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História A F-cking Lie - Ah, Dinah...


Escrita por: blah_r

Notas do Autor


Sorry qualquer erro, pessoas.

Capítulo 7 - Ah, Dinah...


Camila on

Sentia o orgasmo batendo em minha porta. Lauren gemia abaixo de mim, com os olhos fechados e o lábio inferior preso entre os dentes, enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Preparava-me para abrir a porta e deixar o orgasminho - intimidade, sim - se deleitar com minha casa, quando algo peludo e pesado pulou em meu rosto.

- Caralho! - saltei da cama, pondo a mão no coração. - Porra, Benedito, na melhor parte! - bufei frustrada, empurrando aquele gordo folgado para longe de mim.

Acordei assustada, sentindo meu corpo todo suado, a calcinha grudando de tão melada e a camisa em meu corpo, toda amassada. Olhei ao redor, rezando para que aquilo fosse apenas um flashback, mas não encontrei a desgraçada em canto nenhum do quarto. Levantei totalmente contrariada e puta da vida. Não saberia dizer se por ter tido um sonho pra lá de pecaminoso com Lauren, ou por ter adorado tê-lo, ou por estar frustrada ao perceber que foi apenas um sonho.

Encaminhei-me para o banheiro, pronta para tomar um banho relaxante e limpar aqueles pensamentos doentios de minha mente, quando gritos animados vieram do andar de baixo. Benedito se encolheu na cama, como se esperasse algo ruim vir. E veio.

A pessoa mais infeliz do mundo entrou por minha porta sem bater, com um sorriso gigante e lindo em seus lábios e o fodido e inseparável óculos escuro em seu rosto. Ao seu lado, em uma coleira, tinha um labrador filhote com um suéter. Olhei para ela mais uma vez, me perguntando qual era o problema mental que ela tinha.

- Este é o Cacá. E ele é seu. - Lauren sorriu, estendendo a mão com a coleira para mim.

- Por que diabos eu iria querer um cachorro, Lauren?! - exclamei, fazendo-a dar de ombros.

- Você sabe... eu vinha andando para sua casa e um bicho grilo estava vendendo-o. Então, eu o comprei. E quero o dar de presente para a minha noiva. - sua voz estava carregada de deboche e divertimento, provavelmente por minha expressão de incredulidade.

- Olha, presta atenção: eu vou tomar um banho e, quando eu sair, não quero encontrar sua bunda branca em meu quarto; muito menos esse pulguento! - bati o pé no chão, dando minha sentença. Mas ela pareceu não se importar. - Argh!

Deixei-a para trás, entrando abruptamente no banheiro e jogando a porta com força. Tirei minha roupa com raiva e joguei a calcinha acabada na lixeira, dando adeus a uma de minhas calcinhas favoritas. Triste fim. Entrei no box e liguei o chuveiro, sentindo a água lavar minha alma.

O banho ia bem, perfeitamente calmo, até Lauren entrar pela porta e levantar a tampa do vaso, como se estivesse sozinha ali. Assisti aquela cena boquiaberta, incapaz de compreender o nível de liberdade que ela achava que tinha comigo. Ela cantarolava baixinho, enquanto parecia se divertir mirando seu xixi no fundo do vaso.

- Lauren! - gritei, fazendo-a pular assustada.

- Camila, você me fez mijar na calça. - ela choramingou, puxando a cueca para cima. - Olha isso! - ela apontou para a mancha molhada que se formou em sua calça preta.

- Bem feito. - murmurei, segurando a risada. 

- Tudo bem. - Lauren deu de ombros, abaixando-se para desamarrar os tênis. Depois de feito, jogou-os para o lado, puxando a calça até os joelhos.

- O que você está fazendo? - engoli em seco, já sabendo a resposta.

- Vou tomar um banho com você. Nada mais justo. - respondeu com indiferença, tirando a camiseta.

- Nem ouse. - tentei soar enojada, mas minha excitação me impedia.

