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História A frightful mistake - Capítulo único - A frightful mistake


Escrita por: Crazy-chan

Notas do Autor


E aí, pessoal? Como estão todos vocês? (Risos).

Well, diferenciando-se um pouco das histórias que costumo postar, essa aqui foi escrita em um momento de "descontração". Mas o fato é que eu curti tanto a ideia que resolvi postar, então... Voilá! (Risos).

Eu sei; a forma de narrar - tanto como a forma de retratar os personagens - está um pouco diferente do padrão, e exatamente pelo fato de ser uma comédia. É, na verdade, uma primeira tentativa para esse gênero, e, por isso, peguei mais leve no enredo, sabem? Mas, com o tempo, quem sabe eu não "apimente" um pouco as coisas...? (Risos).
De qualquer modo, o que será que os gêmeos aprontaram desta vez, hein?

Sem mais, boa leitura a todos!

Capítulo 1 - Capítulo único - A frightful mistake


- Armin – Louise entrou na sala de aula em um rompante, a expressão congelada em uma careta icônica. Ela se apoiou na carteira antes mesmo de o melhor amigo erguer os olhos do PSP. – ‘Cê viu o Nathaniel?!

O gamer a fitou por alguns segundos, duvidoso. A julgar pelo timbre de voz utilizado pela melhor amiga, a situação parecia importante. Por fim, um tanto curioso com o estado de nervos dela, inquiriu:

- Por quê?

Louise baixou a cabeça.

- Eu preciso muito falar com ele. – disse em uma fração de segundos e se debruçou sobre a mesa, apertando as mãos do menino como uma forma de pressioná-lo. – Diz que você viu, vai!

Armin corou com a aproximação, porém baixou o rosto e fez que não. Olhou para o irmão gêmeo, que estava sentado ao lado, e o chamou logo em seguida.

- Alexy, você viu o Nathaniel? – questionou, porém o irmão também negou com um maneio de cabeça. Armin voltou a encarar Louise. – Mas o que foi que aconteceu para estar tão preocupada? Ele te aprontou alguma?

Ela fez que não, inquieta. Tal atitude não era usual para a garota, o que só fez Armin estranhar ainda mais, franzindo o cenho em resposta. Antes que pudesse proferir mais alguma coisa, porém, ela o respondeu:

- É um assunto um tanto... particular, sabe? – e voltou a olhar para o chão, envergonhada. Armin mordeu o lábio inferior com desdém, porém aquiesceu. – Bem, você não o viu mesmo, né? – ele fez que não. – Droga. E a gente tomou tanto cuidado...

Naquele instante, Alexy voltou a erguer a cabeça e pareceu congelar, ao que ficou olhando a menina até que ela desse meia volta e saísse de sala, apressada. Só então cutucou o irmão e chegou mais perto.

Armin desligou o PSP.

- O que foi?

- Armin... – o gêmeo de cabelos azuis começou, a boca crispada em um biquinho. O de cabelos negros chegou mais perto. – Não acha isso meio estranho?

- Isso o quê? – inquiriu, porém, após um tempo, pareceu recobrar a atenção e assentiu. – Ah, sobre a Lou...? Sim, mas por que será que...

Alexy se ergueu em um pulo e deu uma súbita palmada na superfície da mesa, assustando o irmão que, por sua vez, se encolheu contra o assento.

- Ora, não seja bobo! – repreendeu-o. Armin, contudo, apenas piscou, o que só serviu de desânimo para Alexy. – Louise vem aqui, toda desesperada, à procura do namorado... – Armin franziu o rosto em uma careta sob a constatação, porém manteve-se atento ao que o outro dizia. Alexy continuou: - E se recusa a contar pra gente o que tá acontecendo!

Silêncio. O gamer baixou os olhou para o PSP desligado por algum tempo a fim de processar as informações, desconcertado. Após alguns segundos, a ficha pareceu cair, obrigando-o a arregalar os olhos em resposta.

- Ah, não. – disse por fim. Alexy aprumou a postura, mas permaneceu calado ao ver que o irmão se erguera em um solavanco, caminhando em círculos. – Ah, não! Não, não e não!

- Claro que sim, Armin! Não vê? – o outro fez que não mais uma vez, reforçando sua incredulidade. Alexy suspirou. – O que você acha daquele papinho de “Ah, a gente tomou tanto cuidado”...?

- Não! – desta vez, o timbre de voz que o gamer usara saíra mais alto que o usual. Antes que Alexy pudesse rebater, então, ele caminhou porta afora e deixou a sala.

{#}~{#}

- Como é?! – Priya usualmente não se surpreendia a ponto de quase gritar, porém, com aquela notícia, foi impossível conter a agudeza da voz. – Grávida?!

