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História A garota das areias - Poderes incomuns


Escrita por: Keybits

Notas do Autor


Desculpe a demora, estava fazendo minha análise da Temporada 2017 e por isso o capítulo 4 atrasou.

Boa leitura ^^

Capítulo 4 - Poderes incomuns


Fanfic / Fanfiction A garota das areias - Poderes incomuns

Vamos Ekko, sua vez.

- Já peguei a minha, sua vez.

- Certo...peguei.

- Agora mostre sua carta.

- Certo hihi

Taliyah deixa a carta virada para cima sobre a mesa, ela tirou o Viktor, O VIKTOR !

- Deu sorte....mesmo

- Vai, mostra sua carta...

Ok, se eu tirar o Dr. Warwick talvez eu ainda tenha chance de ganhar, já que ele recentemente revolucionou a ciência com a sua experiência mutagênica.

Mas quando ponho minhas cartas na mesa....eu morro de raiva por dentro...

- Urgot....EU TIREI URGOT !

- Você perdeu hahaha, como combinado, terá que pagar uma prenda.

- Certo...diz ai.

- Hmmm.... Pegue aquele instrumento ali, e use em si mesmo.

Agora me ferrei, o ''instrumento'' que ela estava se referindo era o Reversor de Estrutura Corporal ou ''REC'' que era capaz de duplicar o tamanho de alguma parte de seu corpo e reduzir o tamanho do resto, Ou seja,se eu usasse em meu braço, ele iria duplicar de tamanho e todo o resto do meu corpo iria ter seu tamanho reduzido, Taliyah já sabia disso, por isso ela escolheu o REC.

- Quero que use em sua cabeça....

- Ta me zoando não é?

- Sim...e não.

Já entendi o que ela quis dizer com isso, ''Sim'' ela estava fazendo isso para me zoar, e ''Não'' pois ela queria mesmo que eu fizesse isso.

- Ok lá vai....

Eu então aplico em minha cabeça, meu corpo diminui seu próprio tamanho por duas vezes e minha cabeça cresce por duas vezes, eu parecia um anão de jardim cabeçudo.

Hahahahahahaha

Taliyah ri freneticamente de meu estado, mas eu particularmente não estava achando nada engraçado.

- Olha só isso não é tão engraçado e....

Então eu percebo que minha voz também estava parecida com um anão de jardim, ela estava aguda demais, parecia a voz de um elfo.... eu mereço.

Ouvindo minha voz ridícula, Taliyah tem um ataque de riso, pelo visto me expor ao ridículo parecia divertido....

Porém algo estava errado, enquanto Taliyah gargalhava alto, o piso ao redor dela parecia se mexer ! como se estivessem se erguendo por ordem de alguém....isso era estranho.

Eu então injeto novamente o REC em minha cabeça, voltando ao normal.

- O quê foi isso!?

- O que?

- Eu vi o piso se ascender, como isso aconteceu?

- Acho que você ta vendo coisas, eu não faço ideia.

- Vamos...eu sei que sabe.

- Não sei do que você está falando...

Eu tinha certeza de que Taliyah estava escondendo alguma coisa, mas não sabia como fazê-la confessar, e então eu me lembro de seu ponto fraco...

- Eu aposto que consigo fazê-la falar.

- Eu discordo....

- Ah é? Veremos então.....Squiller, venha aqui.

A baratabô se apresenta imediatamente ao som de minha voz, aguardando uma ordem minha.

- Faça o que você gosta de fazer..... com ela.

- Não Ekko....isso não.

Eu apenas respondo com um sorriso, um sorriso que também estava estampado na cara de Squiller, eu então aponto para Taliyah e ele avança, entrando pela perna de Taliyah e pela segunda vez....transitando pelo seu corpo.

- Hahahahahahahahahaha, Faça o parar ! Hahahahahaha

Mas eu não o faria, não até ter minha resposta, eu observo atentamente o piso ao redor de Taliyah, ele estava voltando a se mecher novamente, mas conforme ela ria cada vez mais freneticamente, até os pedregulhos da parede do abrigo começaram a se mexer, e então, quando parecia que ela ia desmaiar de tanto rir, eu olhei para o teto, que não era formado por pedras, e sim por um pedregulho gigante, eu não acreditava no que via.... até mesmo ele começou a se deslocar....Mas que diabos.....

- Squiller, desça.

Eu ordeno que Squiller desça, pois gostaria de viver mais um pouco, tipo.... pelo menos mais uns 80 anos.

- (ofegante) Ai...Ai....Obrigada...

- Vai me contar agora....O que foi isso?

Taliyah olha ao redor, a casa estava esburacada, pois alguns pedregulhos da parede e do chão se deslocaram a ponto de sair de seu lugar, e os outros voltaram ao original.

