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História A Força do Amor - O Ataque dos Orcs


Escrita por: Indis_Imladris

Notas do Autor


Como vão, queridos leitores?
Mais um capítulo e a situação começa a complicar. Por outro lado, tem romance novo chegando.
Boa leitura!

Capítulo 35 - O Ataque dos Orcs


Pela manhã Kyara acompanhou Legolas até a varanda do castelo e se despediram com um beijo. Ele partiu para a floresta com um contingente de duzentos elfos, pensando voltar em vinte dias. Sua missão seria convocar os povos da região sul, proximidades da Cidade do Lago, ter uma parte com Bain, governante de Valle e o anão Dain, rei de Erebor, para a guerra contra a horda Orc.

O sucesso dessa empreitada daria ao comando condições para arquitetarem uma estratégia de combate mais consistente somada às informações das patrulhas realizadas durante as semanas que se passaram.

Thranduil percebeu lágrimas nos olhos da Kyara, o que tentou disfarçar abaixando a cabeça.

Ele segurou sua mão... – Seja forte e não tema.

- Eu me sinto muito mais forte e guerreira agora do que se estivesse no meio da batalha. Lá minhas armas não deixariam o medo se apossar de mim. Aqui preciso vencê-lo apenas com a força do meu amor.

- Ele voltará porque justamente o que o motivará e o manterá vivo é o amor que lhe tem. Você o trará de volta.

Ela olhou pensativa para o caminho que levou Legolas embora. Desta vez foi o rei que a abraçou e beijou sua testa, e ela se deixou ficar abraçada repousando silenciosa a cabeça em seu peito.

- Venha. Sirva-me uma xícara de chá com seus deliciosos biscoitos... E ela sorriu.

Passou-se uma semana como se fosse um mês. Kyara havia terminado o tapete e o colocou junto à lareira do gabinete do rei, que elogiou muito o seu trabalho e agradeceu o presente. Ela fez um esboço da fonte principal do reino e o reproduziu na tapeçaria. Logo chegaram as primeiras notícias da floresta trazidas pelas sentinelas.

A tropa de Narthan havia sofrido muitas baixas e os feridos estavam chegando aos portões do reino. Sem perder tempo Kyara foi ao quarto pegar seus apetrechos e ainda passou no canteiro de ervas, prevendo o pior. Assim que os portões abriram-se os feridos foram conduzidos para a casa de cura e o senhor Hirengil os recebeu, juntamente com Kyara.

Dezesseis elfos estavam feridos, alguns em estado grave.

Kyara logo tratou de cuidar dos casos que necessitavam de cirurgia e, como o curador já tinha conhecimento da forma como ela tratava seus pacientes, deixou preparado uma grande quantidade de compressas e outras coisas que ela certamente usaria.

Por sorte, ninguém havia falecido, mas os trabalhos estavam apenas começando. Aquela noite Kyara não retornou para o castelo e no dia seguinte, logo pela manhã outro grupo com oito elfos chegou nenhum em estado grave. No decorrer do dia receberam um aviso urgente e uma patrulha foi para a floresta resgatar os companheiros. Retornaram com o restante do grupo, entretanto, o capitão estava sendo carregado.

Kyara retornou para o portão e viu que o caso era muito grave.

Ouvindo o alvoroço na praça, Mirhaniel correu para o local assustada com o que estava acontecendo.

Vendo que o capitão havia perdido muito sangue, Kyara não perdeu tempo.

- Mirhaniel, sua casa fica aqui na praça. Posso tratá-lo lá? A casa de cura está com muita gente e preciso de espaço para operá-lo.

Mirhaniel concordou, aflita. Os elfos o transportaram enquanto Kyara foi à casa de cura apanhar o que fosse precisar.

- Senhora!... Não perca seu tempo comigo, que já estou abraçando a morte... Disse ele se contorcendo de dor e vomitando sangue... – Cuide dos meus soldados. Eles precisam ser socorridos.

- Seus soldados já estão sendo atendidos. Agora é você quem precisa de ajuda.

