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História A garota do calendário - CAMREN - Capitulo 6


Escrita por: momentoscamren

Capítulo 6 - Capitulo 6


Fanfic / Fanfiction A garota do calendário - CAMREN - Capitulo 6

Quando voltamos pra casa naquela noite, fingi estar cansada e praticamente corri para o quarto, trancando a porta. Esperei tentando ouvir através da madeira se ela iria me seguir. Apesar de querer estar com ela entre os lençois, eu realmente deveria manter distância entre nóis. Não tive tempo suficiente para me convencer de que não deveria me conectar emocionalmente a Lauren.

 Ela foi tão gentil, tão humilde, fazendo questão de me incluir em todas as conversas de negócios, mesmo as mais casuais. Era sensato que eu me lembrasse do meu lugar. Eu não era nada além de uma funcionária contratada.

Por outro lado, por que eu não poderia me divertir? Eu era adulta, ela era uma mulher incrivelmente sensual e disponível. Éramos jovens e ficaríamos quase um mês juntas. Se a química sexual dessa noite indicasse alguma coisa, eu apostaria a minha moto que ela era fantástica na cama. Seria bom fazer sexo, me deixar levar. Fazia um ano que eu não transava e meu vibrador não estava mais dando conta. Eu precisava dessa conexão física.

Fiquei parada no meio do quarto olhando pra todos aqueles tons de branco. A cama parecia uma nuvem macia, eu apostava que era confortável também. Lauren não parecia que poupava em tecidos de luxo para seus convidados. Não, ela garantia que tudo fosse perfeito. Caminhando ao redor do cômodo, pensei no proximo passo. 

Ela estava lá fora em algum lugar. De acordo com o relógio já era tarde, uma da manhã. Tínhamos tido uma grande noite, de brincadeira contei quantas mulheres interesseiras se aproximaram dela e quantas vezes fiz cara de nojo. Vinte e três. Ela teve vinte e três admiradoras essa noite, fazia total sentido precisar contratar um escudo. Se ela tivesse passado o tempo conversando com aquelas mulheres, não teria feito contato com nenhum dos produtores, diretores ou atores que estavam no evento.

Sem perceber o que estava fazendo comecei a caminhar pela casa às cegas. Quando cheguei a sala de estar, entrei em um corredor que não tinha visto antes. Havia um único conjunto de portas duplas no final. Pressionei o ouvido contra elas e pude ouvir o som de um televisão. Surpreendendo a mim mesma, bati.

-  Entre. - Ouvi Lauren dizer.

Inspirando profundamente abri a porta. Ela estava sentada, recostada na cabeceira da cama de madeira maciça. O quarto era escuro, tinha uma lareira acesa de um lado e do outro uma parede toda de vidro.

Ela não disse nada, quando finalmente meu olhar encontrou o seu. Não se moveu um centimetro sequer. Sua pele brilhava num tom dourado à luz da lareira enquanto se reclinava, usando apenas um top e uma calça pijama. Meu Deus, ela era uma obra de arte. Meu corpo começou a bater muito forte e eu tinha certeza de que ela também podia ouvir. Em vez de fingir que queria perguntar algo ou que estava perdida e voltar para meu quarto, coloquei a mão no fecho do vestido e o puxei.

Em um movimento rápido a peça caiu no chão, formando uma pilha de seda púrpura. Lauren ofegou quando joguei para trás os cabelos que estavam caídos na frente do meu corpo. Fiquei perfeitamente imóvel, usando apenas uma calçinha mínima de renda preta e sapatos de salto alto.


- Venha aqui. - Sua voz rouca e tensa. O tom descontraído de antes, de quando nos conhecemos e do coquetel desta noite, desaparecera. Em seu lugar havia controle, desejo e luxúria. Minhas três coisas favoritas.

Com empenho caminhei como um felino até a lateral da cama, parando a meio metro dela. Quando o olhar de Lauren observou cada centímetro do meu corpo, meus mamilos endureceram dolorosamente, enquanto o espaço entre minhas pertas latejou. A cada minúsculo movimento de seus olhos sobre uma curva, uma parte nua, meu clitóris pulsava, implorando pra ser tocado.