Armin pulou sobre a menina e a calou ao posicionar as mãos sobre seus lábios. Em seguida, fez sinal de silêncio e olhou por sobre os ombros, verificando o corredor. Alexy, por sua vez, apenas assentiu.

- É. – disse, e encarou o gêmeo em seguida. – Ela veio até a gente, desesperada, e perguntou sobre o Nathaniel. – uma pausa. A garota o olhou com sua expressão inquisitiva, incentivando-o a continuar. – Além do mais, ela parecia muito desconcertada e se recusou a contar pra gente o que estava acontecendo.

Priya deu um passo à frente, livrando-se dos braços de Armin, e encarou os próprios pés. Então, depois de pensar por um momento, voltou-se aos dois, concedendo-lhes o veredito:

- Nesse caso, a gente tem de...

De súbito, passos no corredor se fizeram ouvir, e os três se empertigaram. O barulho foi gradativamente aumentando, fazendo-os correr para a sala mais próxima. Priya foi a primeira a entrar, e fez sinal para que os gêmeos se apressassem ao ouvir uma risada um tanto familiar. E aquilo só queria dizer que...

Armin foi o último, e bateu a porta com todas as forças alguns segundos antes de Rosa virar a esquina do corredor, Louise caminhando em seu encalço. O moreno colou os ouvidos à porta quando ambas começaram a falar; Alexy, por sua vez, puxou a indiana contra si e praticamente se colou ao batente, tentando captar o assunto também.

- Tem certeza, Louise? – Rosa inquiriu, um tom de preocupação na voz. – Mas relaxa, o Nath não vai ficar brabo...

- Tenho, Rosa! – fora a vez de Louise tomar a palavra. Sua voz oscilava entre a preocupação e a incerteza. – Eu só não sei como vou contar a ele...

Alexy cutucou o gêmeo. Quando esse o fitou, mostrou a língua e apontou com o queixo em direção ao corredor, a boca congelada em um sorriso convicto. “Eu não disse? NÃO DISSE?!”.

Silêncio. O corredor caiu na mais pura e icônica quietude, e então os três abriram a porta, dando passinhos leves para não despertar a atenção de um possível aluno que talvez tivesse ficado para as atividades extras do colégio.

Aparentemente, ninguém.

- Eu não creio! – Armin praticamente se jogou contra os armários, praguejando em tom de choro. – Não pode ser. Não pode... A Lou não pode...

- A Lou o quê? – uma voz distinta fez-se ouvir, e os três estudantes pularam de susto com a intromissão. Ao virarem, deram de cara com Castiel, o irmão mais velho da garota. Como o costumeiro, parecia mal-humorado. – Algum problema com a minha irmã?

Alexy, aterrorizado, deu um passo à frente. Forçou um sorrisinho logo em seguida, ao que passou as mãos nervosamente pelos cabelos em resposta ao momento de mais pura pressão. Se Louise não tinha contado ao próprio irmão...

- Ahn... – gorgolejou, e o ruivo arqueou as sobrancelhas em resposta. – A- ainda aqui, Castiel? O que está f- fazendo, hein?

Castiel deu de ombros, lançando um olhar repressor a Armin e Priya. A garota, porém, não se intimidou, olhando-o com a mesma intensidade logo em sequência. Mas e se as coisas, de fato, ficassem ruins por causa disso?

- Aula do clube de basquete, infelizmente. – o rapaz respondeu, por fim. – Mas me contem! Qual é o problema com a minha irmã, hein?

- Problema? – desta vez, uma voz feminina perguntou. Parada atrás de Armin, Peggy segurava o microfone, apontando-o para o grupinho. – Um problema envolvendo a Louise? Me contem!

Tensão. Priya, Armin e Alexy se entreolharam, incertos sobre qual rumo tomar. Se Castiel não sabia, era porque a própria Louise resolvera não contar sobre a gravidez; se falassem a ele por conta própria, então, aquilo com certeza destruiria a integridade entre eles e a garota. Fora a confusão que daria com Nathaniel mais tarde.

Mas, por outro lado, Peggy era a encarregada do jornal da escola. Conhecendo-a bem, contar a situação a ela não seria uma boa ideia também. Os três não queriam que a melhor amiga virasse assunto na manchete do dia seguinte, afinal. E aquilo só agravava as coisas.

Desta vez, Priya tomou a dianteira, apesar da incerteza.

- Então, er...

- Vocês precisam de ajuda? – e mais um agravante surgira bem à frente dos olhos deles. Melody se infiltrara no grupo, um sorriso dissimulado tomando conta de seu rosto. – É que há um amontoado tão grande de gente no meio do corredor... O que está acontecendo?

