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História A Fórmula do Caos - Hora de Fazer Uma Filinha


Escrita por: SenhoritaStark

Notas do Autor


HEYYYYYYY! \O/\O/

EU SEI QUE TO GRITANDO E QUE DEMOREI PRA CAC*TE PRA ATUALIZAR ESSA BAGAÇA, MAS EU ESTAVA NM MOMENTO TERRÍVEL.
PRA COMEÇAR, TIVER UM SUPER BLOQUEIO E TIVE QUE ESCREVER COISAS À PARTE PRA CUMPRIR CERTOS PRAZOS.
SÓ AGORA CONSEGUI PEGAR EM AFDC.
AINDA NÃO CONSEGUI RESPONDER OS COMENTÁRIOS E VOU FAZER ISSO AOS POUCOS, POIS MEU TEMPO AINDA TÁ DOIDO.
SORRY!

ESPERO QUE ENTENDAM.

BOA LEITRUA

Capítulo 14 - Hora de Fazer Uma Filinha


Fanfic / Fanfiction A Fórmula do Caos - Hora de Fazer Uma Filinha

Ino´s POV

 

Os dias passaram depressa. Quando o final do semestre chegou, eu não sabia mais se eu ainda era um ser humano ou se apenas minha matéria continuava a existir. Todos os meus músculos doíam, inclusive as pontas de meus lindos dedinhos, pois digitar pesquisas e artigos se tornou parte de minha vida. Eu até sonhava com os seminários que tinha que fazer.

Graças ao bom Deus, o semestre acabou e nós ganhamos duas semanas de férias até que o próximo se iniciasse. No dia que me vi livre, quase tive um treco de tanta alegria, mas agora que me via em casa, jogada no sofá, eu não fazia ideia do que fazer. Não conseguia pensar em nada, nadinha mesmo, para aproveitar meus dias.

- Sério que ninguém tem nenhuma ideia? – falei enquanto apoiava a cabeça nas pernas de Sakura.

- Esperei tanto por essas férias e agora não consigo pensar em nada! – Tenten, deitada na poltrona com a cabeça pendurada para baixo, choramingou.

- Poderíamos marcar de sair para algum pub. – Hinata sugeriu, se sentando no chão.

- Tá, mas e os outros dias? - Naruto puxou a garota, fazendo-a ficar entre suas pernas. – Eu preciso me divertir!

- Isso é tão deprimente. – a Haruno, que mexia em meus cabelos, suspirou.

Ficamos os cinco ali, desolados por não ter nenhuma ideia de como aproveitar os dias sem as atividades da faculdade. Eu praticamente cochilava por conta do cafuné que minha amiga fazia, então, quando a porta foi aberta, me assustei.

- Ah, aí estão vocês. – ouvi a voz de Sasuke e me levantei.

- Não, somos robôs assassinos disfarçados, prontos para matá-lo assim que nos der as costas. – Tenten debochou.

- Muito engraçada, Mitsashi. – o Uchiha revirou os olhos, se aproximando.

- Por que está nos procurando? – Hinata perguntou.

- Na verdade, não estou. – o moreno suspirou. – Mas o Gaara mandou um recado pra todos e pediu que eu falasse com vocês.  

- Que recado? – eu me interessei.

- Ele disse que, caso não tenham nada pra fazer, estão convidados para passar uns dias na casa de praia da família dele. – Sasuke disse sem muito ânimo. – Ele vai sair amanhã pela manhã.

Ficamos vários instantes parados, absorvendo aquela notícia. Então nos encaramos e, como se tivéssemos sido convocados para receber um pagamento bem gordo no banco, nos levantamos e corremos na direção dos quartos. Passamos por Sasuke que sustentava uma expressão confusa e, todos juntos, tentamos subir as escadas. Se havia uma coisa que iríamos querer, essa coisa com certeza era viajar para a praia.

