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História A garota do trem - Moon


Escrita por: Nath_Rosa

Notas do Autor


Esse capitulo é mais pesado que os outros, espero que gostem.
bjs da Nath :3

Capítulo 3 - Moon


Fanfic / Fanfiction A garota do trem - Moon

O sol estrava entre as brechas do meu quarto, eu que estava sonolento ainda me encontrava entre sonhos e pensamentos. Eu não pensava na minha bela festa de aniversário, mas sim na garota do trem, ela é tão misteriosa, não é coincidência que ela adora suspense... após um tempo na cama moscando, eu abri meus olhos lentamente e olhei o despertador, era 11:46. Por incrível que pareça o meu primeiro dia de aula (ontem) era sexta-feira, então hoje, um belo sábado, para eu relaxar, mergulhar nos meus pensamentos e talvez ficar umas 20 horas no PC...

- DANIEEEEEEEEEEEEL, TU TENS VISITA!!!!!- Minha mãe gritou lá da sala.

Às vezes eu fico impressionado com a minha mãe, e seu jeito como eu posso dizer…Doce de falar (Só que não). Quem poderá ser?

Botei qualquer roupa do meu armário e saí do meu quarto, não cheguei a chegar na sala, porque no corredor meu cachorro Simba veio na alta velocidade para cima de mim.  

Quando adotei Simba ele era bem pequeno, e por ser um cachorro de rua as veterinárias não sabiam qual era sua raça. Eu tinha acabado de assistir ao filme “O Rei Leão” e quando encontrei aquele cachorro pequeno, com o pelo todo dourado e seus olhos brilhado, eu não tive outra escolha, peguei e ergui ele e comecei a cantar:

- Nats ingonya ba bagithi baba – (a abertura da música o Ciclo da vida)

E naquela hora eu sabia exatamente o nome dele: Simba. Um tempo passou e ele ficou gigante, mas não sei o que tem com ele, mas ele não segue a regras dos gigantes: Todo gigante é lento.

                Naquela velocidade e daquele tamanho no corredor Simba me acertou e eu caí no chão, onde eu fui coberto de baba e lambidas, fiz um monte de carrinho no seu pelo felpudo e ria, pois, ele fazia cócega.

                Uma pessoa se aproximava do corredor, tinha cabelo loiro perfeito com seu topete, um terno com uma gravata azul, sua postura de andar era bem direita, quando ele aproximou da luz e vi seu olho azul e seus músculos fortes, relacionei na hora, era meu irmão Rafael, meu irmão gêmeo, sorri na hora, porque mesmo a gente estando brigados ele ainda era meu irmão.

                -  Oi Daniel, feliz aniversário – disse meu irmão se esforçando e sem jeito

                Eu levantei em seguida, eu não sabia o que falar, eu não falava com ele dês que ele fingiu ser outra pessoa só para não ser conhecido como “ o irmão do Daniel” nos seus projetos de superdotados da NASA, fazia uns quatro anos.

                - Feliz aniversário para você também- respondi

                O corredor ficou em silencio por um tempo, até que Rafael começou:

-Então... ouvi dizer que você entrou na faculdade de medicina né, meus parabéns, -ele deu uma leve tossida de ironia-  bem você abandonaria tudo para fazer uma parceria com seu irmãozinho aqui?

- Do que você está falando?

-Estou falando de Marte!

-Você vai para Marte? – Disse animado

-Uhhh não, um americano vai para Marte, pois na NASA tem essa conduta que o primeiro a pisar em outro planeta ser um americano pelo orgulho da nação e bla, bla, bla. Na verdade, to te convidado para construir o foguete junto comigo!

- Serio isso? – Falei desanimado- eu nem sei montar foguete, e não vai ser o trabalho de ir para lá, tu achas mesmo que eu iria lagar tudo para ser um figurante desconhecido do grande projeto de Marte?

- Mas tu não terias que fazer nada, é só para assinar os papeis, porque eu odeio trabalhar de dupla.

-Ahh vai se danar, sai da casa da minha casa! – Disse irritado e apontando para a rua.