As imagens do sonho bombardearam minha mente e associaram no mesmo segundo à esse momento. Engoli a poça de saliva que havia se formado em minha boca, vendo-a vir em minha direção apenas com sua ridícula cueca branca de ursinhos. Pensei em impedí-la de entrar ou sair assim que seu corpo estivesse dentro do box, mas isso não adiantaria. Então, resolvi dividir o chuveiro com ela.

- Você toma banho de cueca? - perguntei com indiferença, levantando uma sobrancelha.

- Nossa. - ela começou, correndo os olhos por meu corpo. - Você fica fodidamente sexy molhada e interrogadora.

Balancei minha mão como se já soubesse daquilo, virando-me para buscar o shampoo. Voltei ao meu banho normal, fingindo que estava sozinha.

- Sabe, nós poderíamos terminar o que começamos outro dia. - com um tom de voz sugestivo e arrastado, ela se aproximou de meu corpo, colando-se em mim.

- Oh, pelo amor de Deus, não. - empurrei-a, apesar de minha boceta implorar por aquilo.

Liguei a ducha e pus-me debaixo dela, enxaguando meu cabelo e corpo. Sentia seus olhos sobre meu corpo, mas em momento algum virei. Precisava deixá-la tão louca por mim quanto eu estava por ela. Infelizmente.

Lauren juntou-se a mim, colando nossos corpos mais uma vez. Desta vez, não liguei. Suas mãos seguraram com firmeza minha cintura, enquanto ela plantava beijos molhados em meu ombro direito. Sua mão direita subiu para o meu peito, o apertando com delicadeza e firmeza, e a esquerda desceu para o meio de minhas pernas, fazendo-me suspirar.

- Espero que você não esteja se aproveitando da minha menina embaixo do meu teto, Lauren! - Alejandro gritou do lado de fora do quarto, fazendo Lauren se afastar no mesmo segundo.

- Nã-não, sr. Cabello. - ela pulou para fora do box, vestindo a calça mijada de qualquer jeito. - Desculpe, Camila, isso terá que ficar para outra hora. - a demônia sussurrou, mais branca que o normal.

Era impossível não gargalhar tamanho ao medo que Lauren sentia de meu pai. Qualquer coisa, mesmo que por gozação, que Alejandro falasse, ela se tremia inteira da cabeça aos pés. Assisti-a sair pela porta, voltando ao meu banho agora calmo.

[...]

Era impossível decidir o que estava me deixando mais estressada: a inquietude de Lauren, com as mãos presas em seu cabelo cor de rosa, a loucura de Michael e Clara, que cantavam Fleetwood Mac com mais calma do que deveriam e rodavam com os braços abertos pela sala, ou a irritação evidente de Alejandro, que bufava a cada cinco segundos e estava prestes a arrancar, fio por fio, todo o seu cabelo.

- Vocês poderiam parar? - gritei, finalmente ganhando a atenção dos outros. - Estamos aqui para discutir sobre o casamento! - pus Benny para o lado e levantei da poltrona, cruzando os braços.

- Certo. - papai olhou para mim e lançou um sorriso, num agradecimento silencioso. - Michael, Clara, vamos ao que interessa. Faltam poucas semanas para que o casamento aconteça e não resolvemos absolutamente nada ainda. - ele levantou e passou a mão pela cabeça, arrumando o cabelo.

- Que isso, bicho? - Mike começou, alisando suas longas madeixas. - Tua aura tá pesada demais, justa.

- Muita calma nessa alma, cara. - Clara concordou com o marido, completando a sequência. - Deveria ir nos visitar mais vezes, meu. Stevie Nicks vai te fazer pensar no azul.

- Só. - Michael assentiu, sorrindo.

O gordinho se esticou, reclamando das costas, e pegou seu violão, puxando os acordes de uma nova música. Clara começou a balançar um lado para o outro, com os olhos fechados. Lauren, vendo que Alejandro e eu estávamos irritados, arrumou uma espécie de tambor de só Deus sabe onde e cantarolou, sendo seguida pelos pais.

- So long ago, certain place, you touched my hand all the way... - a voz ridiculamente linda de Lauren cantou alto, deixando os pais como segunda voz.

- Não comecem de novo, pelo amor de Deus. - Alejandro suplicou, com uma voz chorosa. E, bem, ele não era o único a querer chorar.