- NARUTO, SAI DA FRENTE! – Tenten berrou, tentando passar.

- EU TO TENTANDO SAIR, MAS EU TO ENTALADO! – o Uzumaki gritou de volta.

- VAI LOGO, PRECISAMOS ARRUMAR AS COISAS! – Sakura me empurrou.

- PARA DE ME EMPURRAR, SUA DOIDA! – eu, já estressada, a empurrei de volta.

- AHHHHHHHHHHH, JÁ CHEGA! – Hinata esbravejou ao mesmo tempo em que dava pulinhos histéricos.

Imediatamente, nós paramos e a encaramos com os olhos arregalados. A Hyuuga era uma peça bonitinha de se ver, mas quando encarnava o capeta ninguém segurava. E isso era o que estava para acontecer nesse momento. Nos dois meses aqui na república, presenciei momentos em que a perolada baixou o santo e saiu dando piti pela casa. O melhor era não mexer com a naja quando ela estivesse daquele jeito tão meigo e doce.

- Parem com isso! – ela disse, usando um tom um pouco mais baixo.

- Foi mal, Hina. – Tenten balançou os ombros. – Mas precisamos subir.

- Eu sei, eu também preciso. – a moça abriu os braços. – Mas a escada não vai mudar de lugar, então é melhor sermos ordeiros.

- Tá, tá... – a outra revirou os olhos. – Crianças, hora de fazer uma filinha. O primeiro que tentar trapacear, eu empurro de onde estiver.

Em silêncio, fizemos o que Tenten disse. Em fila, subimos a escada, logo chegando ao andar superior. Caminhamos lentamente sob a supervisão de Hinata, mas assim que ela e a Mitsashi adentrarem seu quarto, Naruto, Sakura e eu voltamos a agir como loucos, correndo afobados até estamos em nossos aposentos.

- Eu preciso encontrar meu biquíni branco. – Sakura disse assim que bateu a porta, olhando para todos os lados como uma psicopata.

- E eu preciso de meu protetor de cabelos ou bye bye loiro perfeito. – eu disse.

Ao mesmo tempo, corremos até nossas cômodas, abrindo as gavetas e retirando tudo o que precisaríamos para uma viagem na praia. Pelo menos, era o que achávamos que íamos precisar.

- Como o Gaara pode ter nos deixado passar tanto tempo angustiados? – resmunguei, pegando minha mochila debaixo da cama.

- Ele vai viajar amanhã e só nos disse isso hoje! – Sakura se sentou em sua cama, dobrando algumas peças de roupa.

- Pelo menos não vamos ficar mofando aqui nessa casa. – imitei minha amiga, guardando minhas coisas.

- Isso vai ser tão incrível! – minha amiga fechou a mochila.

Em seguida, a Haruno se jogou de costas na cama, com um sorrisão estampado no rosto. Eu estava animada, mas também não era pra tanto. Ainda que tivesse a chance de aproveitar a praia e de ficar mais vezes com o Sabaku, minha alegria não chegava nem perto dos raios de sol que minha amiga irradiava.

- Que alegria é essa, dona Haruno? – perguntei num tom sugestivo.

- Quê? – ela ergue a cabeça, me olhando.

- Estou te achando muito animadinha. – semicerrei os olhos.

- Querida, estamos indo pra praia. – ela revirou os olhos. - Praia!

- Não sei não. – resolvi provocá-la. – Pra mim isso aí tem a ver com uma pessoa que o nome começa com “U” e termina com “chiha”.

- Ino... – minha amiga se levantou, jogando seu travesseiro em mim. – Pra começar, esse é o sobrenome do Sasuke, não o nome dele. E é melhor parar de dizer babaquices ou então eu te arrebento.

- Quanto amor. – também me ergui, deixando a mochila ao lado da cama. – Quer que eu deite no chão pra passar por cima?

- Calada! – ela ordenou, me fazendo rir.