Kyara estava preparando seus instrumentos e pediu uma cripta ou algo que pudesse por fogo, enquanto conversava com o elfo. Retirou as mãos dele, que segurava a barriga ensanguentada. Ela deu uma boa olhada no ferimento e voltou-se para o capitão.

- Você quer morrer?

Narthan, antes de responder, olhou para Mirhaniel, que estava de pé do outro lado da cama com os olhos marejados.

- Não.

- Que bom!... Porque pretendia mesmo salvá-lo. Já que resistiu chegar até aqui pode aguentar um pouco mais enquanto dou um jeito nesse seu ferimento.

- Então não vou morrer?

- Você já está morto. Mas se disser para mim que encontrará outro motivo suficientemente forte para viver, além de ser o capitão dessas tropas, eu ainda posso salvá-lo. Agora, para você viver apenas pelo prazer de guerrear, então não perderei meu tempo tentando salvar quem já não vive mais.

Mirhaniel, num ato de desespero, resolveu intervir.

- Kyara, por favor! Eu imploro para que o salve. O depois não importa.

Kyara olhou para sua amiga se compadecendo do seu sofrimento e depois para o elfo moribundo, arqueando uma sobrancelha.

- Abra as janelas.

Pediu ela para Mirhaniel. Kyara pôs fogo em uma bacia de bronze e jogou nela uma mistura de ervas, provocando uma fumaça suave e perfumada.

- Capitão! Seu estômago foi atingido e por causa disso não poderá ingerir as ervas sedativas, então usarei minha magia. Será dominado por um torpor que o deixará distante de tudo que o cerca. Deixe-se conduzir, sem medo. Confie em mim. Quando recobrar sua consciência tudo já terá terminado.

O elfo consentiu com a cabeça e fechou os olhos. Mirhaniel assistia tudo calada e tocou de leve a mão do elfo para confortá-lo, que imediatamente a segurou com força. Kyara pôs as mãos cruzadas no peito, com os olhos fechados e conjurou sua magia. Um ar quente penetrou no quarto e logo à fumaça impregnou o ambiente.

O elfo foi envolvido por ela e seu corpo a absorveu pelas narinas e pela boca. Não demorou muito e ele foi dopado. Kyara tratou do seu ferimento com muito cuidado, já que um órgão vital havia sido atingido. Vez ou outra jogava no fogo mais ervas. A fumaça que subia pelo ar era inalada pelo paciente, e o tempo passou. Fechou o corte do estômago e queimou com ferro quente os vasos, cessando o sangramento. Foi uma operação delicada, mas bem-sucedida. Horas mais tarde ele abriu os olhos ainda meio tonto e deparou-se com a princesa.

- Como se sente?

- Muito tonto e enjoado... Acho que vou vomitar.

Kyara forrou uma toalha sobre o peito nu do elfo.

- É uma reação normal. Não se acanhe.

Depois que o elfo vomitou uma gosma alaranjada, Kyara recolheu a toalha e verificou sua temperatura.

- Posso dizer que você está fora de perigo. Ficará em repouso absoluto até que eu o libere, enquanto isso Mirhaniel tomará conta de você.

- A senhora tem previsão de quanto tempo ficarei em cima desta cama?... Preciso voltar. Nossas tropas precisarão de ajuda.

- Legolas partiu há uma semana para convocar os povos da região. Enquanto ele não retornar quero que repouse e se recupere bem. Você é um soldado valoroso demais. Só que ferido em nada poderá ajudar.

- Encontrei-me com Legolas pouco depois de ter cruzado a estrada velha para a Cidade do Lago, antes de sermos atacados e digo que ele ficará fora por um bom tempo.

O semblante sereno da Kyara transformou-se numa expressão tensa.

- Vamos dar um passo de cada vez. Hoje você foi operado e terá que ficar mais algumas horas sem ingerir o que quer que seja. Depois disso Mirhaniel já tem instruções sobre sua alimentação e os cuidados que ela terá que ter com você. Toda a tarde eu virei visitá-los. Dependendo de como seu organismo reaja ao tratamento, pode ser que você se livre desta cama antes do que imagina. Está bem assim? Se sentir qualquer coisa diferente peça para Mirhaniel me chamar... A qualquer hora.

