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História A garota da Harley Davidson - Mudanças na vida


Escrita por: SimoMaxwell

Notas do Autor


E daqui a pouco chegando o momento que Brian e Keira vão se encontrar!!


Espero que gostem!

Capítulo 22 - Mudanças na vida


Brian

Eu vendi o anel...não quis mais saber de nada de compromisso. Decidi me mudar para Nova York esquecer esse lugar onde tive a maior decepção na minha vida. Se fugi? De uma certa forma eu fugi. Não queria ver a cara da Lia Carter e fui embora sem ao menos ouvir suas súplicas e explicações ou qualquer outra merda que ela quisesse falar comigo.

Eu parei de trabalhar na empresa que estava, fiquei desempregado mas em pouco tempo eu precisava de dinheiro então arranjei um trabalho qualquer. Sai do apartamento de classe média do meu pai em Boston para um que era quase uma kitnet em um bairro barato em Nova York. Que merda de vida eu tava levando... Abandonei minha carreira logo no início... comecei a beber e pegar meninas apenas para um sexo casual que acabou que levei isso para frente. Apenas com o objetivo de satisfazer a minha vontade quando desse na telha.

Comecei a gastar com algumas coisas supérfluas demais.  Gatava em bebidas e as vezes em umas maconhas. Não voltei para as brigas de rua mas participava de alguns rachas, as vezes ganhava dinheiro e o carro que apostou então vendia e gastava de novo com coisas totalmente inúteis.

Dustin veio logo em seguida também se mudando para Nova York mas enquanto eu caia de vida ele subia e nossos papéis tinham invertidos. Ele finalmente decidiu o que queria fazer e foi cursar contabilidade. As vezes Dustin me acompanhava nas festas e nas bebedeiras mas era poucas as vezes.

Lia Carter Anjo Caído você me destruiu.

Acabei me tornando uma pessoa indiferente com as coisas... então isso se tornou mais um charme para minha pessoa pois as meninas caiam em cima de mim após o sexo da noite anterior. Queria que elas fossem embora logo mas ficavam no meu pé...um grude total...ninguém merece. Tinha uma chamada Ashley que era a mais insuportável...era boa na cama mas achava que morava aqui e me enchia o saco quando podia. Até deixou umas coisas aqui no apartamento. Bom nem ligava, não estava nem ai para as meninas desde que eu comesse elas e ficasse satisfeito.  

No começo de 2014, consegui (Graças ao meu pai como sempre) um emprego de faz tudo em uma empresa de Publicidade. Lá recebia mais do que meu emprego anterior e dava para sustentar tranquilo a casa. Meu pai me apoiou bastante, pois ele sabia a razão de eu estar na merda mesmo sabendo que isso não era desculpa mas ele me apoiou, do jeito dele meio ausente mas sempre que dava ele vinha me visitar (e muitas das visitas ele via uma garota estar de saída do meu apartamento), íamos almoçar fora e ele sempre me falava para não jogar a vida fora por causa de UMA GAROTA. Comecei uma faculdade de administração já que iria assumir a empresa do meu pai no futuro (Só ia precisar contratar algum engenheiro... já que não sou formado nisso e não tenho o mínimo de interesse).

E como já te disse para você leitor, meu pai que pagava algumas coisas e o dinheiro que dava pra sustentar a casa, o que sobrava eu gastava em festas. Claro sem meu pai saber as exageradas vezes que ia para esses lugares.

 

 

Keira

 

- Okay tudo pronto. – Ajeitei a saia florida e a camiseta de malha de mangas compridas que vestia, peguei meu cachecol vermelho queimado. Por ser outono me arrisquei em não levar casaco nem nada mas espero não passar frio. Era meu primeiro dia na empresa dos meus sonho “The New York Times” Não acreditava que fui contratada como estagiária. Depois que sai da empresa que “ganhei” o assédio pelo escroto do supervisor, nunca mais pisei lá mas enviei uma carta ao dono explicando a minha falta de educação e falta de postura por sair do nada. Recebi uma carta do mesmo e ele entendeu perfeitamente Graças a Deus. Voltei a trabalhar de garçonete...infelizmente era o serviço que me contrataram rapidamente e não ia perder tempo procurando e continuei meus estudos. Meu cabelo estava voltando ao o que era e estava quase passando das minhas costas e acabei tirando as pontas longas pretas que sobrava do tingimento que a última vez foi quando iniciei a faculdade em Yale. Acabou encurtando mas muito melhor ter meu natural de volta...me fazia lembrar muito a minha mãe só que o dela era mais ruivo (já que a mistura com meu pai o ruivo se foi um pouco). Então ele ficou um castanho com um avermelhado (ruivo). Após a morte da minha mãe eu não parei de ser perturbada mas 2013 foi um ano que mais tive paz. Até estranhei um pouco mas foi a melhor coisa que aconteceu e coloquei meus pensamentos em dia após anos de turbulência.

