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História A garota da Harley Davidson - Nova tattoo, Novo bar, Novo...amor?


Escrita por: SimoMaxwell

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 12 - Nova tattoo, Novo bar, Novo...amor?


Fanfic / Fanfiction A garota da Harley Davidson - Nova tattoo, Novo bar, Novo...amor?

Minhas férias começa um desastre, a morte do meu pai.

Sem ter aproveitado ou descansado.

 infelizmente as férias acabaram e aqui estou eu....

No bar pois os meninos do estúdio de tatuagem se mudaram para o bar pois estava muito caro sustentar dois lugares e o que mais tinham lucro era no bar então abriram mão do estúdio pois não estavam conseguindo conciliar as contas dos dois estabelecimentos (estava difícil competir com um outro estúdio novo que construíram recentemente, fora que esse novo estúdio aparecia em televisão. Aqueles famosos “Seilá o que Ink”). Não era um lugar muito movimentado mas eles eram muito bom no que fazia. Porém fiquei sabendo que os dias de glórias foi há um tempo atrás. Fiquei com pena deles...

Como tinha comentado, estava vendo um desenho e decidindo qual seria, eu fiz na região das costelas, ficando na lateral do corpo, do lado direito. Era desenho personalizado pelo Raf, o tatuador “aprendiz”. O desenho, era uma garota jovem aparentando uns 20 anos e com armadura e espada. Fizeram para mim e afirmaram que eu sou uma guerreira...depois de tudo que passei não era à toa que iam me chamar disso.

Amei demais ela.

Eu vim mostrar o resultado após a cicatrização para o pessoal. Também hoje combinamos em beber em um lugar especial que eu convidei todos.

Lenny, o dono do bar me viu chegando quando ele estava escrevendo umas coisas na lousinha que fica fora do bar e me abraçou e fiz o mesmo já entrando no bar.

- Iai Lenny, Iai galera! – logo que entrei, sentei no banco do balcão.

- Padma!! Como ta a tatuagem? – Jake, o “ex-“tatuador me pergunta.

Levantei a camiseta que vestia mostrando como ela ficou depois de cicatrizada.

- Ta perfeita...- disse com um grande sorriso no rosto. Era a minha segunda tatuagem.

Após meu pai morrer, eu fiquei muito abalada porém em uma semana me recompus, não poderia ficar parada pois as responsabilidades me chamam. Eu tive que resolver funeral, herança e um monte de coisa. Mas no final decidi que não ia fazer nenhuma reunião de parente distante para aparecer e falar “Ah meus pêsames” se nunca tive relação nenhuma com eles. Fora que ia escutar uma choradeira falsa... que na verdade seria EU que ia ficar na choradeira sendo “consolada” por gente que não considero nem um pouco, mal conhecia e nunca os vi na vida. Quanto mais longe de parentes ia ser a melhor escolha. Cremei ele...guardei as cinzas e não sabia o que fazer...então deixei na sala para resolver o que fazer para depois. Foi por isso que o pessoal começaram a me chamar de Padma. Tudo por causa do significado da flor e lótus e tudo mais. Sinceramente eu amei esse apelido. E ficou assim, era conhecida como Padma e meu nome real foi meio que esquecido.  

- Ainda bem que gostou Padma...quando soube que você perdeu seu pai fiquei bastante abalado e você enfrentou bastante coisa...foi o que veio em minha mente em desenhar e te mostrar. Admito que estava com medo se você ia curtir... – estava sorrindo para ele - Você é guerreira gata...

- Brigada Raf...

- Ah! E foi Lenny que teve a ideia! – Raf disse animado olhando para o dono do bar que estava atrás de mim.

Me virei e olhei sorrindo para Lenny.

- Eu sei e agradeço muito mais já é a quarta vez que você repete isso Raf! – eu ria dele e ele ficava sem graça.

- Bom...mas eu sei que Lenny se orgulha disso pois há muito tempo ele não faz esse trabalho... – Diz Raf.

Lenny era o manda chuva da galera toda, ele que “fundou” esse grupo. Agora, deveria ter por volta de…quase 65 anos. Ele começou como tatuador e foi fazendo sucesso. Por isso os dias de glória do estúdio de tatuagem era mais antigamente. Com o tempo foram surgindo outras e ele já tinha o bar que passou a entrar mais dinheiro do que a tatuagem então no final das contas decidiu dar o estúdio para seu primo, Jake. Ai até esse tempo era Jake que “comandava” o estúdio de tatuagem. Era o principal tatuador, daí tinha o seu aprendiz o Raf. Mas enfim, o estúdio fechou então todo mundo migrou para o bar.

