História A Garota e o Dragão (Livro 2) - Vamos a Helder

Hector- ela é bem perceptiva...

Eu- cala boca o da armadura, isso é loucura, vocês três são malucos, é a explicação mais lógica.

San- não é você mesma que fala: que se dane a lógica.

Eu- o engomadinho do capeta tu é em....

Hector- engomadinho..

Ele fala prendendo o riso., reviro os olhos.

Laura- vai disser q nunca achou nada disso estranho, sua facilidade com armas q dizem serem ineficientes e antigas, a facilidade com idiomas e administração e sem falar nas suas negociações malucas com o filho do padeiro e do mecânico, ninguém em Sá consciência conseguiria convencer aqueles dois marmanjos a fazerem aquilo.

Eu- sei la, talento.

Hector- não para nos, isso ta no sangue, sua família é descendente direta de um dragão, os Dragomir, são incrivelmente incontestáveis, e tem um senso de humor bem caótico.

Eu- vou levar isso como elogio.

San- viu já aceitou os fatos, agora va fazer as malas.

Hector- não há por que. tudo os espera lá. Vocês só precisam por suas armaduras.

Eles três se levantam

Eu- ei, ainda falta uma coisa...

Eles se viram

Hector- sim eu sou filho deles.

Fiz uma careta e eles riram

Me levanto e vou ao meu quarto, olho para a espada na parede (foto do capitulo), se isso for verdade, minha vida vai dar uma volta de 360 graus, e sem direito a saco pra vomito.

Escuto a porta ser aberta e continuo de costas.

Hector- faz anos q não vejo esta espada, ela foi feita pra você

Eu- achei q fosse herança de família.

Hector- não, não, ela é feita para todo primogênito pelos dragões de ferro e metal. So a família real tem, e so os herdeiros as usam.

Sorrio de lado, sinto algo felpudo ao meus pés e olho, o lobo dele esta deitado de barriga pra cima.

Eu- ele é bem folgado.

O lobo bufa e Hector ri.

Hector- pegue a espada e vamos, vai ter sua armadura quando estiver em casa.

Suspiro e pego a espada e a bainha dela, que é pra ficar nas costas, coloquei uma jaqueta de couro preto e luvas em estilo skatista também pretas, troquei de botas, para uma de cano alto, mais ainda sim abaixo dos joelhos, estava com uma camisa branca e calça Jens , coloquei a espada, já na bainha nas costas e saio do quarto vendo três humanos de armadura na minha sala.

Eu- sabia que vocês eram militares.

Laura- não reclame

Eu- onde raios vocês escondiam essas coisas??? Eu conheço cada canto dessa casa.

San- mais não estava em casa e sim no celeiro.

Emburrei a cara e ele apertou minhas bochechas

Eu- chato...

Saímos e sigo os três ate a floresta, o Alef ficou do meu lado esse tempo todo em quanto os três conversavam mais a frente.

Hector- se continuar assim,vou perder o titulo de senhor dos lobos.

Eu- senhor dos lobos??

Laura- é o titulo de gloria dele, ele tem uma matilha completa a disposições da família real.

Eu- puta que pariu em garoto, falta mais o que agora??

Revirei os olhos e eles riram, continuamos a andar ate que chegamos ao rochedo.

Hector- prontos.

Eu- por que raios paramos na frente de um rochedo??

San- pare de rechamar menina

Eu- não to afim emgomadinho

Ele bufa e Hector vai ate a rocha e encosta um tipo de colar nela, a rocha começa a rachar. Olha a analogia ai. Ate revelar uma passagem.

Eu- sabe aquele arrepio que agente sente quando vê filme de terror..... to sentindo isso junto a uma mensagem me mandando correr

Laura- com medo kes...

Eu- nunca.....

A rocha treme de novo

Eu- talvez um pouquinho.

Os três riem

Eu- vai ter volta

Entramos e andamos por muuuiiiittttooooo tempo.

Eu- te demorando muito...

Hector- para de resmungar menina.

Eu- eu cadê o lance de senhorita ai o da armadura, perdeu a noção do perigo engomadinho dois??

Os três me olham e arregalam os olhos.

Eu- que foi.

Laura- seus olhos.

Eu- são pretos, não se diferencia a Iris da pupila, to sabem, que é que tem??

Hector/San- estão verdes

Laura- e parecem os olhos de um reptil.

Hector se aproxima e toca meu rosto.

Hector- ainda acham q não esta na hora, o sangue de dragão nas veias dela estão quebrando o selo.

Ele me puxa e começamos a correr

Eu- vai com calma.

San- não temos tempo, ela tem q passar agora.

Hector- Alef, leve-a agora.

O lobo passa por nos e Hector me coloca encima dele, Alef sai em disparada e eu me seguro em seu pelo e armadura,fecho os olhos ate que sinto ter passado por algo, a sensação era estanha, se parece com quando mergulhamos na água e depois nos levantamos saindo dela

Alef para de correr e eu desço dele, tento andar mais ele não deixa.

Se passa 1 hora e vejo os três da armadura se aproximando.

Eu- vamos, to cansada, vocês demoraram.

Laura- para de reclamar.

Ri e revirei os olhos.

Quando fui andar mais a frente alef rosnou para mim.

Hector- ele ta certo, estamos no reino agora, muitas pessoas sabem q ela chega hoje, temos q escoltar ela.

Eu- você entende o que o felpudo fala?? Sinistro.

Ele balança a cabeça rindo e meus mentores concordam. Hector e o Alef ficam atrás de mim e Laura e San na frente, como aquela formação de dado de jogo no numero 5.

Começamos a andar ate que saímos do túnel, a passagem se fecha e continuamos a andar ate que entramos em um tipo de vila, de acordo com as historia q ouvi, tem tecnologia aqui, mais eles ainda preferem manter o estilo de vida medieval.

Loucura.

Mais tirando isso, o lugar e lindo, e ao longe vejo um castelo enorme.

Hector- bem vinda ao lar nanica.

Eu- ei, eu não sou assim tão baixa.

Hector- pra mim você é.

Bufei e virei a cara..... e vejo meus mentores rindo e cochichando algo para logo depois apertarem as mãos. Sinto cheiro de aposta, e junto a esse cheiro vem o de encrenca.

Sorri, vi que muitas pessoas me olhavam e arregalavam os olhos ao ver a espada nas minhas costas. Quando passamos perto de uma cabana, o grupo de jovens na frente da mesma, fizeram uma leve reverencia e voltaram a brincar.

Hector- todos tem grande respeito e orgulho sobre a família real, são os mais bondosos, porem não é bom brincar com o limite dessa bondade. Como já disse antes, os Dragomir tem um senso de humor caótico, e isso é incluindo em sua raiva.

Eu- notei, isso é bom, não gosto de coisas muito formais.

Hector- melhor ainda, não fazemos uma reverencia exagerada com a realeza e muitos os chamam de rei ou rainha junto ao nome, sem esse negocio de vossa alteza ou majestade

Eu- ótimo.

Laura- o casal, vamos logo.

Corro como pimenta.

Eu- fica quieta o do dedo.

Ela arregala os olhos e San se acaba de rir.

Hector- dedo??