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História A garota que não contava - Quando Plutão era planeta


Escrita por: JaneDi

Notas do Autor


John tem um pequeno vislumbre...

Capítulo 5 - Quando Plutão era planeta


Fanfic / Fanfiction A garota que não contava - Quando Plutão era planeta

Feira de ciências da escola.

Quando as crianças imaginam que fazer um vulcão usando bicarbonato de sódio, corante e gelo seco é um grande acontecimento.

Sherlock tinha que ter muita paciência esses dias.

A sorte de John Watson que ele o tinha como parceiro. Definitivamente.

“Eu mereço…” O seu amigo disse colocando as mãos entre a cabeça, “Sherlock, quando você disse que iria fazer todo o trabalho, eu não imaginei que seria isso... meu deus! ” Ele apontou para o trabalho que preenchia a mesa de ambos.

Ele sorriu com satisfação, “Tudo bem John, eu sei que é incrível, a ausência de seu vocabulário denota a sua grande satisfação no projeto”

O menino loiro bufou “Satisfação?! Sherlock, as pessoas estão rindo da gente! ” Disse com raiva, Sherlock as vezes ia ao limite com ele.

O garoto olhou com inocência em volta, seus olhos azuis bebês correndo ao redor dos visitantes “sério?! Não posso imaginar o porquê, meu..., digo nosso trabalho é de longe o mais interessante do lugar! ”.

John o olhou incrédulo, piscando uma e duas vezes, “como na terra, um estudo sobre os tipos de cinza pode ser mais interessante que... que” ele olhou em volta “do que o mine planetário de Adam Russell e Rory Scott? ” Argumentou frustrado.

Sherlock deu de ombros “e quem se importa com seja lá qual é a posição dos astros? E parece-me completamente desproporcional daqui, aquela pequena bolinha ali é um asteroide? ”

 “Plutão Sherlock, aquela bolinha ali é um planeta” John disse, impressionado como o amigo podia ser tão inteligente em alguns assuntos e simplesmente idiota em torno de outros.

“Tanto faz” ele disse, “ Como se nós ainda fossemos medievais e guiássemos nossas vidas em torno das estrelas” ele cuspiu de volta.

John suspirou cansado de lidar com o amigo, “bom, pelo menos isso não é pior do que o projeto de Stamford e Molly” John disse lançando um olhar ao outro extremo do ginásio onde estava acontecendo a exposição dos trabalhos.

Pela primeira vez naquele dia, Sherlock pensou em Molly e se voltou para onde o amigo estava apontado.

Ela tinha, claro, tagarelado acerca do seu próprio projeto alguns dias atrás e Sherlock não tinha dado nenhuma atenção ao que que ela estava fazendo, afinal, Molly sempre foi muito boba para ele. Sempre com suas fitas rosas, laços, e ela realmente não sabia contar uma piada.

Ele tinha sido o destinatário infeliz de algumas tentativas da menina em ser engraçada. O que ela tinha falhado completamente. Mas agora, agora Molly tinha passado dos limites e Sherlock marchou até onde a dupla estava.

Era um completo fiasco, Molly sorria aquele sorriso forçado, mostrando todos os dentes a quem quer que passasse na frente, enquanto Mike, o menino rosado que era seu companheiro de equipe, tinha se encostado mais ao fundo, o rosto vermelho de vergonha por que todas as pessoas que passavam por ele apenas torciam o rosto e viravam na direção oposta no momento em que percebiam o que estava na mesa:

Um cadáver.

Um cadáver aberto.

Um cadáver aberto de um sapo.

Mas em formol, porque Molly imaginou que o cheirou iria ser insuportável para as pessoas. Apenas isso.

“Hum, olá Molly, Mike... ham, projeto ... interessante o de vocês” John, sempre o mais gentil disse ao casal.

