Chegando na guilda, todos os olhares se voltaram para Kazuto e Asuna. Kazuto parecia não gostar muito de chamar atenção, mas deixou os olhares de lado, já Asuna corou de um jeito surpreendente é seguiu de cabeça baixa até a sala do líder da guilda.
Ao chegar na porta da sala, Asuna pediu-lhe que esperasse aí fora pois iria avisar ao líder da visita. Após alguns segundos a entrada se Asuna, Kazuto ouviu uma risada alta ao estilo de um velho de voz roça. Então Asuna abriu a porta e o chamou para dentro da sala, pois o líder lhe aguardava. Ao entrar na sala, ele é assustado por uma de um velho(como suspeitava) que acariciava sua longa barba grisalha.
-HAHAHA, vejam só se não é Kazuto Kirigaya, prodígio da família Kirigaya e filho do meu velho amigo. É um prazer revelo e testemunhar seu crescimento. -Falou o velho enquanto sorria para Kazuto.
-O-Obrigado, senhor...
-Max, me chame apenas assim.
-Ok, senhor Max, me desculpe o incômodo de me receber imediatamente, mas preciso conversar algo sério com o senhor...
-Aposto que já sei oque é! -Falou o velho sem perder o bom humor.
Kazuto jogou o retalho de roupa que carregou até aqui em cima da mesa do velho, e disse:
-Pouco antes do assassino matar meus pais, eu duelei com ele e arranquei isso da roupa dele.
Nesse momento o velho deixou o bom humor de lado e pediu que Kazuto explicasse melhor.
-Obviamente pensei que foi um de vocês, dessa guilda, que poderia ter cometido esse crime...
O velho ficou desconfiado e olhava para Kazuto com um olhar impiedoso, mas procure compreender tudo isso. Kazuto continuou:
-Mas após pensar mais um pouco, lembrei que meu pai estava tendo desentendimentos com a sua guilda, oque me fez suspeitar mais, mas aí eu lembrei: ele estava tendo desentendimentos com pessoas específicas, e levou esse problema até o senhor, correto?
-Correto...
-Um tempo depois, soube que demitiu esses "problemáticos", não é?
-Sim....
-Então, senhor Max, "deduzi" por mim mesmo que poderia ser um desses que foram demitidos que resolveu se vingar do meu pai, oque acha?
-Devo admitir, seu raciocínio ou melhor....sua "dedução" foi incrível. Mas, oque pretende fazer agora Kazuto?
-Me vingar de consciência limpa.
-Teria alguma coisa em que eu poderia ajudar? Ja que parte do problema pesa sobre mim...
-Não tenho nada em mente, e o senhor?
O velho começou a pensar enquanto acariciava sua longa barba.
-Ah, ja sei... Já tem uma traje de batalha ou equipamentos?
-Não senhor...
-Ja tem uma equipe?
-Bem, não...mas eu prefiro trabalhar sozinho...
-HAHAHA, deixa disso!
O velho rabisca alguma coisa num papel e entrega a Kazuto.
-Va ate o ferreiro da guilda e peça oque precisar, depois entregue isso a ele, aqui está a minha assinatura.
-Não sei como agradecer, o-obrigado senhor...-kazuto fala sem jeito.
-HAHAHA, não tem de quê meu jovem, venha me visitar mais vezes, posso te apresentar algumas garotas bem bonitas aqui da guilda.-Falou o velho, com uma cara sacana.
Kazuto da uma risada e diz:
-Eu agradeço, mas acho que já conheço a mais linda. -Kazuto dirige o olhar até Asuna, a mesma baixa o rosto corado, o velho da uma risada.
Após sair da sala, Kazuto se sente aliviado, pois finalmente tinha descoberto um caminho, um rastro a seguir do assassino.
Seguinda Asuna até o ferreiro, ele deixou tudo pronto até o final do dia. Escolheu a armadura, uma espada(já que ainda não tinha a idade minina para recebe-la). Terminado os pedidos, Kazuto mostrou a assinatura do velho, o ferreiro conferiu e disse que tudo bem, depois eles bateram um papo interessante após Kazuto falar que gostava do mesmo tipo de garota de que o ferreiro. Após um tempo, Asuna puxou Kazuto para longe do ferreiro e cada um se dirigiu para sua casa.
Kazuto chegou até a casa da tia, e decidiu que iria anunciar sua jornada.
-Tia, estou em casa.
-Oh, olá Kazuto, demorou porque?
-Eae primo. -comprimentou sua prima, Suguha.
-Eu demorei porque estava com uma colega resolvendo alguns assuntos pessoais.
A sala ficou em silêncio por alguns instantes.
-HÃ?!?! SÉRIO MESMO?! -falou Suguha bastante incrédula.
-Oh meu Deus, me sobrinho está crescendo. -falou sua tia, num tom irônico e brincalhão enquanto simulava um choro.
-E também quero fazer um anúncio. Vou começar a caçada pelo assassino dos meus pais.
A sala fica em silêncio novamente.
-Ja está realmente preparado pra isso, Kazuto? -perguntou sua tia.
-Sim, so falta acha minha equipe...-kazuto volta seu olhar para Suguha. -Oque acha de entrar nela prima?
-Eu topo!
-Ah, e por acaso vocês já tem seus codinomes?
-E precisa? -perguntou Suguha.
-Claro! Você não vai querer ser reconhecido por mercenários vingativos agiotas -Respondeu a tia.
Suguha fica com uma expressão chocada.
-Eu já tenho o meu...-falou Kazuto.
-E você Suguha? Ja decidiu?
-Não...mas acho que...Leafa, é um bom.
A tia cai na gargalhada junto com Kazuto.
-Meio sem sentido -observou Kazuto.
-Não precisa ter sentido -retruca.
-Na verdade, precisa sim, filha.
-Então me fala o seu, senhor sabixão.
-Eu tava pensando em "Kirito"
-Viu, esse tem bem mais sentido que Leafa, acho melhor você mudar filha.
-Eu não vou trocar.
-Mas devia. -Fala Kazuto, enquanto da uma risada.
-ARRGGG, MAS EU NÃO VOU!
-Você quem sabe, "Leafa". -brinca sua mãe.
Um doce silêncio se seguiu por alguns instantes, até Kazuto interromper.
-Mas eu vou matar o assassino com a Elucidator.
-Mesmo sem permissão? -retruca a tia.
-O problema é deles se não quiserem me entrega-la.
-Tudo bem então...
A noite se seguiu em um clima meio tenso, que era quebrado algumas vezes pelas brincadeiras da tia, mas voltava a predominar.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.