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História A Garota do Traficante - Like a beautiful Family


Escrita por: Mizzsyx

Notas do Autor


Ooii

Procurem no YouTube: At My Best- Machine Gun Kelly ft. Hailee Steinfeld

Essa música foi uma das principais inspirações pra fanfic, e pra ajudar o clipe dela me lembra a fic. De um jeito meio doido e confuso mais me lembra, vão por mim kkkkkkk

Links nas Notas Finais ♡

Capítulo 9 - Like a beautiful Family


Parei meu carro dentro da garagem do avião. Ao meu lado parou Jess e do outro Simon. Mais a frente os carros de Logan e Kellan estavam parados. Os dois saíram do jatinho preto e vieram até nós que saímos dos carros.

— Eu falei que ele não ia morrer.  Kellan disse se espreguiçando e coçando os olhos. Os malditos estavam dormindo enquanto nós quase morríamos. — Esse aí só com o Satã vindo buscar. 

— Pode ter certeza que antes de morrer eu mato cada um de vocês com uma faca, e você com um tiro nas bolas.  me referi apontando pro Kellan e Logan gargalhou. Peguei minha mala de mão e entrei no jatinho seguido pelos outros. 

— Se eu levar um tiro nas bolas não vai ter caixão aberto pra gatinhas me alisarem. — disse e fiz cara de nojo.

— Você é muito escroto. Que nojo de respirar o mesmo ar que você.  Jessica se sentou em uma poltrona sozinha e a virou para a janela, pegando revistas de moda estrangeiras. 

Cada um se espalhou pelo avião se acomodando. Olhei para Sienna, sentada na poltrona do meu lado de frente para Logan. Os dois começaram uma conversa como se fossem amigos há anos, enquanto jogavam baralho e apostavam um saco de balas. Virei meu rosto para janela e fomos avisados para colocarmos os cintos. Naquele momento eu só conseguia pensar em quem me atacaria daquela forma.

Com o avião no ar, já podíamos andar livremente. Simon se aproximou sentando à minha frente com o computador aberto.

— As câmeras de segurança pegaram a placa dos carros que pararam pela casa. Acho que vai querer ver isso.  ele virou o computador para mim e foi passando as fotos.

— Quantos ao todo?  perguntei olhando as placas, todas começavam com "PCL". 

— Trinta e quatro. 

— Porra. — disse encostando no banco e suspirando, passei a mão sobre a barba. — Não esperava ver ele de volta.

— Ele quem?  Kellan sentou em uma das pernas de Simon que fez uma cara de nojo engraçada.

— Paollo Cornelio Longhini.


POV. Sienna 


O semblante sério. Os dedos sobre a barba do seu rosto tão jovem porém tão cansado. A mecha de seu penteado perfeito arrumado para trás caindo sobre o seu olho. Por que estava reparando tanto? Ele era bonito, nada demais. Já me envolvi com caras gatos antes, mas por que ele me intrigava tanto? Devia ser por causa do poder e superioridade que ele exalava. E, merda, por que essa camisa marcava tanto seus braços?

— Cuidado, vai acabar babando.  olhei para Logan que disse baixo com um sorrisinho no rosto. — E a propósito, ganhei.  ele jogou suas cartas na mesa mostrando um conjunto de cartas que eu não entendi nada. Baralho não era comigo.

— Quando se não sabe jogar é fácil ganhar. — larguei minhas cartas na mesa e ele ficou espantando.

— Como assim?  ele comparou as deles com as minhas. — Ah, tá de brincadeira! Você nem sabe jogar!

Dei risada de sua indignação e os outros olharam para nós, mas logo voltaram a fazer as coisas de antes.

— E a propósito. — disse imitando sua fala de antes. — Eu não ia babar. Só estava...

— Babando.  ele disse e me entregou o pacote de balas com cara feia.

— Olhando. Estava olhando. Faço parte disso agora, não é? Preciso entender as coisas. — expliquei abrindo o pacote e colocando metade do saco na frente dele que abriu um sorrisão.

— Então está certo. Só não vai se apaixonar enquanto "só olha".  ele disse sorrindo e colocando uma mão cheia de bala na boca. 

— Isso não vai acontecer.  afirmei sorrindo e levantando a tampa da janelinha do avião. 

Estávamos passando por alguma parte rural onde o que só se via era grama e pequenas casinhas. O ouvi dar risada e soltar um "certo". Eu não iria me apaixonar por ele. 

Primeiro que ele é rude e egocêntrico. Segundo que qualquer erro meu eu morreria, e não tem cabimento me apaixonar por alguém que me ameaça de morte. Terceiro que uma garota apaixonada por ele nem deve ser surpresa. Ele deve ter uma lista com nomes de corações partidos e se eu desse brecha meu nome seria o próximo na listinha, e isso não iria acontecer.

As horas de vôo foram se passando e eu me acomodei melhor na poltrona para dormir, já que todos estavam fazendo isso com exceção de Bieber e Simon, que conversavam desde a hora que saímos do Canadá. Quando estava prestes a cair no sono, senti minha poltrona ser inclinada para trás e agradeci seja lá quem fez isso. Em seguida, peguei no sono imediatamente.