Quando terminou de falar Kyara acariciou o rosto do elfo e o ergueu para fitá-lo diretamente nos olhos.

- Você estará em boas mãos. Pense no que lhe falei.

O elfo permaneceu em silêncio e Kyara levantou-se para se despedir de Mirhaniel com um abraço.

- Idra mellon-nin¹! O perigo já passou. Cuide do nosso dedicado capitão, com muito carinho. Eu o quero recuperado o quanto antes. Ficarei mais tranquila se meu marido puder contar com o seu apoio.

Mirhaniel devolveu o carinho com um sorriso.

- Fique tranquila.

- Minha Senhora!... Chamou Narthan vendo-a sair do quarto... – Hannon le²!

Kyara apenas sorriu e foi embora. Mirhaniel a acompanhou até a porta do flat e ao retornar para o quarto deparou-se com Narthan tentando sentar na cama.

- Seu atrevido! O que pensa que vai fazer?

- Quero me sentar. Estou muito enjoado e tonto.

- Deite-se agora. Você precisa ficar deitado e quieto por mais algumas horas... Disse Mirhaniel incisivamente.

Narthan a olhou surpreso com o tom de voz dela... – Onde aprendeu a falar com tanta autoridade assim?

Mirhaniel estava com o semblante sisudo. Foi até o armário pegar um travesseiro e o ajeitou nas costas do elfo.

- Agora deite-se. A noite poderá comer alguma coisa e o seu mal estar passará. Até lá fique quieto e tente dormir um pouco.

Narthan ficou quieto esperando ela ajeitar os travesseiros e, ao menor movimento que fez para se afastar, ele a segurou pelo pulso.

- Foi Glorfindel que lhe ensinou esse tom autoritário? Pelo que me lembro você tinha medo de falar quanto mais de elevar a voz.

Mirhaniel não se deixou levar pelas suas provocações... – Se não fizer o que lhe mando o prejudicado será você. Se precisar chame.

Disse ela puxando o braço, dando-lhe às costas para sair do quarto.

- Você mudou muito depois que conheceu o famoso guerreiro. Imagino que tenha passado muito tempo com ele, não é?

- Sim. O suficiente para desfrutar da sua cordialidade e da sua amizade.

- Cordialidade? A fama dele não é ser exatamente cordial.

- Ele é um guerreiro como você, mas eu não sou um de seus soldados. Sou uma dama e ele sabe tratar muito bem uma dama.

- Sei! Imagino como ele cuidou bem de você... Por que não se casaram? Por que voltou Mirhaniel?

- No momento em que você me disse que sua vida era a segurança do reino e que não havia espaço para mais nada, qualquer coisa a meu respeito deixou de ser assunto seu... Durma se quiser ficar bom logo... E saiu do quarto.

Aquele dia foi demasiadamente agitado para Kyara. Muitos feridos precisavam de atenção e cuidados e ela dedicou-se de corpo e alma. Usou sua magia muitas vezes para ajudar no processo de cura, para operar ou mesmo aliviar as dores e o sofrimento dos soldados. E mais uma vez pernoitou na casa de cura. Mal sabia ela que a partir daquele momento esta seria sua rotina.

Naquela mesma noite Mirhaniel entrou no quarto para ver como estava o paciente e o encontrou dormindo. Colocou a mão em sua testa para saber se tinha febre, conforme recomendado pela Kyara, e aproveitou para observar suas feições, repousando serenas naquele momento.

Os cabelos negros ainda estavam trançados e espalhavam-se pelo travesseiro. Ele tinha uma beleza diferente de Glorfindel, que tinha o rosto quadrado, nariz alongado e fino, sobrancelhas castanhas, contrastando com o louro do seu cabelo. Seus olhos azuis o deixavam com o semblante frio e ameaçador. Tinha a fama de ser duro, e de fato sua altivez intimidava qualquer um, mas para ela mostrou-se gentil e sensível.

