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História A Fúria dos Quatro - A Invasão


Escrita por: Guard

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 27 - A Invasão


Quatro

 

    Uma das últimas coisas que esperava era encontrar a entrada do Central Park completamente lotada de pessoas ansiosas para verem a chegada da Anúbis. Uma parte de mim quer dizer para os outros que deveríamos ir embora da Terra e que se dane a humanidade. Eles merecem tudo isso que irá acontecer com eles. A outra parte que ainda acredita que possamos salvar o mundo é a que me faz continuar andando.

    Tento bolar algum plano para atacarmos Setrákus, contudo, minha mente sempre volta para o assassinato de Sarah. Todos me olham como se eu estivesse sendo um pouco imaturo por estar tão abalado pela morte da minha ex-namorada - para piorar nem havíamos terminado de fato. Acho que o que me corrói mais foi o fato de Sarah ter permanecido fiel até o fim. Queria que ela tivesse me traído, se isso fosse de alguma forma salvá-la - mas sei que isso de nada adiantaria. Os mogs a matariam do mesmo jeito.

    Agradeço pelo fato de Henry estar a frente de todos os planos para nos preparar pro ataque a Setrákus Ra. Ele tenta bolar alguma estratégia, mas eu percebo que sempre olha para mim. A maioria das estratégias dele deve ser algo referente a utilização dos meus Legados. Queria dizer que estou bem eu quero deixar esse meu ódio todo sair e matar meus inimigos, agora é pessoal. Já perdi Sarah, não posso perder os outros.

 

Cinco

 

    Depois de todo o estresse que tivemos para conseguir fugir do apartamento de Sanderson eu gostaria mesmo era de ir para Chicago e relaxar com alguma das bugigangas hi-tech que o apartamento de Nove tem. Contudo cá estamos, de cara para um dos maiores parques dos Estados Unidos na recepção do cara que extinguiu o nosso planeta.

    Meu corpo ainda dói nos locais onde eu fui atingido pelos mogadorianos na última batalha. Ella tem razão, eu estou sendo bastante imprudente - só queria mostrar que eu era um cara legal e digno de reconhecimento. A menina parece ficar cada vez mais estranha em cada coma e eu tenho ficado preocupado. Confesso, quando ela era mais jovem eu a achava um pouco irritante, porém agora que teve esse surto de crescimento eu a tenho achado bem atraente.

    - Sam, vou precisar que fique preparado com todo o aparato de Walker na hora que formos desmascarar Setrákus Rá. - Henry começa a falar o plano me tirando do meu devaneio esquisito. - Todos vocês precisarão ter muito cuidado, agora é a batalha que vai rumar ao confronto final.

    Gostaria de ter a empolgação de Nove nesse momento. Seus olhos brilham de ansiedade com a possibilidade de enfrentarmos o nosso maior inimigo. Algo me diz que ele não está muito disposto a só desmascarar Setrákus. Acredito que se tivermos a possibilidade de atacarmos aquele maldito para matar Henry não irá ficar se opondo. O único que parece me preocupar bastante é o Quatro, hora ele tem acessos de ódio matando todos os mogs e agora ele está num momento de quem quer sentar na rua e chorar.

    Walker havia nos dado espaço caso os mogs nos identifiquem, a melhor estratégia e evitar que eles saibam que o governo dos Estados Unidos está começando a mudar de lado. O plano até que é engenhoso.

    Todos nós começamos a saber nossas partes e começamos a nos preparar mentalmente para o que vai vir. Minha mão vai instintivamente para o botão de acionar a lâmina escondida na minha luva loriena. Quero muito ter a oportunidade de enfiar ela no peito dele. Conforme fomos decidindo o que iremos fazer nós começamos a nos aproximar com cautela dos humanos. Vejo Maggie e Nove darem um último beijo antes de se distanciar. Uma parte de mim sente um pouco de inveja - okay, grande parte. Queria poder beijar Ella, mas do jeito que a garota está, eu não me sinto lá muito corajoso. Além disso, eu já percebi que ela tem uma certa quedinha pelo Nove.