- Cante comigo, Camz! - Lauren, que estava animada demais cantando, abandonou o tambor e puxou meu braço, colando seu corpo no meu.

- Lauren, me solta! - bati em seu peito, tentando empurrá-la.

- Deixe de ser ranzinza e cante comigo, Cabello. - sua voz sussurrada próximo ao meu ouvido me derreteu no mesmo segundo, e eu iria até o inferno com ela depois desse pedido.

- Eu não conheço essa música. - menti, fazendo-a rir.

- É claro que conhece. Tem um LP deles no seu quarto. - e aquele sorriso fodidamente lindo estava em seus lábios mais uma vez.

- If I live to see the seven wonders, I'll make a path to the rainbow's end. - cantei baixo, depois de revirar os olhos para sua insistência.

A desgraçada pareceu satisfeita por ter conseguido me meter nessa e sorriu mais ainda, rodando meu corpo. Michael e Clara se animaram com minha desistência e puxaram Alejandro, que se deixou levar. E pela primeira vez em anos, eu via Alejandro sorrindo. E gargalhando. Ele dançava com Clara, rodando-a pela sala. 

Quando a música acabou, nos jogamos nas poltronas ou no sofá - Lauren e eu, no caso - gargalhando alto pelo momento de diversão. Mike respirava ofegante, enquanto amarrava o cabelo num rabo de cavalo; Clara sorria e balançava de um lado para o outro, como se estivesse drogada. Alejandro parecia não acreditar no que tinha feito, mas feliz por ter feito; já Lauren acariciava meu cabelo, porque minha cabeça estava em seu peito.

Cacá estava deitado ao lado de Benedito, na caminha do gato. Eles pareceram se dar bem, apesar de tudo. E aquilo era estranho. Tão estranho quanto Alejandro e Michael estarem marcando de jogar poker com alguns amigos policiais de meu pai.

- Já decidiram onde será a lua de mel? - papai perguntou, olhando em nossa direção.

- Que tal irmos visitar minha avó em Londres? - Lauren sugeriu, beijando minha cabeça.

- Que tal irmos visitar minha avó em Cuba? - afastei-me dela, percebendo a intimidade que estávamos tendo.

- Tudo bem, tudo bem. - ela se defendeu, levantando as mãos em redenção. - Que tal fazermos um passei na Floresta Aokigahara?

- Você é mentalmente deformada. - estalei a língua, vendo-a rir. - O que acha de Vienna?

- Não. Quero algo paradisíaco, algo praiano. - bufei, deixando-a me puxar para deitar em seu peito novamente.

- Caribe? Ibiza? Fernando de Noronha? Maldivas? - joguei de uma vez, acariciando sua clavícula.

- Ibiza, hm... - ela pareceu pensar em todas as aquelas espanholas louras e altas em seus biquínis.

- Corte Ibiza da lista. - bati em seu peito, ouvindo alguém rir.

- Você é exatamente como sua mãe. - Alejandro riu baixinho, negando com a cabeça. - Ela sempre fazia isso. - apontou para meus dedos, que ainda acariciavam o osso de Lauren. - E também era ciumenta como você. - sorri cúmplice para ele, sentindo Lauren apertar o braço que estava em minha cintura.

- E que tal Fernando de Noronha? - ela sugeriu mais uma vez, ainda fazendo carinho em meu cabelo.

- Não. Nada de brasileiras bundudas ou espanholas peitudas. - apesar de saber que não tínhamos absolutamente nada, precisava continuar dando essa impressão de amor e ciúmes ao meu pai.

- Maldivas, então? Porque, você sabe, acho que todos os asiáticos têm a mesma cara. - Lauren deu de ombros, rindo.

- Maldivas será nosso destino. - dei a sentença para Alejandro, que assentiu. - Vamos resolver os preparativos amanhã, por favor? - pedi, sentindo minha barriga embrulhar sem qualquer motivo aparente.

- Tu num tá bem, não, Flor. - Clara afirmou, olhando para mim.

- Hm, sim. - engoli o bolo que havia se formado em minha garganta, acenando positivamente. - É apenas um enjoo.

