História A Garota de Gelo - Cento e trinta e seis dias antes

UMA SEMANA ANTES de eu deixar minha família,a Flórida e o resto da minha vidinha para ir para a  universidade de Toronto,Minha mãe insistiu em fazer uma festinha de despedida ,Embora eu estivesse  sendo mais ou menos forçada a convidar  todos os meus "colegas"  ou seja toda aquela gentinha do meu curso de Teatro,Eu não tinha amigos realmente fico só no meu quarto jogando joguinhos e me distraindo jogando amor doce e jogos de RPG ,Mais não queria chatear a minha mãe e ela estava mergulhada na ilusão de que eu depois de pintar meu cabelo de verde tinha ficado mais popular (Ao contrário me chamavam de Feminista) Ela fez uma montanha de molho de alcachofra paea acompanhar os salgadinhos.Enfeitou a Sala de estar com serpetinas rosas com roxo e com um monte de detalhes rosa Broxante (Literalmente odeio coisas pink não poderia ser um verde ou um preto "Sou gótica mesmo")E naquela sexta feira decisiva,Quando minhas malas já estavam quase prontas,eka se sentou com meu pai e comigo no sofá da sala e os dois começaram a se beijar (típico de um casal de coroa) ás 16h45  esperaram pacientemente pela chegada da Cavalaria do ADEUS JAZMIN E NÃO VOLTE NUNCA MAIS  Apenas vieram duas pessoas Miles e Marie 

"Oi Jazmin" disse Marie ao se sentar

"Oi",eu disse 

"Como foi seu verão?",perguntou miles

"Mais ou menos.E o seu?"

"Foi bom,Montamos Jesus cristo ,Dei uma ajuda nos cenários.A marie fez as luzes " Disse Miles

Balancei a cabeça compreensivamente, e isso como que liquidou a conversa. Eu poderia ter perguntado a respeito de Jesus cristo, mas acontece que (1) eu não sabia do que se tratava, (2) não queria saber e (3) conversa-fiada nunca foi meu forte. Por outro lado, minha mãe puxava conversa fiada durante horas e prolongou a situação embaraçosa perguntando como tinham sido os ensaios e se a peça foi um sucesso.

— Acho que foi — Marie disse. — Apareceu um monte de gente, eu acho. — Marie era do tipo que achava muito.
Então Milles disse:
— Bem, só viemos nos despedir. Marie precisa estar em casa às seis. Divirta-se na Universidade, Jazmin.
— Obrigada — respondi, aliviada. Pior do que uma festa onde não aparece ninguém é uma festa à qual só vão duas pessoas imensamente, profundamente desinteressantes.
Eles saíram, eu fiquei sentado com meus pais, encarando a tevê desligada, querendo ligá-la, mas sabendo que não deveria. Sentia o olhar deles fixo em mim, esperando que eu começasse a chorar ou algo do tipo, como se eu já não soubesse desde o inicio que aquilo iria acontecer. Mas eu sabia. Podia sentir a pena que os dois sentiam de mim
— É por isso que você quer ir embora, Jazmin? — minha mãe perguntou.
Pensei um pouco, tomando cuidado de não falar algo idiota e chatear a minha mãe .
— Não  — eu disse.
— Então é por quê? — ela perguntou. Não era a primeira vez que ela me perguntava isso. Minha mãe não estava lá muito entusiasmada com a ideia de eu ir para a Universidade e não fazia questão de esconder o que estava pensando.
— É por minha causa? — meu pai perguntou. Ele tinha estudado em Toronto, a escola para a qual eu estava indo, assim como meus dois irmãos e todos as meus primas. Acho que ele gostava da ideia de eu estar seguindo seus passos. Meus tios tinham me contado historias sobre como meu pai tinha sido famoso no campus por aprontar as maiores confusões e, ao mesmo tempo, tirar as maiores notas. Parecia uma vida melhor do que a que eu levava na Flórida. Mas não, não era por causa do meu pai. Não era bem isso.

-Não pai-Respondi em um tom de desiterensse e voltei pro meu quarto,Já que tudo iria continuar tudo a mesma coisa  eu vou viajar daqui 6 hrs e tenho que decidi alguma roupa 

-abro meu guarda roupa e vejo um chapéu coco e umas roupas pretas (tentando fazer cosplay da viollet) é até que não está tão ruim assim...