História A Garota e o Dragão (Livro 2) - Um ovo de Dragão

Acordo com alguém batendo na porta, me espreguiço e me levanto indo abrir a mesma, e vejo quatro mulheres aparentemente um pouco mais velhas do que eu.

Mulher1- bom dia Princesa.

Eu- bom dia, mas o que fazem aqui??

Vejo que perto da porta estavam, Néia e Dexter

Mulher1- viemos arrumar seu quarto e prepara-la para o café da manha.

Me viro e elas entram

Eu- Com isso, você quer disser escolher minhas roupas?!?!

Elas sorriem sem graça.

Eu- esqueça, façam o trabalho de vocês, quem sou eu para contrariar certas tradições

Uma vai arrumar a cama outra preparar meu banho, outra vai ao closet e a ultima abre as cortinas e a porta de vidro para circular um ar.

Caminho a vou a sacada e espero ela fazerem o trabalho delas.

Mulher3- senhorita, seu banho...

Eu- certo.

Entro e vou ao banheiro e elas ficam no quarto arrumando. Entro na banheira e relaxo. Fico um tempo ali e me lavo, me levanto e me seco, saindo enrolada na toalha, vendo duas delas na porta esperando e uma me guia ate o closet onde esta a outra, vejo a roupa q ela escolheu e não acho ruim, me visto e deixo o cabelo Souto mais uma parte com trança, coloco uma calça colada de couro preto, uma blusa tomara que caia preta e dourado envelhecido, um par de botas ate um pouco abaixo do joelho sem salto, onde as mesmas colocam uma coroa bem leve e fina em mim, junto a um bracelete no antebraço direito, e outros dois de couro um em cada braço , junto a um anel em cada mão

(e a roupa da capa da Fic, eu só a aumentei ela)

Sai do closet e as quatro se retiraram, fui a sacada e vi que na vila mais próxima todos já trabalhavam, assim como os guardas do castelo. Saio da sacada e do quarto dando de cara com Dexter e Néia, saio andando e eles vem atrás, os soldados do lado de fora abrem a porta e fecham quando saímos, caminhamos calmamente e por onde passo, as pessoas fazem uma leve reverencia, continuamos ate a sala de jantar onde me sento a esquerda do meu pai, para o café da manha. Néia e Dexter ficam próximos de mim, mas perto da janela conversando.

Leon- vejo que as servas lhe arrumaram.

Eu- isso é tão obvio?!?!

Laura- você odeia usar muitas joias. Acredito não ter contestado elas...

Eu- ate que gostei, mas essa corroa e exagero.

Isabela- não pra nos, e vá se acostumando.

Eu- certo.

Olho envolta e não vejo nem Alef, nem Hector.

Eu- onde esta o Hector??

Laura- não sei, não o vi hoje ainda.

Suspiro e tomo o meu café da manhã quieta.

San- anda, desembuça, que é que ta martelando nessa cabecinha super perigosa?!?!

Rio com o comentário.

Eu- nada de mais, apenas pensando.

Laura- mente vazia é a oficina do diabo, espero não ter que sofrer mais uma de suas pegadinhas

Eu- não prometo nada. Dexter, venha cá por favor.

Ele se aproxima e se curva levemente para que eu fale em seu ouvido

Eu- encontre Hector, estou com um mal pressentimento.

Dexter- sim senhorita, com sua licença.

Aceno e ele sai, Néia o olha de longe e sorri para mim.

Isabela- podemos saber que mal pressentimento é esse em relação ao lorde lobo minha filha?!?!

Ela pergunta e toma um gole de sua xícara.

Me levanto

Eu- felizmente, não.

Eles me olham e eu saio pisando forte, tem algo muito errado, antes de eu sair um soldado entra me chamando.

Saldado- princesa, o lorde lobo Hector solicita sua presença em seus aposentos.

Eu- ele disse o assunto?!?!

Todos ainda me olhavam

Saldado- algo a ver com um lobo e um dragão.

Eu- certo, obrigada, Néia, vamos.

Ele acena e se curva.

Eu- antes de ir, poderia achar o Dexter e o mandar aos aposentos do Hector.

Soldado- sim princesa.

Ele sai e antes que eu faça o mesmo

Leon- o que vocês dois estão aprontando?!?!

Eu- esta perguntando, ou exigindo saber??

Leon- por enquanto perguntando.

Eu- então não direi nada por enquanto.

Me viro e vou aos aposentos do Hector e antes de entrar vejo Dexter me esperando.

Eu- fiquem os dois aqui na porta e não deixem ninguém entrar

Dexter- certo.