Já Narthan tinha o rosto alongado, o queixo e o nariz finos. Seus olhos azuis anil eram penetrantes e quando ele franzia o cenho ficava ainda mais belo. Mirhaniel se distraiu com esses pensamentos e se assustou quando o paciente abriu os olhos.

- Estava me observando?

Mirhaniel tentou disfarçar a vergonha... – Estava. Tenho que seguir as recomendações da Kyara a risca. Você ainda corre o risco de ter alguma infecção e preciso observar as variações da sua pele... Ela justificou se movimentando pelo quarto... – Mas vejo que está reagindo muito bem.

- Por que aceitou que tratassem de mim aqui na sua casa? Poderia perfeitamente ter ficado no alojamento se a casa de cura estivesse cheia.

- Atendi ao pedido da princesa, apenas isso. Você já está liberado para se alimentar. Deve estar com a boca seca.

- Aceito um pouco d’água, por favor.

Mirhaniel serviu-lhe água em goles... – Beba devagar... Preparei uma sopa de legumes para você. Eu vou trazê-la agora.

- Obrigado... Por tudo.

Logo ela retornou com uma bandeja. Depositou-a sobre a mesa de cabeceira e arrumou uma cadeira ao lado da cama. Ajeitou seus travesseiros para que ficasse um pouco mais sentado e se arrumou para dar-lhe a sopa na boca.

- Eu posso comer sozinho.

- Se comer sozinho terá que ficar muito sentado e isso você ainda não pode fazer. Operou há poucas horas... Deixe de tolices e coma quieto.

A contragosto, ele obedeceu. Ficaram algum tempo em silêncio enquanto ele comia.

- A sopa está muito boa, mas tem um sabor diferente do que estou acostumado.

- A princesa Kyara me ensinou o uso de algumas ervas que dão um gosto diferente a comida.

- Delicioso! Não imaginei que ela soubesse cozinhar.

- Por que ela é uma princesa?

Ele não respondeu. Bebeu mais um pouco d’água e começou a observar o quarto muito limpo e bem arrumado, cheio de detalhes delicados e femininos. Cortinas de renda balançavam suavemente na janela, lençóis muito brancos, com suas fronhas cheias de babados, a toalha e o guardanapo bordado que ela trazia na bandeja e o tapete felpudo, que cobria o assoalho. O ambiente tinha um cheiro suave de rosas e ele lembrou-se do tempo que frequentava aquela casa.

- Percebo que as amizades de Lórien fizeram muito bem a você.

- Por que diz isso?

- Pelo seu jeito. Está com uma postura... Confiante.

- Como esperava que estivesse?

Perguntou Mirhaniel calmamente enquanto deixava a bandeja com o prato sobre a mesa de cabeceira.

- Cabisbaixa e entristecida todos esses anos por sua causa?... Pediu permissão para me cortejar e eu dei meu coração a você. Fui feliz com o pouco que recebi, porque eu o amava. Deixou-me iludir com nosso casamento, até um dia você entrar na minha casa e simplesmente dizer que não poderia me desposar. Quando deu às costas e foi embora senti que minha alma havia ido junto. Tornou-se insuportável saber de você, vê-lo passar. Então decidi sair daqui por um tempo.

- Mirhaniel, eu...

Ela o interrompeu.

- Deixe-me falar. Agora que está aqui vai ouvir tudo que tenho a dizer... Ele se calou... – Foi à melhor coisa que fiz na minha vida, porque lá ocupei meu tempo com coisas que me davam muito prazer. A Senhora Galadriel admirava meu trabalho e fiz muitas coisas para ela...

Desta vez ele a interrompeu.

- Conheceu Glorfindel.  E pelo que soube ficaram muito próximos, não foi?

- Foi. A amizade dele foi o que eu precisava para me recuperar. Seu carinho e sua atenção fizeram me sentir especial, muito especial. Na companhia dele entendi que não poderia sentar e chorar a eternidade por quem não merecia o meu amor.     