Revirando os olhos mais uma vez, Sakura abriu a porta e saiu do quarto. Ainda gargalhando de sua cara de mau humor, a acompanhei, ouvindo-a resmungar sobre eu ser uma tapada e coisas do tipo.

- Sakura, não se faz de sonsa. – dei uma leve corridinha, tentando alcançá-la. – Sei que ainda é afim dele.

- Sonsa é você! – ela rebateu, se virando em minha direção com as mãos apoiadas na cintura. – Ou acha que eu não sei que fica por aí se pegando com o Gaara?

- Q... quem te disse isso? – arregalei os olhos.

- Aha, eu sabia! – ela apontou o dedo em minha direção. – Sabia que esse grude todo entre vocês dois não era coisa de minha cabeça.

- Testuda, quem te disse isso? – cerrei os punhos, me aproximando dois passos.

- Tenho minhas fontes. – a rosada assumiu uma expressão vitoriosa.

- E tenho certeza que essa fonte se chama Uchiha Sasuke. – apesar de ainda estar surpresa por ela saber sobre Gaara e eu, aumentei meu sorriso sacana. – Apesar de eu estar com uma grande vontade de arrancar a cabeça daquele fofoqueiro, isso prova que eu estou certa.

- INO, NÓS NÃO ESTAMOS NOS PEGANDO! – Sakura praticamente gritou. – Quer saber, eu vou descer.

- Vai mesmo. – eu disse, abrindo os braços. – Corre pros braços do seu fofoqueiro.

Irritada, ela me mostrou a língua, pronta para me dar as costas. Porém, ao fazê-lo, a Haruno acabou por esbarrar no cara que era o motivo de nossa pseudodiscussão. Para evitar que a garota caísse, Sasuke a segurou pelos ombros, os mantendo bem pertinho um do outro. Apesar da vergonha alheia que senti, tentei prender o riso e pensei em como aqueles dois sempre estavam se batendo de frente.

- S-sasuke! – Sakura gaguejou e eu quis rir mais ainda. – Foi mal.

- Não esquenta. – o garoto deu um meio sorriso. – Você está bem?

- Estou. – ela balançou a cabeça.

Espera! Como assim o Emo Uchiiha, revoltado com a vida, que não está nem aí para o curso da humanidade, havia sorrido? E ainda por cima sorrido para a Sakura? Iaquilo, certamente, era culpa de Barry Allen. Maldito Flash que sai por aí cagando linhas do tempo e mudando o rumo da vida das pessoas.

Tentando disfarçar minha confusão, resolvi sair dali e deixá-los lá em meio ao clima que havia surgido. Sério, eles continuavam a conversar e mal disfarçavam. Era como se eu nem estivesse ali. Apesar de amar tirar sarro de minha querida testuda, e de querer fazer uma piada sobre aquela situação, eu não iria estragar aquele momento. Mesmo que ela quisesse me matar depois pr a ter deixado tão perto do Uchiha.

A passos lentos e cautelosos, saí pelo corredor em direção à escada. Ao chegar lá embaixo, me recordei que aquele era o meu dia de lavar a roupa. Mesmo que fôssemos viajar no dia seguinte, decidi resolver logo aquela questão, pois sair de casa com serviço pendente me deixava pirada.

Agradeci mentalmente por todos terem levado suas roupas para a lavanderia e comecei o meu trabalho. Joguei tudo na máquina e coloquei sabão, fechando em seguida. Enquanto o tempo passava, eu me escorei, vendo a água girar, pensando em qual biquíni eu usaria primeiro. Talvez o preto fosse uma boa para contrastar com a minha pele e deixar os garotos babando.

- No que tanto pensa, loira? – de repente ouvi bem perto do meu ouvido.

- Várias coisas. – sorri, já sabendo quem era.