- Vire-se. - Foi a segunda coisa que ela disse depois que eu entrei. Não falei nada, ainda de sapatos girei, mostrando a ela meu traseiro. Ela grunhiu baixinho com a visão.

Lauren levantou-se imediatamente e pude sentir sua respiração em meu pescoço quando ela afastou meu cabelo para o lado. O outro braço me envolveu, e uma mão forte apertou um seio nu assim que seus lábios tocaram a base sensível do meu pescoço. Não pude evitar, gemi no momento em que o polegar e o indicador pressionaram a ponta dura, enviando ondas de excitação por todas as minhas terminações nervosas.


- Linda, nós precisamos definir algumas regras. - Sua voz era um murmúrio contra a minha pele. Ela girou a lingua sobre um ombro e deu uma mordida. 

Eu gemia.

- Regras ? - Mal consegui falar enquanto desfrutava de seus dedos talentosos puxando e esfregando meus mamilos. 

- Regra número um: vamos fazer uma quantidade insana de sexo esse mês. - Ela pressionou as duas pontas ao mesmo tempo, com mais força. Gritei em êxtase, o calor entre minhas pernas encharcando o fio de tecido que eu usava.


- Isso é uma regra? - Perguntei sem fôlego inclinando-se mais em sua direção, precionando a bunda contra sua grossa ereção. Me pareceu uma regra boa demais.


-  Regra número dois: enquanto estivermos juntas, somos apenas eu e você. Pelo mês inteiro nós vamos ser monogâmicas. Obs: (Monogamia significa ter um só parceiro, é uma forma de matrimônio que ocorre entre duas pessoas.)


Mordi o lábio e me concentrei em movimentar os quadris, pressionando o que eu podia sentir o que era um pacote bem impressionante.

- Concordo.

Ambas as mãos se afastaram do meu peito por um instante, depois voltaram meio molhadas. Elas deslizavam suavemente em cada aréola e eu derreti, quase incapaz de me manter em pé.

Ela deve ter sentido minha estabilidade e se mexeu pra colocar um braço ao redor da minha cintura, me prendendo, mas manteve a doce sedução em meus seios.

- Regra número três: nos nunca vamos dormir na mesma cama. Não queremos confundir isso com algo que não é.  Não quero magoa-la fazendo você acreditar que estou em condições de ter um relacionamento. Tudo bem?

A mão que estava em minha cintura se moveu pra baixo, muito baixo, até que estava ali, bem onde eu queria.

- Ah, puta merda, entendi. - Eu disse mexendo os quadris contra seu dedo em movimento. Eu entendia. Nós queriamos a mesma coisa: amizade e sexo sem compromisso.

Ela riu contra meu pescoço, os sopros de ar movimentando meu cabelo. De repente me virou, caiu de joelhos e desceu minha calçinha. Quando meu olhar se fixou no seu, ela me abriu com os polegares, tocando-me com a língua, descendo direto para o clitóris.

- Oh, oh, oh Lauren. - Fui relegada a monossílabos e nada mais.

Entre lambidas, ela voltou a falar, se afastou e eu voltei a lhe dar total atenção, agarrando seus cabelos, tentando empurra-la de volta pra minha fenda sensivel.


- Regra número quatro. - Seus olhos brilharam e ela inalou meu cheiro. Em seguida lambeu os lábios como se tivesse degustando um banquete. - Nunca se apaixonar.


- Isso pode ser impossivel... - Sussurrei enquanto sua língua sobre meu sexo. Eu estava no limite quando ela parou no meio de uma combinação perfeita da lingua e do dedo em ação. Gemi alto.


- Como é? - Ela disse com a voz firme. 


- Relaxa Laur. Estou apaixonada pela sua língua. Agora retome a ação e me faça gozar para que eu possa retribuir o favor.


O sorriso mais sexy que eu já vi surgiu em seu rosto.


- A melhor decisão que eu já tomei na vida foi contratar você.  - Ela lambeu os lábios e se inclinou para se deliciar da carne molhada.