E é nessa parte da história que queria chegar...

Hoje é o dia que iria levar a galera pra um lugar muito especial. Claro que toparam pois EU CHAMAR pra sair em um lugar? Sabiam que não era todo dia que acontecia isso.

Bom... além da “gangue” de 12 pessoas, ia aparecer mais três...esses três costumava fazer parte da galera antes de eu aparecer mas eles se mudaram para o Arizona.

 - Padma! Onde que você vai levar a gente? – Jake veio me perguntando. E olhei para ele e sorri

- Espera essa galera ai chegar daí vocês vão saber... – respondi

- Nossa que misteriosaaaa... – ele faz uma careta – O caras já tão chegando!

- Chegando aqui perto ou chegando vai demorar?

- Chegando aqui perto.

- Como você não falou antes!? – eu disse indignada e ri. – Vamos galera! Vamos logo! Me levantei do balcão. – Lenny fecha o bar!

- Vai indo vocês na frente e peço ajuda e já apareço nesse lugar... só me mandar o endereço.

- Não Lenny quero levar todos! juntos! – olhei para ele com o expressão do rosto sério.

- Meu Deus Keir...Padma..... Você...querer tanto algo então realmente é importante – Lenny dá um sorris grande -  okay.... Peça pra todo mundo ajudar pra fechar logo o bar. – assenti e passei o recado pro Ralf e me ajudou a espalhar a “mensagem” e todos ajudaram.

Quando finalmente era só o Lenny para fechar o bar, todos nós fomos para as motos e de longe, pude ver três pessoas de moto. Suspeitei que fosse essas três pessoas que a galera comentou que iam aparecer e fui para longe... fiquei meia intimidada e não queria ter que comprimenta-los.  Eles se aproximaram de Lenny e fiquei observando-os apenas de longe...Lenny saiu bem na hora que eles estavam cumprimentando o Jake.

- Johnny!! .... – ouvi apenas isso do que saiu da boca do Lenny e observava-o de longe por estar conversando com os três que chegaram e só ele não estava na moto. Log vi o Lenny apontando para mim e esse tal de Johnny olhou para mim (ele estava com capacete) e assentiu e voltou para moto.

- Gustav! – chamei um dos caras perto de mim – Quem são? É aqueles caras que estávamos esperando?

- É sim Padma... – e a esposa do Gustav interrompe ele.

-  Ele é o Johnny Dean e juntando aqueles dois que vieram com ele são tipo os três mosqueteiros…Lucas e Damon. Eles estavam com agente mas do nada decidiram ir embora...talvez não queriam ficar no meio de gente velha…na época estávamos na faixa dos 40 e eles com 19. Tínhamos os da faixa etária deles mas eram poucos como o Raf e mais aqueles três – apontou para os três que acabará de chegar -  se contavam 6 no total...eles buscaram algo mais que se identificavam…Quando eles completaram 19 foram para o Arizona...Não sei o que foram fazer lá mas são livre né! – A esposa do Gustav, Jenny me explicou tão bem as coisas que fiquei bem satisfeita com a resposta dela e saciou a minha curiosidade.

Olhei a minha volta e andei com a moto tomando a “liderança” pois a maioria cumprimentava o Johnny e o resto-que-esqueci-o-nome (os amigos desse Johnny). Perceberam que após eu ter feito isso, sabiam que estava com pressa...olha que eu sou a mais “calma” dentro o grupo.

Finalmente o Lenny aparece do meu lado montado em sua moto e dou partida e guio todos para onde queria leva-los. Fomos um pouco mais para perto do centro da cidade e quando parei na frente de um lugar que não tinha “nada” acharam estranho. Na verdade uma construção nova sem placa e eu adentrei esse lugar. Liguei as luzes do local e sai. Era bem linda. As portas e as janelas seguiam o mesmo padrão, quadriculadas e grandes obviamente eram pretas. O ambiente era escuro e sua decoração era rústica e escura. Enquanto todos observava a construção eu chamei a estrela da noite.

- Lenny vem cá! – ele desce da moto e se aproxima de mim. – Lenny...eu recebi uma herança quando meu pai morreu e decidi doar para você...já que foram vocês – olhei para todo o pessoal -  que mais entenderam a minha dor...claro que teve a minha amiga Zara que levei ela um dia lá no bar mas vocês estiveram do meu lado e enfim não sou boa com palavras... vamos direto ao assunto, estou presenteando esse bar e o estúdio de tatuagem é em cima do bar. É de vocês galera. Por favor entre e conheça a nova casa.

