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História A garota do calendário - CAMREN - Capitulo 14


Escrita por: momentoscamren

Notas do Autor


NOTAS FINAIS!!!⬇

Capítulo 14 - Capitulo 14


Fanfic / Fanfiction A garota do calendário - CAMREN - Capitulo 14


Os dias seguintes foram um pesadelo, cheios de compromissos que tia Millie agendou para mim antes do encontro com o artista gostosão, Alec Dubois. Arrumar os cabelos e fazer as unhas era bom, apesar de incrivelmente tedioso. Eu gosto de ficar bonita, como toda mulher, mas passar quatro horas fazendo o cabelo e mais duas fazendo as unhas era ridículo. 

Depois disso, Millie me mandou para a esteticista. “Esteticista” é outro nome para torturadora. Elas começam com uma máscara facial relaxante, acalmando seus sentidos com aromas agradáveis, música tranquila e massagem. Em seguida ligam um holofote gigante. Nesse momento, suas opções são fechar os olhos ou perder uma retina. Fechar os olhos serve para te ajudar quando elas trazem a escavadeira, quer dizer, o extrator. Também conhecido como estourador de espinhas ou pá de escavação de cravos, ele remove todos os restos de imundície nojenta deixados pela maquiagem diária. É um negócio sério, mas vou dizer: meu rosto nunca esteve melhor. Brilhante, a pele impecável, parecendo bumbum de nenê. Ficou muito suave ao toque. Aí meu dia se tornou uma merda total. Depilação. Em toda parte. A penugem dos meus braços foi poupada, felizmente. Minhas regiões baixas, nem tanto. Se você nunca teve o prazer de fazer uma depilação à brasileira, considere-se sortuda. Primeiro a torturadora, quer dizer, a esteticista, cobre cada centímetro de suas partes femininas com cera quente, quase provocando queimaduras. Depois que a cera esfria e endurece, a mulher arranca uma camada de pele com cada fio de pelo, deixando tudo lisinho e suave, fazendo você parecer menos uma mulher e mais uma criança. É degradante, e não posso imaginar por que as mulheres passam por isso por vontade própria se não estão recebendo uma bolada. Pelo menos eu sei que vou receber no fim do meu sofrimento.

Meu telefone emitiu um sinal sonoro no bolso de trás. Eu tinha recebido uma mensagem de texto. As pessoas ainda estavam se acomodando antes da decolagem, então pude ler a mensagem de Lauren e talvez tivesse tempo para responder. 


"Recebi sua carta. Desculpe não ter entrado em contato antes. Achei melhor dar um tempo. Quero te desejar boa viagem. Tem uma coisa na sua bolsa, no bolso da frente. Ligo pra você em breve. Lembre-se de mim."


Sorri e peguei a bolsa debaixo da poltrona da frente. Dentro de um dos bolsos havia uma pequena caixa preta, com cerca de sete centímetros de largura por dois de altura. Assim que a abri, o que vi me fez dar um sorriso tão largo que meu rosto poderia estourar. Dentro da caixa havia uma chave de bronze pendurada em uma pequena prancha amarela e rosa. Era a chave que eu usava enquanto morei com Lauren. A minha chave. Só que, desta vez, o chaveiro ganhou um pequeno acréscimo. Um coração vermelho brilhante balançava ao lado da prancha. Um bilhete estava preso na parte inferior da caixa. Eu o abri. 


Camz, Você esqueceu sua chave. Ela abre muito mais do que uma porta. Um dia, espero que você a use.

 Lauren.


Peguei o chaveiro onde estavam as chaves da Suzi e as do meu apartamento e prendi nele a prancha e a chave da casa de Lauren. Sua intenção não poderia ser mais clara. Se eu quisesse voltar para ela, precisaria estar pronta para lhe dar o meu coração, porque o dela já era meu. 


As portas de ferro retorcidas e enferrujadas do antigo elevador fizeram um barulho alto quando o motorista as puxou para fechá-las. Ele não havia dito uma palavra além de “Você é a Camila?” quando desci a escada rolante do setor de desembarque do Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma. Achei que seria seguro acompanhá-lo, já que ele exibia uma placa com meu nome completo, e tia Millie avisara que eu deveria esperar um homem gigante com aparência de lenhador para me levar ao meu próximo cliente. 

Ao chegar ao décimo andar, o elevador parou bruscamente, balançando e me atirando contra o brutamontes ao meu lado. Ele era uma parede, e nem piscou quando o atingi; apenas grunhiu como um animal. As portas enormes se abriram e ele me conduziu para o que parecia ser um galpão. Havia pessoas por todos os lados, metade delas nua. No que foi que eu me meti agora? Flashes brilhavam, canhões de luz e refletores eram movimentados em carrinhos, enquanto eu, parada na entrada, tentava assimilar tudo aquilo. O brutamontes encostou minha bagagem em uma parede lateral e apontou para um homem agachado com uma câmera colada ao rosto. 

— Sr. Dubois — ele resmungou. Então se virou abruptamente e entrou no elevador do qual tínhamos acabado de sair, me deixando ali sozinha. 

 Eu não sabia o que fazer. Deveria me sentar em um canto e esperar que alguém se aproximasse, torcendo para que não fosse um dos homens ou mulheres nus espalhados por todo lado, ou seria melhor incomodar o cara que estava fotografando alguma coisa que eu não conseguia ver? Em vez de esperar, decidi fazer o reconhecimento do ambiente e andar por ali. 

Mulheres nuas e seminuas estavam ali, me avaliando enquanto se moviam diante de telas brancas gigantescas. Elas não estavam posando, na verdade. Só ficavam na frente das telas, se movimentando, enquanto assistentes vestidos de preto aperfeiçoavam cada posição com mudanças sutis nos cotovelos ou nos pés delas. 

A cada nova mudança, os assistentes se afastavam, tiravam uma única foto e começavam tudo de novo. Minúsculos movimentos novamente, e depois outra foto. Era muito esquisito. Fui para outra área, onde um casal nu estava deitado sobre uma enorme tela branca, que devia ter pelo menos três metros por três. Um dos assistentes subiu em uma pequena escada, indo até uma plataforma que ficava exatamente em cima do casal, e lentamente despejou o que parecia ser tinta azul brilhante sobre cada centímetro dos dois corpos. Eu estava tão fascinada com aquela cena estranha que não ouvi quando uma pessoa se aproximou por trás de mim, até que meu cabelo foi afastado do pescoço. 

— Perfeição — ouvi um sussurro em meu ouvido, antes que um beijo me tocasse a pele nua, onde o ombro e o pescoço se encontram. Eu me afastei sem olhar para onde estava indo, tentando escapar do estranho que havia me tocado, quando esbarrei em algo atrás de mim. — Eu não queria assustá-la. Vi você ali, parada, e a sua beleza estava muito além da de qualquer modelo. Eu tinha que beijar sua pele dourada. Você deve ser a Camila, prazer me chamo Alec Dubois.




Notas Finais


Gente é o seguinte, quero saber se vocês querem que eu escreva a historia da Camila com o próximo cliente dela ou pule essas partes e faça apenas um resumo, garanto que não vai perder o sentido, porque se eu escrever tudo talvez torne a leitura chata e cansativa porque são muitos detalhes. Mais é vocês que escolhem. Me digam nos comentarios. 😘


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