    Maggie observa nos distanciarmos dela e de Ella um pouco e enquanto somos esbarrados sem parar por uma multidão curiosa a nave mogadoriana finalmente para no meio do céu. Isso é um péssimo sinal, tendo em vista que estamos ainda na metade da multidão e nem chegamos tão perto de onde deveríamos estar.

    - Vocês terão que segurar na minha mão. - Quatro anuncia se virando de soslaio para mim e Nove. - Irei ficar invisível e ir nos fazendo atravessar os corpos das pessoas até chegarmos ao palanque.

    - O que? Nem pensar irmão. - Nove protesta alarmado e com uma cara de nojo. - Você não tem um bom controle dos seus Legados, além disso, você não tem como levar três pessoas. Nove se lembra de Henry que está vindo mais atrás para o caso de nos dar alguma cobertura. Tanto ele quanto BK e Phantom estão de vigia para o caso de sermos detectados.

    Estremeço com a ideia do Legado de Quatro parar de funcionar enquanto estivermos atravessando alguma pessoa e de repente eu ficar preso em algum americano obeso que está impedindo nossa passagem.

    - Alguma ideia melhor? - ele pergunta para mim e Nove com um olhar de ódio mudando seu humor novamente.

    Nove e eu nos olhamos sem ter muito o que pensar. Ele pode usar seu Legado de supervelocidade e como agora é invulnerável, pode derrubar todos que estiverem em nosso caminho. Só que isso chamaria muita atenção. E eu nem tenho a pretensão de sugerir irmos voando porque não sei se aguentaria tanto peso. Fora que isso seria uma sentença de morte com uma nave de guerra mogadoriana na nossa cara.

    Rapazes, eu e Maggie tivemos uma ideia para fazer todo esse pessoal que está nos impedindo ficar fora do nosso alcance. A voz de Ella surge em nossas mentes. Sim fiquem preparados rapazes, vamos tentar derrubar todas essas pessoas de uma só vez. Quem fala agora é Maggie.

    O que? O que está pensando em fazer Maggs?  A pergunta de Nove soa em nossas mentes com um toque de preocupação.

    O que precisa ser feito para acabarmos com essa guerra amor.  Maggie fala de um jeito tão meigo com Nove que sou forçado a sorrir e me conter para não brincar com eles a respeito disso.

    Se casem logo. A voz de Quatro soa cheia de ressentimento após essa declaração de amor dos dois. Depois desse comentário todos nós nos calamos e tenho a impressão que Ella cortou a nossa conexão telepática propositalmente.

    Nove e eu trocamos olhares sobre o que fazer com Quatro. Eu até entendo que a namorada ser morta e te mandarem um vídeo que na verdade era para sua atual namorada deve ser pesado. Ainda mais que pelo jeito do vídeo, Seis já sabia da morte de Sarah há semanas, apenas não quis contar para ele por algum motivo.

    - Ei cara, já falamos sobre isso. - Nove tenta tocar o ombro de Quatro e me surpreendo com todo a compreensão que ele tenta demonstrar. - Não foi culpa da Seis. - ele finalmente fala.

    Algo parece despertar de dentro de Quatro, porque nesse exato momento ele bate na na mão de Nove e o empurra. Os olhos dele são puro ódio para o garoto e vejo as mãos dele começarem a brilhar sem que ela possa controlar seus poderes. Por um momento eu acredito que ele vá mesmo atacar a Nove, mas neste exato momento ouvimos um estrondo vindo da Anúbis que faz todos gritarem de empolgação. O Legado descontrolado de Quatro parece perder a sua potência e seu rosto suaviza indo em direção do que está começando a se desenrolar na nossa frente. Por mais estranho que possa parecer eu agradeço em silêncio por isso.


 

Quatro

 

    Gostaria de não ter me descontrolado com os outros. Não sei o que está dando em mim, mas certamente esse é o pior momento possível para eu estar tão instável emocionalmente. Começo então a pedir auxílio em silêncio para o John do futuro me ajudar de alguma forma. Não posso perder meu autocontrole novamente.