- Prove. - Desafiei, e ela o fez, repetidas vezes.

(...)

- Por que mesmo nós vamos jantar com esse cara? - perguntei, enquanto Lauren me guiava até o elevador que nos levaria a um restaurante no topo de um arranha-céu.

Morava em Los Angeles havia seis meses e nunca tinha ido a um jantar elegante durante esse tempo. Isso me fez pensar em como minha vida amorosa era triste. Pelo menos, com este trabalho, comecei a experimentar as coisas boas da vida... Eu esperava que fosse um efeito colateral agradável. Acho que dependeria do cliente. 

Agora, porém, eu estava segurando a mão daquela que eu considerava a mulher mais sexy do mundo — e aproveitando ao máximo.

 Na noite passada, depois que ela me satisfez várias vezes com a boca, retribuí o favor, dando a ela o que eu consideraria um boquete de primeira. Depois que ela gozou, tomamos banho juntas e conversamos. Quando notei que ela ficou dura mais uma vez, prontamente me pus de joelhos e cuidei dela. 

Em seguida me levou, com os dedos, a mais um estado de felicidade saciada. Por estranho que pareça, esta manhã percebi que ainda não fizemos sexo de verdade. Além disso, não nos beijamos. Foi, de longe, a melhor experiência sexual que já tive, no entanto o lado emocional foi deixado para trás. Talvez esse fosse, na verdade, o truque. 

Minha melhor amiga, Dinah e todas as outras amigas já tinham descoberto isso. Apenas trepar... sem amarras. Para mim, isso não era nada natural. Ainda que eu me considerasse uma pessoa forte, cheia de atitude e sempre focada em meus objetivos, me apaixonei por cada homem com quem transei. Cada um deles. Depois da noite passada, porém, me senti melhor com Lauren do que jamais me senti com qualquer um deles, e tudo se baseou em respeito mútuo, amizade e uma boa quantidade de orgasmos perfeitos. 

Depois de terminarmos o banho, ela ficou no quarto e eu segui pelo corredor, passando pela sala de estar e me jogando na cama assim que cheguei ao meu quarto. Lembro-me vagamente de Lauren me cobrir e beijar minha testa com um “Boa noite, linda”. 

Então, acordei com minha agenda do dia sendo enfiada debaixo da porta, e ovos com bacon na mesa do café da manhã. Enquanto Lauren e eu analisávamos os compromissos da semana, a sra. Croft nos serviu. Lauren explicou os pontos mais delicados — se um evento era casual ou não, por exemplo — e eu fui fazendo anotações sobre roupas, cronogramas e objetivos de cada saída. Parecia um trabalho de verdade. Como se eu fosse a assistente pessoal de Lauren Jauregui e não uma prostituta. Tecnicamente eu não era uma prostituta, embora tivesse tido contato sexual com ela no primeiro encontro. 

Mas isso foi porque eu estava com tesão, me sentindo sozinha e mal comigo mesma. E ela era gostosa. Lauren definitivamente resolveu meu problema e definiu as regras. Eu estava feliz com elas e planejava cumpri-las. Sem trepar com outras pessoas, nada de dormir juntas, no sentido real de dormir, e não se apaixonar. Mole, mole. 

Lauren apertou o botão para o último andar e se inclinou contra a parede do elevador.

 - É uma reunião com o diretor principal do quarto filme da série Honor, que se chama Código de honra. É sobre um soldado que escreve mensagens e códigos secretos para seus oficiais enquanto atua como agente infiltrado junto ao inimigo. Ele envia mensagens para a namorada com os mesmos códigos, mas ela não sabe o que significam até que ele a leva em uma viagem para que ela aprenda a decifrá-las. 

Sorri para ela, observando que seus olhos se iluminaram ao contar o enredo. 

- Parece muito romântico. - Ela sorriu e levantou as sobrancelhas. 

- Essa é a ideia. Isso atrai as mulheres para filmes que são mais voltados aos homens. Sangue, violência, explosões, militares, espionagem, coisas com as quais os caras se identificam. 