Quando estava prestes a me formar na faculdade - e depois de muito tempo - fui visitar o pessoal do bar. Quase não me reconheceram por não estar mais de cabelo preto e as roupas estavam um pouco diferentes.

- MEU DEUS PADMA! – Raf vem e me abraça fortemente – CARAAAA PADMA É VOCÊ OLHA ESSE CORPINHO PEQUENO E BAIXINHA! LENNYYYYYY!

- Calma Raf e é muito bom ver você também! – eu ri saindo do abraço sufocante dele.

- KEIRA! – Lenny veio correndo e minha direção e parou estático – Você está linda, olha como mudou sua cara entrega que amadureceu muito.

Sorri para Lenny corada desviando o olhar e senti meus olhos se enxerem mas me controlei e voltei meu olhar ao Lenny que carregava um pano em suas mãos já que sempre estava no bar.

Eu cai em seus braços abraçando ele com todas as minhas forças

- Senti muita saudade... queria ter vindo antes mas a vida não deixava... – Apertava ele cada vez mais porém nele não surtia efeito nenhum.

- Keira minha querida você fez a mais certa escolha, correu atrás do que gostava e não ficar por aqui fazendo o que não gosta.

- Obrigada por aquele dia...seus conselhos me ajudaram muito.

- De nada... – ele colocou a mão em meu rosto – Agora vamos entrar pois hoje é o dia em que todo mundo aparece aqui no bar. Até tem alguns novos membros! Eles são uma banda! Só são velhos mas são muito bons.

- Falando assim o que me vem a cabeça é o ZZ TOP.

- Mas é tipo isso mesmo! – Raf disse e até tinha esquecido sua existência lá.

O resto da tarde e à noite foi assim, apareciam vários clientes e todo o pessoal do bar. Me apresentaram para o pessoal da banda que se chamavam “The Bad Bulldog” e nunca vi velhos mais loucos que essa galera. Um dos membros da banda TINHA um bulldog que era carinhoso mas para combinar com eles colocaram de Bad no nome da banda.

Tiramos várias fotos naquelas máquinas que revelam fotos instantâneas e uma ficou linda, estava Jack, eu, Raf e Lenny. Essa e mais outras foram colocadas no mural de fotos, coisa que não tinha quando fui para faculdade. Fiquei vendo as fotos colocadas no mural e tinha apenas duas fotos onde eu estava junto, não gosto de tirar fotos. Então na foto que estava todo mundo junto peguei para mim de lembrança pois nem sempre estarei visitando-os. E deixei a que estava o Jack, Raf, Lenny e eu. Nós quatro pareciam adolescentes.

E voltando a minha vida, depois que me formei eu fui atrás de emprego que consegui sem nenhuma dificuldade... novamente... devem ter me pesquisado no google. Sempre suspeitam que fazem isso quando vão contratar alguém. Mas enfim não ligava muito o importante é eu ter um trabalho e fodasse o resto.

Só sei que estava feliz demais e iria dar o meu melhor. Lenny me ajudou a comprar um apartamento em Nova York, ele falava que era um presente por eu ter aparecido na vida dele.  O antigo que estava morando perto da faculdade eu aluguei para poder ter uma renda. Mas de qualquer jeito economizava e a única coisa que gastei foi com roupas novas para este novo lugar que estava trabalhando.

Caminhava em passos empolgados, fazia tempo que não sentia tal alegria depois de ter ficado sozinha na vida. De vez em quando dava umas tropeçadinhas pois estava de sandália de salto e nossa...não estava muito acostumada com saltos. Acho que iria ver depois mais oxfords e mocassins para usar.

Entrei no prédio mas logo veio um puta desanimo...a roupa eu acertei comparado as pessoas que entravam no prédio mas parecia que tudo estava acelerado e eu lá no meio parada. Pessoas passavam correndo por estarem atrasadas e outras entravam com ar de superioridade.

- Garota? Você ta bem? – Escuto uma voz me tirando do transe e voltei meu olhar a essa voz, era uma moça negra e linda. Era vestia um vestido coral que contrastava com a sua pele mas ao mesmo tempo caia no pedido, estava de salto ficando ainda maior que eu por mais que eu estivesse também de saltos.

- Sim...To bem, brigada! – Sai andando para falar com a minha mais nova chefe. Não me sentia nervosa apenas felicidade.

