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História A garota hipnotizante - My dear brother


Escrita por: Mandyzinhah

Notas do Autor


O capítulo que estou escrevendo hoje será em homenagem ao Bang Yong Guk, líder do B.A.P, que publicou no dia 25 de outubro do ano passado, 2017, ao seus fãs no twitter, que se afastaria de suas atividades no grupo para tratar de seu transtorno do pânico.

Capítulo 13 - My dear brother


Fanfic / Fanfiction A garota hipnotizante - My dear brother

POV VICKY

Após chegarmos do almoço mais delicioso que já comi até hoje em Seul, meu querido irmãozinho e eu fomos para o dormitório do B.A.P, que aliás estava quieto, o que nos fez deduzir que, ou meninos tinham saído também, ou estavam dormindo, então entramos tentando ser os mais silenciosos possíveis.

Ao adentrarmos um pouco mais o interior do dormitório, vi que Zelo estava dormindo e Mochi, seu cachorro, estava esfregando o focinho em seu cabelo. Tão fofos.

- Vicky, vai lá. - Guk fez sinal com a cabeça na direção em que Zelo estava.

- Acho que vou ficar do lado dele até acordar. - Disse a Bang.

Bang apenas assentiu e foi para cama tirar um cochilo, enquanto eu fui na direção de Zelo e fiquei o observando dormir, mas só por um tempo, no final das contas acabei por não me contentar apenas em observar, deitei minha cabeça em seu peitoral forte e o abracei.

Ainda dormindo, com um ato involuntário, Zelo fez o mesmo, o que me deixou muito feliz.

POV ZELO

Caramba, não se pode dormir em paz? Acabei acordando com Mochi lambendo minha cara toda. Mas que coisa!

Estava muito sonolento ainda, eu realmente não queria acordar agora. Levantei um pouco a cabeça e vi Vicky em meus braços, dormindo. Um sorriso se abriu automaticamente, fiquei muito feliz, mas assim que ela acordasse, essa felicidade teria de apagar de meu rosto, o plano que arquitetei durante a manhã toda era simples. Eu a vi com outros dois garotos e ela estava bem felizinha, então a trataria com indiferença, já que comigo ela não quer sair e com aqueles garotos, ela saiu.

Parecia que Mochi lia meus sentimentos, me olhava como se estivesse vendo minha alma e parecia que ele achava meio errado eu fazer isso já que eu gostava de Vicky.

-Meu amigo, princípios caninos são princípios caninos, eu não tenho nada a ver com a sua opinião, eu quem decido as coisas aqui, não é você. - Mochi me encarou como se quisesse me dizer um “ah é, seu babaca?”.

Depois de um tempo assim, ele correu para o rosto de Vicky e começou a lamber, consequentemente ela abriu um sorriso e apertou seus olhinhos.

- Mochi, para. - Disse ela um pouco manhosa, a voz totalmente embargada em doçura e aveludada.

Naturalmente Mochi não a obedeceu.

- Mochi, agora não, chega de ataque de carinho. - Parecia que quanto mais ela insistia pra ele parar, mais o cãozinho levado queria a despertar.

Logo eu senti, vendo aquela cena que me derreteu ainda mais e me deixou totalmente hipnotizado na doçura daquela mulher, que não ia conseguir tratá-la com indiferença, algo no meu coração não permitia aquilo, mas não sei ao exato o que era.

- Mochi, deixa ela. - Disse a tirando com delicadeza e devagar do meu peitoral e em seguida me estiquei para pegar Mochi, para assim, finalmente, Vicky abrir seu belo par de olhos castanhos escuros e me encarar com um sorriso deslumbrante - Posso saber como veio parar aqui? - Perguntei totalmente bobo com o sorriso dela? ÓBVIO!

- Cheguei do almoço com o Bang e vi Mochi aqui, resolvi brincar com ele mas acabei pegando no sono. - Pudi sentir somente na fala dela que não foi verdade aquilo.

- Sabia que você não sabe mentir?

- Como assim? - Vicky se assustou com a minha tirada sorrateira.

- Você está mentindo. - Afirmei totalmente descarado.

- Como pode falar isso com tanta certeza? - Vicky se apoiou nos cotovelos para me encarar.

- Quando você mente, você passa uma das mãos pelos seus cabelos porque fica nervosa.

Ela abaixou o olhar e suspirou fundo.

“Te peguei Vicky, diga logo a verdade” - Pensei vitorioso.

Vendo que não tinha saída, Vicky resolver dizer a verdade:

- Eu queria conversar sério com você, mas não consegui manter uma postura séria.

- Posso saber o por quê? - Eu realmente fiquei curioso e sabia que ela me diria a verdade.

- Às vezes você amolece essa pedrinha - ela apontou pra si - e deixa ela como manteiga derretida.

Vicky, colabora, eu tenho que te tratar com indiferença, como vou seguir meu plano com você falando essas coisas pra mim?

- E o que você queria falar comigo? - Tentei manter a frieza que eu queria.

- Você me viu hoje de manhã num coffee shop com dois meninos e depois ficou me encarando… por quê? - Ela cruzou os braços e ficou séria.

Acho que era pra eu estar assim, não?

- Você estava com dois garotos, como queria que eu reagisse? - depois que a ficha caiu, resolvi esclarecer a dúvida que surgiu - E como você sabe que eu vi?

Ela respirou fundo, como se quisesse captar do ar um pouco de paciência e então foi disparando como uma pistolinha:

- Primeiramente, aqueles garotos são meus ídolos, eram Yoongi e Jimin do BTS. Segundo, você sabe muito bem que eu e Bang agora somos unha e carne, então é lógico que ele me contou isso e terceiro, vou ser bem direta, você está com ciúmes de mim?