    Ele ficou da mesma forma que você Quatro. A voz de Ella aparece na minha mente, sei que estamos tendo essa conversa sozinhos. Você não pode ficar assim, não se entrega a essa dor por favor. Sinto a súplica em sua mente para que eu tentasse me acalmar dos meus sentimentos. Nós não iremos conseguir sem você, a vida da Garde vai depender disso, dependemos da sua força.

    Algumas imagens vem a minha mente neste exato momento. Vejo coisas que o outro Quatro não havia me mostrado. Imagens de guerras e de muita dor, a pior de todas sou eu e Seis. Minha raiva cega dela por querer lhe culpar pela morte de Sarah e isso culminou na morte dela numa das batalhas mais sangrentas que ocorreram. Todos os Gardes estavam desesperados pela morte da garota, mas eu estava silencioso demais para fazer qualquer coisa. Sentia tanta culpa que fiquei incapaz de demonstrar qualquer tipo de sentimento eu começo a sentir todas as emoções dele naquela hora. Uma falta de ar súbita me atinge, talvez seja pelo fato de que eu sou bem mais próximo da Seis agora do que nessa época, mas de repente me sinto a pior pessoa do mundo.

    Chega Ella, eu já entendi. Respondo quase que verbalmente mesmo sabendo que a menina não conseguiria ouvir desse jeito.

    Ella nada responde quando eu recobro minha consciência eu estou olhando a Anúbis sobrevoando o céu do Central Park. Setrákus Rá finalmente está aqui e finalmente vamos começar a batalha final. Agradeço a Ella pelas imagens que mostrou rapidamente em minha mente, seja o que for o que ela fez eu sinto um certo bloqueio das minhas emoções sobre o que aconteceu. Irei sofrer por Sarah depois, agora é a guerra.

A nave fica pairando pelo ar com um barulho ensurdecedor que me faz quase ficar surdo. Algumas pessoas até começam a tampar os ouvidos. A Anúbis fica pairando vários metros de nós, mas consigo identificar seus detalhes assombrosos que lembram bastante uma espécie de escaravelho. Ela é pelo menos duas vezes maior que a Sobek - a nave que nos atacou no Himalaia. E sua proporção é tamanha que cobre praticamente todo o Central Park, sinto um frio na espinha ao olhar isso. É uma monstruosidade tremenda, não sei como iremos conseguir escapar disso.

Meus olhos vão por entre a multidão até encontrar Henry pálido como uma vela olhando para a imensa nave. Ele parece estar querendo cogitar que saiamos daqui e tentemos um ataque outro dia, porém eu sei que isso não irá acontecer. Nove e Cinco parecem admirados, contudo, Nove parece mais animado com a batalha que está por vir, enquanto Cinco parece estar mais com medo. Não consigo olhar para Ella e Maggie, as duas sumiram por entre as pessoas que estão numa mistura de ansiedade e pânico. Algumas que estavam mais à frente começam a querer correr dali, enquanto outras ficam animadas querendo ir mais para frente.

Uma das escotilhas da Anúbis finalmente se abre e de lá sai um escumador que tem um aspecto bem diferente dos outros que já vimos. A pequena nave sobrevoa um pouco local antes de finalmente ir para onde o palanque que fora montado especialmente para sua chegada. Agora consigo enxergar que no centro dele há um homem que eu já vi, mas que eu não consigo recobrar quem é. Ele está parado com um terno todo elegante e aparentar estar bem nervoso com o que está prestes a acontecer, presumo que ele tenha vindo no lugar de Sanderson, já que este agora está morto.

O escumador para de sobrevoar o parque e começa a ir na direção do palanque a reduzir sua distância do chão gradativamente. São longos segundos que fazem meu coração acelerar de nervosismo, tento controlar meu Lúmen para que ele não se perca novamente como aconteceu há alguns minutos. Finalmente, quando o escumador pousa com o que parecem ser garras no chão a entrada da nave começa a se abrir - parece ser meio clichê, mas até o barulho dela me aterroriza. Uma luz ofusca minha visão e vejo dois mogadorianos saindo da nave. São dois nascidos artificialmente vestindo sobretudos negros com uma cota de ferro negra por baixo, ambos parecem ser da classe dos guerreiros e estão sem armas aparentes. Logos depois dele vem um mog que com certeza é um nasciso natural. Sua compleição física é de alguém extremamente forte e veste uma armadura negra toda ornamentada com uma capa preta pequena com detalhes dourados por trás - ele também está desarmado.