Assenti e acompanhei enquanto ela me levava a uma mesa elegante com quatro cadeiras. Um homem de terno e uma loira miúda já estavam sentados ali. 

— Sr. Underwood, sra. Underwood. — Lauren estendeu a mão para apertar a deles. — Bom ver vocês. Esta é minha amiga, Camila Cabello.

Eu os cumprimentei e Lauren puxou a cadeira para que eu me sentasse. Sorri para ela e seus olhos se suavizaram momentaneamente antes de voltar à postura de mulher de negócios. A bela loira ao meu lado disse que seu nome era Ally e elogiou meu vestido.

 Na verdade era um traje bastante simples, azul-royal com um recorte na gola em V profundo, o que oferecia um bom decote, mas, tirando isso, era transpassado na frente, amarrado ao lado, sem nenhum outro enfeite. Eu usava o cabelo solto e alisado, como uma cortina preta brilhante nas costas. A melhor parte da produção eram os sapatos. Se eu não conseguisse alcançar meu objetivo com esse emprego em um ano, pelo menos teria um bom dinheiro em sapatos e roupas de grife, se precisasse. Esse par custava mil duzentos e cinquenta dólares na internet. Podia parecer meio interesseiro, mas tive que verificar. 

- O vestido não é nada. Dê uma olhada nestes sapatos! - Mostrei meu pé e imediatamente começamos a tagarelar sobre roupas, designers e o que ela fazia durante o dia. 

Basicamente nada. Ela era, oficialmente, uma esposa-troféu e passava os dias cuidando para que as necessidades do sr. Underwood fossem atendidas. Percebi que isso significava que ela fazia o que queria o dia inteiro, se certificava de que a cozinheira preparasse o que o marido gostava, que a empregada cuidasse das roupas dele, mantivesse a casa limpa e que ela estivesse deslumbrante, depilada, definida e pronta para quando ele chegasse em casa depois de trabalhar o dia todo. 

- É verdade. Não sei o que fazer sozinha - Ally sussurrou. 

Isso aí, em vinte minutos já estávamos nos tratando pelo primeiro nome e ela estava me contando seus problemas. Eu tinha esse efeito sobre as pessoas. Descobri que ela conhecera o marido, com quem se casara havia apenas um ano, no auge de seus vinte e três anos (ele tinha trinta e cinco) quando fora escalada como figurante em um de seus filmes. Aparentemente, fora amor à primeira vista (ou desejo à primeira vista). Ri internamente da minha própria piada.

Retorcendo os lábios, inclinei-me para perto dela. 

- Por que você não faz trabalho voluntário ou algo assim? Tem algum hobby? - Seus olhos piscaram alegremente. 

- Eu amo nadar. Nado todos os dias! - Ela realmente parecia gostar. Seu corpo era esbelto, mas não da forma anoréxica que era moda em Hollywood. Ela definitivamente tinha peitos falsos, mas eles ficavam bem em seu manequim trinta e oito. 

- Você poderia fazer trabalho voluntário em alguma instituição de jovens - sugeri, mas ela franziu o rosto e balançou a cabeça.

 - Acho que o troy não iria gostar muito. - Refleti a respeito por um minuto

- Você gosta de crianças? - Mais uma vez, seus olhos se iluminaram como velas em um bolo de aniversário. 

- Eu amo crianças! Acredite ou não, eu era professora de pré-escola antes de conhecer o Troy. - Ela olhou para o marido e seu sorriso se ampliou. Vi quando ele olhou para ela, piscou e continuou a conversar com Lauren. Ela se virou para mim, mais animada do que antes. Era contagiante de tão feliz que estava. 

- Por que você não trabalha com crianças, ou, melhor ainda, por que não tem um filho? - Sua cabeça oscilou, como se tivesse sido atingida. Então ela olhou para Troy e depois para mim.

 - Estamos casados há um ano, e namoramos por poucos meses antes disso. Você não acha que é muito cedo? - Ela perguntou, embora eu pudesse ver suas engrenagens funcionando. Dei de ombros e tomei um grande gole do meu vinho. - Não importa o que eu acho. Só importa o que vocês dois acham e querem. Se você quer ter filhos e é jovem o suficiente para isso, vá em frente. - Recostei-me na cadeira, despreocupadamente. 