Eu entro e os dois ficam do lado de fora, ele não esta na salinha, então eu entro em seu quarto e vejo ele sentado de frente pra mesinha de centro do quarto, me sento do outro lado e ele me olha.

Eu- do que se trata??

Hector- só pra esclarecer os termos de nossa aliança.

Eu- eles já foram ditos perante a lua.

Hector- então devemos falar a todos.

Eu- não, ficará apenas entre nos, e nem com ordem dos reis deve ser dita, a palavra Lobo e Dragão será nossa referencia.

Hector- certo, mas e você, precisando de algo??

Eu- não exatamente, estou pensando em fazer um passeio pelas vilas próximas e pela floresta.

Hector- se sair agora tens que voltar antes do almoço.

Eu- ate o almoço, lobo.

Hector- ou antes disso, Dragão.

Rimos e eu saio e encontro meus guardas.

Eu- poderiam me levar ate os estábulos, gostaria de um cavalo para der um passeio ao arredores.

Néia- certo, por aqui.

Eu- primeiro vou pegar alguma arma em meu quarto.

Fomos ao meu quarto e eu peguei uma espada, decorada, em vermelho, depois fomos ao estábulos e vi que já tinham separado um cavalo para mim, um corcel, puro sangue, dourado com crina e rabo pretos

Peço a um dos em pregados do estábulo para selarem ele e tenho uma breve conversa com o mesmo que se chama, Max. Monto e Dexter e Néia fazem o mesmo em seus cavalos.

Saímos em disparada e ao passarmos pelo portão diminuímos e vamos calmamente para as vilas.

Eu- todas as vilas de Helder são como essas quatro próximas ao castelo?

Néia- não senhorita, essas são mais desenvolvidas, mas a outras grandes vilas pelo reino, são como pequenos fortes, já que estamos quase que em guerra com o terceiro reino.

Eu- sabem me disser o por que disso

Dexter- ao que parece, os reis queriam uma aliança mais forte que a do papel.

Eu- casamento??

Dexter- sim senhora, eles se interessaram em você, e queriam q se casa-se com o filho deles

Néia- que cá entre nos, é arrogante e prepotente.

Eu- e meus pais recusaram...

Néia- exato, disseram que você tem que decidir por si só, e é claro q os reis de Avalor não gostaram.

Eu- maravilha, isso é uma bela palhaçada.

Dexter- de acordo princesa.

Olho ele de rabo de olho e estava rindo. Sorrio de lado e continuamos. Ate que Max para e parece escutar algo, me abaixo ate a orelha dele.

Eu- calma amigo, vamos continuar.

Ele começa a se agitar.

Dexter- senhora.

Eu- calma. Calma.

Ele foi parando e eu desci de seu dorso. Dexter e Néia fazem o mesmo.

Dexter- o que acha que ouve.

Eu- ele sentiu alguma coisa.

Sentimos uma lufada de vento e nos abaixamos, os cavalos tentam correr e nos os seguramos.

Eu- Dexter, fique aqui de olho nos cavalos, Néia, vem comigo.

Eu avanço devagar para dentro da floresta, e la no meio achamos uma caverna.

Eu- vigie a entrada.

Eu desembainho a espada e Néia fica atenta. Entro e não encontro nada, ate que vejo algo brilhar mais ao fundo.

Néia- senhorita, esta tudo bem??

Eu- sim, espere um pouco.

Chego perto e vejo que é um ovo, um ovo de dragão e o pequeno já esta formado.

Corro ate a entrada

Eu- sua capa, rápido.

Ela reira e me entrega, corro lá de novo e enrolo escondendo o ovo para que o brilho não chame atenção, se alguém o encontrar pode usa-lo de forma errada, os dragões quando nascem se tornam leais ao primeiro rosto que vem, no caso humano, quando não veem rosto nenhum, se tornam leais a seus rei dragões.

Amarro em mim, deixando nas costas e segurando com a mão direita, sou canhota e com a mão esquerda pego a espada, saio correndo e vejo Néia me esperando.

Eu- vamos rápido.

Corremos ate os cavalos e vejo Dexter lutando com 6 soldados que não são de nosso reino, não tem nosso brasão na roupa.

Dexter- peguem os cavalos e vão, eu estarei logo atrás.

Corto a garganta de um e Néia de outro jogo minha espada para Néia e monto no Max e o mesmo se levanta e apoia nas pastas traseiras e da um coice em outro soldado, Néia monta em seu cavalo e os cavalos correm de volta para o castelo, ate que sinto um corte no meu rosto, olho para trás e vejo Dexter sendo morto e um arqueiro mirando em mim, lanço uma adaga nele antes que ele me acerte e Max, acelera ainda mais.