*S/N*
Respondi a mensagem com um "EU TAMBÉM". Ah, como eu amava aquele homem.
Saí do quarto pra dar um beijo de boa noite na Mary, e nos meus pais.
-Omma, Appa? - bati e entrei no quarto.
-Oi, neném. - minha mãe largou o livro que tinha nas mãos e sorriu. Meu pai estava sentado na cama tirando o relógio.
-Vim dar um beijo de boa noite, e dizer que amo vocês.- Mary, passava no corredor naquele instante. - Amo você também, maninha.
-Ain... adoro essa distribuição de amor gratuito. - Eu ri.
Lhes dei um abraço apertado. Eles retribuiram o meu "Eu amo vocês" com "Te amamos mais".
Saí em direção ao meu quarto, me deitei e por alguma razão estranha, eu não conseguia dormir.
Desci até a cozinha para tomar água depois de meia hora me virando de um lado pro outro na cama.
Ouvi alguém bater na porta.
Ué... quem será essa hora?
Afinal já eram quase meia noite.
Abri a porta com certo receio. Senti um alívio quando vi quem era.
-Oi... Eu não conseguia dormir, e tava com uma vontade enorme de ver você, de te abraçar... E estranho, eu s... - Jimin parecia aflito, e atropelava as palavras.
-Não é estranho. - Eu o interrompi. Ele entrou e eu fechei a porta. - Eu estava pensando em você também.
-Estava? - ele sorriu levemente, e eu o abracei com todas as minhas forças.
-Estava... quer ficar aqui? Comigo? - ele assentiu, e subimos pro quarto.
Ficamos conversando sobre coisas bobas, ficamos calados por um tempo e nos olhamos. Ele estava deitado de lado, com a cabeça apoiada na mão.
-Eu te amo tanto... - falei acariciando seu lindo rosto.
-Eu também te amo. Muito...
Depois daquele instante, nos beijamos e fizemos amor de uma forma pura. Tão linda, que eu sentia lágrimas escorrerem por meu rosto. E também via as lágrimas nos pequenos olhos de Jimin.
Parecia uma espécie de despedida. Eu sentia que era.
*
Acordei de madrugada.
Isso vinha acontecendo com frequência. Minha cabeça parecia prestes a explodir. Mordi a própria mão para não gritar de dor. Tentei me levantar, e caí no chão. Bati no criado mudo, derrubando algumas coisas. Jimin se mexeu na cama, e pulou dela quando me viu no chão. Ele acendeu as luzes.
-Amor! Pequena, olha pra mim! Por favor... - era difícil focar meus olhos em alguma coisa. Eu queria gritar, falar, mas não conseguia. A dor estava levando até minhas forças.
Ouvi a voz distante de Jimin gritando por ajuda, vi meus pais e Mary entrando no quarto as pressas...
Pressionei a cabeça com as mãos, só agora conseguindo gritar, muito alto, eu acho.
Me recompus o máximo que pude, e tentei focar em cada rosto ali.
-Eu... - chorei. - amo muito vocês... Por... por favor fiquem bem..........................................................................................................................................................................
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