- Clara, meu, vambora. Precisamos estar no plantão em dez minutos. - ele olhou para o relógio de pulso, avisando a esposa.

- Só, bicho. - Clara levantou, acenando para Lauren e eu. - Tchau, Solzinha. Tchau, Florzinha. Tchau, justa.

- Até mais. - Alejandro acenou de volta, despreocupado. Até seu radiozinho emanar um som alto, algum código. - Lauren, eu...

- Já sei. Precisa que eu fique aqui enquanto você sai. - ela interrompeu a fala de Alejandro, que concordou com ela. - Pode ir.

Papai pegou sua arma que estava sobre a mesa e a pôs no coldre, correndo porta a fora junto com Michael e Clara. Olhei para Lauren, que continuava com a mesma expressão de nada/pensamentos pecaminosos com garotas de nacionalidades diferentes. Maldita.

- No que está pensando? - cutuquei seu ombro, fazendo-a acordar e sorrir para mim.

- Vamos assistir um filme? - ela perguntou, apontando para a tevê.

- Qual filme?

- Sei lá. Algum de terror. - dei de ombros, concordando com aquilo.

- Vou logo avisando que me assusto fácil. - saí de cima de seu corpo, para que ela pudesse escolher o filme.

- A hora do pesadelo? - ela indagou, mostrando o pôster na tela. 

Dei de ombros, assentindo. Antes que ela pudesse deitar ao meu lado mais uma vez, seu celular vibrou e a música de abertura do Dragon Ball Z soou alto. Olhei com uma expressão de "sério?", fazendo-a rir sem graça e se afastar um pouquinho para atender. Deveria ser a loira aguada, querendo saber onde Lauren estava.

- Oi! - Lauren beijou meu pescoço, de surpresa.

- Não encoste em mim. - esquivei-me, lembrando que ela ainda namorava com Blake.

- O que eu fiz? - ela parecia confusa, coçando a cabeça.

- Nada, Lauren. - bufei, cruzando os braços. - Sua namoradinha queria saber onde você estava? - debochei, me arrependendo segundos depois. Não poderia jamais demonstrar interesse ou ciúme em Lauren.

- Hm, sabe, eu não tenho mais namorada. - senti algo revirar dentro de mim, deveria ser um enjoo. - Não posso namorar com uma garota se irei casar com você.

- Então, quem era? - fingi que não estava feliz em ouvir aquilo, agindo com indiferença.

- Veronica e Dinah. Elas estão vindo para cá, para uma sessão de terror. - deu de ombros, sorrindo. - Lucy e Mani virão com elas. 

- Ainda bem. Não aguentaria ficar aqui sozinha com você. - mexi minha mão com deboche, levantando para ir ao banheiro. - Estou com fome. - informei, antes de sair da sala.

- E o que você quer que eu faça? - ouvi-a gritar, mas ignorei. Ela que arrumasse uma forma de me alimentar.

[...]

- Não acredito que você escolheu esse filme, Lauren! - Veronica gritou, quando Lauren deu início a sessão. - Merda, você sabe que eu odeio esse filme.

- Nem começou ainda e você já está chorando. - Dinah zombou, estalando a língua.

- Espero que você sonhe com o Freddy. - a morena desejou, engolindo em seco. - Porque eu sei que irei sonhar. - ela choramingou, abraçando Lucy.

- Qual a sensação de namorar um bebezão? - Mani riu, deitando no colo de Dinah.

- Ah, calem a boca. - pedi, já cansada daquela ladainha. - Onde está minha comida, Lauren?

- Está chegando, Camz. - Laur murmurou, puxando-me para seu colo.

- Acho bom, senão, esgano você. - ameacei, aconchegando-me em seu corpo.

- Vocês são tão fofas. - Lucy suspirou, apaixonada. Talvez ela achasse isso por ser a única que não sabia o que eu estava fazendo com Lauren.

- Ah, sim. São lindas. - Dinah debochou, pondo as mãos no rosto.

- Shii! O filme vai começar. - interrompi mais uma vez a conversinha chata, revirando os olhos.