- Ok...Ok eu te conto (ofegante)

- Esse poder, de tecer pedras, eu obtive ainda criança quando havia nascido em minha tribo, porém só fui descobrir ao tentar resgatar uma ovelha que havia se perdido do resto do rebanho, eu descobri que conseguia mover as pedras e moldá-las como eu quisesse...é incrível, porém eu fui embora, em busca de alguém que pudesse me ensinar a usar esse poder, passei por muitos lugares, Noxus, Ionia, Freljord....e agora aqui em Zaun, poucos foram os que realmente me ensinaram a manusear esse poder, um deles me recomendou que viajasse até Freljord para conseguir voltar para casa em Shurima, mas houveram alguns acontecimentos bem....imprevistos em Freljord que me fizeram tomar curso de uma cidade encoberta por uma fumaça verde , um povo que idolatravam suas máquina e líderes maníacos e como você mesmo diz....ditadores.

- Zaun.

- Exatamente.

- Agora eu compreendo, obrigado por revelar isso para mim Taliyah, agora vai tomar um banho, você ta vermelha de tanto rir.

- Só não faça isso de novo hehe.

- Não esquenta, não sou desses.... vai lá.

Taliyah então se dirige ao banheiro, cujo chuveiro era apenas um cano saindo de uma parede.....espero que ela não seja uma garota de luxos.

De repente ouço alguém socar minha porta, eu fico diante dela, hesito por alguns segundos e finalmente a abro. Foi uma péssima decisão.

Era Urgot e seus capangas, eles me olhavam com fúria.

- Olá garoto....

- Eu sou o único aqui....o que querem?

- Sabemos que seus pais se foram Ekko mas não se preocupe.....É você mesmo que nós QUEREMOS !

Urgot dispara um caçador ácido na parece ao meu lado, me distraindo e em seguida, lança um tonel com alguma substância química em direção a parede acima de mim, o vidro se estilhaça mas a substância desce lentamente, e ao respirá-la... eu desmaio....é só isso que me lembro dessa parte.

Eu acordo trancafiado dentro de uma jaula, Urgot estava de pé do lado de uma mesa com uma das cartas do jogo de tabuleiro que eu estava jogando com Taliyah....

- Caranguejo mutante....Sério??

- Só fui sincero...

Com um tom de raiva, ele dispara um caçador ácido bem na barra de minha cela.

- Você tem sorte de ainda estar vivo....moleque.

De repente, Viktor entra no recinto....com um tom soberano, ele fala...

Urgot ! Eu o ordenei para trazer-lhe a mim de maneira hospitaleira, e não em forma de confinamento.

- Blá Blá Blá, eu recebo por fazer meu trabalho desse jeito Viktor ! É assim que eu faço em minhas operações.

- Certo...Retire-se imediatamente.

- Blá. Blá Blá....

Urgot deixa o recinto reclamando....mas quer saber de uma coisa? ele tem razão, ele não tem cara de Caranguejo Mutante e sim de ''Caranguejo com défice neural e.....reclamão''

- Me perdoe por trazê-lo desta forma garoto, Urgot será punido e você libertado, então por favor....perdoe-me.

- Direto ao ponto Viktor, por que me trouxe aqui? Já havia recusado sua proposta.

- Ekko, pense direito.... Se você se juntar a mim, poderemos remodelar essa cidade, tornar Zaun uma digna Cidade do Progesso e até mesmo...

.- Não, Não, Não....

- Trazer seu pais de volta....

- MEUS PAIS MORRERAM !!

Viktor fica em silêncio por alguns segundos, em respeito ao meu grito de fúria.

- Eu posso trazê-los de volta Ekko, mas não sozinho...eu preciso de você.

Eu hesito, Viktor era um dos homens mais brilhantes de Zaun e possuía instrumentos tecmatúrgicos e até mesmo instrumentos hextec..... Hextec é o nome dano a fusão entre Magia e Tecnologia, a junção de ambos em um única elemento o torna um material hextec.... e somente por meio desses materiais, um feito tão lendário como esse poderia ser feito, Viktor e eu revolucionaríamos a ciência, Zaun iria ultrapassar Piltover como a mais nova Cidade do Progesso e eu não seria mais forçado a roubar para sobreviver....

Finalmente eu olho para meu relógio, foi o último presente que meu pai deu para mim....ele sempre me dizia que esse relógio era um significado que o tempo anda sempre pra frente....e nunca para trás, eu devia pensar apenas em meu futuro e não no meu passado.... essas foram as últimas palavras de um sábio homem...meu pai.

E essas palavras me levaram a tomar a decisão de que me orgulho.

- Eu jamais me juntarei a você.

A expressão robotizada de Viktor que antes era de orgulho, agora se converteu para uma expressão de desprezo, em seguida ele se dirige para a saída do recinto, mas antes de ir embora, ele me diz uma última coisa.

- Será difícil garantir a sua libertação.

 

 

 


Notas Finais


E esse foi o Capítulo 4 desse Conto de Runeterra, espero que tenham gostado...uma ótima semana a todos o/


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