarde juntas, em meio aos bordados e muitas xícaras de chá com biscoitos e muitas risadas. Logo viraram confidentes e Kyara soube do amor de Mirhaniel pelo capitão e amigo do seu marido.

Para Idrial não foi surpresa saber dessa pendência entre a amiga e o irmão. A própria confidenciou que ele também não a havia esquecido. Entretanto, revelar esse segredo em nada ajudou a Mirhaniel. Ela não acreditava que o capitão cedesse aos seus sentimentos e a desposasse.

A maior surpresa de todas foi saber da sua amizade com Glorfindel, mas Kyara nada comentou sobre a conversa que tivera com o guerreiro no acampamento dizendo apenas que eram amigos. A bela elfa nutria um carinho especial pelo elfo Gondolidhrin e poderia dizer que foi a única a conhecer, além do guerreiro de pedra, o elfo gentil e amoroso.

Entre muitos assuntos e confidências Idrial deixou escapar seu encantamento por Elrohir, senhor de Valfenda e irmão da rainha de Gondor, mas, encabulou-se diante da perspectiva de se deixar perceber interessada devido à distância que ele mantivera dela todo o tempo. O único motivo que lhe ocorreu para tal comportamento foi representar um incômodo para o elfo.

Kyara sentiu-se tentada a revelar suas suposições a respeito, porém calou-se não querendo ser leviana. Nada sabia de fato sobre os sentimentos de Elrohir e suas ideias somente eram especulações, que a própria rainha alimentou por concordar com ela.

Essa convivência ajudou muito na adaptação da Kyara, que já agia e cada vez mais se assemelhava a uma verdadeira dama élfica. Por outro lado, tanto Mirhaniel quanto Idrial encantavam-se com as histórias da Kyara em seu mundo e a forma como ela vivia.

A maior aventura que Mirhaniel havia passado na vida foi morar um tempo em Lothlórien, por conta da sua desilusão amorosa com Narthan. Já Idrial havia viajado para o reino de Lórien Oriental duas vezes além da sua viagem a Gondor.

Embora os elfos fossem misteriosos e desconfiados, e vivessem guerreando incessantemente com os Orcs e outras criaturas peçonhentas, como aranhas gigantes, que tornavam a floresta tão perigosa, vez ou outra encontravam algum tempo para se divertirem com caçadas, banquetes e música. Lamentavelmente para Kyara não estavam atravessando um período muito propício para festejos.

O rei Thranduil, um elfo Sindar, nascido na segunda era, mostrou-se sábio e poderoso, sem deixar de ser generoso para com seu povo, aliados e amigos. Um rei cuja aura e vida eram lendárias.

Thranduil entendia como as coisas eram e como agir de acordo com a imortalidade, e ele esperava deixar um legado imaculado para os seus sucessores. Ele conhecia a sua própria força, e também sabia em que momentos ele não deveria usá-la. Há quem acredite que ele possuía um poder místico que lhe propiciava uma visão das coisas ocultas. Legolas não afirmava nada, mas sempre fora para ele um mistério a percepção, mais que aguçada do pai, para os acontecimentos futuros e o rei sabia como ninguém fazer uma leitura quase precisa sobre o coração das pessoas.

Thranduil era um rei que não tinha necessidade de discutir. Ele não buscava a aprovação de ninguém. E se resistisse a ela, então se tornava um problema que era resolvido rapidamente a seu favor. Ele podia sentir o movimento de cada ondulação das folhas ao vento, no Reino da Floresta de Eryn Lasgalen.

Kyara não escondia a admiração que nutria pelo sogro. Porém, ela não se enganava quanto à personalidade complexa dele. De certa forma, era como estar debaixo do mesmo teto que o seu próprio pai, já que ela via tantas semelhanças entre os dois. Adotá-lo como um pai não foi difícil, porque o rei realmente a acolheu como uma filha, tal qual havia prometido ao rei Salmos. Para Thranduil também não foi tarefa difícil. Kyara era inteligente, astuciosa, forte, arrojada, qualidades que ele admirava, contrastando com sua delicadeza, sempre cheia de cuidados e atenção. Ela havia demonstrado diversas vezes, antes mesmo de morar no reino, a generosidade que trazia em seu coração e a pureza de sua alma.

Thranduil via que os olhos dela eram mais que reveladores, e ele rapidamente aprendeu a lidar com a personalidade da nora filha, regozijando-se internamente com a escolha do filho. A espontaneidade e alegria dela cativavam não somente o rei, mas todo o reino e foi inevitável que os dois se afeiçoassem. No entanto, a felicidade do reino começava a ser ameaçada com rumores de que a horda Orc estava se organizando para um ataque em massa que desse a essas criaturas horrendas e cruéis o domínio sobre os povos da floresta.

Legolas ficava o tempo todo envolvido com as tropas ou em patrulha, retornando ao castelo sempre ao cair da noite. Vez ou outra o rei os acompanhava quando não ficava trancado em seu gabinete envolvido com seus preciosos mapas e problemas administrativos da cidade.

Ela começou a notar que esse confronto inesperado deixava de ser a eterna disputa de território, como Legolas sempre dizia, para se tornar uma batalha definitiva pelo controle de toda a floresta. Os elfos recebiam notícias de ataques vindas de regiões cada vez mais distantes e isso provocou uma mudança de estratégia obrigando-os a se deslocarem para essas áreas.

Já não poderiam correr livremente pelos bosques como antes.


Notas Finais


Eu particularmente amo esse capítulo, porque a gente tem um vislumbre da vida dos elfos e seu rei tão maravilhoso. Gosto da personalidade de Thranduil assim, soberano sim e todas as qualidades boas que atribuem a ele porque é assim que o vejo e foi nesses termos que Tolkien o descreve no Hobbit... No livro. Não no filme.
Gosto de como a Kyara se relaciona com ele e o forte laço afetivo dos dois. Futuramente isso será pesado na balança. Não perdem por esperar.
O próximo capítulo começa a tensão e os problemas. Fiquem atentos.
Beijocas!


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