A garota sem alma cap.11
A presença que gera caos
Assim que que chegam até p carro, Marcelle sente medo de entrar, ela sabe que algo pode acontecer como ele, é perigoso ficar perto dela por muito tempo, a memória sobre o ocorrido no bar estala para lembra-la. Quando Marcelle estava se virando para seguir o caminho a pé, Cristofer aparece a sua frente e a segura pelo pulso, em um toque suave que faz Marcelle fechar os olhos e aproveitar a momentânea sensação de segurança, mas assim que fecha os olhos pensa em Sophia, o toque dela não é tão delicado, mas é forte
–Você não está tentando fugir de novo, está Marcelle? –Pergunta Cristofer em tom brincalhão, ela ainda não se acostumara a ouvir seu nome com tanto carisma –Vamos –Continua ele, a l=guiando até a porta, assim que ele abre a porta, faz um sinal com a cabeça para que ela entre, depois de hesitar por um momento, ela cede e entra, e Cristofer leva as mãos em volta do corpo de Marcelle procurando o cinto, e ruboriza com a situação, Marcelle admirava o doce garoto tímido que a ajudara, até sentir o familiar gelar na nuca, os vultos, não tão comuns como o ranger das portas e os pássaros em suas janelas, mas sempre que apareciam, ficavam por um bom tempo, dias, semanas, até meses, e esses são os mais sombrios de todos, eles a observavam de perto, e diziam coisas que na maioria da vezes Marcelle não entendia, mas quando entendia, bom, esses eram os dias que ela mais desejava a morte, e ela já tento a morte, inúmeras vezes, as marcas translucidas em seus pulsos e em seu corpo mostravam isso, ela já cortara seus pulsos tão fundo, que cortara os tendões, ela ficou dias sangrando, sem pulso, até seus ferimentos fecharem e as cicatrizes escuras praticamente desaparecerem, mas a morte, ela nunca alcançou Marcelle, nem mesmo quando era convidada.
Mas esse vulto, não se aproximava, ele ficava a metros de distância, não se movia, apenas observava, parada Cristofer nota o olhar atento de Marcelle e olha na direção que ela olha, então algo ainda mais incrível acontece, a sombra se afasta, muito, ela sente medo de Cristofer? Se pergunta Marcelle, ela fazia uma cara de espanto tão intensa, que Cristofer olha para ela preocupado, possivelmente, ele mal sabe o que é capaz de fazer
–Marcelle – Pergunta ele de maneira doce, e ela o olha com atenção –Você está bem? Se estiver se sentindo mal, eu posso te levar até um hospital.
-Estou bem – Ela responde, e pela primeira vezem muito tempo, ela realmente estava –Por favor me leve para casa –Diz ela com um sorriso, não tão brilhante quanto o de Cristofer ao ouvir ela falar com ele. E naquele momento, Marcelle não se sentiu como se sentia todos os dias, uma presença que atrai o caos.
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