Lenny estava estático...não saia palavra da boca. Enquanto todos entravam, Lenny limpou uma lágrimas que caíram de seu rosto...ele me abraçou e eu retribui.

- Keira...uma coisa que não te contei...seu pai...ele foi um grande amigo meu....

- Quê?

- Sim...eu que falei para ele não contar....

- Mas como assim?

- Por que você é menina...e fiquei com medo de seilá, não sei explicar mas queria que você fosse como a sua mãe... – ele me olhava e prensava com a palma da mão o meu rosto - Eu tinha a impressão que você ia se envolver nessa vida que pela sociedade, somos julgados como algo que não é assim aquelas coisas boas e não queria que você sofresse isso tudo que passamos. Fora que são a maioria homem nesse meio. Você é o tesouro do seu pai e.... – ele faz uma pausa e suspira e cai outra lágrima - ...e queria te proteger de algumas forma. Por isso que falei para seu pai não contar nada e agíssemos como estranhos pois seria mais fácil de você seguir uma vida “normal”.

- Você também é horrível com palavras... – eu ri e o Lenny também. – Olha Lenny, eu decidi ficar aqui pois é onde me sinto bem...e bom...pode até ser aquele extinto que meu vô provavelmente está passando para os descendentes que me chamou pra essa vida, mas foi aqui que achei a minha segunda casa...não foi influencia nenhuma de vocês ou qualquer coisa...tirando a tatuagem que o papai tinha mas enfim...eu gosto de ficar aqui com vocês e você está sendo tipo um pai para mim... e foi o mínimo que poderia fazer.

- Eu tive uma filha e vejo muito dela em você... na verdade vejo ela em sua mãe e em você...por isso quis te proteger tanto.

Sorri para ele e nos abraçamos e logo depois entramos.

Fui para o balcão como sempre faço e fico, melhor...ficava, no antigo bar se assim posso dizer.

Todos estavam se divertindo...tinha até palco nesse novo bar e contratei uma banda pra ficar tocando umas coisas. Foi uma reunião muito gostosa de inauguração do local. O pessoal chamava os amigos para aparecerem e o bar ia ficando mais e mais cheio.

- Keira...queria falar com você depois... – Olhei pro Lenny quando ele me disse isso...

- Não quer já desembuchar agora?

- Acho melhor algum local com mais privacidade não? – perguntou o Lenny e fechei a cara pois tinha tomado um bom gole do copo de whisky e com a cabeça, fiz um sinal de não. – Okay....Keira... – ele estava me chamando pelo meu nome deve ser algo muito sério... – O diretor sabe da sua situação...e você não foi hoje a escola...estou preocupado com você...sabe que tem grande potencial. E faltar logo no primeiro dia?

- Lenny, você sabe que decido as coisas e sei o que quero.

- Eu sei querida, mas eu nunca vi alguém com tanto potencial. Por favor não desperdice algo que você possui nas mãos...e é algo que todo mundo queria viu – ele deu um riso... – sei que precisou amadurecer antes da hora, até enganou todo mundo aqui do bar eim...sua pirralha de 16 anos! – ele riu muito e arregalei os olhos

- QUEE COMO ASSIM!!

- Sabemos que você estava mentindo a idade, safadinha você eim Keira!

- Lenny para!! Não me diga que todos sabem?

- E como sabem! – ele ficou rindo da minha cara.

- Que droga Lenny! – disse séria e não consegui e acabei rindo junto. – Que saco Lenny! Vo lá no estúdio pra ver como tão as coisas...com você nunca mais falo! - E sai do balcão vendo ele rir. Me virei e dei um sorriso grande...como assim todos sabiam? Meu Deus que vergonha e fiquei com um sorriso bobo subindo as escadas até a abrir a porta do estúdio...

- Noss.... – levei um susto...quem estava lá? Os três mosqueteiros como a Jenny havia falado para mim. Mas o susto foi pelo um dos estarem de calça baixa até a virilha.

- Padma! – Jake olha par mim e volta a olhar o carinha que estava se expondo quase que total... – O mesmo me olha sem nenhuma vergonha de estar quase com seu membro de fora e sorri para mim.

- Então você que é a Padma? Muito famosa – ele volta a olhar para o seu local exposto e Jake começa a fazer um desenho com uma caneta. Provavelmente um esboço de algum desenho que esse cara stripper queira fazer.

- Cadê o....Raf... – Desviei meus olhos. Sentia meu rosto um pouco quente. E gaguejei....