- Lógico que não. - Dei de ombros e cruzei os braços, tentei ser rápido e objetivo na minha resposta, ainda mais depois desses tiros dados por Vicky.

- Choi JunHong, não minta pra mim. - Ela falou tão seriamente meu nome, que um arrepio percorreu toda minha espinha.

- Eu estou sendo sincero, não estou com ciúme, só estou um pouco bravo.

Vicky fez algo totalmente inesperado, ela me puxou pela nuca com a mão direita e colou nossas testas.

- Não é só ciúme, você tá apaixonado por mim. - Ela disse com um sorriso um tanto quanto maroto nos lábios.

Eu estava debatendo comigo mesmo, eu não posso estar apaixonada por ela, não pode ser isso. A respondi olhando profundamente em seus olhos:

- Não, eu não estou apaixonado por você.

- Tem certeza? - Ela rebateu.

- Tenho. - Rebati mais rápido ainda.

Vicky distanciou nossos rostos e abaixou minha cabeça, beijou minha testa, soltou minha nuca e me abraçou forte.

Não sei o que estava acontecendo comigo e nem o que ela estava pensando, mas não queria solta-la nunca mais.

POV BANG YONG GUK

Definitivamente eu tenho que ensinar minha querida irmãzinha como é esclarecer os pontos de uma "relação".

Fingi que iria dormir e fiquei o tempo todo os observando. Se era daquele jeito que Vicky queria esclarecer as coisas, tudo que fez foi deixar Zelo mais caidinho por ela.

Flashback on*

Vi Zelo olhando para Vicky de uma forma tão estranha quando ela estava entrando para sala de ensaio, não era normal dele fazer isso, então decidi ir até ele e chamá-lo para conversar.

Assim que nos distanciamos dos outros membros do B.A.P e que todas as meninas do Lyrex entraram na sala, perguntei a ele:

- Por que está olhando pra Vicky dessa maneira?

- Lembra quando acordei cedo e disse a você que ia sair pra andar um pouco de skate numa pista aqui por perto? - Ele parecia meio nervoso ao dizer isso, parecia que estava lembrando do que havia o deixado assim.

- Lembro, por quê? Caiu e se machucou porque estava pensando na Vicky? - Dei um soquinho no braço de Zelo, só pra zoar com ele.

O bebê gigante fechou a cara, então recompus a postura e fiquei sério.

- Eu passei em frente a um coffee shop e a vi com dois garotos que olhavam pra ela de uma maneira estranha, como se desejassem ela. - Algo me diz que Zelo ainda não sabe o que é se apaixonar por uma garota e ter ciúme dela.

Fui rápido e objetivo:

- Já faz um tempo que quero te perguntar isso, então seja bem sincero com a resposta que me dará. Está apaixonado pela minha irmãzinha?

De repente pareceu que Zelo tinha visto um fantasma, até mesmo olhei pros lados pra ver se não tinha ninguém, só sei que ele ficou mais branco do que já é.

- Quer que eu seja sincero? - Ele estava nervoso, pelo menos era o que parecia.

- Óbvio!

- Eu não sei bem, é difícil explicar isso, só sei que me sinto tão bem perto dela, gosto de sentir seu cheiro, sua pele, ouvir sua voz…. - Ele deu um suspiro com um sorriso bobo no rosto, parece que falar da Vicky deixou ele mais relaxado - meu coração dispara e eu sinto que queria ficar com ela praticamente o dia inteiro. - Logo o semblante feliz dele se alterou pra um tanto quanto de raiva - O problema é que eu sinto tanto ciúme quando vejo ela com qualquer outro garoto.

Não respondi nada pra ele, apenas o abracei e desejei muito que Vicky não o enlouquecesse.

Flashback off*

Quando Vicky o soltou do abraço e disse que iria para o dormitório de seu grupo, saí de fininho pela porta e a esperei do lado de fora. Assim que a porta se abriu e ela saiu, peguei-a pelo braço e arrastei-a até um canto, ouvindo ela resmungar alguma coisa.

- Você está louco? - Vicky praticamente gritou quando a parei na minha frente, que foi quando ela me reconheceu.

- Você está louca? - Devolvi a pergunta.

- Sabia que me deu um susto? - Vi estava ofegante, ela realmente se assustou.

- Vicky, era pra você ter dito a ele sobre hoje e ter falado desse ciúme dele. Era pra ter repreendido ele para não deixá-lo mais apaixonado por você, por acaso lembra que eu te falei que ele parece bem apaixonado por você? - Eu estava um tanto bravo, afinal eu também considerava Zelo como meu irmão caçula.

- Eu queria ter dito, mas quando olhei para ele, tão sereno, tão lindinho dormindo, não pude fazer isso, só me entreguei nos braços dele e o mantive colado ao meu corpo. - Ela dizia isso com um sorriso no rosto.

- Maninha, olha nos meus olhos e diz pra mim, o que sente pelo Zelo? - Perguntei só pra ouvir da boca dela o que eu já tinha certeza.

- Não faz pergunta difícil, maninho. - Vicky me respondeu manhosa.

Apenas sorri para ela que me retribuiu com um olhar meio aflito, acho que ela sabia, no fundo, que aquela situação estava deixando tanto Zelo quanto ela mal. Tomei-a em meus braços e colei sua cabeça em meu peito. Ela, aproveitando a situação, me apertou forte e afundou sua cabeça em mim. Dei risada e disse:

- Te amo pirralha.

- Te amo, você é o melhor irmão do mundo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3


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