Acordei ao ouvir o barulho das rodas do avião tocarem o chão. Cocei os olhos e cocei meus cabelos fazendo eles se soltarem do coque que tinha feito. Abri minha mochila e peguei minha jaqueta de couro preta que ganhei de dezoito anos de minha mãe. A vesti e joguei os cabelos pra trás, em seguida passei um brilho labial de cereja que ganhei de Jessica que segundo ela, meus lábios parecia uma parede velha e descascada. Sorri lembrando do seu comentário e olhei para o lado vendo Bieber me encarar.

— O que?  perguntei e ele virou o rosto, arrumando as coisas em cima da mesa à sua frente. Franzi o rosto e virei pra janela. 

Vi os vários carros esportivos parados lado a lado. Bugatti, Maserati, Lamborghini, Lamborghini dois, Ferrari 458 e Audi R8. — disse baixo contemplando as belezinhas brancas, menos a lamborghini preta que já imaginei de quem seria.

— Olha só, ela entende de carros.  Kellan disse abrindo um sorriso enquanto se levantava da poltrona à frente de Justin. Ele colocou os óculos de sol e continuou sorrindo.

— Só entendo dos modelos.  sorri e fechei minha mochila. 

— Já é alguma coisa.  ele sorriu e eu também.

— Esta sendo gentil comigo?

Ele fechou a cara e resmungou um "não" manhoso antes de ser o primeiro a sair. Logan e Jessica, que me espantou, deram risada e também saíram. 

Me levantei colocando minha mochila nas costas e me direcionei para sair, quando Justin segurou meu pulso e colocou chaves em minha mão. O olhei confusa e ele comprimiu os lábios em uma linha reta.

— Para não ter que depender de ninguém. — ele saiu com sua mala de mão e foi em direção à lamborghini preta, vi todos entrarem nos carros e a Ferrari ficar sobrando. Olhei o chaveiro com o logo da marca e apertei o botão, que a fez piscar os faróis e destravar.

— A carinha dela.  Simon disse rindo enquanto entrava em seu carro, e disse antes de fechar a porta. — Também me lembro do meu primeiro presentinho.

— Vamos logo, Sienna.  Justin bateu a porta de seu carro.

Sai do avião e fui até o carro, abri a porta e entrei, colocando a mochila de lado. Quando virei a chave na ignição, o som do motor quase me fez chorar.

Todos saíram em disparada. O carro sobre o meu controle deu umas gaguejadas pois não estava acostumada com um daquele porte, já que estava mais habituada à carros velhos. Respirei fundo e ouvi risadinhas vindo do rádio do carro que logo vi ser um painel de comunicação.

Não tá dando conta, gracinha? Eu posso ir te ensinar. Mas você vai no meu colo.  Kellan disse e sorri de canto. Me lembrei da noite que roubei o Mustang e joguei o cabelo para trás. Pisei fundo no acelerador fazendo o carro esfumaçar e sair cantando pneu.

 Não sabia se era o carro ou a piadinha de Kellan, mas me senti tão confiante naquele carro que só me deixei levar. Depois que cheguei perto deles que já iam para saída da pista, passei por Logan e depois ele. Foi minha vez de rir.

— Quem tem que ensinar quem agora? — disse e ouvi uma sequência de risadas, e uma  em especial de um certo alguém. 

A garota até que não é tão insuportável agora.  Jessica disse quando encostei do lado dela, ela sorriu para mim e me deu uma piscadinha. Retribui o sorriso e enfim saímos da pista. A tela de conversa diminuiu dando espaço para um GPS. 

Até em casa amiguinhos. — Logan disse e vi pelo retrovisor seu carro virar para desviar de vários carros na grande avenida. Agora era a hora de cada um por cada um.

Ouvi o som de ligações sendo desligadas pela chamada em grupo do monitor do carro, e só a de Justin ficar, não entendi mas também não disse nada. Eu estava em um anjo de rodas branco, e eu só tinha que focar em não destruí-lo e aproveitar ao máximo aquele momento.

Sobre o que conversavam?  a voz de Justin quebrou o silêncio enquanto eu desviava dos carros até ver o dele mais a frente.

— Eu e Logan? Sobre você. — disse e pude chegar bem perto dele, que notou minha presença e colocou seu carro a frente do meu.

O que exatamente? Não sou adivinha.

— Me deixe passar que te falo.  sorri e continuei tentando passar por ele, que jogava o carro para as mesmas direções que eu. O velocímetro já chegaria a duzentos por hora e tudo se passava borrado por nós. 

Ninguem fica a minha frente, princesa, e não vou te deixar ganhar. — sorri com o que pensei fazer. Joguei de leve o carro pra esquerda que o fez fazer o mesmo, achando que ficaríamos nisso, mas de surpresa joguei o carro pra direita e passei por ele, e ainda buzinei.

— Até em casa, chefe.  sorri e desliguei a chamada. 