-Raf ta na outra sala... você não tem noção o quão ele está feliz – Jake começa a rir – Padma está vermelha você ta bem?

- ÃHN? Ah! Eu...exagerei um pouco no whisky lá...enfim... -  voltei meus olhos para o Jake e com quem cruzo olhar? O cara-stripper...

...caralho.

Sai dali o mais rápido possível e fui na sala ao lado onde Raf estava. Era uma sala igual a que estava porém um pouco menor pois este lugar era para...fazer a mesma coisa que estavam fazendo na outra sala porém com particularidade né...pela mor qual a necessidade do outro abaixar as calças logo na entrada do estúdio? Porra... conclui meu pensamento sentando do lado do Raf.

- Iai? Se divertindo nos desenhos? – sentando na poltrona, estiquei minhas pernas apoiando no pequeno banco acolchoado que tinha em meus pés...

- Claro...amei essa sala...acho que opções de desenhos pros clientes teremos de sobra. Nem acredito que você trouxe os desenhos antigos do outro estúdio – ele ri feliz e olha para mim – Padma...obrigado...essa uma semana foi tortura...não poder fazer meu trabalho... – ele olha as paredes.

O estúdio era um ambiente diferente do bar, pedi para que fizessem bem aconchegante com tons escuros mas principalmente de um vermelho bem vivo e utilizei bastante camurça...veludo...coisas felpudas para estofados, detalhes...algo bem de navio pirata, a cabine chic do capitão. Não era tão grande de aparência mas há duas entradas, uma por dentro do bar e o outro do lado de fora do bar. Por ficar em cima do bar, então após subir as escadas do bar, logo tem uma porta de vidro onde o Jake estava, era onde tinha um espelho grande, o caixa, sofá para esperar ser atendido ou qualquer outra coisa, quadros com os certificados e prêmios de concursos, fotos antigas de quando o primeiro estúdio fez sucesso e até partes de matérias que saíram em jornais. Ainda não consigo entender porque os dias de glórias de acabaram se ainda eram muito bons no que faziam...tudo bem que tudo tem seu fim um dia mas achava muito injusto.

O estabelecimento possuía um banheiro para uso de homem e mulher e tinha três salas, duas de tatuagem e uma de desenho onde eu o Raf estava. Fiz questão que as paredes estivessem lotadas de quadros e vários tipos de enfeites para se pendurar e paredes (Claro que poderia ser personalizado conforme os novos donos queriam). Uma coisa em comum com o bar era o estilo rústico que fiz questão de ser bem predominante. A mulher que contratei caprichou bastante com a decoração.

- Raf, que tal uma terceira tatuagem? – olhava para os desenhos – A segunda você viu que ficou linda... – Ele ri alto. – Por que ta rindo? E peguei um desenho de uma águia que estava na parede segurava-a.

- Claro Padma meu amor faço sim e ainda de graça! Estamos devendo tanto com o que você fez aqui.

- Que isso cara eu... – Jake me interrompe.

- Sério Padme vai fazer outra? Olha sua idade menina...opa… falei demais...

Curvei meu pescoço para olhar para o Jake e vi que o cara-stripper estava admirando o desenho que o Jake tinha acabado de terminar.

- Relaxa Jake! Lenny contou que todo mundo sabe minha idade... – fiquei meia hipnotizada olhando o rapaz admirando no espelho o desenho em seu corpo.

- Safada você eim! Enganando todos falando que tinha 19.... – Ele aparece na sala de desenho e encosta no batente da porta. – Enganou mesmo...isso que quando você apareceu lá estava toda machucada...nunca que íamos suspeitar que era uma menina de quanto?

- 15 – respondi.

- Isso 15 anos! E agora 16 né? – eu assenti com a cabeça.

- MENTIRA! – escutei um dos carinhas dizer isso no cômodo onde era o “hall de entrada” do estúdio. – mentira que você tem isso - ele se aproximou arrumando as calças e abotoando-as e dava para ver um pouco de seu abdômen... – Acho que não nos apresentaram direito, Lenny apontou para você e falou que era Padma...tem um nome verdadeiro? -  Ele olhava sorrindo tão iluminado para mim.

- Prazer – ele estende a mão – Johnny.

- águia – e dei o desenho que segurava para o Johnny. Me levantei da poltrona e passei pelos dois amigos que riam dele e sai do estúdio.

Não sei o que aconteceu lá depois mas decidi ir para casa. Afinal faltei o primeiro dia do meu último ano no ensino médio então vamos fazer que o segundo dia seja o primeiro. 


Notas Finais


Obrigada por ler!

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