História A furia do gamba - Inimigo aparente

Era inverno de 1984, eu tinha 23 anos na epoca, dois filhos e uma linda esposa. Morávamos em uma casa no campo, perto de um lago e de esplendosas florestas de pinheiros e árvores repletas de frutos. Não tinhamos muito dinheiro e no inverno principalmente não havia muita comida, portanto todas as noites antes do jantar eu saia para caçar gambas que nos serviriam de alimento e seu rico pelo nos aqueceria e traria riquezas a família. No vilarejo em que morávamos rondava uma lenda de que um gambá furioso seria capaz de controlar a mente de seus caçadores, todos temíam essa lenda pelo fato de que a maioria dos homens da vila caçava ambas a noite porem eu nunca acreditei, não importava o quanto meus amigos e família me dessem detalhes horripilantes e me pedissem para ter cuidado.

Uma bela noite de sexta feira, a cacada havia sido boa, havia trazido cerca de 4 gambas para casa.Enquanto minha mulher Joelma cozinhava o escolhido da noite, fui dar uma olhada nos outros. Ao chegar na garagem não entendi o silencio de ambos os animais, resolvi checar as gaiolas quando um grito de Joelma me chamando fez se ouvir. Aturdido de fome, me dirigi diretamente para sala de jantar onde em cima da mesa havia um belo gamba com a carne dourada e cerejas nos olhos. Apos a refeição levei Gregory e Lluana para seu quarto, lhes contei uma breve historia para que dormissem e fui me deitar, afinal eu estava exausto. 

No meio da noite acordo com grunhidos agonizantes, logo conclui que viam da garagem, para onde fui rapidamente. Ao chega la, tudo estava distruido, caixas de ferramentas haviam sido viradas e oragaos internos de gambas estavam por toda parte. As paredes uma vez brancas agora tingidas de vermelho vivo,sangue, uma obra de arte mórbida, uma das gaiolas havia sido estraçalhada, quando conclui que não haviam mais animais ali, eu vi. Os olhos vermelhos, no canto do cômodo, uma sombra emergindo da escuridão.E então ele apareceu, o Gamba. Aquela historia na qual eu não acreditava era real, pois na hora em que pousei meus olhos nos seus não senti mais  nada, meu corpo anestesiado por algo que eu não conseguia explicar, minha mente sujeita a seu controle, eu faria tudo por ele. Eu queria que ele fosse meu, e eu dele. Não estava apenas sendo controlado, eu estava apaixonado, e naquele momento meu coração prometia ao dele a eterna rendição do meu ser. Ao sentir a repciprocidae no seu olhar eu perdi o medo, e junto o controle, eu paralisado, ele veio furioso, a boca aberta berrando, fazendo movimentos bruscos. Ele não falava mais eu o ouvia me chamar, Jailson Jailson, na minha mente fazia-se ouvir. 

Ele veio devagar rasgando a minha roupa e então....