Por que toda aquela tristeza afinal? Eu não podia me permitir fraquejar, eu ainda tinha um mundo para descobrir e pela primeira vez não tinha ninguém para me impedir.
A passos lentos voltei a minha casa, a minha vazia e fria casa, eu sentia que tinha que fazer algo mas não sabia o que... Eu ainda tenho noção de que perdi as coisas divertidas, tudo parece tão monotono e forçado.
-Nicole? - Klaus parecia surpreso ao me atender -Nick? - ele me chama novamente ao não ter resposta
-Eu tenho uma proposta de paz
-Estou ouvindo ele parecia interessado.
-Eu te perdôo, por tudo... Se você me levar para Nova Orleans.
-Nicole, Elijah não está lá... Você não conseguira o encontrar tão fácil assim.
-E quem disse que eu estou o procurando? - e eu realmente não estava, meus planos eram maiores - Só estou cansada daqui, você sabe que amo Nova Orleans e... Nossos melhores momentos foram lá não é? - apelo para tentar convencê-lo
-Eu não tenho certeza disso...
-Klaus, você me levar para Nova Orleans, é a última chance para ficarmos juntos, ou vou partir para outro lugar e você nunca mas ouvirá sobre mim.
-Quando partimos? - ele desitiu, mas no fundo senti sua satisfação.
-Esteja aqui em... Uma hora - digo e desligo.
Já dizia um velho ditado... Mente vazia oficina do diabo, e minha mente trabalhou muito em um plano diabólico, onde alguém com certeza se sentiria no verdadeiro inferno.
-Me aguarde bruxinha... - digo para mim mesma no espelho antes de pela última vez cruzar a porta da minha casa.
Essa cidade não tinha mais nada a me oferecer, Mystic Falls merecia paz.
E então mais uma vez eu partia com Klaus, e dessa vez eu estava no comando, ele agia como se eu fosse um bomba relógio e isso era um porre, mas pelo menos ele não desconfiou dos motivos de minha partida.
Eu ja estava acostamada com a distância e nada foi muito diferente, eu estava me comportando, não estragaria a atração principal com Klaus no meu pé.
Como sempre ele ficou responsável por tudo, ficamos em locais diferentes dessa vez, nosso combinado era deixar que descobrissem nossa presença naturalmente.
-Uma suíte presidencial? - pergunto a Klaus quando nos dirigiamos ao quarto - Até quando era sua prisioneira eu tinha mais liberdade... - isso o fez sorrir
O clima leve durou pouco, pois ao chegar ao quarto já estavamos discutindo
-Já me arrependi - digo batendo a porta
-Muito obrigada! - Klaus diz abrindo a porta para entrar
Deitei na cama e ele se deita ao meu lado, respiro fundo, eu precisaria de espaço para fazer o que planejava.
-Eaí... O que tem pra fazer aqui? - pergunto entediada
-A essa hora nada...
Ainda era tarde
-Vou visitar a Rebekah - me decido
-Visitar a Rebekah? - ele senta e cruza os braços
-Não posso?
-Eu também vou... - ele se dirige a porta
-Por que? - eu falo indignada
-Ela é minha irmã, não posso? - ele arqueia uma sombrancelha e parecia querer sorrir
Acabamos indo juntos, não queria dar motivos para ele grudar em mim depois.
-Você atrai azar - falo séria espontâneamente enquanto estavamos parados na calçada.
-Não é minha culpa ela não estar em casa - ele responde quase ofendido.
Eu sorrio e saio andando
-Onde você vai? - ele da três passos em minha direção
-A-a, eu preciso de ar - digo dando alguns passos de costa, olho bem em seus olhos - Não me siga!
Ele me ouviu, pela primeira vez ele faria algo que pedi. Andei muito, parei em um mini salão de festas, la dentro estava escuro, o lugar recebia decoração, provavelmente teria uma festa ao cair da noite. Encontrei alguns velhos amigos, ou pelo menos era o que eles pensavam enquanto me contavam suas vidas; eu devia estar muito carente para hipnotizar pessoas para serem minhas amigas.
O tempo se arrastou e eu parecia contar os minutos, mas a noite finalmente chegou; e eu estava aonde meu destino me levara; a casa de Marie, ela me transformou em vampira, e para seu azar, eu não morri como esperava; eu achava mesmo que Elijah e Klaus se vingariam por mim, mas não, ela ainda estava viva, e nem se dava ao trabalho de se esconder. Alguns minutos de observação e pude vê-la, parecia tão ocupada... Meu sangue era audível pussando em minhas veias... Ela vai pagar.
Meu trato e de Klaus era bem claro, não avisariamos Elijah e nem Rebekah, eu não tinha a menor esperança de que ele estivesse por perto, minha surpresa não poderia ser maior ao ver Elijah, tão perto denovo, meu coração, por um segundo, bateu mais forte por amor e não por ódio, isso até perceber... O que ele faz na casa de Marie?
Eu fui paciente, mais que ele vindo caminhando lentamente em direção a porta, esperei ele tocar a campainha, eu faria dois trabalhos de uma vez, eu estava do lado da casa, o som soou levemente, meu gatilho. Em um piscar de olhos eu estava parada entre Elijah e a porta, antes que ele dissese algo a bruxinha surge, e sem entender nada seu corpo estava imobilizado a frente do meu.
-Oi Marie - sussuro em seu ouvido
Seu rosto aterrorizado ia de mim para Elijah
-Nicole, o que você esta fazendo? - Elijah finalmente fala.
-Eu estava me perguntando por que não se vingaram, afinal eu sou uma vampira graças a ela - Marie geme de dor ao sentir meu aperto mais forte, tapo sua boca com uma de minhas mãos antes que ela tentasse algo - Não acredito que me deixou para trás e teve coragem de vir atras dela - minha voz tinha uma raiva real - Mas vocês deram sorte... Meus planos seriam bem dolorosos...
-Nick não, por favor... - Elijah se aproxima
-Não! - ordeno - Fica paradinho aí, ta tarde para tentativas. Vocês são deprimentes - minha voz expressava o nojo que eu sentia - Mas como eu disse, eu to sem tempo.
Finalizo minha frase com o estralar dos ossos de Marie, nada mais justo do que mata-la da mesma forma que ela me matou.
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