- Lauren, você poderia, por favor, foder a Camila com toda vontade que há dentro de você? - DJ, pela primeira vez em toda a sua vida, parecia estar falando sério. - Assim, ela poderia parar com esse mau humor.

Olhei incrédula para Dinah, que revirava os olhos com raiva. Desviei minha atenção para Veronica, que falava algo no ouvido de Lauren, provavelmente concordando com o que Dinah havia falado. E Lauren piscava o olho, e pedia calma. Se ela acha que pode me foder quando quiser, ela está certíssima. E como está certa.

Bufei, percebendo o quanto eu já estava à mercê dos benditos hormônios que estão agindo sobre meu corpo e pensamento. Mas, bem, não é algo que eu pudesse evitar. Lauren é uma maldita fodidamente sexy; com o malicioso e maldito sorriso convencido, os óculos ridículos e o cabelo colorido bagunçado, ela ficava irresistível.

- Não vai atender a porta? - Lucy perguntou, me despertando.

- Ah, sim. Com licença. - levantei, indo até a porta. - Pois não? - perguntei, enquanto abria a porta e observava quem estava a esperar. 

Uma loira desconhecida - e lindíssima -, um tanto quanto baixinha, parecia envergonhada e nervosa. Seus olhos grandes e castanhos estavam temerosos e seu lábio inferior, que estava bem rosado, estava preso entre seus dentes, enquanto ela limpava as mãos aparentemente suadas no shorts curto. 

- Camila, certo? - a desconhecida carregada num sotaque - aparentemente espanhol - perguntou como se fosse óbvio, sorrindo fraco. - Allyson, prazer. - ela me estendeu sua mão, num cumprimento.

- Em que posso ajudar, Allyson? - indaguei, desconfiada.

- Laur está? - ah, claro. Só podia ser mais uma ficante ridícula de Lauren.

- Sim. - resmunguei, sem humor. - Pode entrar. - dei-lhe espaço, revirando os olhos.

Assisti a loira passar graciosamente por mim, com suas pernas definidas e bundinha empinada. O cabelo liso caia livremente por suas costas, como fios de ouros molhados. O barulho dos saltos altos dela colidiam com o piso de madeira, despertando a atenção das meninas que estavam na sala. É, a maldita Jauregui finalmente arrumou bom gosto para uma peguete.

- Oh, Deus! Não acredito que você está aqui! - Lauren gritou animada de onde estava, despertando ciúmes em mim. Ela nunca ficara tão feliz assim ao me ver.

- Você está maravilhosamente linda, Laur! - Allyson exclamou com a mesma excitação que Lauren.

- Ally! - Veronica pulou da poltrona, correndo em direção a baixinha, que quicou no lugar.

- Nossa! Como você está linda. - Lauren também correu para o encontro da loira, abraçando-a.

- Mas continua do mesmo tamanho. - Vero estalou a língua, debochando e recebeu um tapa no braço como resposta. - Ouch! E continua fortinha.

Deixei-as sozinhas, no momento íntimo delas, e me encaminhei para a cozinha, a fim de tomar um pouco d'água e acalmar os ânimos. Sentia alguém vir atrás de mim, mas não me importei em ver quem.

- Gostosa, não é? - a pessoa perguntou, com tom risonho.

- Vá a merda, Dinah. - resmunguei, revirando os olhos.

- Sabe, Mila, eu não entendo porquê diabos você está com ciúmes da Lauren... - ela começou, com duvida na voz. - Achei que você estivesse treinando suas habilidades teatrais.

- Cala a boca, Dinah. - bati em sua testa, rindo de sua babaquice.

- Mas, fala sério, Mila! Deixe a menina aproveitar por enquanto. - DJ agarrou meus ombros, beijando minha cabeça. - Porque, depois que vocês casarem, Alejandro não sairá da cola da pobre coitada... Além do mais, ela vai ter que criar um filho que não é dela.

- Não é dela? - outra voz perguntou atrás de nós, fazendo-me virar.

Maldita seja a Dinah Jane e sua boca enorme.


Notas Finais


Gente, de onde vocês são?


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