POV. Justin 


Eu teria conseguido passar por ela novamente, mas a deixei tomar a frente. Eu queria saber o que ela e Logan falavam enquanto olhavam para mim. Não prestei atenção pois as coisas que Simon falava era importante. 

Quando cheguei a minha casa de Atlanta o carro de Logan e Sienna já estavam parados em cima da grama. Ele estava sentado no capo do carro e ela sentada no banco da Ferrari, com as pernas nuas para fora. Agora que vi que estava de saia.

Parei meu carro ao lado da Maserati de Logan e sai com a mala de mão. Jessica, Kellan e Simon pararam seus carros em fila sobre a pequena rua de cascalhos em frente à casa. 

— Vão se instalar. Em uma hora os chamo pra conversar.  sai e fui para dentro casa, já me trancando no escritório.


POV. Sienna 


Corri atrás de Justin e antes dele fechar a porta eu a segurei, colocando metade do corpo pra dentro. 

— Onde eu vou ficar?  perguntei e ele olhou para mim. Reparei que metade dos botões de sua camisa estavam abertos. — Tudo bem com seu machucado?  entrei e fechei a porta.

— Sim, tudo bem. — o percebi meio intrigado. Ele colocou a bolsa sobre a mesa e olhou para mim. — Pode ficar em um dos quartos de lá de cima. Menos no que tem portas duplas, ele é o meu. — ele se sentou e fez uma leve expressão de dor.

— Certo.  me afastei com os olhos cravados em seu abdômen. Antes de fechar a porta olhei para ele que levantava o curativo. — Justin. — ele me olhou de imediato. — Obrigada. — sorri e sai de sua sala. 

Subi para o segundo andar e vi portas abertas com todos dentro delas mexendo nos guarda-roupas. Segui mais um pouco e me deparei com a grande porta dupla, e ao lado uma porta fechada. Bati nela antes de abrir e encontrei um quarto vazio. Bem maior que o meu no Canadá e obviamente mais luxuoso.

— Gostou?  olhei pra trás e vi Jessica encostada no batente da porta segurando uma mala de rodinhas grande branca. 

— Sim, bem confortável.  fui até a cama e coloquei minhas mochila sobre ela, depois a jaqueta.

— Gostei da escolha de roupas. — disse olhando-me de cima a baixo. — Nunca pensaria em usar um colete assim. 

— Pensei no calor que estava no Canadá. Mas aqui, bem... — olhei para o tempo cinza que fazia lá fora.

— É sobre isso que vim até aqui. — ela arrastou a mala até a cama e a colocou em cima. A abriu revelando várias peças de roupa. — Eu não acreditei quando te vi só com essa mochila, então achei melhor ser caridosa e te dar essas roupas de frio. Essa semana vai ser difícil por aqui só de saia e colete. 

Sorri pegando um lindo sobretudo vinho de camurça. 

— Obrigada, Jess... Jessica.  me corrigi colocando a mão na testa e sorrindo amarelo.

— Pode me chamar de Jess.  sorriu e sentou na cama. — Olha, me desculpe por ter agido feito uma arrogante esnobe. Eu estava acostumada a ser a única garota, mas agora você também faz parte da equipe. Isso não justifica, mas me desculpe. Dentro do avião eu fiquei pensando que durante muito tempo eu não pude ter uma amiga de verdade porque nessa vida as pessoas que gostamos sempre estão em perigo, então eu afastava qualquer possibilidade de isso acontecer. Acho que se machucassem alguém que eu gosto eu não aguentaria. Mas, agora, eu posso ter uma amiga que não vai correr esse risco poraue também está nessa, entende?

— Está pedindo para ser minha amiga, Jess? — sorri a olhando.

— Sei que parece coisa de aluna nova da sétima série que está desesperada, mas...

— Eu quero ser sua amiga.  sorri a olhando que sorriu de volta.

— Certo. Amigas então, Sie.  abri mais meu sorriso ao ouvir meu novo apelido. 

Os garotos passaram correndo pelo corredor gritando por causa de uma Playboy roubada e gargalhamos até ela cair deitada na cama.

Eu tinha feito uma amiga e possíveis novos amigos. Acho que nunca me senti tão inclusa em alguma coisa como estava me sentindo naquilo, mesmo qie, deliberadamente, eu devesse sentir que era errado.


Notas Finais


Olha ela postando capítulo mais cedo gentinha linda ♡
Tive a tarde livre e peguei pra escrever.

Esse capítulo foi mais pra mostrar a parte de como são os negócios e da Sie fazendo amizade com o pessoal e conseguindo seu espaço no grupinho. Vou dar um jeito de destacar mais o Justin e sua personalidade, acho que vai ser bom pra vocês saberem como imaginam ele. Aliás, que personalidade vocês imaginam que ele tem? Digam pra mim nos comentários ♡

Hoje a noite pego pra iniciar o capítulo 10, já que amanhã nesse período vou estar ocupada e o cap só vai ao ar amanhã de noite.

Playlist de GDT: http://www.youtube.com/playlist?list=PLHwQkwSG0CMoFUcDOBnjLm6qbpqYDIwdr

Até o próximo!

Xoxo


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