1. Spirit Fanfics >
  2. A garota do trem >
  3. A Pinhata !

História A garota do trem - A Pinhata !


Escrita por: Nath_Rosa

Notas do Autor


Oi gente, esse capitulo é sobre o aniversário de Daniel, e mais revelações sobre o mistério da garota do trem!

Capítulo 2 - A Pinhata !


Fanfic / Fanfiction A garota do trem - A Pinhata !

Enfim depois de um longo dia de aula, voltei para casa. Na minha viagem de volta não vi a tal garota que ficou na minha cabeça a aula inteira, até levei uma bronca do professor, quando ele estava explicando a matéria fiquei olhando para o nada imaginando as respostas das minhas perguntas sobre aquela muçulmana.

Erick voltou comigo no trem, ele estava muito estressado, percebia que no fundo daqueles olhos azul um fogo de raiva enquanto falava suavemente comigo.  Não queria tocar no assunto de o porquê de estar tão bravo, mas ele fez questão de me contar toda a sua rotina a viagem inteira de volta na casa. Eu não queria saber, na verdade enquanto ele falava eu ficava imaginado vários “foda-se” na minha cabeça, enquanto eu simplesmente concordava com a cabeça e dizia um pequeno “uhrhh”.

Resumindo de tudo que Erick falou: nenhuma faculdade aceitou ele, portanto ele não pegaria mais esse trem, na minha cabeça suava um grito de “ebaaaaaa” porque eu não aguentava mais ouvir ele.

Quando sai do trem e entrei em casa, minha família estava me esperando com um bolo, minha mãe cantava parabéns, era meu aniversário, eu já tinha imaginado que eles iam fazer uma festa supressa, mas fiquei super feliz do mesmo jeito. A casa estava enfeitada com vários balões de festas, fitas coloridas, familiares e alguns amigos.

A minha casa não era tão grande, por isso a maior festa foi no quintal. Meu quintal é de veras grande, tem uma piscina e belo espaço para meu cachorro Simba brincar, nele há vários arbustos e uma árvore onde eu e meu irmão brincávamos quando éramos pequenos. Agora essa arvore estava com uma bela pinhata com várias crianças em volta brincando.  A casa estava cheia de cadeiras e mesas com salgadinhos com as crianças (a maioria meus primos e primas) na piscina ou em volta da pinhata.

Enquanto entrava no quintal olhava as pessoas da festa, enquanto uma pessoa gritava:

-O aniversariante chegou gente!

Todo mundo virou suas cabeças e começaram a olhar para mim, enquanto eu ficava um pouco envergonhado. Percebi que meu irmão não tinha vindo, eu ficava triste porque eu era muito amigo dele, mas dês que nós brigamos eu nunca vejo mais ele. Todos dizem que gêmeos são mais próximos, agora passo a acreditar que eu e meu irmão somos uma exceção.

Minha mãe tinha prometido para as crianças que quando eu chegasse iriamos começar a brincar com a pinhata, meu priminho João era o mais apressado, quando viu eu chegando correu na minha direção e me puxou para o lugar onde ficava a brincadeira, ele estava muito animando e dava para ver o brilho no olhar dele enquanto seu cabelo preto se bagunçava.

Não dava para disfarçar meu sorriso, minha mãe me deu a venda e o taco para ser o primeiro a tentar, mas antes de botar a venda meu tio americano Jack veio completamente bêbado e gritado “eu primeiro”.

Fiquei irritado, ele sabe que eu não gosto quando ele fica bêbado assim, e justamente ele assim na frente das crianças, ele pegou o taco na minha mão e mesmo não colocando a venda errava a pinhata, seus golpes que ele errava quase pegavam em mim e nas crianças.

Estava quase parando a situação quando Jack avistou de longe a muçulmana do trem. Ele parou de “brincar” com a pinha e correu cambaleando em direção dela. Fiquei de cabeça cheia do Jack e sai correndo atrás dele.

Quando ele estava preste a golpear ele eu o alcancei e seguirei seu taco na frente dele. Todos observavam enquanto eu olhava para o meu tio com dureza. Ele abaixou o taco, e saiu andando e bufando de volta para sua rede.

Olhei para a muçulmana, que estava assustada, parecia traumatizada e cada movimento que eu fazia ela recuava com medo.

- Você está bem? – Falei calmamente.

- Es-estou – ela falou tremendo

Sua voz era muito suave e bonita, umas das vozes mais lindas que já ouvi na minha vida, cada silaba que ele falava finalizava com um toque de doçura única, mas parecia que ela tinha dificuldade de falar, ela tinha virado sua cabeça para tentar olhar para minha cara, porem seu olhar continuava perdido e não olhava diretamente para mim.

Eu pulei o muro que separava o meu quintal da rua para ficar ao lado dela, queria saber o porquê desse olhar perdido e saber se ela sabia que era eu e Erick estávamos fazendo no trem, queria no fundo no é pedir desculpas.... Mas desculpa pelo que? Ela é uma muçulmana, terrorista eu não devo nenhuma desculpa...

- Eu vi você no trem hoje, você se mudou para essa região porque eu nunca vi você por aqui... – falei

-É eu me mudei faz pouco tempo, minha família mora aqui, então eu tenho que ir todo dia de trem para Curitiba.- Ela respondeu

- Eu vou para faculdade de Curitiba

-Você quer se formar em que?

-Medicina

-Uhhh que legal, sempre quis se medica também! Pelo visto você está em uma festa no quintal não é?

- Na verdade é minha festa de aniversário...

-Ahh Parabéns – ela me interrompeu

-Erhh Obrigado- fiquei envergonhado- eu posso perguntar uma coisa para você, sou um pouco curioso, seria sua resposta como meu presente de aniversário!!!

- Claro pode perguntar- ela falou rindo – eu não mordo!! – Ela deu uma pequena risada.

-Bem...-dei uma coçada na cabeça- Porque seu olhar... seu olhar parece perdido?

-Ah, dá para parecer muito? É que eu sua cega, faz pouco tempo que fiquei cega, então ainda tenho dificuldade...

- Puxa sério, eu não sabia, mas se você é cega cadê sua guia?

- É que na minha família não é preciso disso...

- DANIEL VEM LOGO, PARA ESTOURAMOS A PINHATA!!!! – Minha mãe me chamou.

- Daniel é esse seu nome então? – Disse ela

-Sim, falando nisso qual é seu nome?

- Eu adoro suspense, vai ter que descobrir- ela falou me provocando

-Ok, mas eai como é que te chamo? Muçulmana? - Falei rindo.

-Seja mais criativo!!!!

Nessa hora pulei o murro e corri para minha festa. Ela continuou caminhando pela rua, enquanto eu botava a venda para brincar, naquela hora vi imaginei como é que seria ser cego, golpeei a pinhata que explodiu, soltando doces para todos os lados, naquela hora tive a ideia de como chamar aquela muçulmana... Ela seria a “Garota do Trem”.


Notas Finais


Gostou? comente, favorite, ou faça o que quiser. Essa é uma história criada com muito carinho !

bjs da Nath :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...