Depois de tanto tempo meu irmão veio me visitar não só para me ver e sim por interesse próprio de eu ficar de enfeite no seu “plano perfeito”.

Ele baixou a cabeça e saiu da casa, Simba o segui-o, fiz questão de acompanha-lo até a porta, ele entrou na sua Ferrari que nem estava estacionada direito.

Ele deu a ré e deu a baliza e entrou na rua, e quando ele estava preste a acelerar, Simba meu cachorro entrou na frente do carro, ele estava no meio da rua, eu fiquei desesperado. Meu irmão viu ele e por impulso jogou o carro contramão. Simba correu para o quintal, foi tudo tão rápido, no momento que ele jogou a Ferrari na contramão, um carro branco em alta velocidade surgiu na frente de Rafael e eu só deu para ouvir o barulho.

Aquele momento na minha cabeça passou em câmera lenta, e eu via o impacto, meu irmão, ele sofreu um acidente, e eu vi tudo.... Uma lagrima saia do meu olho, meu corpo estava imóvel, eu não conseguia me mexer, minha mãe, e todos os vizinhos quando ouviram o barulho saíram correndo para acudi-lo, eles fizeram uma roda em volta dele, acho que eles que chamaram a ambulância, eu me ajoelhava, enquanto via minha mãe desesperada tentando falar com ele... ele estava inconsciente.

Depois de algum tempo, eu e minha mãe estávamos no hospital esperando notícias do médico, minha mãe continuava desesperada chorando, meu pai também estava lá dando apoio a minha mãe, enquanto eu me lembrava de lembranças minhas e de meu irmão. Meu irmão sempre foi um gênio, quando ele tinha 11 anos ele foi descoberto como superdotado, mas ele também tinha muito problema em ter amigos e viver em sociedade, e ele tentava, ele realmente tentava se relacionar, entrou em vários grupos, como o grupo do meu tio, porem ele não se dava realmente bem, era a dose de Sociolpatia que ele tinha que o impedia de muitas vezes de ele se relacionar, mas para um sociopata até que ele era meramente sociável.

Aquele tic-tac do relógio estava testando minha paciência na sala de espera, eu estava relembrando dos meros momentos enquanto chorava em silencio, até que o médico chegou na sala.

-Doutor como está o Rafael? - Minha mãe preguntava desesperada

- O paciente está na sala 3, no final do corredor, ele está inconsciente, vocês são família não é, 2 pessoas familiares podem visitar o paciente por vez, sigam as instruções da Sonia e podem vista-lo – o médico disse.

- Pode ir você mãe e meu pai, eu vou depois- eu disse

Cada minuto parecia uma eternidade, eu esperei um belo tempo até que era minha vez de visita-lo.

A sala estava fria, lá estava Rafael deitado, pálido na cama de hospital, em volta dele tinha vários aparelhos para ajudar sua respiração, pílulas e flores.

-Oi Rafael...- disse num tom triste

Nessa hora Rafael abriu os olhos e respondeu.

-Oi Daniel.

Eu fiquei supresso e feliz

- Irmão, me desculpa – disse chorando- sério me desculpa, eu não deveria ter sido tão grosso e....

- Não, tolinho, eu que peço desculpas, na verdade nunca valorizei o irmão que tenho por arrogância e orgulho, eu sempre me lembrava quando a gente olhava para estrelas naquela árvore perto de casa, e eu ficava com inveja de ter um irmão tão legal e ... Normal – Rafael começou a chorar- e com essa inveja eu me tornei arrogante e frio... Mas agora eu estou me redimindo, você aceita meu perdão.

- Você não fez nada... só vou aceitar se você aceitar o meu!

- Ok, combinado, a única coisa que eu acho que não vou conseguir fazer é olhar para as estrelas junto com você...- ele começou a chorar mais- porque, irmão ... eu não estou enxergando nada!


Notas Finais


"Olhe para a lua enquanto você ainda pode olhar, aproveite o tempo que resta, porque um dia seu relógio pode parar".

segue esse conselho que é top, bjs da Nath


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