Sherlock ergueu uma sobrancelha em dúvida para seu amigo diante daquela clara mentira “Qual a função desse cadáver? Por acaso é uma amostra de terror? ”

Imediatamente a menina ficou mais feliz, eles eram os primeiros visitantes que recebiam e ela tinha a oportunidade de explicar, “oh sim! ” Disse após enrubescer ao ser fitada por Sherlock “na verdade eu imaginei que seria uma boa coisa fazer uma amostra “in loco” sobre como dissecar adequadamente um sapo.... Oh, o professor de biologia sempre tem tanto trabalho em ensinar como manipular os instrumentos por causa da aversão que as pessoas têm, que apenas pensamos que seria legal se mostrássemos que isso é inteiramente normal” ela respondeu com uma risadinha.

Os três meninos a encararam estupefatos.

John jogou um olhar para Mike, ele teria pensado que o garoto era menos “mórbido” que Molly.

“Eu imaginei que ela mostraria isso em figuras... e não a ‘coisa’ real” ele se explicou por meio de um sussurro.

“Muito bom” foi a voz chocante de Sherlock que falou após se aproximar e admirar o anfíbio morto, “de fato, é comum as pessoas não saberem como fazer corretamente a retirada dos órgãos para análise” ele disse e para a total surpresa de John, Sherlock parecia realmente interessado no assunto, “boa ideia” ele completou e imediatamente a menina ganhou tons de rosa por todo o rosto e pescoço.

“Obrigado” ela guinchou para ele, balançando nos próprios pés.

Primeiro John o olhou escandalizado e ligeiramente boquiaberto. Sherlock, seu amigo Sherlock Holmes, o garoto mais gênio que conhecia, portador de um ego gigantesco tinha elogiado alguém.

E esse alguém era nada mais, nada menos que Molly Hooper, Molly a tímida/esquisita/roupas estranhas Molly Hooper?

John olhou para a estranha troca entre os dois deles e balançou a cabeça para uma pequena nota que surgiu na parte de trás de sua mente.

Sherlock e Molly?

Nah! Muito estranho. E sacudiu a cabeça.

“Não me venha dizer que você vai querer que o próximo projeto seja também sobre um cadáver?!” John perguntou sarcástico à bizarra dupla que o amigo e a garota faziam.

“Claro que não John, você certamente seria uma negação em tal ponto” Sherlock respondeu rispidamente.

“Ah certo?! Que tal você escolher Molly como sua parceira então da próxima vez? ” Questionou no mesmo tom.

Sherlock piscou e Molly tossiu nervosa.

“Por que diabos ela seria minha dupla?!” Ele disse sério.

Por um momento Molly pareceu desinflar. E a animação que tinha recebido com a presença dos dois soprou por ela, apertando o lábio inferior e olhando para os próprios pés.

“Molly e eu não somos do mesmo ano, nem da mesma série, nosso trabalho seria vetado” ele completou para a alegria da menina, que renovou seu sorriso pequeno e meio escondido, que claro, passou completamente despercebido por Sherlock.

John cruzou os braços e balançou a cabeça. Estava a um ponto de simplesmente desistir de argumentar com o amigo.

Enquanto ficaram ali, os prémios de melhores projetos foram anunciados e qual não foi a surpresa de Sherlock quando o vencedor foi anunciado:

_Pelo mini planetário, Adam Russell e Rory Scott, alunos do sexto ano_ O diretor exclamou ao som das palmas dos presentes na feira.

Sherlock, que tinha ares elevado de si mesma, torceu a boca em desprezo. Seu projeto era muito melhor, e podia admitir, o de Molly também. Então se voltou para a mesa com o cadáver estirado, analisando toda a composição interna dos órgãos expostos. E Molly foi sua companhia, feliz com aquela atenção.

John pegou sua mochila e foi embora, enquanto Mike jurava a si mesmo nunca mais deixar Molly Hooper na liderança de qualquer trabalho em dupla.

 


Notas Finais


Eu ainda tenho esse pequeno pedaço de Sherlock e Molly crianças <3, se ainda houver alguém acompanhando, meu muito obrigado!

Essa história será bem grande (bem, eu pretendo atualizar mais vezes e com intervalos menores também) e levará a alguma coisa (promessa).

Beijos e abraços e, se gostarem, por favor, deixe sua opinião!


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