Me esquecendo do que fazia, me virei na sua direção, encontrando seus olhos esverdeados me fitando com curiosidade. Ainda sorrindo, mordi o lábio inferior quando Gaara se aproximou, apoiando uma mão em minha cintura.

- Posso saber o que são essas coisas? – o ruivo ergueu as sobrancelhas.

- Nada de mais. – balancei a cabeça. – Só estava em dúvida se deveria usar meu biquíni preto ou o roxo.  

- Então você vai? – Gaara sorriu.

- Acha que eu perderia uma viagem dessas, meu bem? – fiz uma careta.

- Com certeza, não. – ele gargalhou, jogando a cabeça para trás.

- Só espero que esse lugar seja tão bom quanto parece. – falei, fazendo-o me olhar.

- Não vai se decepcionar, loira. – o Sabaku piscou.

Alargando meu sorriso, passei uma mão em sua nuca e trouxe seu rosto para perto do meu. Ao perceber minha intenção, Gaara deu um leve aperto em minha cintura, levando meu corpo próximo ao dele. Quando nossos lábios já estavam bem próximos, sua respiração açoitando minha face, ouvi alguém abrir a portinha que separava a lavanderia da cozinha, o que me fez dar um pulinho e empurrar o Sabaku para longe.

Olhei lá, encontrando Tenten, que trazia várias roupas nos braços. Parando de supetão, ela nos encarou de volta. Sem entender nada, a pirada fez uma careta, deixando a trouxa sobre a pia.

- O que foi? – ela perguntou sem desmanchar a cara esquisita. – Até parece que viram um fantasma.

- Nada. – respondi rápido.

- Tá. – a Mitsashi deu de ombros, se virando para o ruivo. – Gaara, a que horas vamos sair?

- Umas oito. – ele respondeu, indo até ela.

- Ok. – a morena concordou.

- Mas é oito da manhã. – ele resolveu salientar. – Não oito da noite.

- Vai começar? – a garota revirou os olhos. – Eu não vou me atrasar.

- Acho bom. – Gaara cruzou os braços. – Ou vamos arrastar o carro e te deixar aí.

- Você precisa deixar de ser tão paranoico, sabia? – ela rebateu.

- E você precisa fazer as pazes com o relógio. – Gaara abriu um sorriso cínico.

Bufando, Tenten saiu do lugar a passos duros, nos deixando sozinhos novamente. Antes que um de nós fizesse alguma piada sobre nossa colega, a máquina apitou atrás de mim, anunciando que as roupas já estavam lavadas. Suspirando, deixei meus braços penderem ao lado do meu corpo e me virei até lá, abrindo a tampa.

- Olá, queridas! – dei de cara com aquele monte de panos.

- Quer ajuda? – de repente, Gaara falou e eu voltei a fitá-lo.

- Sabe que vou te explorar, né? – apoiei uma mão na cintura.

- Sei. – ele respondeu.

Em seguida, o ruivo pegou um balde preto e veio para perto de mim, o estendendo em minha direção. Ergui as sobrancelhas.

- E ainda assim vai aceitar? – questionei.

- Contanto que me pague depois. – o ruivo deu de ombros.

- E qual é o preço? – abri um sorriso sapeca.

- Que tal alguns beijos? – ele falou sem nenhuma vergonha.

- Fechado! – lhe lancei uma piscadela.

Rindo abafado, o Sabaku enfiou a mão no meio das roupas, puxando várias de uma só vez. Juntos, as estendemos no varal que havia ali. Enquanto realizávamos nosso trabalho, conversamos sobre coisas idiotas e Gaara me fez rir do início ao fim. Isso trouxe à minha mente o fato de que, com toda certeza, aquela viagem seria demais!   


Notas Finais


AHHHHHH ELES VÃO VIAJAR!
SEGUREM ESSA, MEUS QUERIDOS! KKKKKKK
O QUE ACHAM QUE VAI ROLAR LÁ?

ATÉ O PRÓXIMO!
BJOS


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