- Eles esperam mesmo que as pessoas acreditem que não estão vindo para guerra com um mog dessas à vista? - Cinco murmura nervoso ao nosso lado.

- Elas já estão acreditando nisso. - Respondo sua pergunta mesmo assim.

- Idiotas. - Nove completa e posso notar uma dose de amargura pelos humanos. - Só sabem ser gananciosos e cegos.

Nem todos os humanos são assim. Gostaria de dizer, mas depois do nosso último atrito não acho que seria uma boa ideia ficar conversando com Nove, na verdade, eu gostaria de pedir desculpas a ele.

Só que antes que pudesse pensar em tomar essa atitude uma outra pessoa sai da nave. É um homem extremamente bonito, desses que parecem algum tipo de superastro de Hollywood ou algum político extremamente carismático. O homem segura uma espécie de cajado dourado com uma orbe vermelha no centro dele. Esse é Setrákus Rá. A mente de Ella nos avisa Ele está mascarando sua forma com aquele bastão dourado.

Cinco, Nove e Quatro. A voz de Henry ecoa nas nossas mentes agora. Eu preciso que vocês destruam aquele cetro, assim nós poderemos revelar a verdadeira forma desse monstro para os humanos. Gostaria de dizer para meu Cêpan que do jeito que vejo os humanos eles irão ficar com raiva de nós por atacar Setrákus. Só que começo a ter vislumbres da minha vida do futuro novamente, eu lembro dessa batalha. O cajado de Setrákus cria uma zona que anula nossos Legados.

- Vamos destruir aquilo. - Nove e Cinco me olham abismados e depois sorriem com minha mudança de comportamento.  

Ella nos manda um sinal em nossa mente nos indicando para nos prepararmos, agora ela iria preparar o seu plano para nos auxiliar ao ataque. Vejo o mogadoriano disfarçado ir até o púlpito que fica no centro do palanque sorrindo como se fosse algo sincero. Cerro meus punhos nessa hora e procuro me concentrar, enquanto todos aplaudem e gritam para o tirano que acabou de chegar eu começo a sentir uma sensação estranha que passa em minha cabeça. Quase como se fosse uma ilusão seguida de uma palavra na minha mente que eu não consegui distinguir.

Setrákus começa a encenação agradecendo por todas as pessoas que estão ali para lhe saudar. E dessa vez elas não parecem lá muito empolgadas. Olho para um grupo de jovens próximo e os vejo meio zonzos, parece que há alguma força estranha atingindo a todos os humanos nesse raio porque reparo o mesmo comportamento em diversas pessoas também. Consigo presumir que isso signifique provavelmente que o poder das garotas combinado está começando a fazer efeito. Agora eu entendo o plano delas, vão derrubar todos os humanos que estão na nossa frente para que possamos atacar Setrákus diretamente sem o risco de ferirmos inocentes no caminho. Noto então que as pessoas começam a murmurar alguma coisa.

    - Nove… - um dos adolescentes bambos murmura. Por um momento acho que é Maggie tentando falar algo com o Número Nove, mas o garoto continua a contagem. - Oito.

    Os outros membros da Garde olham pra mim e já entenderam que isso é um sinal para nos prepararmos para o ataque. Cinco coloca uma mão no bolso do caso e parece estar segurando alguma coisa. Nove puxa o um pedaço de cano que sei muito o que é, aquela coisa vira o brinquedo favorito dele. Um cajado de demolição pessoal do grandalhão. Me preparo também, meu bracelete começa a pulsar mais forte em meu braço como se pudesse pressentir o que vai acontecer, só que eu foco no meu punho e eu começo a usar meu Lúmen para criar uma bola de fogo que se espalha por ele. As pessoas estão tão dormentes que nem parecem se importar com nosso show de bizarrice.