E aquela fora a gota d’água para que os três concluíssem que estavam inegável e empiricamente ferrados. Se Melody também soubesse – levando-se em conta a inimizade que tinha com Lou e a paixonite aguda que nutria por Nathaniel -, tudo se poria a perder. Concluía-se, então, que, com um irmão ciumento, uma jornalista intrometida e uma rival amorosa, Louise nunca mais teria paz. E isso até o fim de sua vidinha de estudante.

Ou pior.

- Vocês duas querem dar o fora de uma vez? – bradou Castiel, e Melody e Peggy fizeram careta em resposta. – Esse assunto se resume a um problema com a minha irmã, o que quer dizer que é um problema só meu, entenderam?!

- Até parece. – Peggy deu um passo à frente, e Alexy ficou entre os dois para evitar uma possível briga quando ambos se encararam, olhos tão vidrados que pareciam estar em transe. – Mesmo sendo irmão dela, nós entendemos mais da Lou do que você, não é, Melody?!

- Heh, muito engraçado, jornalistazinha de quinta categoria. – o ruivo rebateu em voz alta, chamando uma quantidade razoável de atenção. – se ela é a minha irmã, quem tem de conversar com ela...

- Hã... – Íris os interrompeu, chegando do nada à discussão. – Me perdoem se isso for um incômodo, mas o que está acontecendo?

E tudo, portanto, virou uma bagunça. Peggy e Castiel ignoraram a pobre menina e continuaram a discussão. Alexy, por sua vez, continuava com a árdua tarefa de manter os dois separados, enquanto Melody atazanava Priya a fim de conseguir respostas. E aquilo tudo levara Armin a um ponto inconcebível de irritação. Ele mantinha os olhos fechados e a testa franzida a fim de refrear a raiva.  

Mas então, por fim...

- Já chega! – o gamer faz-se ouvir, e todos, incluindo Castiel, pararam para encará-lo. – Qual é o problema de falar que a Louise está grávida e que o Nathaniel é o pai, caramba?! Isso só vai... – refreou-se na hora, porém, ao se dar conta da burrada que havia feito. – A- ahn...

Castiel pulou sobre o moreno quase que instantaneamente.

- A Louise o quê? – inquiriu, comprimindo-o contra os armários. Armin, contudo, permaneceu quieto, o que só serviu para que o ruivo se irritasse ainda mais: - REPITA!

Todos, agora, circundavam os dois. Alexy atraiu a atenção de Castiel ao pousar uma das mãos em seu ombro.

- Castiel, eu acho melhor você sentar um pouquinho e...

- Sentar uma ova! – cortou-o, os olhos a ponto de trucidar o menino de cabelos azuis. Voltou a olhar para Armin logo em seguida. – Diaz¹, se você não me contar o que...

- Aí! Querem parar com essa barulheira? – de súbito, como quem aparece por mágica, Nathaniel adentrou a rodinha, parecendo bem irritado. – Aqui não é uma feira de...

- Maldito! – Castiel e Armin o atacaram sem sequer questioná-lo antes, e Nathaniel pareceu realmente muito confuso com aquele monte de mãos envolvendo seu pescoço. Mas por que eles...?!

Peggy foi pra cima também, querendo extrair nem que fosse uma informaçãozinha básica para o jornal; Priya se empertigou e puxou Alexy contra si para que o garoto não fosse atropelado por Melody, que rapidamente se postou ao lado da balbúrdia a fim de inquirir várias explicações do representante de turma. Íris estava boquiaberta, soltando vários “Ahs” de surpresa.

- Você a engravidou, desgraçado! – Castiel gritava a plenos pulmões.

- Por que, Nathaniel? Por quê? – Melody choramingava, obrigando o loiro a fitá-la com desdém, sufocado pelos apertos de Armin e Castiel.

- Você me paga, cara! Me paga! – Armin fazia pressão, enraivecido.

E o corredor se tornou o próprio retrato do mundo inferior, por fim. Berros, choradeiras e exclamações se misturavam em uma barulheira infernal, o que –por sorte- não chegou ao segundo andar para atrair mais atenção. Os alunos dos clubes no primeiro andar, afinal, eram o bastante para uma plateia abismada.

- CHEGA! – o representante ordenou, exaurido. E o mundo, enfim, pareceu congelar. – Eu não estou entendendo nada! Mas qual é o problema?! Engravidar o quê?!

- Ahn... Com licença! – todos se viraram ao soar daquela voz. Louise abriu caminho entre todos os presentes ali e chegou a Nathaniel, uma expressão de alívio tomando seu semblante ao avistar o namorado. – Nath! Ainda bem que eu...

- Louise, é verdade que você está grávi... – Castiel a interrompeu, virando-a para si. Ao olhar bem a irmã, contudo, percebeu que ela carregava um filhote de Corgi nos braços, e o animal latiu ao ter o vislumbre daquele monte de gente. – Mas o que é...?!