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- Okay Keira, bom... você já pode se considerar uma contratada mas teremos 3 meses que vamos observar você e encaixar em algum lugar pra começo tudo bem? E você terá uma dupla ela se chama Samantha e vocês irão produzir coisas juntos. E teremos três duplas disputando duas vagas. Está claro?

- Sim senhora! – sorri para minha nova chefe.

- Ótimo! Pode sair é só isso.

- Sim Senhora – Assenti com a cabeça baixa e sai de lá.

Senti que ela me observava com um sorriso no rosto até sair e pude ter a confirmação do seu reflexo que batia nos vidros de sua sala mas claro que desviei o olhar para não dar qualquer pista ou vestígio que estava olhando-a pelo reflexo... ainda bem que era um reflexo meio borrado.

Nunca vi mulher tão elegante como a minha nova chefe. Mas claro sem tirar a minha querida mãe do posto....

Sai da sala flutuando e fui conhecer a minha parceira que pelas instruções da minha chefe, ela já deveria estar na mesa. E sim lá estava ela e pela minha surpresa é a mesma garota que conversou comigo na entrada.

Me aproximei da moça.

- Samantha Anderson? – perguntei

- Keira “Krisnstiansun” Marshall?

- Kristiansson – corrigi-a rindo dela pela pronuncia errada e engraçada, dei um desconto pois ela tentou.

- Perdão pelo erro “Garota estranha parada no meio da multidão”, da onde é esse sobrenome?

- É islandês...

- Mentira? Islandês? Isso explica o seu tom de cabelo que é um castanho meio ruivo bem sutil...é lindo!

- Ah que isso – disse negando...não achava grandes coisas o meu cabelo.

E nunca imaginei que começaria uma amizade em uma empresa tão competitiva.

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O ano terminou assim...GAHANDO A VAGA! Eu e Samantha viramos as mais novas colunistas da “The New York Times”! 

De um em um mês teve rodizio de dupla mas percebi que o mês que fiquei com a Samantha produzia coisas surpreendentes. E no final ganhamos a vaga.

Cada dia que passei, indo e vindo falando com a minha chefe, sonhei em estar na cadeira dela. Queria comandar tudo aquilo e decidi fazer faculdade de administração. Uma pós para ser mais específica.

- Parabéns Senhorita Keira e Senhorita Samantha. Nunca vi textos tão bons sendo produzidos por iniciantes e ainda tão inexperientes de uma certa forma. Mas aposto que a carro chefe foi você senhorita Keira. – Ela me falou como se soubesse exatamente como eu e Samantha trabalhamos.

- Ma... como...? – Fiquei um pouco espantada com o que a minha chefe disse.

- Sra. Underwood, devo admitir que a Keira é um tesouro – Samantha diz isso e olho pra ela e engulo seco. Minha chefe me intimidava seriamente e eu não sabia se o que ela acabara de dizer era uma coisa ruim ou boa.

- Senhorita Keira, vi que não é qualquer coisa. Suas medalhas e ainda sua foto em um grupo de pesquisa em Harvard?

- Keira mentira! Você é superdotada!? – Samantha olha para mim surpresa e feliz.

- Isso...sobre o texto é uma coisa ruim? – perguntei um pouco nervosa.

- Não....não é não – A Sra. Underwood dá um sorriso misterioso – É que quis apenas comentar que é evidente o seu talento e esses textos em minha mesa prova isso. Com toda certeza você teria uma vaga aqui tanto que a disputa pega vaga era cinco pessoas disputando uma vaga.

Olhei para Samantha e voltei a olhar para Sra. Underwood.

- Fique calma...eu quero que continue assim. Só isso.

E me levantei e sai meio desnorteada, da onde viera tal nervosismo. Essa mulher me intimada mas admiro ela demais.

- Keira! Você ta bem – ouvi uma voz e olhei para o rosto que estava perto de mim e era Samantha – Cara como você nunca contou isso pra mim! Você é superdotada! Isso é irado demais!

- Eu....não achei que tinha necessidade....

- Sempre econômica nas palavras e nunca fala de si...não é à toa que em tão pouco tempo ficou conhecida como a Novata de Gelo.

- Novata de Gelo? Me chamam disso?

- Sim....pra muitos você é fria mas acho super ao contrário. Te acho um amor!

Dei um sorriso pra ela. E voltamos em nossa mesa com empregos realmente e oficialmente nosso.

Mamãe...papai espero que estejam orgulhosos de mim. Sou bem crescida agora....


Notas Finais


Obrigada por leee!!


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