    - Três… Dois… - o garoto sonolento continua a murmurar.

    Levanto meu punho rapidamente e olho para onde Setrákus está parado tentando fazer seu discurso. Vou usar um truque que já vi Oito usar contra mim. Não espero o número final para começar o ataque. Desfiro um soco no ar e então me teleporto o mais rápido que posso.

    Apareço na frente de Setrákus-Ra disfarçado e acerto meu punho em chamas em seu queixo de ator de Hollywood. Ouço ele dar um berro de dor pelo golpe surpresa e então voa para longe do púlpito aterrisando quase perto do palanque. Espero a gritaria das pessoas, mas consigo dar um breve vislumbre em todos que estão próximos ao local. Tirando duas garotas com cabelo avermelhado que parecem estar se esforçando para não caírem de joelhos, todos estão caídos no chão como se estivessem mortos. Sinto um frio na barriga até perceber que elas estão apenas dormindo por causa do truque utilizado por Ella e Maggie.

    Meu alívio dura pouco, percebo que Setrákus se levanta furioso olhando para mim, mas depois ele dá um sorriso maníaco. Então eu vejo que cometi um erro bastante infantil, eu estava tão fuiroso para atacá-lo de uma vez que esqueci de roubar o cetro que ele utiliza para criar um campo que impede que utilizemos nossos Legados. Ele olha para o objeto caído no chão e está pensando na mesma coisa que eu. Nós avançamos ao mesmo tempo para pegá-lo e eu seguro numa das bases do objeto enquanto Setrákus agarra o cabo. Ficamos medindo forças e eu sinto que vou ser acertado por um disparo dos mogadorianos a qualquer momento.

    O mog natural imenso e com armadura puxa uma espada negra semelhante a de Adam e começa avançar para ajudar seu líder. Um borrão o acerta bem no peito e o mogadoriano voa com ele para longe me deixando nessa batalha para impedir que Setrákus Ra usasse seus poderes contra mim. Outros mogadorianos tentam avançar contra mim, mas são abertos ao meio por um garoto que se move numa velocidade sobre humana - Nove. Com seu cajado ele corta os mogadorianos ao meio na mesma hora. Acho que ele irá me ajudar, mas o Escumador abre fogo contra o garoto nesse moment. Parte do palanque explode e vejo Nove voar na direção de um arbusto e aterrissar em cima dele.

    Espero sentir sua cicatriz em meu tornozelo, mas consigo lembrar que ele tem o Legado de Invulnerabilidade. Olhar para Nove foi o meu segundo erro, eu sinto uma falta de ar momentânea e meu corpo voa alguns metros para longe de onde estava. Acho que levei um tiro, mas percebo que só recebi um chute de Setrákus ao me ver com a guarda baixa. Tento me levantar, mas eu vejo seu sorriso vitorioso enquanto o homem me encara.

    - Ora, ora número Quatro. - Ele fala cada palavra saboreando o momento. - Que bom que veio para a contemplar minhas grande ascensão… Será que devo lhe chamar por outro nome? A sim, John Smith, acho que você prefere esse nome.

    O modo que ele fala essas palavras me dão calafrios. Sinto que há algo muito errado, quase como se Setrákus Ra já tivesse me conhecido - a sensação que infelizmente eu também sinto.

    - Não, eu devo lhe chamar pelo seu nome de Ancião… Pitaccus Lore! - Parece que sou atingido pelo canhão daquela nave enorme nessa hora porque de repente eu percebo que Setrákus Ra de alguma forma sabe  sobre o que vai acontecer o futuro. - Acha mesmo que são os únicos que podem trapacear nas regras? - ele dá uma gargalhada mortal e vejo o seu cajado começar a brilhar com um tom vermelho carmesim, sei que é o seu Legado Dreynem começando a se manifestar para meu desespero. - Obrigado por deixarem minha conquista mais fácil.

    Meu corpo fica inerte em choque enquanto vejo Setrákus chocar seu cajado no chão.





 


Notas Finais


Será que a Garde irá conseguir revidar?


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