Louise olhou para baixo.

- Ah, é o cachorrinho da diretora... – explicou, ao que deu de ombros logo em seguida. Nathaniel endireitou a postura e deu um passo à frente, ficando ao lado dela. – A gente perdeu ele pela escola e eu não sabia o que fazer...

- Não é hora para isso! – desta vez Armin tomou a iniciativa, tomando o lugar de Castiel em uma investida corajosa. – Louise, é verdade que você está grávida? E o Nathaniel é o pai?!

Silêncio. Todos, sem exceção, encararam a jovem com seus olharezinhos curiosos, intimando-a a responder alguma coisa. Tudo o que ela conseguiu fazer, porém, foi arregalar os olhos no mais puro ceticismo.

- Como é?! – inquiriu, finalmente. Em seguida olhou para Nathaniel, que também a fitava com o semblante imerso na mais pura dúvida. – Grávida, eu?!

- Você está? – fora a vez de o loiro perguntar. – Por que não me...

- Eu não estou grávida!

- Não?! – todos perguntaram em uníssono.

- Mas por que o Armin e o Alexy... – Castiel começou, mas, depois de alguns segundos de silêncio, pousou a mão sobre a própria testa como uma forma de repreender a si mesmo. – Por quê? Por que eu fui...?!

O grupinho todo encarou os gêmeos, que sorriram amarelo. A vergonha parecera abatê-los repentinamente, e nenhum deles parecia saber qual a melhor forma de explicar o ocorrido, agora.

- Bom, foi o Alexy quem começou! – Armin apontou para o irmão, revirando os olhos como se ele fosse o único culpado por espalhar a notícia.

- É, mas foi você quem resolveu contar para a Priya primeiro, lembra? – rebateu. – Mas, então, que papo foi esse de “ah, a gente tomou tanto cuidado” e “eu só não sei como vou contar a ele”?

Louise suspirou. Então, esboçando um sorrisinho mínimo, afagou as orelhinhas do cachorrinho em seu colo. Todos voltaram a fitá-la, incluindo o namorado.

- Ah... – começou. O bichinho lambeu sua mão quando parou as carícias. – Não, gente! Eu estava falando do Totó, aqui.  

- Como é?!

- Eu explico. – Nathaniel aprumou a postura. – Acontece que eu dei mancada e perdi um documento importante no grêmio. – uma pausa. – A diretora ficou braba e ameaçou me expulsar do cargo, mas aí a Lou apareceu e deu a ideia de cuidar do cachorro dela por um dia como “punição”.

- E ela acabou aceitando, só que eu acabei me envolvendo também. – a garota concluiu e ergueu o cachorro para que todos pudessem vê-lo com mais clareza. Totó latiu mais uma vez. – Como ele é um danadinho, fugiu enquanto fazíamos a atividade extra de química... Eu fiquei desesperada, mas não queria envolver vocês, sabem?

Todos voltaram a olhar para os irmãos, requerendo uma explicação melhor para a bagunça toda no corredor. Afinal, tudo aquilo fora em vão, e agora o grupinho ficaria com a maior fama de baderneiros.

- Hã... Foi mal, gente! – Armin pediu, por fim, disfarçando o fato de estar aliviado por Louise realmente não estar grávida. – Será que, hm...

A turma se dispersou aos resmungos, à exceção de Castiel e Nathaniel, que ficaram ao lado de Louise enquanto ela levava o animal à sala da diretora. Os gêmeos também se juntaram a eles, apesar de cabisbaixos com a evidente falha na compreensão de ambos.

- Se bem que... – Alexy começou enquanto o grupo se encaminhava para casa, enigmático. Olhou para Nathaniel, então. – Nath, você pareceu surpreso também ao saber da possibilidade de Louise estar grávida. Isso quer dizer que...?

O loiro engoliu em seco, e Castiel e Armin o fulminaram com os olhos. Louise, por sua vez, encarou os pés, as bochechas queimando na mais autêntica vermelhidão com a tensão que Alexy implicara na cena.

- Haha, Alexy! – riu, nervosa, e enlaçou o pescoço do amigo, trazendo-o para mais perto. – Você faz cada pergunta, hein? HEIN?!

Então todos souberam que havia algo por baixo dos panos. Só que aquilo era outra história, feita para ser contada em outra ocasião. 


Notas Finais


Diaz¹ - o sobrenome de Armin e Alexy em fanfics de minha autoria.

[#]~[#]

E então? Bom, médio, ruim, péssimo...? A caixinha abaixo está louca para ajudá-los nessa definição. Deixar um review não mata e nem descasca o esmalte das unhas, além de deixar uma autora super feliz!

Obrigada a todos os que leram até aqui. Nos vemos no próximo trabalho!


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