Enquanto pensava nisso, Ally foi ficando entusiasmada. Suas costas estavam eretas, os joelhos balançando, e ela não conseguia parar de se mexer e sorrir. Seus olhos estavam fixos no marido. Novamente, ele se virou e olhou para ela. Mas desta vez levantou um dedo para Lauren para interromper o que estavam falando. Eu havia me desligado da conversa dos homens quando percebi que Ally não era uma loira burra.

 - O que houve, querida? — Troy perguntou à mulher. Ela abriu um grande sorriso.

- Só estou feliz. Mal posso esperar para conversarmos quando chegarmos em casa. - Ela se inclinou e colocou a mão sobre a dele na mesa. Ele chegou perto dela, deu um selinho em seus lábios e acariciou seu nariz.

 - É algo que não pode esperar? - perguntou, preocupado, redirecionando completamente o foco para a mulher. Ela o beijou suavemente e balançou a cabeça.

 — Não, é uma coisa boa. Muito boa. 

Lauren se inclinou e deslizou um braço ao meu redor. 

— Algo que eu deva saber? — perguntou, em tom conspiratório.

 — Dou o serviço mais tarde — sussurrei em seu ouvido, me referindo à fofoca. 

— Estou contando com isso. — Ela acariciou meu pescoço. — E vou querer saber o que está acontecendo ali também. — Gesticulou, inclinando a cabeça para o casal feliz que parecia estar sonhando acordado. Dei risada de sua insinuação evidente.

 O jantar transcorreu sem problemas. Aparentemente, ajudei a manter Ally ocupada, o que permitiu que Troy se sentisse à vontade para discutir o próximo filme. No fim das contas, ele deixaria Lauren dirigir várias cenas do casal, com diálogos mais pesados e, possivelmente, as cenas românticas na cama. Achei aquilo hilário e ri quando ele contou. Os olhos de Lauren encontraram os meus e se estreitaram. 

- Desculpem. Lembrei de algo engraçado que aconteceu mais cedo. Não se incomodem comigo — falei, mas podia dizer, pela forma como Lauren colocou a sobremesa de lado, que eu levaria uma bronca mais tarde. 

— O que foi tão engraçado? — ela perguntou quando Troy saiu para fumar e Ally foi com ele. 

Afastando o guardanapo, inclinei-me para perto dela.

— Só achei engraçado que a sra. Não-Estou-Em-Condições-De-Ter-Um- Relacionamento vai dirigir cenas românticas. Me pareceu completamente fora da sua zona de conforto. Só isso. — Eu ri. Senti que havia tocado em seu ponto fraco quando ela levou a mão para a base do meu pescoço.

 — Você não reclamou ontem à noite. — Sua voz baixou para aquele timbre sensual, o mesmo de quando ela estava ditando as regras. 

Isso fez o fogo tomar meu corpo, aquecendo o espaço entre minhas pernas. Estávamos perto, tão perto que a distância entre meus lábios e os seus era de quatro ou cinco centímetros. Com certeza perto o suficiente para que ela pudesse sentir minha respiração em sua boca enquanto eu falava. 

— A noite passada foi foda... — Ela inspirou e lambeu os lábios. Estava tão gostosa e eu a queria tanto. — Tirando... — acrescentei — ... o fato de que nós não fodemos de verdade. — Deixei a palavra “fodemos” rolar de meus lábios. — Nós fizemos sexo, não romance. - A mão de Lauren segurou meu pescoço enquanto seu polegar acariciava minha bochecha e seus lábios se aproximavam ainda mais, mas sem tocar os meus. Eu praticamente senti o gosto do café que ela tomou depois do jantar. 

— É isso o que você quer? Romance? — ela perguntou, seus lábios pairando contra os meus.

 — Não. Eu quero foder... — Mal soltei a palavra e senti uma mão pesada pousar em meu ombro.


Notas Finais


Volto logo..


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