- Então minhas desconfianças se confirmam.

- Saiba que ele soube me respeitar e, acima de tudo, respeitar os meus sentimentos. Mas não vou negar que desejei que o meu coração pertencesse a ele.

- Você o amou? Seu coração se voltou para ele?

Perguntou o elfo com os olhos brilhando de ciúme.

- Não, infelizmente eu não o amei. Apreciei o tempo que passamos juntos, mas nos conhecemos tarde. Por isso não me desposou, porque sabia que meu coração não estava livre... Ela se levantou e foi até a janela com um ar saudoso... – Ele foi respeitador, educado e gentil... E virou-se para Narthan... – Pensa que depois disso eu me entristeci? Não. Vocês dois me ensinaram a sobreviver ao sofrimento. Cada um ao seu modo.

- Perdoe-me ter causado tanta dor... Eu mesmo sofri todos esses anos por causa da nossa separação. Minha função exigia muito de mim e via que não poderia lhe dar o amor que merecia. Tirei você da minha vida, mas não do meu coração. Eu sempre te amei e sempre vou amar.

- Acredito que diga a verdade... Mas o que adianta o sentimento se não pode vivê-lo? Eu descobri que não quero passar todas as eras sozinha, com um amor tão grande aprisionado no peito. Eu mereço mais.

- O que você quer dizer com isso?

- A princesa Kyara fará nova visita a Gondor depois que esse tormento passar e eu irei com ela. Irei ao encontro de Glorfindel e se me aceitar como esposa seguirei minha vida com ele. Sei que poderá me fazer feliz.

- Você disse que não o ama como se casará com ele? Mirhaniel não faça isso. Se fizer então nosso amor não foi verdadeiro. Tudo não passou de uma ilusão.

- Como ousa dizer que meu amor por você não foi verdadeiro? Eu o amei... Por um segundo ela se calou... – Mas já me provou que seu coração não me pertence. Já deixou claro que nossa vida juntos e a segurança do reino são incompatíveis... Tenho o direito à felicidade, Narthan, e se a encontrar nos braços de outro, você não poderá me condenar. Rejeitou-me, lembra-se? Aprendi recentemente que é preciso coragem para viver e ser feliz, e você não teve essa coragem.

- Eu tenho coragem suficiente para admitir que fui um tolo ao dar-lhe as costas. Vivi às cegas todos esses anos e a princesa estava certa: morri no dia que dei as costas a você e só agora me dou conta disso.

Falou ele exasperadamente, até colocar a mão no estômago, com uma expressão de dor, e Mirhaniel preocupou-se indo até ele.

- O que está sentindo?

Ele a puxou pelo braço trazendo-a junto ao peito e a beijou. Ela tentou se desvencilhar, mas acabou se rendendo a um beijo apaixonado e saudoso. Um amor que o tempo não apagaria. Sem fôlego, ele cessou o beijo sem dar espaço para que Mirhaniel se afastasse.

- Eu a amo. Nunca duvide disso.

Mirhaniel deixou as lágrimas rolarem em seu rosto e o encarou.

- Não basta sentir, Narthan. Tem que torná-lo real.

Ela tentou se levantar, mas ele a segurou firme.

- Parece que foi ontem que senti o gosto do seu beijo pela última vez.

Com a outra mão ele segurou a nuca de Mirhaniel e a beijou novamente.

- Você é tão linda e tão doce.

Disse ele sussurrando em seus lábios ainda a procurando. Mirhaniel tinha o coração batendo descompassado, e, desesperada com sua fraqueza, tentou se desvencilhar mais uma vez. Ofegante foi para a janela na tentativa de se acalmar.

- Se realmente me ama será preciso mais do que palavras, mais do que seus beijos... Chame se precisar de algo... E se retirou do quarto levando a bandeja.


Notas Finais


Tradução das palavras élficas:

1 - Idra mellon-nin - Minha querida amiga;
2 - Hannon le - Obrigado

Então, é isso pessoal.
Espero poder conversar com vocês nos comentários.
Feliz Dia das Mães!


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