A garota da Lua observava o céu eternamente noturno, iluminada pelos raios de astros que batiam delicadamente em seu rosto e pensava, olhando para os pequenos e longínquos pontinhos brilhantes que iluminam o espaço, porque eu não nasci estrela?
Essa era uma pergunta que ela fazia constantemente. Porque ela tinha que viver à sombra do Sol? Se ela sumisse, faria alguma diferença?
Ela arrumou seu curto vestido branco e se deitou, observando novamente os planetas que giravam em torno daquela estrela tão próxima, que girava em torno da própria galáxia, está que continuava girando e girando em torno de mais centros que para a garota da Lua, eram invisíveis. Mas nada parava de girar.
Era como um peão Sem fim, puxava tudo a sua volta, destruindo e levando tudo que realmente importava.
Como um buraco negro.
Era esse buraco negro que a fazia se sentir tão sozinha? Buracos Negros eram capazes de sugar sentimentos?
Algumas pessoas na Terra são buracos negros, então.
A garota se levantou, mostrando os cabelos negros e observou ao longe o tal buraco negro. Indestrutível e cruel, sugava tudo que se aproximava. Em breve, ela seria sugava também.
Então ela sorriu.
Sorriu quando notou que as estrelas eram todas iguais, e ela não. Só existe uma Lua.
Sorriu quando se tocou que, se ela sumisse, o Sol se tornaria inútil a noite.
Sorriu quando viu que existem muitos tipos de luz.
Sorriu quando concluiu: O buraco negro não pode afetá-la.
O mesmo buraco escuro que um dia foi estrela pode voltar a brilhar.
Ela olhou novamente para a Terra, as pequenas formiguinha humanas que se preocupavam tanto com pequenos pedaços de papel verde e destroem uns aos outros a cada piscar de olhos.
Pobres homens Pensou. Será que nunca apenderão a sorrir?
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