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História A garota dos olhos verdes - A garota dos olhos verdes


Escrita por: fanficgreeneyes

Notas do Autor


Esse capitulo me deixou com gostinho de quero mais depois que terminei de escrever. Vai contar um pouco do que aconteceu com a Camila na história. É um capitulo interessante e eu acho que vocês irão gostar.

Capítulo 1 - A garota dos olhos verdes


 

  Eu estava com a cabeça encostada no vidro gelado do carro, meio dormindo meio acordada, meus olhos ardiam depois de uma noite inteira chorando. O para brisa do carro refletia o caminhão com nossa mudança logo atrás de nós. Eu estava mudando de cidade junto com a minha família, quer dizer, parte dela. Bom, vou explicar melhor.

  Meu nome se chama Camila, Camila Cabello, tenho 17 anos, eu nasci em uma cidade pequena, aquelas cidades que todo mundo conhece todo mundo, você faz algo no norte da cidade, no sul todo mundo já sabe, entende? Eu nasci e cresci nessa cidade, chamada Botlon, no interior do estado e eu gostava de lá! Eu tinha muitos amigos, bastante liberdade, um namorado que eu amava cujo nome era Junior (Mas eu o chamava de Jr, sim, jota erre) uma melhor amiga chamada Nicoly, e vários amigos legais... Porém, eu e meus pais estamos nos mudando por vários motivos, mas o principal era a morte de meu irmão mais velho, Maick. Isso mesmo que você leu! Meu irmão mais velho Maick, foi o melhor cara que eu conheci na minha vida. Maick era grande, moreno dos olhos pretos, com covinhas nas bochechas e uma simplicidade e carisma fora do comum, Maick era de bem com a vida, nunca nada estava ruim.     

  Ele sempre me ajudava com meus problemas adolescentes e aturava minha TPM, Maick foi o melhor enquanto estava vivo. Depois de sofrer quatro meses com câncer, Maick morreu, e meus pais decidiram mudar de cidade, eles dizem pra mim que o motivo principal era que eles queriam se afastar de tudo que lembrava Maick, porem, eu sabia que tinha algum outro motivo. Então, viemos morar a 12 horas de viagem de Botlon, na casa de minha vó, onde meu pai morou quando criança. Que saudade de quando eu era criança, alias, eu não sabia do que eu mais sentia saudade, Botlon, os amigos, Maick, Jr, Nicoly ou simplesmente do meu quarto grande  e espaçoso.

  Parei de pensar nisso quando meu pai estacionou o carro e disse ``Chegamos´´, quando abri os olhos vovó estava parada na frente de casa com os braços abertos, feliz e amorosa. Abri a porta do carro, e ela veio em direção a mim:

- Camila, como você esta grande!- Disse ela me dando um abraço sufocado

-Ah vovó, você me viu há três meses- Disse. Vovó tinha me visto no velório de Maick, a três meses atrás. Vovó estava com um sorriso verdadeiro no rosto, mas quando falei isso, ela não conseguiu esconder que se lembrou do fato. Vovó tentou fingir que não veio isso na cabeça e passou a mão em meus cabelos:

- Não interessa querida, você sempre esta maior...

-Vocês podiam me ajudar, por favor?

Dei-me conta de que meu pai e minha mãe estavam tirando a mala sozinhos de dentro do carro então fui em direção a eles. Terminamos de tirar as malas e caixas do carro e do caminhão, levando tudo pra dentro. Na casa de vovó tinha tudo, eu tinha um quarto só meu, por isso os moveis da casa antiga não vieram, só as coisas básicas.

Entrei na casa sentindo logo o seu cheiro acolhedor, cheiro de comida misturado com cheiro de casa de vó, me sentia bem pela primeira vez durante muito tempo.

-Mamãe, você ainda tem esse gato?

Meu pai estava falando de Fred Mercury, o gato de vovó. Eu acho que aquele gato era mais velho que eu, porem, era um gato fofo. Meu pai tinha alergia a gatos, mas Fred insistia em subir em cima dele.

-Ele é amável.

Disse vovó pegando Fred no colo, logo me lançando um olhar.

-Vamos querida, pegue suas coisas, vamos ate seu quarto.

Vovó me disse e eu não hesitei, estava cansada, queria logo tomar banho, comer e me deitar.

Subi as escadas e me deparei com o corredor.  A primeira porta a direita ficava o quarto de vovó, logo a frente ficava um banheiro, depois na segunda porta a direita o quarto que era de Maick, à frente o de papai e mamãe, e no fundo do corredor, o meu.  O corredor tinha um tapete cumprido, e as paredes eram repletas de quadros da família, em alguns eu conseguia ver o sorriso de Maick com covinhas.

Parei na porta do quarto dele, um quarto de madeira, pequeno, com uma cama com coberta azul, uma escrivaninha e um porta retrato. Eu podia sentir o cheiro dele, eu podia sentir ele. Senti as mãos de minha vó em meus ombros

-Vamos querida.

Continuei andando e no fim do corredor estava meu quarto. Meu quarto era médio, tinha uma cama de solteira no lado do quarto, no outro lado o roupeiro, uma escrivaninha embaixo da janela que dava no quintal de trás da casa dos vizinhos.

-Guarde suas coisas, fique um pouco sozinha e desça para jantar.

Minha vó disse me beijando a testa. Eu fiz que sim com a cabeça. Ela me lançou um olhar e disse saindo ``você tem os olhos do seu avô´´

Meu avô havia morrido a quatro anos com uma pneumonia muito forte. Minha vó demorou pra se recuperar disso, então não falamos muito o nome dele na casa mas sempre que ela podia dizia que eu tinha os olhos dele.

Logo que vovó fechou a porta eu abri a janela do quarto e deitei na cama fechando os olhos. Toda a felicidade que senti quando entrei na casa havia ido embora, sentia meu coração apertar e minha cabeça arder, as lagrimas começaram a escorrer e eu sentia uma dor forte no peito. Eu conseguia escutar os vizinhos falando no quintal, mas não conseguia me concentrar em nada.

Depois de alguns minutos que eu havia me acalmado, levei um susto com uma bola entrando para dentro de meu quarto.

-Droga, que merda é essa.

Reclamei. Olhei para o lado e a bola havia quebrado o espelho do meu quarto. Com raiva peguei a bola e desci as escadas, eu estava pronta para ir ate a casa dos vizinhos e comprar uma briga. Passei pela sala e minha mãe sussurrou algo ligeiro como camilaondevocêvaiquebolaéessa, mas eu não dei bola, estava com raiva. Além de tudo, ainda tenho que aguentar vizinhos embaixo da janela do meu quarto tacando bola pra dentro dele e quebrando minhas coisas? Ah não!

Caminhei até a casa ao lado e toquei a campainha. Fiquei batendo o pé até abrirem a porta.  Quando a porta se abriu, eu simplesmente dei de cara com uma garota... Incomum.  Eu estava paralisada. Minha raiva havia passado e meu corpo havia congelado, eu nem sei por quê.

-Olá, prazer, meu nome é Lauren Jauregui.

Disse a garota me estendendo à mão. Lauren Jauregui tinha lindos olhos verdes. Depois de observar seus olhos por um instante ofereci minha mão em troca.

-Prazer, Camila Cabello.

Ela sorriu. Lauren Jauregui, a garota dos olhos verdes.

 


Notas Finais


É isso galera, o que vocês acharam? valeu por lerem, logo logo eu postarei o próximo capitulo que esta bom demais! beijos .
Ana


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