História A garota dos Vampiros - Declarações.

Deixei Elijah e o corpo para tras antes que pudesse fazer algo, eu achava que o que senti por ele podia me empedir ou influenciar, mas olhar em seus olhos e matar Marie, foi mais fácil do que imaginei.

Eu estava irradiante quando voltei ao meu quarto, meu plano se concretizara com perfeição e com um platéia melhor do que a que eu desejara

-Bem vinda de volta! - Klaus estava lendo, e sorri ao me ver

Sorrio em resposta, o analisando bem, ele era tudo o que eu precisava

-Sentiu minha falta - caminho em sua direção

Ele fica parado apenas observando meus movimentos, retiro o livro de suas mãos e sento em seu colo, nossos olhos fixos, ele entendeu o recado.

Suas mãos estavam paradas em minha cintura e ele me olhava com um leve sorriso.

-O que foi? - digo passando a mão por seu pescoço - Que tal um pouco mais de ação.

-Você parece bem... - ele ainda me olhava

-Eu estou. 

Nossa distância era mínima, por que ele não fazia nada?

-Eu estou feliz de estar com você...

Não respondi. Meu estado de espírito era propenço, então nos beijamos, um beijo quente, com desejo, nossos toques eram quase violentos; ele me joga na cama, e algema minhas mãos com seu corpo sobre o meu, o envolvo com minhas pernas, era como se nossa vontade um do outro não tivesse fim.

O dia estava amanhecendo, acordo e vejo Klaus dormindo ao meu lado, ele parecia tão sereno; fiquei alguns minutos o obeservando sem dizer nada, me sentia diferente, algo parecia ter mudado.

-Bom dia - ele fala baixinho com um lindo sorriso

-Bom dia - respondo desconcertada, levanto e vou ao banheiro um pouco envergonhada por estar ali só olhando pra ele enquanto ele dormia. 

Quando resolvo sair ele estava lá me esperando, tinha se trocado, acho que iriamos sair.

-Elijah e Rebekah me ligaram a noite toda - ele fala normalmente

Ele estava tão feliz que nem percebeu minha mudança ao ouvir isso.

-O que será que eles queriam? - falo desinteressada

-Sejá lá o que for não é problema meu - ele pega minha mão e me guia para fora

No elevador eu pude o sentir me olhar, ele parecia tão satisfeito, eu estava um pouco incomodada.

Ele me levou a um lugarzinho até confortável, iriamos tomar café ali.

Enquanto estavamos sentados ele ainda me olhava, eu sei que estava feliz mas não precisava de tudo isso.

Franzi o cenho

-O que foi Klaus? - minha voz contia irritação

-Você está cedendo - ele diz chegando mais perto

Estavamos sentados frente a  frente, eu avanço em sua direção

-Cedendo? - pergunto incrédula

-Não vai demorar a adimitir o que realmente sente 

-Fala sério Klaus, por que toda essa carência?

-Não é carência - ele se afasta e cruza os braços

-Porque quer tanto que eu sinta algo? Não está bom assim?

-Para mim sim. - sua expressão de felicidade finalmente some, e o resto do tempo que passamos juntos foi silêncioso.

-Eu gosto de sua companhia - ele finalmente fala denovo quando voltamos ao hotel - Eu estive só por muitos anos, além dos meus irmãos, nunca tive algo verdadeiro.

Eu não dava atenção o que não te impediu de falar.

-E os hibridos, eram seguidores fiéis...

-Mas você os matou por pirraça, achando que poderia ter novos.

-Eles se rebelaram, eu não tive opção.

-Todas aquelas dores para nada não é? O que seria de mim se não fosse uma vampira agora? Nunca me livraria de você - minha voz era calma

-E no entanto você está aqui, por livre arbítrio... 

-E isso te faz achar que estou apaixonada... - eu completo

-Nicole, eu não posso continuar com esses joguinhos - ele se aproxima de mim, olhando em meus olhos - Eu estou mesmo apaixonado por você. 

Fiquei sem resposta e sem expressão, ele foi direto e eu simplesmente não senti o impacto das palavras.

-Eu sinto muito...

-Não diga que não sente nada, eu posso te ver hesitar. 

Eu hesitava justamente por não saber o que dizer

Ele se aproxima para um beijo e eu permito, esse foi diferente, eu sentia o que ele falou em suas palavras, aquilo me pertubava, quase como uma emoção.

-Klaus! - um homem o chama batendo forte na porta.

Ele vai atende-la sem nenhuma vontade, fiquei onde eu estava, pensando, milhões de coisas aconteciam dentro de mim. E entre as possíveis emoções veio um mal estar, minha visão estava embaçada, e eu cambaleio para frente. Sinto alguém me segurar

-Isso não pode ser! - Klaus vinha logo atras.

-Temos que fazer algo ou ela vai morrer... - Elijah tinha nos achado - A maldição está completa.

Não conseguia ouvir pois era como se cada célula do meu corpo queimasse, o que estava acontecendo comigo?

Meu grito estridente os deixou ainda mais preocupados, e quando finalmente foco meus olhos em Klaus, seu rosto era uma mistura de surpresa e horror

-O que está acontecendo comigo? - pergunto em agonia com meu corpo curvado

-Ela é...

-A maldição do lobo está completa. - Elijah finaliza.